124 resultados para Meloidogyne enterolobii
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi selecionar clones de batata-doce (Ipomoea batatas) resistentes à raça 1 de Meloidogyne incognita e avaliar a eficiência do método de seleção empregado, pela estimação dos coeficientes de variação genética e ambiental e das herdabilidades no sentido amplo. Foram utilizados 123 genótipos de batata-doce, entre os quais quatro cultivares comerciais - Brazlândia Rosada, Brazlândia Roxa, Brazlândia Branca e Palmas -, e 119 acessos previamente selecionados no programa de melhoramento vegetal da Universidade Federal de Lavras. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos aumentados, com três tratamentos comuns: as cultivares de batata-doce Brazlândia Branca e Palmas, e a cultivar de tomate Santa Clara, suscetível ao nematoide. A classificação dos níveis de resistência foi realizada de acordo com o fator de reprodução do nematoide e o índice de reprodução relativo à cultivar Santa Clara, de tomateiro. A relação entre os coeficientes de variação genética e ambiental e as herdabilidades no sentido amplo foram altas, tanto para o fator de reprodução quanto para o índice de reprodução dos nematoides, o que demonstra a eficiência do método empregado para a seleção de genótipos resistentes. Foram identificados 57 genótipos promissores de batata-doce, resistentes à raça 1 de M. incognita, e selecionados para continuar no programa de melhoramento.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo estudar em condições de casa de vegetação a reação de clones de bananeira, em relação a Meloidogyne incognita raça 2. Mudas micropropagadas foram inoculadas, utilizando-se da suspensão de M. incognita, formada de ovos e de juvenis do segundo estádio, totalizando 20.000 / muda. A inoculação foi feita após cinco dias do transplante das mudas para sacos de plástico preto de cinco litros de capacidade, contendo solo, areia e esterco, na proporção 3:1:1, esterilizado em caldeira a 100ºC, por duas horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Após 120 dias, os clones foram avaliados. Determinou-se o número de ovos e juvenis contido no sistema radicular, sendo utilizado o clone CPA-34, a cultivar Grande Naine, como padrão de suscetibilidade. Amostras de 200 cm³ de solo foram coletadas para a determinação do número de nematóides no solo. De acordo com os fatores de reprodução (Pf/Pi), verificou-se que o clone CPA-34 apresentou-se suscetível ao nematóide, como era esperado, com o maior fator de reprodução, seguido do clone CPA-49, da cultivar Maçã, com índice superior a um. Os demais clones testados apresentaram fator de reprodução menor que um, indicando certa resistência ao nematóide M. incognita raça 2. Entretanto, nas análises estatísticas, foram verificadas diferenças significativas entre o clone-padrão CPA-34, quando comparado com os clones CPA-58 e CPA-54. Para os resultados de peso de raízes e peso da parte aérea, a diferença foi significativa (1%) para todos os clones testados, apresentando os maiores valores para os clones não inoculados.
