Estacas de amoreira tratadas com hormônios vegetais em dois sistemas de plantio e referentes coberturas do estufim

Four experiments on root formation on cuttings of mulberry trees of the variety Catania 1 were carried out. In each case the hormones Dieradix "M D", Dieradix "D", indol 3-yl-acetic acid, and I-naphthyl acetic acid were used, besides the control, without hormone. In all cases "normal" and "upside-down" planting were tried. The percentage x of cuttings with roots, after 54 days, were computed and transformed by the formula y = arc sin √P/100 for use in statistical analysis. The combined analysis of variance of the 4 trials led to the following results: "Upside-down" planting showed significantly higher percentage of rooting; Indol 3-yl-acetic acid was significantly better than control or other hormones. The percentages of rooted cuttings were as follows: Normal planting Upside-dow planting Indol 3-yl acetic acid 43.5% 90.9% I-naphthyl acetic acid 1.9% 69.3% Control 4.7% 22.2% Dieradix ��M D�� 2.4% 63.8% Dieradix ��D�� 1.3% 36.0%

Caracter��sticas da fra����o lip��dica de alguns peixes fluviais brasileiros

Diversas esp��cies de peixes fluviais brasileiros: pintado (Pseudoplaty stoma corruscans), mandi (Pimelodas darias), piava (Leporinus spL), piranha, peixe-cachorro (Acestrorhynchus falcatus), saguiru {Curimata elegans) e lambari (Astianax bimaculatus) foram analisados quanto aos teores de lip��deos, colesterol, ��cidos graxos livres e fra����o insaponific��vel. Foram encontradas diferen��as significativas entre as esp��cies nas diversas an��lises efetuadas. A esp��cie mandi apresentou os teores mais elevados de lip��deos e colesterol. O colesterol parece ser o principal constituinte da fra����o insaponific��vel da gordura dos peixes estudados.

Reprodu����o de peixes (Osteichthyes) em afluentes do reservat��rio de Volta Grande, Rio Grande, Sudeste do Brasil

The most abundant species caught in the tributaries of the Volta Grande dam, Buriti, Divisa and ��gua Comprida streams were Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840), Pimelodus maculatus Lac��p��de 1803, Myleus tiete (Eigenmann & Norris, 1900), Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) and A. fasciatus (Cuvier, 1819). Plagioscion squamosissimus and Pimelodus maculatus do not have reproduction activity in the area, they just use the creeks to food and growth. Myleus tiete and Astyanax bimaculatus use the area to reproduction whereas A. fasciatus uses it to reproduction, food and growth.

Mudan��as temporais na abund��ncia e diversidade da fauna de peixes do infralitoral raso de uma praia, sul do Brasil

Abundance and diversity of the fish fauna in the shallow infralittoral region of Atami Beach, Paran��, Brazil, were studied through monthly collections between July 1998 and June 1999. A total of 7553 fishes from 70 species and 26 families, mainly juvenile forms, was captured in the area. The mean captures in number of species, number of fish and biomass were larger from the end of spring to the middle of autumn; seasonal tendency in richness, diversity (number) and equitability indices were not observed. The largest mean dissimilarity in the composition of the ichthyofauna occurred between June and May in comparison to the period between July and October. The species that contributed most to this dissimilarity were Selene setapinnis (Mitchill, 1815), Conodon nobilis (Linnaeus, 1758) and Stellifer rastrifer (Jordan, 1889). Three great groups reflecting patterns of temporal occurrence of the most abundant species were identified.

Distribui����o de peixes na microbacia do Ribeir��o Grande, Serra da Mantiqueira Oriental, S��o Paulo, Brasil

Foram amostrados oito pontos de coleta no sistema do Ribeir��o Grande (22��47'08"S, 45��28'17"W), de julho de 2001 a abril de 2002. Os peixes foram amostrados quatro vezes em cada ponto, no inverno (julho de 2001), na primavera (outubro de 2001), no ver��o (fevereiro de 2002) e no outono (abril de 2002). Em cada ponto obteve-se a condutividade, pH, temperatura da ��gua e oxig��nio dissolvido, a eleva����o foi obtida em metros utilizando-se de um receptor GPS. A dimens��o da distribui����o espacial foi a principal fonte de variabilidade na distribui����o de peixes no sistema do Ribeir��o Grande. Foi capturado um total de 37 esp��cies e as dez esp��cies mais abundantes correspondem a quase 90% do total capturado. Pareiorhina rudolphi foi capturada principalmente na encosta; Characidium lauroi, Trichomycterus itatiayae, Neoplecostomus microps, Astyanax scabripinnis, Taunaya bifasciata e Harttia carvalhoi foram capturadas no pediplano; Characidium alipioi, Imparfinis minutus e Loricariichthys sp. foram capturadas na plan��cie do vale. Os pontos amostrais P6 e P7, localizados na transi����o entre tribut��rios e o canal principal, foram considerados um ec��tono, onde a diversidade de esp��cies foi mais alta.

