47 resultados para MAXIMUM A-POSTERIORI
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi estudar a possibilidade da redução de dosagens de glyphosate (N-(fosfonometil)-glicina) em função de aumentos na quantidade de óleo vegetal e uréia adicionados como adjuvantes à calda. Além disso, avaliou-se o efeito desse herbicida aplicado isolado ou combinado com os adjuvantes, em três estádios de crescimento do capim-colonião. Os experimentos foram instalados nas entrelinhas de pomares de citros, variedade Pera Rio, do município de Barretos/SP, com altas infestações de capim-colonião, no ano de 1990. Testou-se o glyphosate isolado, na dosagem de 1,8 kg/ha de equivalente ácido (e.a.) e nas dosagens de 1,44, 1,08 e 0,72 kg/ha, adicionadas de 1,0, 2,0 e 3,0 l/ha de óleo vegetal e utilizou-se uma testemunha, tratada apenas com água. As plantas de capim-colonião mediam 1,5 m de altura. Em outro experimento, o herbicida foi testado isoladamente na dosagem de 1,08 kg e.a./ha, e combinado com 2 l/ha de óleo vegetal ou 0,3% de uréia, sob os três estádios de crescimento do capim-colonião: a) 0,6m de altura e início do florescimento e frutificação; b) 1,5m de altura, florescimento e frutificação plenos; c) 0,5m de altura, na forma de rebrota da touceira após roçada da planta adulta, início de florescimento e frutificação. A adição de 2 l/ha de óleo vegetal na calda de pulverização, permitiu redução de 0,72 kg/ha do e.a. do glyphosate, sem prejuízos para o controle em relação a aplicação isolada na dosagem de 1,80 kg/ha. Nas mesmas condições, a adição de 0,2% de uréia proporcionou redução de 0,36 kg/ha do e.a. do herbicida. O controle sempre foi menor quando as plantas estavam mais velhas, o que pode ser resolvido com a aplicação dos produtos sobre a rebrota de tais plantas, após a roçada. A aplicação do herbicida, isolado ou com aditivos, no início do florescimento e frutificação das plantas, quer seja no seu desenvolvimento inicial ou após a brotação da soqueira, promoveu a inviabilização das sementes produzidas, diminuindo sensivelmente o número de dissemínulos viáveis no banco de sementes dessa espécie, presentes no solo.
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Foram avaliadas as interações entre o glyphosate e o espalhante adesionante correspondente ao condensado de alcoolfenóis com óxido de eteno e sulfonados orgânicos quanto à redução de tensão superficial e ao controle de Panicum maximum e Brachiaria decumbens. Os produtos comerciais apresentavam 360 g e.a./l e 466 g i.a./l, respectivamente. O herbicida reduziu o efeito do espalhante sobre a tensão superficial. Na concentração de 0,1% de p.c., o espalhante maximizou o controle das duas espécies pelo glyphosate. P. maximum mostrou-se menos sensível ao glyphosate que B. decumbens, exigindo doses 24,05% superiores.
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Com o objetivo de obter uma equação que, por meio de parâmetros lineares dimensionais das folhas, permitisse a estimativa da área foliar de Panicum maximum, estudaram-se relações entre a área foliar real (Sf) e os parâmetros dimensionais do limbo foliar, como o comprimento ao longo da nervura principal (C) e a largura máxima (L), perpendicular à nervura principal. As equações lineares simples, exponenciais e geométricas obtidas podem ser usadas para estimação da área foliar. Do ponto de vista prático, sugere-se optar pela equação envolvendo apenas o produto C x L. Desse modo, a estimativa da área foliar de P. maximum pode ser feita pela fórmula Sf = 0,6058 x (C x L), que equivale a tomar 60,58% do produto entre o comprimento ao longo da nervura principal e a largura máxima, com coeficiente de determinação de 0,8586.
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Um experimento foi conduzido em São João da Boa Vista-SP, com o objetivo de determinar o período anterior à interferência (PAI) e o período total de prevenção à interferência (PTPI) das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. A cana foi plantada em abril de 1995, na época de plantio caracterizada por maior deficiência hídrica. A comunidade infestante presente foi variada, sendo Brachiaria decumbens e Panicum maximum as espécies mais importantes. Essa comunidade tendeu a apresentar acúmulo crescente de matéria seca durante todo o período de avaliação e reduziu em até 40% a produtividade de colmos da cana-de-açúcar. A cultura conviveu com a comunidade infestante até 74 dias após o plantio, sem sofrer redução significativa na produtividade (PAI). O período mínimo de controle para garantir a produtividade foi de 127 DAP (PTPI). Dessa forma, o controle das plantas daninhas foi crítico no período compreendido entre 74 e 127 dias após o plantio.