Resumo:
Um amplo projeto de estudos sobre a utilização do umezeiro como porta-enxerto para pessegueiro está sendo desenvolvido na FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, devido, especialmente, às promissoras características para uso como redutor de vigor da copa e sua boa qualidade de frutos. Alguns trabalhos na literatura citam o umezeiro como resistente ao nematóide das galhas, entretanto dispõe-se de poucas informações. Neste trabalho, teve-se por objetivo estudar a reação de clones de umezeiro e cultivares de pessegueiro a Meloidogyne javanica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com 6 tratamentos (Clones 05; 10 e 15 de umezeiro e as cultivares Okinawa, Aurora-1 e Dourado-1 de pessegueiro) e 9 repetições. As plantas foram mantidas em vasos de cerâmica contendo uma mistura de solo e areia (1:1, v/v), previamente autoclavada a 121ºC e 1kgf.cm-2 por 2 horas. Aos sessenta dias após o plantio, cada planta foi inoculada com 3.000 ovos e juvenis de segundo estádio de Meloidogyne javanica. Aos 100 dias após a inoculação, as plantas foram colhidas para avaliação da massa de matéria fresca do sistema radicular, número de galhas por sistema radicular, número de ovos e juvenis por 10 g de raízes, número de ovos e juvenis por sistema radicular e fator de reprodução. Verificou-se que todos os clones e cultivares de umezeiro e pessegueiro, respectivamente, mostraram-se resistentes a Meloidogyne javanica.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo avaliar a reação dos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) e das cultivares Okinawa, Aurora-1 e Dourado-1 de pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] a Meloidogyne incognita (Kofoid and White) Chitwood, em condições de casa de vegetação. As plantas foram mantidas em vasos de cerâmica contendo uma mistura de solo e areia (1:1, v/v), previamente autoclavada a 121ºC e 1kgf.cm-2 por 2 horas. Aos 60 dias após o plantio, cada planta foi inoculada com 2.000 ovos e juvenis de segundo estádio de Meloidogyne incognita. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos (genótipos) e 9 repetições. Transcorridos 116 dias após a inoculação, as plantas foram colhidas para avaliação do sistema radicular. Foi possível verificar que o número de galhas por sistema radicular, o número de ovos e juvenis por 10g de raízes e por sistema radicular foi nulo ou praticamente nulo em todos os clones e nas cultivares estudadas, de forma que os respectivos fatores de reprodução foram todos inferiores a 1. Conclui-se que os Clones 05; 10 e 15 de umezeiro, assim como as cultivares Okinawa, Aurora-1 e Dourado-1 de pessegueiro são resistentes a Meloidogyne incognita.
Resumo:
A cultura da aceroleira despertou um grande interesse do mercado consumidor, tendo em vista o alto teor de vitamina C (ácido ascórbico), que varia entre 1.325 a 2.250 mg por 100 mL de suco. Com a expansão da cultura, surgiram problemas fitossanitários, entre os quais a infecção das raízes da aceroleira por nematóides. Os produtos químicos utilizados no controle dos nematóides são agressivos ao meio ambiente, e a seleção de genótipos resistentes e tolerantes constitui-se na melhor alternativa para a solução do problema. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com 18 genótipos de aceroleira, com o objetivo de encontrar genótipos resistentes e tolerantes a Meloidogyne incognita raça 2 assistida por marcadores isoenzimáticos, para indicar plantas destinadas a porta-enxerto. A avaliação foi realizada 60 dias após a inoculação mediante análise das variáveis: número de ovos por planta e por grama de raiz, índice de galhas e massa de ovos, biomassa fresca relativa do sistema radicular e biomassa fresca relativa da parte aérea. Os resultados permitiram identificar o genótipo 023-CMF como menos suscetível, e os genótipos 027-CMF e 035-CMF, como mais suscetíveis. Estudos realizados através da eletroforese isoenzimática com os sistemas α esterase, fosfatase ácida e peroxidase, 20; 40 e 60 dias após a inoculação com ovos de M. incognita raça 2, possibilitaram relacionar a expressão de proteínas com a suscetibilidade. Os genótipos mais próximos geneticamente, com índice de similaridade 0,941, foram 027-CMF e 026-CMF, 046-CMF e 026-CMF, e 041-CMF e 026-CMF. O menor índice de similaridade genética (0,115) foi observado entre os genótipos 002-SPE e 036-CMF.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação (100; 125; 150 e 175%), determinadas pela evapotranspiração de referência do tanque classe A, sobre a população de Meloidogyne javanica no solo, e sobre a produtividade e número de dias necessários para a floração e a colheita da bananeira Prata-Anã, no norte de Minas Gerais. Verificou-se que o número de juvenis de segundo estádio de M. javanica aumentou com o aumento das lâminas de irrigação com pico máximo em 118% da evapotranspiração do tanque classe A (ETtca) e que as lâminas de 125; 150 e 175% da ETtca proporcionaram produtividade da bananeira (kg ha -1) significativamente superior à lâmina de 100 %. No entanto, não afetou o número de dias para a floração e para a colheita da bananeira.
