39 resultados para Meglumine antimoniate
Resumo:
Como são várias as enfermidades e os distúrbios que induzem à hipercoagulabilidade e à pré-ativação de plaquetas em eqüinos. A atividade de medicamentos utilizados para controle dessas enfermidades sobre a agregação de plaquetas pode, não apenas servir para avaliar sua evolução, como também a resposta terapêutica. Com o objetivo de avaliar a prevenção e a reversão da agregação plaquetária de eqüinos in vitro foram utilizados os antiinflamatórios não esteroidais (AINES): ketoprofeno, fenilbutazona e flunixim meglumine. A comparação demonstrou que a fenilbutazona e o ketoprofeno previnem a agregação de plaquetas de eqüinos induzida pelo ADP, de forma mais eficaz do que o flunixim-meglumine e, superior ao fragmento monoclonal de anticorpo Reopro, sendo semelhante a dos bloqueadores de receptores de membrana Ro-438857 e RGDS. Quanto a reverão da agregação plaquetária tanto a fenilbutazona quanto o ketoprofeno demonstraram efeitos dose-dependente.
Resumo:
The pentavalent antimonial (Sb5+) meglumine is the drug of choice for the treatment of cutaneous leishmaniasis (CL) in Brazil. Although the cardiotoxicity of high-dose, long-term Sb5+ therapy is well known, the use of low-dose, short-term meglumine has been considered to be safe and relatively free from significant cardiac effects. In order to investigate the cardiotoxicity of low-dose, short-term therapy with meglumine in cutaneous leishmaniasis, 62 CL patients treated with meglumine were studied. A standard ECG was obtained before and immediately after the first cycle of treatment (15 mg Sb5+ kg-1 day-1). The electrocardiographic interpretation was carried out blindly by two investigators using the Minnesota Code. There were no significant differences in qualitative ECG variables before and after meglumine treatment. However, the corrected QT interval was clearly prolonged after antimonial therapy (420.0 vs 429.3 ms, P<10-6). QTc augmentation exceeded 40 ms in 12 patients, 7 of whom developed marked QTc interval enlargement (500 ms) after meglumine therapy. This previously unrecognized cardiac toxicity induced by short-term, low-dose antimonial therapy has potentially important clinical implications. Since sudden death has been related to QTc prolongation over 500 ms induced by high-dose antimonial therapy, routine electrocardiographic monitoring is probably indicated even in CL patients treated with short-term, low-dose meglumine schedules. Until further studies are conducted to establish the interactions between pentavalent antimonials and other drugs, special care is recommended when using meglumine in combination with other medications, in particular with drugs that also increase the QTc interval.
Resumo:
Avaliou-se a função renal em 10 pacientes com leishmaniose muco-cutânea tratados com glucantime (antimoniato de Meglumine, Rhodia) ou Pentostam (estibogluconato de sólio, Wellcome). Durante o uso das drogas, verificou-se a existência de um defeito na capacidade concentrante do rim, obtendo-se menores valores da osmolaridade urinária máxima e de depuração negativa máxima de água livre, neste período, em relação aos testes efetuados antes do tratamento. A capacidade de concentração urinária normalizou-se em 5, de 8 pacientes estudados no período de 15 a 30 dias, após a suspensão dos medicamentos, embora com valores de osmolaridade urinária máxima inferiores aos obtidos antes do tratamento. Em dois pacientes surgiu proteínúria, acima de 150 mg/dia, com o uso dos antimoniais, normalizando-se posteriormente. A depuração de creatinina endógena não se alterou significativamente com o uso das drogas. Os resultados sugerem que os antimoniais pentavalentes podem levar a uma disfunção tubular renal, caracterizada por um defeito na capacidade de concentrar a urina, reversível após a retirada dos medicamentos.
Resumo:
A non-randomized controlled clinical trial was carried outin order to evaluate both azithromycin and antimony efficacy in cutaneous leishmaniasis in Manaus, AM, Brazil. Forty nine patients from both genders, aged 14 to 70, with cutaneous ulcers for less than three months and a positive imprint for Leishmania spp. amastigotes were recruited into two groups. Group I (26 patients) received a daily-single oral dose of 500 mg of azithromycin for 20 days and Group II (23 patients) received a daily-single intramuscular dose of 20 mg/kg of meglumine antimony, also for 20 days. Azithromycin cured three of 24 (12.5%) patients on days 60, 90 and 120 respectively whereas therapeutic failure was considered in 21 of 24 (87.5%) cases. In group II, antimony cured eight of 19 (42.1%) cases as follows: three on day 30, one each on day 60 and day 90, and three on day 120. Therapeutic failure occurred in 11 of 19 (57.9%) individuals. The efficacy of antimony for leishmaniasis was better than azithromycin but analysis for the intention-to-treat response rate did not show statistical difference between them. Although azithromycin was better tolerated, it showed a very low efficacy to treat cutaneous leishmaniasis in Manaus.
Resumo:
The clinical manifestations and prognosis of cutaneous leishmaniasis (CL) can be influenced by the immune response of the patient and the species of the parasite. A case of atypical clinical presentation of CL, with development of non-characteristic lesions, poor response to therapy, and a long time to resolution is reported. Confirmatory laboratory tests included parasite detection, indirect immunofluorescence, Montenegro skin test, polymerase chain reaction, and parasite identification by multilocus enzyme electrophoresis. The parasite was identified as Leishmaniabraziliensis. The lesion was unresponsive to three complete courses of N-methylglucamine antimoniate intramuscular, and to treatment with pentamidine. The patient did not tolerate amphotericin B. The lesion finally receded after treatment with intravenous N-methylglucamine antimoniate. It is essential to ensure the accuracy of diagnosis and the appropriate treatment, which can include the use a second choice drug or a different route of administration.
