190 resultados para Intestinal mucosa structure
Resumo:
Pneumatosis Intestinalis (PI) is the presence of gas-filled cysts within the wall of the gastrointestinal tract (GIT). It is a clinical and/or radiological sign associated with a wide spectrum of diseases, so that it has a variable clinical significance. Probably, its prevalence is increasing. The nature of the diseases causing PI is been modifying in last decades. Peptic ulcers were its main cause in the past. Nowadays, probably, immunosuppressive conditions and states of increased permeability of the GIT mucosa (AIDS, transplanted patients or in chemotherapy, etc) are more common causes. PI can be shown on simple abdominal roentgenograms and computed tomographic scans obtained with lung windows. Its diagnosis include definition of the cause in addition to its presence. The treatment should be directed to the cause of the PI, fluctuating from expectant to emergency laparotomy. The present report is a contribution to the limited literature experience in this topic and calls attention to the importance of recognizing PI and its clinical significance in order to define the right conduct.
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OBJETIVO: Avaliar a influência de uma dieta suplementada com glutamina sobre as alterações adaptativas no intestino delgado de ratos com enterectomia extensa. MÉTODO: Vinte ratos Wistar, divididos aleatoriamente em dois grupos de dez animais, foram enterectomizados e alimentados com dois tipos diferentes de dieta nos 14 dias de pós-operatório: grupo controle (GC)-dieta padrão; grupo glutamina (GG)-dietapadrão acrescida de 3,05% de glutamina. Avaliou-se evolução ponderal, peso da mucosa intestinal (PM), profundidade das criptas (PC), altura das vilosidades (AV), espessura da parede (EP) e o conteúdo de ácido desoxirribonucléico (DNA) na mucosa intestinal, no início e no final do experimento. RESULTADOS: Com exceção da PC ileal do Grupo GG, todas as variáveis estudadas tiveram um aumento significativo em seus valores finais tanto no jejuno quanto no íleo (p<0,05).Entre os grupos, a comparação do PM, AV, DNA da mucosa, no jejuno e no íleo, tanto inicialmente quanto no final do estudo, bem como da EP inicial no jejuno e íleo eda PC no jejuno final e no íleo inicial e final não mostraram diferenças significativas (p>0,05). No jejuno inicial, a PC no grupo GC foi maior (p=0,005). A EP do jejuno e íleo final foi maior no grupo GC. CONCLUSÃO: A suplementação dietética com a glutamina não melhorou as alterações adaptativas que ocorrem no remanescente intestinal.
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OBJETIVO: avaliar a eficácia do modelo de RCIU por ligadura da artéria uterina simulando insuficiência placentária em ratos. MÉTODOS: fetos de ratas prenhes Sprague-Dawley foram divididos em três grupos: RCIU (restrição de crescimento intrauterino), com fetos submetidos à ligadura da artéria uterina com 18,5 dias de gestação (termo = 22 dias), C-RCIU (controle da restrição), com fetos do corno contralateral à ligadura, CE (Controle Externo), com fetos de ratas sem manipulação. Com 21,5 dias de gestação, foi realizada cesárea, os fetos foram pesados e dissecados para análise morfométrica e histológica do fígado, intestino e rins. RESULTADOS: os dados morfométricos avaliados mostraram o peso corpóreo (PC), hepático (PH) e intestinal (PI) dos fetos com RCIU menor que C-RCIU e CE (p<0,001). O peso placentário (PP), renal (PR) e as relações PH/PC, PI/PC e PR/PC não se alteraram. A espessura renal foi menor nos fetos com RCIU (p<0,001) e houve diminuição da camada mucosa e submucosa intestinal (p<0,05). A avaliação histológica mostrou diminuição do glicogênio hepático nos fetos com RCIU em relação aos grupos C-RCIU e CE. CONCLUSÕES: o modelo descrito foi eficiente e causou RCIU fetal simétrica com diminuição da maioria dos órgãos, especialmente do peso hepático, e alteração nos depósitos de glicogênio.