Resumo:
O objetivo foi avaliar a reação de cinco porta-enxertos de pessegueiro ao Meloidogyne incognita (Kofoid e White) Chitwood, em condições de casa de vegetação. Foram utilizados os porta-enxertos: 'Seleção UFPel 0402', 'Okinawa', 'Nagano Wild', 'Flordaguard' e 'Seleção NR-0080407'. As plantas foram inoculadas com 10.000 ovos+J2 de Meloidogyne incognita. Cinco plantas de tomateiro cv. Santa Cruz foram inoculadas para comprovação da eficiência do inóculo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições e uma planta por parcela. Seis meses após a inoculação, as raízes foram avaliadas quanto ao índice de galhas e ao Fator de Reprodução (FR). No tomateiro, as avaliações foram feitas aos três meses após a inoculação. Não se verificou a ocorrência de galhas ou multiplicação dos nematoides nos genótipos avaliados, com exceção do porta-enxerto 'Nagano Wild', onde se registraram 36 galhas, porém sem evidência de multiplicação do nematoide. Os genótipos testados foram considerados imunes a esta espécie de nematoide das galhas, uma vez que foram eficazes em suprimir a reprodução de M. incognita, podendo ser usados como porta-enxertos alternativos em áreas de plantio com ocorrência desta praga de solo ou como fonte de resistência ao melhoramento genético de porta-enxertos de pessegueiro.
Resumo:
Avaliaram-se a relação entre densidade populacional inicial de Meloidogyne mayaguensis em mudas de goiabeiras 'Paluma', seu desenvolvimento vegetativo e a primeira colheita, em condições de microparcelas na área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP/ FCAV, Jaboticabal-SP. Os tratamentos consistiram em cinco níveis crescentes de inóculo (0; 10; 100; 1.000 e 10.000 ovos+juvenis de segundo estádio - J2) aplicados por planta. Periodicamente, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do tronco, comprimento dos ramos, massa fresca e seca da parteaérea retirada nas podas e área foliar. Verificou-se que todas variáveis quantitativas foram afetadas na relação direta com os níveis de inóculo do nematoide. Todas as plantas inoculadas com 1.000 ovos e J2 morreram 10 meses após a inoculação. Houve produção de frutos somente nas plantas dos níveis 0 (zero) e 10 ovos + J2 de M. mayaguensis/planta. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à massa dos frutos, porém o comprimento, a largura e o número de frutos por planta foram superiores nas plantas não inoculadas.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de silicato de cálcio e magnésio sobre a reprodução de Meloidogyne javanica e sobre o desenvolvimento de mudas de bananeira Prata-Anã em solo arenoso. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação, em blocos (quatro) ao acaso, em esquema fatorial 5x2, correspondendo a cinco doses de silicato de cálcio e magnésio (0; 0,64; 1,28; 1,92 ou 2,56 g/dm³ de solo) e duas fontes de variação de M. javanica (presença e ausência). As parcelas constaram de três vasos com uma muda de bananeira cada. Nas doses de 1,28 e 2,56 g de silicato de cálcio e magnésio/dm³ de solo, o número de ovos e o fator de reprodução (FR=população final/população inicial) de M. javanica foram significativamente menores em relação ao tratamento-testemunha. Porém estas doses de silicato não afetaram o número de galhas e massa de ovos/raiz e número de juvenis de segundo estádio (J2) de M. javanica/100 cm³ de solo. Na ausência do nematoide, a dose estimada de 1,61 g de silicato de cálcio e magnésio/dm³ proporcionou maior peso de matéria seca do rizoma, porém não afetou a altura de planta, o diâmetro do pseudocaule, o número de folhas e o peso da matéria seca das folhas e da raiz. Maior desenvolvimento das plantas foi obtido naquelas não inoculadas com M. javanica. Conclui-se que as mudas tiveram seu desenvolvimento vegetativo afetado pela presença de M. javanica e, dependendo da dose do silicato aplicada ao solo, a reprodução do nematoide pode ser afetada, bem como pode proporcionar incremento na matéria seca do rizoma.