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Metodologias de mapeamento de plantas daninhas em áreas agrícolas estão sendo utilizados a fim de gerar mapas de aplicação localizada de herbicidas, sendo que, este mapeamento vem sendo feito através de ferramentas da agricultura de precisão. O mapeamento das plantas daninhas gera então mapas de tratamentos de herbicidas que comandam pulverizadores capazes de realizar a aplicação localizada de herbicidas, aproveitando o comportamento contagioso inerente da comunidade das plantas daninhas, porém poucos experimentos relatam a eficiência desses métodos. Este experimento teve como objetivo comparar metodologias de mapeamento do capim-colonião (Panicum maximum), com base na avaliação visual durante e após a colheita da cultura de milho. Durante a colheita foi conduzido o monitoramento com avaliação visual, feito por uma pessoa devidamente treinada e pelo operador antecipadamente orientado. Após a colheita, a avaliação visual foi feita por amostragens, numa grade regular de 20 x 20 m. Foi observada uma subestimação de 6% da área infestada, com uma infestação de mais de 80% de cobertura pelo método de mapeamento durante a colheita, quando comparado com o caminhamento na grade regular após a colheita. Os dois métodos foram coincidentes em 45% da área marcada.
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Com o objetivo de avaliar diferentes manejos de plantas daninhas no plantio direto da soja, cultivada sobre palha de milheto (manejada com rolo-faca ou glyphosate), foram realizados dois experimentos com dois cultivares de soja (Conquista e Celeste) e aplicação em pós-emergência da mistura formulada dos herbicidas fluazifop-p-butil + fomesafen (0, 100+125 e 200+250 g ha¹). Por meio da análise de variância conjunta dos experimentos, verificou-se predominância de diferentes espécies de plantas daninhas em função do manejo dado ao milheto, sendo a maior infestação destas verificada sob o manejo com rolo-faca associado à ausência de controle na cultura da soja. Há a possibilidade da redução da dose de fluazifop-p-butil + fomesafen para o controle de plantas daninhas na soja, desde que precedida da aplicação de glyphosate para formação da palha de milheto. Sob esta condição, verificou-se maior controle das espécies daninhas, em relação ao manejo mecânico (rolo-faca), resultando em maior produtividade da cultura, devido à maior quantidade de vagens por planta e de grãos por vagem.
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Cecropia pachystachya (embaúba) é uma planta da família Urticaceae, característica de margens de florestas. Possui rápido desenvolvimento e é abundante em todo o território brasileiro. Neste estudo, foram analisados os potenciais alelopáticos dos extratos metanólicos da casca, do tronco e das raízes da embaúba por meio de bioensaios de germinação e medida do desenvolvimento da parte aérea do capim-colonião (Panicum maximum). O maior efeito foi observado no extrato das raízes na concentração de 150 ppm. Os principais constituintes voláteis identificados por CG/EM foram: na casca: geranilacetona, ácido láurico, ácido palmítico, octadecanal e alcanos de cadeia longa; nas raízes: geranilacetona, farnesol, farnesilacetona, ácido palmítico, octadecanal e alcanos de cadeia longa; e no tronco: geranilacetona, ácido palmítico e alcanos de cadeia longa.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do tempo de cultivo de Panicum maximum (cultivar Tanzânia) sobre a fitorremediação de solo contaminado com picloram. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007. Os fatores foram compostos pela combinação entre quatro períodos de cultivo da espécie vegetal Panicum maximum (cultivar Tanzânia) (0, 60, 80 e 100 dias) e três doses do picloram (0, 80 e 160 g ha-1), totalizando 12 tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Como substrato utilizaram-se amostras de solo classificado como Latossolo Vermelho eutroférrico. Após o tempo estabelecido de atuação da espécie fitorremediadora, efetuou-se a semeadura das espécies bioindicadoras da presença do picloram: tomate e soja. As espécies bioindicadoras demonstraram alta sensibilidade à presença do picloram no solo, sendo inviável o cultivo dessas culturas em áreas contaminadas com esse herbicida sem a execução de algum procedimento remediador. O cultivo prévio de Tanzânia por 60 dias garantiu crescimento inicial satisfatório das plantas de soja e tomate quando a contaminação inicial não foi maior que 80 g ha-1 de picloram. Acima desse valor, a fitorremediação ocorrida proporcionou menor crescimento das plantas de soja e tomate, sendo necessário maior tempo de descontaminação.