Resumo:
As concentrações plasmáticas das aminas triptamina (TRP), tyramina (TYR) e pheniletilamina (PEA) foram determinadas por cromatografia gasosa (CG) de 20 eqüinos sob efeito de sobrecarga por carboidratos (SC). Após 36h da SC os animais foram aleatoriamente divididos em quatro grupos (n=5) e receberam a cada 12h por via iv: solução salina 10mL (GC), ketoprofeno 2,2mg/kg (GK), fenilbutazona 4,4mg/kg (GF) e flunixin meglumine 1,1mg/kg (GFM). As concentrações das aminas TYR e PEA variaram de 0,18 a 164,2mg/L, com diferenças nos tempos avaliados, mas não entre os tratamentos (p<0,01). A concentração plasmática de TRP apresentou diferenças entre os tempos e também entre os tratamentos. O GC diferiu dos demais nos momentos 48h e 60h e as concentrações nos grupos GK e GFM foram menores que nos grupos GF e GC às 72h (P= 0,0012). Conclui-se que nas doses utilizadas os antiinflamatórios não esteroidais avaliados não interferem nas concentrações de TYR e PEA. Entretanto, o ketoprofeno e o flunixin meglumine foram efetivos em diminuir a concentração plasmática de TRP.
Resumo:
Alguns problemas têm sido observados nos bezerros produtos da técnica fertilização in vitro, dentre esses a elevada casuística de onfalopatias. A partir dessa observação, objetivou-se com este trabalho realizar um estudo retrospectivo da correlação entre os métodos de concepção e a ocorrência de onfalopatias em bovinos e descrever os resultados obtidos a partir dos tratamentos conservativo e cirúrgico. Foram utilizados 44 bovinos atendidos no Hospital Veterinário da Unesp, Campus de Araçatuba, com idade variando de um dia a 12 meses entre os anos de 2003 e 2007. Desses bovinos 27 eram provenientes de fertilização in vitro (FIV), 12 de inseminação artificial (IA), dois de monta natural (MN) e três de transferência de embriões (TE). O diagnóstico clínico-cirúrgico revelou que todos apresentavam afecções umbilicais, sendo 22 casos de persistência de úraco, oito de onfaloflebite, oito de hérnias umbilicais, cinco de onfalites e um de fibrose umbilical. Inicialmente e no pós-operatório administrou-se em todos os animais, uma vez ao dia, durante dez dias, 3mg/kg de ceftiofur sódico pela via intravenosa (IV). Nos casos de infecção grave ou irresponsiva a terapia antimicrobiana inicial, acrescentou-se 6,6mg/kg, durante sete dias de sulfato de gentamicina IV. A antissepsia do umbigo, com tintura de iodo a 2%, foi instituída duas vezes ao dia, nos casos tratados conservativamente, enquanto que os bovinos submetidos à cirurgia receberam 1,1mg/kg de flunixin meglumine IV, uma vez ao dia, por cinco dias consecutivos. Dos 22 animais diagnosticados com persistência de úraco, 10 apresentavam drenagem de urina pelo umbigo e receberam 2mL de tintura de iodo 10% no interior do úraco, sendo 15 tratados com a excisão cirúrgica, especialmente, devido à formação de divertículo vésico-uracal. Todos os animais que apresentavam onfaloflebite e hérnia umbilical foram submetidos à cirurgia. Já dos cinco casos de onfalite, três foram tratados conservativamente. A análise dos diferentes métodos de concepção, correlacionados à ocorrência de onfalopatias, sugere que os animais provenientes de FIV, apresentam maior frequência de persistência de úraco (66,7%), e aqueles concebidos por IA, maior frequência de hérnia umbilical (58,4%), O tratamento cirúrgico foi mais eficiente que a terapia conservativa. Essa última apresentou melhores resultados nos casos descomplicados e precocemente diagnosticados.
Resumo:
To determine if radiocontrast impairs vascular relaxation of the renal artery, segments (4-5 mm in length) of canine renal artery were suspended in vitro in organ chambers to measure isometric force (95% O2/5% CO2, at 37ºC). Arterial segments with and without endothelium were placed at the optimal point of their length-tension relation and incubated with 10 µM indomethacin to prevent synthesis of endogenous prostanoids. The presence of nonionic radiocontrast (iohexol, Omnipaque 350, 1 ml in 25 ml control solution, 4% (v/v)) did not alter endothelium-dependent relaxation to acetylcholine in rings precontracted with both norepinephrine and prostaglandin F2alpha (N = 6). When the rings were precontracted with prostaglandin F2alpha, the presence of ionic contrast did not inhibit the relaxation of the arteries. However, in canine renal arteries contracted with norepinephrine, the presence of ionic radiocontrast (diatrizoate meglumine and diatrizoate sodium, MD-76, 1 ml in 25 ml control solution, 4% (v/v)) inhibited relaxation in response to acetylcholine, sodium nitroprusside (N = 6 in each group), and isoproterenol (N = 5; P < 0.05). Rings were relaxed less than 50% of norepinephrine contraction. Following removal of the contrast, vascular relaxation in response to the agonists returned to normal. These results indicate that ionic radiocontrast nonspecifically inhibits vasodilation (both cAMP-mediated and cGMP-mediated) of canine renal arteries contracted with norepinephrine. This reversible impairment of vasodilation could inhibit normal renal perfusion and act as a mechanism of renal failure following radiocontrast infusion. In the adopted experimental protocol the isoproterenol-induced relaxation of renal arteries precontracted with norepinephrine was more affected, suggesting a pivotal role of the cAMP system.