Resumo:
Relata-se a ocorrência de Meloidogyne incognita (Est. I2) em pomar de videira na cidade de Petrolina, Pernambuco. Plantas da cultivar Festival enxertadas sobre 'IAC 766-Campinas', atacadas por Meloidogyne incognita, apresentavam sintomas de menor vigor, folhas amarelecidas e folhagem mais esparsa, e raízes com numerosas galhas em meio ao cultivo de feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), também atacado pelo nematoide. Com o objetivo de avaliar a resistência de quatro porta-enxertos tropicais, oito de clima temperado, e as cultivares Niágara Rosada e Chardonnay quanto à reação a M. incognita e M. arenaria, em casa de vegetação, realizou-se este trabalho. Mudas das videiras, mantidas em vaso com solo esterilizado, foram inoculadas com 10.000 ovos + J2 de M. incognita ou M. arenaria por planta. Decorridos oito meses da inoculação, cada planta foi avaliada quanto ao número de galhas e número de ovos por planta, determinando-se, a seguir, o fator de reprodução de cada espécie do nematoide (FR=população inicial/população final) nos diferentes materiais testados. Entre os porta-enxertos avaliados, 'Harmony', 'Salt Creek', '1103 Paulsen', 'IAC 572-Jales', 'IAC 313-Tropical', 'K5BB Kober' e 'SO4', foram resistentes (FR<1,00) e 'Solferino', imune (FR=0,00) a M. incognita, sendo os demais suscetíveis ao nematoide. Quando se avaliou a reação da videira a M. arenaria, exceto '106-Traviú', '420 A', 'Rupestris du Lot' e '1103 Paulsen', os demais porta-enxertos foram resistentes (FR>1,00) ao nematoide. No entanto, ambas as cultivares copa foram suscetíveis às duas espécies de Meloidogyne testadas.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de compostos orgânicos no controle de Meloidogyne javanica, e no desenvolvimento de mudas de bananeiras 'Prata-Anã. O experimento foi conduzido em DIC, com dez repetições, e os tratamentos consistiram em quatro compostos constituídos de diferentes matérias-primas (restos da cultura da banana, cana-de-açúcar, esterco bovino, cascas de banana, plantas daninhas, capim andropogon), o esterco bovino, a torta de mamona e testemunhas (adubação mineral), carbofuran e testemunha absoluta (sem adição de composto orgânico). Em cada vaso, foram colocados 3 kg de solo autoclavado, incorporado com cada um dos tratamentos avaliados e inoculado com suspensão contendo 4.000 ovos de M. javanica. Após quatro dias, transplantou-se uma muda de bananeira 'Prata-Anã' micropropagada, e aos 60 dias, avaliaram-se: altura das plantas, diâmetro, número de folhas e peso de matéria seca da parte aérea, e número de galhas, massas de ovos, número de ovos e o número de juvenis de segundo estádio (J2), por 100 cm³ de solo. Testou-se in vitro o efeito das frações húmicas dos quatro compostos (que não causaram fitotoxidez) e esterco bovino sobre a mortalidade e motilidade de J2 de M. javanica. O ensaio foi montado em placas de ELISA em DIC, com cinco repetições. Os compostos orgânicos e o esterco bovino aumentaram o desenvolvimento das mudas. A torta de mamona provocou efeito fitotóxico às mudas. Menor número de variáveis nematológicas foi proporcionado pela torta de mamona e pelo carbofuran. O número de J2 também foi menor nas parcelas tratadas com carbofuran e também pelo Composto 3, constituído por plantas daninhas+restos de cana-de-açúcar+ esterco bovino e pelo adubo mineral. Para o teste in vitro, as substâncias húmicas conferiram efeito nematicida e nematostático. Dentre os compostos, o C3 mostrou-se promissor por reduzir o desenvolvimento do nematoides e não apresentar efeito fitotóxico.