Avaliação histomorfométrica e ultra-estrutural da mucosa do cólon menor eqüino submetido a distensão
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Estudos recentes demonstraram que a distensão luminal do cólon menor, apesar de ter promovido redução da irrigação da camada seromuscular resultando em inflamação intensa, não acarretou em lesões histopatológicas aparentes na mucosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de histomorfometria e microscopia eletrônica de varredura (MEV), os efeitos da distensão intraluminal sobre a mucosa do cólon menor. Utilizaram-se 16 eqüinos. No Grupo distendido (GD), nove deles foram submetidos a quatro horas de distensão intraluminal do cólon menor por um balão inflado com pres são de 40mm de Hg. No Grupo instrumentado (GI), o balão foi introduzido no lume, mas sem provocar distensão. Colheram-se amostras intestinais antes e ao fim da obstrução e após 1,5 e 12 horas de reperfusão. À MEV observou-se em GD que a superfície da mucosa adquiriu um aspecto liso, aplainado, após a distensão, retornando ao aspecto rugoso após descompressão. Ao fim do experimento, a superfície da mucosa se apresentava com aspecto um pouco mais irregular, com pontos de fragmentação. À histomorfometria observou-se em GD uma redução da espessura da mucosa em relação ao controle após a distensão, retornando a valores semelhantes aos basais após descompressão. Concluiu-se que a mucosa, apesar de ter seu aspecto alterado e sua espessura reduzida, conseguiu suportar a distensão promovida pelo aumento de pressão intraluminal, retornando às suas características originais sem apresentar lesões significativas.
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This paper aims to analyze the effects of the Toxoplasma gondii infection in the intestinal wall and myenteric plexus of chicken (Gallus gallus). Ten 36-day-old chickens were separated into two groups: control and experimental, orally inoculated with oocysts of the T. gondii strain M7741 genotype III. After 60 days the birds were submitted to euthanasia and had their duodenum removed. Part of the intestinal segments was submitted to histological routine, HE staining, PAS histochemical technique, and Alcian Blue. Qualitative analysis of the intestinal wall and comparative measurements among the groups with respect to total wall thickness, muscle tunic, mucosa, and tunica mucosa were carried out. Caliciform cells were quantified. The other part of the intestinal segments was fixed in formol acetic acid and dissected having the tunica mucosa and the tela submucosa removed. Neurons were stained with Giemsa, counted, and measured. Chickens from the experimental group presented diarrhea and inflammatory infiltrates in the tunica mucosa, thickness reduction of all the parameters assessed in the intestinal wall, and an increase of the number of caliciform cells. There was a ~70% reduction regarding the intensity of myenteric neurons; and the remaining cells presented a reduction of ~2.4% of the perikarion and ~40.5% of the nucleus (p<0.05). Chronic infection induced by T. gondii oocysts resulted in intestinal wall atrophy, mucin secretion increase, death and atrophy of chicken myenteric plexus neurons. Death and atrophy of myenteric plexus neurons may be related with the causes of diarrhea observed in chickens with toxoplasmosis.
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Após o nascimento, os cabritos são dependentes das imunoglobulinas colostrais devido às características placentárias que não permitem a passagem de macromoléculas da circulação materna. De acordo com a literatura, os cabritos possuem capacidade absortiva por até quatro dias. Muitos aspectos fisiológicos de outras espécies são aceitos e utilizados para caprinos, mas aqueles relacionados à transferência de imunidade passiva precisam de investigação. Os objetivos do presente estudo foram determinar o período de passagem de macromoléculas da mucosa intestinal para a circulação e a duração da proteção humoral transferida passivamente pela ingestão de colostro bovino e caprino. Sessenta cabritos recém-nascidos foram distribuídos em seis tratamentos: T 0 (n=25), ingestão natural de colostro caprino à vontade; T 1 (n=7), colostro bovino entre o nascimento e duas horas pós-parto; T 2 (n=7), ingestão de colostro bovino entre quatro e seis horas pós-nascimento; T 3 (n=7), leite nas primeiras oito horas e colostro bovino entre 10 e 12 horas pós-parto; T 4 (n=7), ingestão de leite até 18 horas e colostro bovino entre 22 e 24 horas pós-nascimento; T 5 (n=7), leite até 30 horas e ingestão de colostro bovino entre 34 e 36 horas pós-parto. Determinaram-se as concentrações séricas de proteína total (PT), gamaglobulina, imunoglobulina G (IgG) e a atividade sérica de gama glutamiltransferase (GGT). Ao nascimento, todos os neonatos tiveram valores mais baixos das variáveis, com aumento significativo da PT e gamaglobulina, após dois dias, nos grupos T 0, T 1 e T 2; a IgG e GGT aumentaram em todos os grupos. Os tratamentos T 3, T 4 e T 5 foram considerados como indutores de falha de transferência de imunidade passiva. A absorção de macromoléculas pelo trato intestinal dos cabritos ocorreu até 36 horas pós-parto, sendo mais efetiva até 12 horas. Os níveis de anticorpos persistiram até 75 dias após a ingestão de colostro bovino, porém, com concentrações inadequadas.
