569 resultados para Leptospira spp. serovar Wolffi
Resumo:
No presente estudo foram avaliadas as soropositividades para Leptospira interrogans e Brucella abortus, através das provas de soroaglutinação microscópica e aglutinação em tubo, respectivamente, em pacientes da área rural que procuraram o Posto de Saúde do município de Guaraci, Paraná, Brasil. Das 115 amostras de soros testadas, três (2,6%) apresentaram-se sororeagentes para Leptospira spp. Com relação ao estudo sorológico da brucelose não foram verificados títulos positivos.
Resumo:
Os zoológicos modernos são instituições destinadas à manutenção da fauna selvagem com o objetivo de promover a conservação, pesquisa científica, lazer, recreação e educação ambiental. A ampla variedade de espécies selvagens, vivendo em condições diferentes do seu habitat natural, representa um ambiente propício à disseminação de doenças, muitas delas zoonóticas. Devido à escassez de dados e à relevância dos mamíferos selvagens neste contexto epidemiológico, tanto na toxoplasmose, quanto na leptospirose, foi efetuado o inquérito sorológico para toxoplasmose e leptospirose em mamíferos selvagens neotropicais do Zoológico de Aracaju, Sergipe, Brasil. Para tanto foram colhidas amostras sanguíneas de 32 animais, adultos, de ambos os sexos incluindo: 14 macacos-prego (Cebus libidinosus), quatro macacos-prego-do-peito-amarelo (Cebus xanthosternus), três onças-suçuaranas (Puma concolor), uma onça-pintada (Pantheraonca), uma raposa (Cerdocyon thous), seis guaxinins (Procyon cancrivorus), dois quatis (Nasua nasua) e um papa-mel (Eira barbara). Para a pesquisa de anticorpos anti-Toxoplasma gondii foi utilizado o Teste de Aglutinação Modificada (MAT ³"1:25) e para pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp. foi utilizado o teste de Soroaglutinação Microscópica (ponto de corte ³1:100) com uma coleção de antígenos vivos que incluiu 24 variantes sorológicas de leptospiras patogênicas e duas leptospiras saprófitas. Dentre os 32 mamíferos, 17 (53,1%) apresentaram anticorpos anti-T. gondii e quatro (12,5%) foram positivos para anticorpos anti-Leptospira spp. De acordo com o sexo, 60% (9/15) dos machos e 47,1% (8/17) das fêmeas foram soropositivos para T. gondii e 26,7% (4/15) dos machos apresentaram anticorpos anti-Leptospira spp. Dos mamíferos que apresentaram anticorpos anti-T. gondii, 47% (8/17) nasceram no zoológico, 41,2% (7/17) foram oriundos de outras instituições e dois (11,8%) foram provenientes da natureza. Em relação aos quatro mamíferos soropositivos para Leptospira spp., três (75%) foram procedentes da natureza e um (25%) nasceu no zoológico. Este foi o primeiro inquérito sorológico de anticorpos anti-Leptospira spp. em primatas e carnívoros neotropicais em um zoológico do Nordeste do Brasil e descreveu pela primeira vez a ocorrência de anticorpos anti-T. gondii e anti-Leptospira spp. com sorovar mais provável Copenhageni no primata ameaçado de extinção macaco-prego-de-peito-amarelo (C. xanthosternus) em Aracaju, SE.
Resumo:
Foram identificados fatores de risco associados à leptospirose em fêmeas bovinas em idade reprodutiva no Estado da Bahia. Foram amostradas aleatoriamente 10.823 fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses procedentes de 1.414 propriedades. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Leptospira spp., foi utilizada a Soroaglutinação Microscópica (SAM) utilizando 24 sorovares como antígenos. Um rebanho foi considerado foco quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 1.414 propriedades investigadas, 1.076 (77,9%; IC 95% = 75,7-80,0%) apresentaram pelo menos um animal reagente na SAM para qualquer sorovar. O sorovar Hardjo (Hardjoprajitno) foi o mais prevalente, com 34,49% (IC 95% = 31,97-37,14%) das propriedades positivas. Presença de mais de 28 fêmeas bovinas em idade reprodutiva no rebanho (OR=2,11; p<0,001), presença de cervídeos (OR=2,02; p=0,010), compra de animais (OR=1,57; p<0,001), abate de animais na própria fazenda (OR=1,58; p=0,030) e utilização de partos compartilhados (OR=1,63; p<0,001) foram identificados como fatores de risco para leptospirose por qualquer sorovar. Os fatores de risco para leptospirose pelo sorovar Hardjo (Hardjoprajitno) foram a presença de suínos (OR=1,28; p=0, 040) e a compra de animais (OR=1,48; p<0,001).