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar a reação de genótipos de maracujazeiro a Meloidogyne spp.. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em DBC, com seis repetições, em esquema fatorial 9x2 (Passiflora giberti, P. nitida, P. setacea, P. mucronata, P. cincinnata, P. ligularis, P.alata, híbrido BRS Sol do Cerrado e seleção M19-UFV x Meloidogyne javanica e M. incognita raça 3). Segundo os critérios de Oostenbrink, e Moura e Régis, o BRS Sol do Cerrado, a seleção M-19-UFV e P. alata comportaram-se como imunes a M. incognita. Além destes, P. cincinnata e P. setacea foram imunes a M. javanica. Passiflora cincinnata e P.giberti comportaram-se como resistentes a M. incognita e M. javanica, respectivamente. Segundo Taylor e Sasser, os genótipos classificados como imunes pelos outros critérios foram classificados como resistentes aos nematoides. Todas as variáveis nematológicas avaliadas em P. giberti, P. ligularis, P. mucronata e P. nitida foram superiores em plantas infectadas por M. incognita. Independentemente do nematoide, P. mucronata apresentou maior número de galhas, massas de ovos, ovos, J2 e FR, em relação aos outros genótipos. O peso de matéria fresca de raiz de P. ligularis e P. mucronata foi menor na presença de M. incognita em relação a M. javanica.
Resumo:
RESUMO Os nematoides-das-galhas são considerados os patógenos que habitam o solo de maior importância na cultura da figueira no mundo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reação de genótipos de figueira a Meloidogyne javanica, M. incognita e M. enterolobii, com a possibilidade de serem utilizados como porta-enxerto resistente a esse patógeno. Os genótipos foram inoculados com 5.000 ovos e eventuais juvenis de segundo estádio das espécies dos nematoides em teste. As avaliações foram feitas aos 120 dias após a inoculação. As variáveis avaliadas foram: os índices de galhas, de massas de ovos e o fator de reprodução do nematoide. Todos os genótipos estudados comportaram-se como suscetíveis a M. javanica, M. incognita e M. enterolobii.
Resumo:
Phytochemical investigation of the aerial parts and roots of Mucuna cinerea led to the isolation of a mixture of fatty acids, triacylglicerols, beta-sitosterol, stigmasterol, stigmasterol glucoside, daucosterol, asperglaucide (4) and the isoflavonoids prunetin (1), genistein (2), medicarpin (3), daidzein (5), 7-O-alpha-glycopiranosyl daidzein (6). An in vitro bioassay was carried out with compounds 1-4, at the concentration of 50 and 5 mug mL-1 against the phytonematodes M. incognita and H. glycines. Although the four compounds showed some nematocidal property, the most active was (1), causing 70% mortality of M. incognita at the concentration of 50 mug mL-1.
Resumo:
In a previous study, substances with nematicidal properties were detected in the bark of Cryptocarya aschersoniana. Continuing such study, the methanol extract from this plant underwent fractionation guided by in vitro assays with the plant-parasitic nematode Meloidogyne exigua. Two active compounds were isolated and identified by spectroscopic methods as (E)-6-styrylpyran-2-one and (R)-goniothalamin. The latter compound was also active againstMeloidogyne incognita. In silico studies carried out with (R)-goniothalamin and the enzyme fumarate hydratase, which was extracted from the genome of Meloidogyne hapla and modeled using computational methods, suggested that this substance acts against nematodes by binding to a cavity close to the active site of the enzyme.