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O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho e a morfologia intestinal de frangos de corte na fase de crescimento, com e sem adição de nucleotídeos na dieta, em diferentes níveis proteicos. Foram utilizados 868 pintos de cortes machos de 21 dias de idade, da linhagem Cobb, submetidos a um delineamento inteiramente casualizado. As dietas foram compostas por dois controles, de alta e baixa proteína bruta, com 18,86% e 16,80% respectivamente, com a exigência de 1,062% de lisina digestível. Tendo como base a dieta controle de baixa proteína foram traçados mais cinco tratamentos com adição de 0,5 kg de nucleotídeos/ton de ração, e diferentes níveis de lisina digestível: 1,262%, 1,162%, 1,062%, 0962% e 0,862%, com quatro repetições cada. O consumo alimentar (g) diminuiu linearmente (P≤0,05) no período de 20 a 27, de 20 a 35 e de 20 a 42 dias de idade, em que aumentando os níveis de lisina digestível na dieta, observou-se diminuição no consumo de ração. A conversão alimentar teve efeito quadrático (P≤0,05) para as aves do período de 20 a 27, de 20 a 35 e de 20 a 42 dias de idade, diminuindo à medida que os níveis de lisina digestível aumentaram, atingindo o mínimo com 1,119, 1,187 e 1,132% de lisina digestível, respectivamente. A dieta com 1,062% de lisina digestível não diferiu (P>0.05) da dieta controle com alta proteína, para altura das vilosidades e profundidade de cripta, no duodeno, ilustrando então efeito benéfico do uso de nucleotídeos em dietas com baixa proteína bruta.
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Resumo As células enterocromafins são um dos componentes da mucosa intestinal que liberam serotonina para o lúmen, promovendo atividades secretórias e crescimento celular de vários tecidos, incluindo vilosidades intestinais. O presente estudo avaliou as influências do 5-hidroxitriptofano (5HTP) e do m-hidroxibenzilhidrazine (NSD1015), associados a Lactobacillus spp., sobre o peso corporal e o desenvolvimento das vilosidades intestinais na porção proximal do duodeno de frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis. Verificou-se também se a presença de Lactobacillus spp. e Salmonella Enteritidis influenciaram a imunomarcação de serotonina no duodeno e, para isso, o estudo foi dividido em dois experimentos, com e sem desafio por S. Enteritidis. No Experimento 1, em aves sem desafio, os pesos corporais não diferiram significantemente (p>0,05) e, no Experimento 2, aves com desafio, os tratamentos com o precursor isolado e associado a Lactobacillus spp. determinaram maior peso corporal das aves. Nos dois experimentos, as aves tratadas com 5HTP apresentaram aumento na densidade e altura das vilosidades no duodeno, sugerindo a atuação de 5HTP como um agente trófico. A administração de Lactobacillus spp. também determinou altura maior de vilosidades duodenais. Quanto a imunomarcação de serotonina, as aves tratadas com Lactobacillus spp. no Experimento 1 e as aves tratadas com Lactobacillus spp. e desafiadas com S. Enteritidis no Experimento 2, apresentaram valores superiores aos demais tratamentos, sugerindo que a presença destas bactérias promove maior liberação de serotonina para o duodeno, porém o mecanismo exato de como este processo ocorre necessita ser mais elucidado.