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Objetivou-se com este trabalho estudar os efeitos do consórcio de milho com colonião (Panicum maximum cv. Aruana) na infestação de plantas daninhas e na cultura da soja em rotação. O experimento foi realizado em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram estudadas duas formas de semeadura (a lanço e em linha) de colonião nas parcelas e quatro quantidades de sementes (200, 400, 600 e 800 pontos de valor cultural - PVC) nas subparcelas, além de três testemunhas, representadas pelo monocultivo das espécies, como tratamentos adicionais. O cultivo consorciado não afetou o desenvolvimento do milho, comparado ao milho solteiro. Embora na colheita do milho houvesse maior matéria seca e densidade de plantas de colonião com a semeadura de 800 PVC, antes da semeadura da soja o acúmulo de massa não diferiu entre os tratamentos de consórcio. Portanto, a semeadura de 200 PVC de sementes de colonião, a lanço ou em linha, foi suficiente para a manutenção de quantidade (9,1 t ha-1) adequada de palha sobre o solo. Antecedendo a semeadura da soja, a infestação de plantas daninhas na testemunha de milho solteiro foi maior do que nos tratamentos de consórcio e nas testemunhas da forrageira solteira (a lanço e em linha). O mesmo foi observado para densidade de plantas daninhas após a instalação da cultura. Os sistemas de consórcio de milho com colonião não interferiram em nenhuma característica avaliada na cultura da soja cultivada em rotação. Da mesma forma, não foi observada diferença entre os tratamentos de consórcios e a testemunha de milho em monocultivo para produção de grãos de soja.
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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a velocidade e intensidade de ação do hexazinone isolado e em mistura com outros inibidores do fotossistema II, através da eficiência fotossintética de Panicum maximum em pós-emergência. O ensaio foi constituído de seis tratamentos: hexazinone (250 g ha-1), tebuthiuron (1,0 kg ha-1), hexazinone + tebuthiuron (125 g ha-1 + 0,5 kg ha-1), diuron (2.400 g ha-1), hexazinone + diuron (125 + 1.200 g ha-1), metribuzin (1.440 g ha-1), hexazinone + metribuzin (125 + 720 g ha-1) e uma testemunha. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Após a aplicação dos tratamentos, as plantas foram transportadas para casa de vegetação sob condições controladas de temperatura e umidade, onde ficaram durante o período experimental, sendo realizadas as seguintes avaliações: taxa de transporte de elétrons e análise visual de intoxicação. A avaliação com o fluorômetro foi realizada nos intervalos de 1, 2, 6, 24, 48, 72, 120 e 168 horas após a aplicação, e as avaliações visuais, aos três e sete dias após a aplicação. Os resultados demonstraram diferença nos tratamentos, enfatizando a aplicação do diuron, que reduziu lentamente o transporte de elétrons comparado com os outros herbicidas e, em mistura com hexazinone, apresentou efeito sinérgico. Verificou-se com o uso do fluorômetro a intoxicação antecipada em plantas de P. maximum após a aplicação de herbicidas inibidores do fotossistema II de forma isolada e em mistura.
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The aim of this study was to assess the efficacy of S-metolachlor applied in pre-emergence conditions for the control of Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, and Panicum maximum in sugar cane mechanically harvested without previous burning of the crop (green harvest) with the crop residue either left or not on the soil surface. The experiments were established in the field according to a randomized complete block design with four repetitions in a 7 x 2 split-plot scheme. In the plots, five herbicide treatments were studied (S-metolachlor at 1.44, 1.92, and 2.40 kg ha-1, clomazone at 1.20 kg ha-1, and isoxaflutole at 0.188 kg ha-1), and two control treatments with no herbicide application. In the subplots, the presence or absence of sugar cane crop residue on the soil surface was evaluated. S-metolachlor efficacy was not hampered by either 14 or 20 t ha-1 of sugar cane crop residue on the soil surface. When sugar cane crop residue was covering the soil surface, S-metolachlor at a rate of 1.44 kg ha-1 resulted in weed control similar at their larger rates, where as without the presence of crop residue, S-metolachlor controlled B. decumbens, D. horizontalis, and P. maximum at the rates of 1.92, 1.44, and 1.92 kg ha-1, respectively. The herbicides clomazone and isoxaflutole were effective for the studied species, independently of the crop residue covering the soil surface. S-metolachlor caused no visible injury symptoms to the sugar cane plant. Clomazone and isoxaflutole caused visible injuries to the sugar cane plant. None of the herbicides negatively affected the number of viable culms m² or the culm height and diameter.