Resumo:
O presente estudo avaliou a indução da produção de anticorpos contra Leptospira spp.por dez bacterinas, sendo nove polivalentes e uma monovalente experimental para a sorovariedade Hardjo amostra Norma. A concentração celular foi controlada e utilizou-se adjuvante de emulsão óleo em água. Um ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto foi desenvolvido utilizando-se conjugado anti-IgG total para mensurar os níveis de anticorpos da classe IgG conferido pelas bacterinas utilizando três amostras diferentes: Hardjoprajitino, Norma e Hardjo-bovis. Paralelamente foi utilizado também o Teste de Soroaglutinação Microscópica (SAM) para mensurar os níveis de anticorpos contra as mesmas amostras. Encontraram-se títulos variáveis entre as bacterinas de acordo com o teste ELISA. Os títulos no SAM foram de pouca intensidade e de curta duração indicando a necessidade de controle celular para uma posterior padronização destes produtos. Com base nos resultados encontrados no presente estudo, a bacterina monovalente foi a que apresentou melhor desempenho.
Resumo:
As Leptospiroses são zoonoses graves de distribuição mundial que afetam o homem e outros animais. A infecção em animais, geralmente, é inaparente, ou os sintomas quando presentes são similares a outras infecções. Neste estudo foram colhidos soros de 119 ovinos e seus respectivos rins durante abate em feiras livres no município de Teresina-Piauí. Pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM) obtiveram-se 34 amostras sorológicas positivas para um ou mais sorovares de Leptospira spp., com taxa de ocorrência de 28,6% de anticorpos anti-leptospiras, sendo 23 casos de infecção para um único sorovar e 11 com coaglutinações para dois ou mais sorovares. Dentre os sorovares patogênicos, o de maior ocorrência foi o Autumnalis (29,4%). A análise histopatológica de 36 fragmentos de rins revelou alterações túbulo intersticiais em 33 (91,7%) animais soro-reagentes. Lesões tubulares foram observadas em 20 (55,5%) animais soro-reagentes. A presença de leptospiras, pela técnica de Warthin Starry, foi observada em 8 (22,20%) amostras positivas. Pela técnica de imunoperixidase, de 20 casos analisados, foi verificada a presença de leptospira em 12 (60%) de 20 amostras positivas. Nos animais soro-reagentes, o infiltrado inflamatório foi significantemente mais evidente na região córtico-medular e cortical do que na região medular (p=0,000), mas não houve diferença entre animais soro-reagentes e soro não-reagentes. Cilindros hialinos nos túbulos proximais estavam presentes em quantidade significantemente maior nos animais soro-reagentes comparados aos não-reagentes (p=0,0001). Em glomérulos, foi observada lesão discreta. Os resultados deste estudo mostram que ovinos soro-reagentes para leptospiras apresentam lesões renais túbulo intersticiais, com presença de leptospiras nos túbulos, o que confere a esses animais a condição de disseminadores da infecção.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivos determinar a prevalência de propriedades de caprinos leiteiros positivas e de animais soropositivos para leptospirose no semiárido paraibano. A amostragem foi delineada para a determinação da prevalência de propriedades positivas (focos) e de animais soropositivos para a infecção por Leptospira spp. No total, foram colhidas amostras de sangue de 975 animais procedentes de 110 propriedades leiteiras localizadas no Munícipio de Monteiro, microrregião do Cariri Ocidental, Estado da Paraíba. Para o diagnóstico da infecção por Leptospira spp., foi utilizado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando como antígenos 24 sorovares. Uma propriedade