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The pathogenesis of protracted diarrhea is multifactorial. In developing countries, intestinal infectious processes seem to play an important role in triggering the syndrome. Thirty-four children aged 1 to 14 months, mean 6.5 months, with protracted diarrhea were studied clinically and in terms of small intestinal mucosal morphology. Mild, moderate or severe hypotrophy of the jejunal mucosa was detected in 82% of cases, and mucosal atrophy was observed in 12%. The intensity of the morphological changes of the jejunal mucosa correlated negatively with serum albumin levels. No correlation was detected between mucosal grading and duration of diarrhea or between mucosal grading and weight reported as percentile. After nutritional support was instituted, serial jejunal biopsies were obtained from 12 patients: five patients submitted to parenteral nutrition for 7 to 38 days, mean 17 days, and 7 patients receiving a hypoallergenic oral diet (semi-elemental formula, 3; chicken formula, 3; human milk, 1). In seven cases (58%) a progressive increase in villus height and a decrease in the number of inflammatory cells were noted. Recovery of the morphologic pattern was accompanied by clinical improvement in all patients
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Cystic fibrosis (CF) is a lethal autosomal recessive genetic disease caused by mutations in the CF transmembrane conductance regulator (CFTR). Mutations in the CFTR gene may result in a defective processing of its protein and alter the function and regulation of this channel. Mutations are associated with different symptoms, including pancreatic insufficiency, bile duct obstruction, infertility in males, high sweat Cl-, intestinal obstruction, nasal polyp formation, chronic sinusitis, mucus dehydration, and chronic Pseudomonas aeruginosa and Staphylococcus aureus lung infection, responsible for 90% of the mortality of CF patients. The gene responsible for the cellular defect in CF was cloned in 1989 and its protein product CFTR is activated by an increase of intracellular cAMP. The CFTR contains two membrane domains, each with six transmembrane domain segments, two nucleotide-binding domains (NBDs), and a cytoplasmic domain. In this review we discuss the studies that have correlated the role of each CFTR domain in the protein function as a chloride channel and as a regulator of the outwardly rectifying Cl- channels (ORCCs).
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The objective of the present study was to evaluate the duodenal mucosa of HIV-infected patients during antiretroviral therapy. This was an observational study conducted on HIV-positive patients and a control group. Group 1 comprised 22 HIV-negative individuals while 38 HIV-positive individuals were classified according to the CDC 1993 classification into group 2 (A1 or A2) or group 3 (B2, A3, B3, C2, C3). All subjects were submitted to upper gastrointestinal endoscopy with duodenal biopsies. Qualitative, semi-quantitative and quantitative histological analyses were performed. Results were considered significant when P < 0.05. A higher prevalence of inflammatory infiltrate and eosinophilia was observed in the HIV group, together with a reduction in mucosal CD4+ lymphocyte (L) counts [median (lower-upper quartiles), 12.82 (8.30-20.33), 6.36 (1.75-11.66) and 1.75 (0.87-3.14) in groups 1, 2 and 3, respectively] which was not correlated with disease stage. The extent of CD4+L count reduction was similar in blood and duodenal mucosa. Normal CD8+L and CD45RO+L counts, and normal numbers of macrophages and antigen-presenting cells were also found in the HIV patients. The cytokine pattern did not differ among groups. Tissue HIV, assessed by p24 antigen, correlated with a higher CD45RO+L count (77.0 (61-79.8) and 43.6 (31.7-62.8) in p24+ and p24-, respectively, P = 0.003), and IL-4 positivity (100 and 48.2% in p24+ and p24-, respectively, P = 0.005). The duodenal mucosa of HIV+ patients showed a relatively preserved histological architecture. This finding may be characteristic of a population without opportunistic infections and treated with potent antiretroviral therapy, with a better preservation of the immune status.
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Ectopic gastric mucosa (EGM) is considered to be a congenital condition. Rare cases of adenocarcinoma have been described. There are no data justifying regular biopsies or follow-up. Cyclooxygenase-2 (COX-2) is a protein involved in gastrointestinal tumor development by inhibiting apoptosis and regulating angiogenesis. The aim of this prospective study was to evaluate COX-2 expression in EGM and compare it with normal tissue and Barrett's esophagus. We evaluated 1327 patients. Biopsies were taken from the inlet patch for histological evaluation and from the gastric antrum to assess Helicobacter pylori infection. Biopsies taken from normal esophageal, gastric antrum and body mucosa and Barrett's esophagus were retrieved from a tissue bank. EGM biopsies were evaluated with respect to type of epithelium, presence of H. pylori, and inflammation. COX-2 was detected by immunohistochemistry using the avidin-biotin complex. EGM islets were found in 14 patients (1.1%). Histological examination revealed fundic type epithelium in 58.3% of cases, H. pylori was present in 50% and chronic inflammation in 66.7%. Expression of COX-2 was negative in normal distal esophagus, normal gastric antrum and normal gastric body specimens (10 each). In contrast, EGM presented over-expression of COX-2 in 41.7% of cases and Barrett's esophagus in 90% of cases (P = 0.04 and 0.03, respectively). COX-2 immunoexpression in EGM was not related to gender, age, epithelium type, presence of inflammation or intestinal metaplasia, H. pylori infection, or any endoscopic finding. Our results demonstrate up-regulation of COX-2 in EGM, suggesting a possible malignant potential of this so-called harmless mucosa.