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In the evaluation of exercise intolerance of patients with respiratory diseases the American Medical Association (AMA) and the American Thoracic Society (ATS) have proposed similar classifications for rating aerobic impairment using maximum oxygen uptake (VO2max) normalized for total body weight (ml min-1 kg-1). However, subjects with the same VO2max weight-corrected values may have considerably different losses of aerobic performance (VO2max expressed as % predicted). We have proposed a new, specific method for rating loss of aerobic capacity (VO2max, % predicted) and we have compared the two classifications in a prospective study involving 75 silicotic claimants. Logistic regression analysis showed that the disagreement between rating systems (higher dysfunction by the AMA/ATS classification) was associated with age >50 years (P<0.005) and overweight (P = 0.04). Interestingly, clinical (dyspnea score) and spirometric (FEV1) normality were only associated with the VO2max, % predicted, normal values (P<0.01); therefore, in older and obese subjects the AMA/ATS classification tended to overestimate the aerobic dysfunction. We conclude that in the evaluation of aerobic impairment in patients with respiratory diseases, the loss of aerobic capacity (VO2max, % predicted) should be used instead of the traditional method (remaining aerobic ability, VO2max, in ml min-1 kg-1).
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The present study proposes to apply magnitude-squared coherence (MSC) to the somatosensory evoked potential for identifying the maximum driving response band. EEG signals, leads [Fpz'-Cz'] and [C3'-C4'], were collected from two groups of normal volunteers, stimulated at the rate of 4.91 (G1: 26 volunteers) and 5.13 Hz (G2: 18 volunteers). About 1400 stimuli were applied to the right tibial nerve at the motor threshold level. After applying the anti-aliasing filter, the signals were digitized and then further low-pass filtered (200 Hz, 6th order Butterworth and zero-phase). Based on the rejection of the null hypothesis of response absence (MSC(f) > 0.0060 with 500 epochs and the level of significance set at a = 0.05), the beta and gamma bands, 15-66 Hz, were identified as the maximum driving response band. Taking both leads together ("logical-OR detector", with a false-alarm rate of a = 0.05, and hence a = 0.0253 for each derivation), the detection exceeded 70% for all multiples of the stimulation frequency within this range. Similar performance was achieved for MSC of both leads but at 15, 25, 35, and 40 Hz. Moreover, the response was detected in [C3'-C4'] at 35.9 Hz and in [Fpz'-Cz'] at 46.2 Hz for all members of G2. Using the "logical-OR detector" procedure, the response was detected at the 7th multiple of the stimulation frequency for the series as a whole (considering both groups). Based on these findings, the MSC technique may be used for monitoring purposes.
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Our objective was to determine lipid peroxidation and nuclear factor-κB (NF-κB) activation in skeletal muscle and the plasma cytokine profile following maximum progressive swimming. Adult male Swiss mice (N = 15) adapted to the aquatic environment were randomly divided into three groups: immediately after exercise (EX1), 3 h after exercise (EX2) and control. Animals from the exercising groups swam until exhaustion, with an initial workload of 2% of body mass attached to the tail. Control mice did not perform any exercise but were kept immersed in water for 20 min. Maximum swimming led to reactive oxygen species (ROS) generation in skeletal muscle, as indicated by increased thiobarbituric acid reactive species (TBARS) levels (4062.67 ±1487.10 vs 19,072.48 ± 8738.16 nmol malondialdehyde (MDA)/mg protein, control vs EX1). Exercise also promoted NF-κB activation in soleus muscle. Cytokine secretion following exercise was marked by increased plasma interleukin-6 (IL-6) levels 3 h post-exercise (P < 0.05). Interleukin-10 (IL-10) levels were reduced following exercise and remained reduced 3 h post-exercise (P < 0.05). Plasma levels of other cytokines investigated, monocyte chemotactic protein-1 (MCP-1), tumor necrosis factor-alpha (TNF-α), interferon-gamma (IFN-γ) and interleukin-12 (IL-12), were not altered by exercise. The present findings showed that maximum swimming, as well as other exercise models, led to lipid peroxidation and NF-κB activation in skeletal muscle and increased plasma IL-6 levels. The plasma cytokine response was also marked by reduced IL-10 levels. These results were attributed to exercise type and intensity.
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The generalized maximum likelihood method was used to determine binary interaction parameters between carbon dioxide and components of orange essential oil. Vapor-liquid equilibrium was modeled with Peng-Robinson and Soave-Redlich-Kwong equations, using a methodology proposed in 1979 by Asselineau, Bogdanic and Vidal. Experimental vapor-liquid equilibrium data on binary mixtures formed with carbon dioxide and compounds usually found in orange essential oil were used to test the model. These systems were chosen to demonstrate that the maximum likelihood method produces binary interaction parameters for cubic equations of state capable of satisfactorily describing phase equilibrium, even for a binary such as ethanol/CO2. Results corroborate that the Peng-Robinson, as well as the Soave-Redlich-Kwong, equation can be used to describe phase equilibrium for the following systems: components of essential oil of orange/CO2.