foi considerada foco quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. As prevalências de propriedades positivas e de animais soropositivos foram de 43,6% (IC 95% = 34,2-53,4%) e de 8,7% (IC 95% = 5,7-12,9%), respectivamente. Nos animais, os sorovares mais frequentes foram Autumnalis (1,74%; IC 95% = 0,97-3,09%), Sentot (1,71%; IC 95% = 0,82-3,52%) e Whitcomb (1,39%; IC 95% = 0,65-2,93%), e nas propriedades, os sorovares Autumnalis (10,9%; IC 95% = 5,8-18,3%), Whitcomb (8,2%; IC 95% = 3,8-15,0%) e Sentot e Patoc (7,3%; IC 95% = 3,2-13,8%) foram os mais frequentes. Sugere-se que a infecção está distribuída em caprinos da região, e que há necessidade de implantação de medidas de controle e prevenção, com o intuito de reduzir a ocorrência da infecção e, consequentemente, diminuir perdas econômicas ocasionadas e bloquear a possível transmissão do agente aos seres humanos.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de rebanhos ovinos positivos (focos) e de animais soropositivos para leptospirose na região semiárida do Estado da Paraíba, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 1.275 animais procedentes de 117 rebanhos em 19 municípios da mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba. Para o diagnóstico sorológico da leptospirose foi utilizado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), com 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos. Um rebanho foi considerado positivo quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 117 propriedades utilizadas 33 (28,20%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo, e dos 1.275 animais 69 (5,41%) foram soropositivos, com títulos variando de 100 a 3200. O sorovares reagentes foram Autumnalis (49,30%), Andamana (27,53%), Sentot (17,39%), Whitcomb (4,34%) e Australis (1,44%). Possuir mais de 48 animais no rebanho (odds ratio = 2,26; IC 95% = 1,33 -5,07; p = 0,021) e participação em exposições (odds ratio = 9,05; IC 95% = 0,96 - 85,71; p = 0,055) foram identificados como fatores de risco. Sugere-se a necessidade de estudos acerca do isolamento do agente, da caracterização de sua patogenicidade e do seu impacto econômico nos rebanhos ovinos da região, bem como recomenda-se maior controle sanitário nas aglomerações de animais.
Resumo:
Um surto de leptospirose foi observado em bovinos leiteiros em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. O rebanho apresentava reações positivas anti-leptospira sorovar Hardjo no teste de microaglutinação (MAT) e havia sido vacinado anteriormente com vacina experimental contendo a sorovariedade Hardjo. O MAT revelou 48,06% dos bovinos positivos para sorovariedade Hardjo genótipo Hardjobovis, 36,82% para sorovariedade Hardjo genótipo Hardjoprajitno. Os animais apresentavam aborto e mastite com presença de sangue no leite. A presente pesquisa teve como objetivos isolar as sorovariedades existentes a partir da urina de vacas sorologicamente positivas, elaborar uma vacina experimental com as sorovariedades isoladas no rebanho, avaliar a eficiência do programa de vacinação por um período de dois anos por meio da sorologia do rebanho. Foi isolada Leptospira spp. a partir da urina de duas vacas com sinais sugestivos da doença. As amostras isoladas foram identificadas pela sorologia com anticorpos monoclonais e seqüenciamento do gene 16S rRNA como pertencentes à espécie Leptospira interrogans, sorogrupo Sejroe, sorovariedade Hardjo e genótipo Hardjoprajitno. O uso da vacina autógena foi eficaz no controle da leptospirose no rebanho no período de dois anos. Os resultados da sorologia revelaram ausência de animais positivos na última prova realizada no rebanho.