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Os resultados conseguidos até hoje para a correção de sulcos vocais e lesões cicatriciais não são universalmente aceitos. A Técnica do Retalho Pediculado de Mucosa de Prega Vocal consiste na colocação de um retalho de mucosa de prega vocal com pedículo anterior na camada superficial da lâmina própria, abaixo da borda livre. OBJETIVO: Descrever os achados histológicos pós-operatórios ocorridos na camada superficial da lâmina própria de cães ao se aplicar a técnica em questão, tomando-se como parâmetro a variação dos colágenos total, tipo I, tipo III e número de núcleos celulares. FORMA DE ESTUDO: experimental. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados 15 cães. Numa das pregas foi realizada a intervenção e a contralateral foi deixada como controle. Cada grupo de três cães foi sacrificado em 10, 30, 90, 180 e 360 dias após a cirurgia. As colorações utilizadas foram: H.E. e Syrius Red. RESULTADOS: Os níveis de colágeno total e tipo I apresentaram uma tendência a aumento nos grupos de intervenção nos 90º e 180º dias de pós-operatório, contudo só houve significância estatística no 180º dia (p<0,05). A área do colágeno tipo III alcançou níveis inferiores ao do grupo controle no 180º dia (p<0,05). O número de núcleos atingiu maiores níveis no grupo teste no 10º dia de pós-operatório, seguido de decréscimo após o 30º dia. DISCUSSÃO: Os resultados encontrados quanto ao colágeno total, tipo I e tipo III e número de núcleos sugerem semelhanças ao processo cicatricial pós-operatório em laringe encontrado em outros estudos experimentais. Os presentes achados deverão ser complementados por experimentos.
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INTRODUÇÃO: a anseníase multibacilar pode causar comprometimento da mucosa oral, com ou sem lesões aparentes. Há poucos estudos que tratam deste assunto na era da multidrogaterapia. OBJETIVO: Verificar a freqüência do comprometimento da mucosa oral em pacientes de hanseníase multibacilar. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal em vinte pacientes de hanseníase multibacilar, não-tratados, atendidos consecutivamente em Dracena, São Paulo, entre o período de 2000 e 2002. Foi realizado exame clínico completo da mucosa oral. Os pacientes foram submetidos a biópsias na mucosa jugal, na língua e no palato mole, em alteração ou em pontos pré-estabelecidos. Os cortes foram corados pelas técnicas da hematoxilina-eosina e Ziehl-Neelsen. O encontro de granuloma e bacilos álcool-ácido-resistentes ao exame histopatológico determinou o comprometimento específico. RESULTADOS: O estudo envolveu 19 pacientes multibacilares com tempo médio de evolução de 2,5 anos. Ocorreu comprometimento histopatológico específico em apenas um paciente virchowiano, com mucosa oral clinicamente normal, na língua e no palato mole. CONCLUSÕES: 1. Alteração clínica na mucosa oral não implica em comprometimento pela doença, é necessário confirmação histopatológica. 2. Alterações clínicas específicas aparentes são raras. 3. A mucosa oral clinicamente normal pode exibir comprometimento histopatológico específico.
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A leishmaniose tem sido documentada em diversos países, sendo estimada uma prevalência mundial de 12 milhões, com 400.000 casos novos de doença por ano. A leishmaniose tegumentar americana encontra-se situada entre as grandes endemias existentes no Brasil e na América Latina. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é complementar o conhecimento sobre leishmaniose mucosa, apresentando a experiência dos Serviços de Imunologia e de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia. COMENTÁRIOS: A leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose tegumentar americana, contudo, concomitantemente ou após anos de doença cutânea podem ocorrer lesões mucosas. A leishmaniose mucosa é causada principalmente pela L. braziliensis braziliensis e, apesar de a mucosa nasal ser a área principalmente acometida, lesões podem também ser documentadas nos lábios, boca, na faringe e na laringe. Fatores do parasito, bem como da resposta imune do hospedeiro podem estar envolvidos na patogênese da lesão tissular na leishmaniose mucosa.