Resumo:
Leptospirosis is considered a worldwide distributed zoonosis, caused by the bacteria Leptospira spp. Since several species of wildlife animals are reportedly reservoirs, the aim of the present study was to know the epidemiology of leptospirosis at the Sorocaba Zoo, Southern Brazil. Serum samples of wild mammals from Artiodactyla, Carnivora, Didelphimorphia, Diprotodontia, Perissodactyla, Pilosa, Primates, Proboscidea and Rodentia orders, kept in captivity as well as from zoological staff were assayed by microscopic agglutination test (MAT). Whole blood, urine and tissue samples from wild mammals and synanthropic animals were assayed by polymerase chain reaction (PCR). An epidemiological survey was applied to evaluate the risk factors for animal infection and staff level of knowledge on leptospirosis. A total of 13/229 (5.68%; CI95% 3.37-9.47%) serum samples from wild mammals were reagent on MAT. Serology from synanthropic animals, zoo staff and molecular analysis of animal samples were all negative. Leptospirosis knowledge of zoo park staff was considered medium. In conclusion, leptospiral infection occurs at the studied zoo but due to the low occurrence found, the lowest reported in literature, wild captive mammals do not act as source of infection of leptospirosis to other animals and human beings.
Resumo:
Foram determinadas as prevalências de propriedades positivas e de animais positivos e identificados fatores de risco associados à leptospirose em vacas no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. Foram aleatoriamente selecionadas 2.317vacas com idade ≥ 24 meses, procedentes de 450propriedades. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Leptospira spp. foi empregado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares como antígenos. Uma propriedade foi considerada positiva quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 450 propriedades investigadas 398 (89,7%; IC 95% = 86,6-92,2%) apresentaram pelo menos um animal reagente na SAM para qualquer sorovar, e 1.349 (61,1%; IC 95% = 56,6-65,4%) animais foram soropositivos. O sorovar Hardjo foi o mais prevalente nas propriedades e nos animais, com frequências de 58,17% e 54,69%, respectivamente. Propriedade ser localizada no Sertão (odds ratio = 3,20; p = 0,003), presença de animais silvestres (odds ratio =2,89; p=0,005), não resfriar o leite (odds ratio =3,83; p=0,034) e presença de pastos alagados (odds ratio =2,36; p<0,001) foram identificados como fatores de riscos associados à prevalência de propriedades positivas. Conclui-se que a leptospirose encontra-se amplamente difundida em bovinos do Estado da Paraíba, o que reforça a necessidade de intensificação de medidas de prevenção e controle, como a vacinação dos rebanhos. De acordo com os resultados da análise de fatores de risco, sugere-se que o controle sanitário antes da introdução de animais, drenagem de áreas alagadas e melhora nas condições de manejo são importantes medidas para a prevenção da infecção.
Resumo:
Abstract: This study aimed to investigate a possible relationship between alveolar type II cells and the inflammatory response to infection with Leptospira spp., and thus comprise a further element that can be involved in the pathogenesis of lung injury in naturally infected pigs. The study group consisted of 73 adult pigs that were extensively reared and slaughtered in Teresina, Piauí state, and Timon, Maranhão state, Brazil. The diagnosis of leptospirosis was made using the microscopic agglutination test (MAT) aided by immunohistochemistry and polymerase chain reaction. The MAT registered the occurrence of anti-Leptospira antibodies in 10.96% (8/73) of the pigs. Immunohistochemistry allowed for the visualization of the Leptospira spp. antigen in the lungs of 87.67% (64/73) of the pigs. There was hyperplasia of bronchus-associated lymphoid tissue and circulatory changes, such as congestion of alveolar septa, parenchymal hemorrhage and edema within the alveoli. Lung inflammation was more intense (p = 0.0312) in infected animals, which also showed increased thickening of the alveolar septa (p = 0.0006). Evaluation of alveolar type II (ATII) cells using an anti-TTF-1 (Thyroid Transcription Factor-1) antibody showed that there were more immunostained cells in the non-infected pigs (53.8%) than in the infected animals (46.2%) and that there was an inverse correlation between TTF-1 positive cells and the inflammatory infiltrate. There was no amplification of Leptospira DNA in the lung samples, but leptospiral DNA amplification was observed in the kidneys. The results of this study showed that a relationship exists between a decrease in alveolar type II cells and a leptospire infection. Thus, this work points to the importance of studying the ATII cells as a potential marker of the level of lung innate immune response during leptospirosis in pigs.
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This report describes a partial amino acid sequences from three putative outer envelope proteins from Leptospira serovar pomona. In order to obtain internal fragments for protein sequencing, enzymatic and chemical digestion was performed. The enzyme clostripain was used to digest the proteins 32 and 45 kDa. In situ digestion of 40 kDa molecular weight protein was accomplished using cyanogen bromide. The 32 kDa protein generated two fragments, one of 21 kDa and another of 10 kDa that yielded five residues. A fragment of 24 kDa that yielded nineteen residues of amino acids was obtained from 45 kDa protein. A fragment with a molecular weight of 20 kDa, yielding a twenty amino acids sequence from the 40 kDa protein.
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The efficiency of four Leptospira biflexa strains (Buenos Aires, Patoc 1, Rufino and São Paulo) as single antigen in the serodiagnosis in guinea-pigs experimentally infected with seven Leptospira interrogans serovars (canicola, grippotyphosa, hardjo, icterohaemorrhagiae, pomona, tarassovi and wolffi) was evaluated by the microscopic agglutination test. The four saprophytic strains were not able to reveal antibody titres in sera of guinea-pigs experimentally infected with Leptospira interrogans. Serological cross-reactions were observed between strains Patoc 1 and São Paulo and between serovars wolffi and hardjo.
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The presence of Salmonella enterica and serologic evidence of infection by Leptospira interrogans, were detected in the opossum Didelphis virginiana in a semi-urban locality of the Yucatán State, México. Ninety-one opossums were captured during the period April 1996 and May 1998. From a total of 17 feces samples, four Salmonella enterica subsp. enterica serotypes (Sandiego, Newport, Anatum, and Minnesota), and one Salmonella enterica subsp. arizonae serovar O44:Z4,Z23:- were isolated. Some opossums presented mixed infections. From 81 sera samples, four (4.9%) were positive to antibodies to Leptospira serovars pomona and wolfii. Both animals infected with Salmonella enterica and those serologically positive to Leptospira interrogans were captured in peridomestic habitat. Opossums infected with Salmonella enterica, were captured in dry season, and those seropositive to Leptospira interrogans during the rainy season. The implications of infection and reactivity of these zoonotic pathogens in D. virginiana in the Yucatan state are briefly discussed.
Resumo:
Salmonella spp. causes diseases in fowls, when species-specific serovars (Salmonella Pullorum and S.Gallinarum) are present in flocks, and public health problems, when non-typhoid serovars are isolated, as well as possible bacterial resistance induced by the preventive and therapeutic use of antimicrobials in animal production. This study describes the serovars and bacterial resistance of 280Salmonella spp. strains isolated from turkey and broiler carcasses in Southern Brazil between 2004 and 2006. SalmonellaEnteritidis was the most prevalent serovar (55.7%), followed by Heidelberg (5.0%), Agona (4.3%), Bredeney (3.9%), Hadar (3.2%), and Typhimurium (2.9%). Tennessee and S. Enterica subspecies enterica(O: 4.5) were isolated only in turkeys, and Hadar (18.6%) was the most prevalent serovar in this species. Antimicrobial susceptibility tests were performed in 178 isolates (43 from turkeys and 135 from broilers). All isolates were sensitive to amoxicillin + clavulanic acid, polymyxin B, ciprofloxacin, and norfloxacin, and were resistant to bacitracin and penicillin. Broiler carcass isolates showed resistance to nalidixic acid (48.9%), nitrofurantoin (34.3%), neomycin (9.6%), tetracycline (5.2%), and kanamycin (8.9%); and turkey carcass isolates were resistant to nalidixic acid (62.8%), tetracycline (34.9%), and neomycin (30.2%), with a significant difference in turkeys when compared to broiler carcass isolates. These results indicate the need for judicious use of antimicrobials in livestock production, given that the serovars identified are potential causes of food poisoning.