Diversidade de peixes do reservat��rio da UHE Escola Engenharia Mackenzie (Capivara), Rio Paranapanema, bacia do alto rio Paran��, Brasil, e a import��ncia dos grandes tribut��rios na sua manuten����o

As esp��cies foram coletadas em quatro trechos ao longo de um gradiente formado pelo reservat��rio UHE Escola Engenharia Mackenzie (Capivara). A diversidade de esp��cies foi analisada pela const��ncia, ��ndice de Shannon-Wiener e similaridade da composi����o entre trechos atrav��s do coeficiente de Jaccard. O reservat��rio tem uma riqueza de peixes composta por 67 esp��cies inclu��das em 5 ordens; 47% das esp��cies s��o constantes, 15 % s��o acess��rias e 28% s��o acidentais. Os maiores ��ndices de diversidade de Shannon-Wiener e similaridade de Jaccard foram obtidos em Cinzas e Tibagi, que s��o os trechos mais distantes da barragem e que apresentam grandes tribut��rios. Os menores ��ndices foram encontrados em Cruz��lia e Porecatu, os quais correspondem aos trechos com caracter��sticas, respectivamente, de ambientes l��tico e semi-l��tico. Este trabalho demonstra a extrema import��ncia da presen��a dos tribut��rios para a manuten����o da diversidade das esp��cies em um reservat��rio, em fun����o da preserva����o das caracter��sticas originais do sistema l��tico naqueles trechos e conseq��ente redu����o do impacto do represamento.

Diversidade das assembl��ias de peixes nas quatro unidades geogr��ficas do rio Para��ba do Sul

Padr��es na diversidade de peixes ao longo de quatro unidades geogr��ficas (superior, m��dio-superior, m��dio-inferior e inferior) no rio Para��ba do Sul foram estudados com a finalidade de avaliar tend��ncias de varia����es espaciais (unidades geogr��ficas) e temporais (per��odos de cheia e seca). Vinte e cinco locais foram amostrados entre Dezembro de 2002 e Mar��o de 2003 (ver��o/cheia) e, entre Agosto e Novembro de 2003 (inverno/seca). Os peixes foram capturados com um esfor��o padronizado, utilizando redes de espera, tarrafas e peneiras. Um total de 81 esp��cies foram registradas compreendendo 9 ordens, 29 fam��lias e 55 g��neros. Characiformes apresentaram maior n��mero de esp��cies (28) seguido de Siluriformes (23). Perciformes, principalmente Tilapia rendalli e Geophagus brasiliensis, e Cyprinodontiformes com destaque para Poecilia vivipara e Poecilia reticulata, foram os grupos numericamente mais abundantes, enquanto Siluriformes, principalmente Hypostomus luetkeni, e Perciformes com Geophagus brasiliensis apresentaram maior contribui����o em biomassa. Poecilia vivipara foi encontrada apenas no per��odo de seca. Espacialmente, Hoplosternum littorale predominou no trecho m��dio-superior, Pimelodus fur, Hypostomus luetkeni, Glanidium albescens no trecho m��dio-inferior, e Loricariichtys spixii e Prochilodus lineatus no trecho inferior. O n��mero de esp��cies e a riqueza de Margalef apresentaram um aumento do trecho superior para o inferior, principalmente durante o per��odo de cheia. Esp��cies que apresentaram ampla distribui����o ao longo do rio (G. brasiliensis, Oligosarcus hepsetus e P. reticulata) s��o consideradas oportunistas por se aproveitarem dos recursos dispon��veis em ambientes pobres, refletindo o estado de altera����es do rio. Diferencia����es na fisiografia ao longo da extens��o longitudinal da bacia n��o coincidiram com mudan��as nas assembl��ias de peixes, sugerindo que fatores associados a altera����es de h��bitats poderiam estar estruturando a comunidade de peixes a n��vel local.

Gradientes de diversidade nas comunidades de peixes da bacia do rio Iguatemi, Mato Grosso do Sul, Brasil

Com o objetivo de verificar a import��ncia da varia����o longitudinal, sazonal e a influ��ncia das caracter��sticas f��sicas e qu��micas da ��gua sobre a diversidade de esp��cies de peixes realizamos amostragens trimestrais, entre Novembro/1999 e Agosto/2000, em tr��s pontos amostrais no rio Jogui e oito pontos amostrais no rio Iguatemi-MS. A varia����o longitudinal foi mais importante que a varia����o sazonal na determina����o da riqueza e n��mero de indiv��duos no rio Jogui, no entanto, a equitabilidade n��o apresentou diferen��a significativa sazonal ou longitudinal. No rio Jogui 78,3% da varia����o na riqueza de esp��cies, 81,6% no n��mero de indiv��duos e 41,1% na equitabilidade foram explicadas pelas caracter��sticas f��sicas e qu��micas da ��gua. No rio Iguatemi n��s n��o detectamos diferen��as estatisticamente significativas longitudinais ou sazonais nos descritores analisados das comunidades nem influ��ncia significativa dos fatores ambientais.

Produtividade de peixes em um riacho costeiro da bacia do Leste, Rio de Janeiro, Brasil

As taxas de produ����o (P) e biomassa (B) de duas esp��cies de peixes de riacho foram estudadas em sete localidades da bacia de drenagem do rio Ubatiba, considerando-se dois ciclos anuais com ��ndices de pluviosidade contrastantes. Com o objetivo de testar correla����es potenciais entre P, B e o ��ndice de Heterogeneidade Ambiental (IHA) de cada localidade foram utilizadas correla����es simples, que n��o revelaram diferen��as significativas (p<0,01). O padr��o espacial de P indicou que as taxas de produ����o de ambas as esp��cies foram marcadamente homog��neas nas localidades de estudo, mas foram reduzidas quando comparadas com as esp��cies de peixes de riacho da regi��o Hol��rtica. Os valores m��dios de P e B de Astyanax hastatus Myers, 1928 foram: Pchuvoso = 14,0 kg.ha-1.ano-1, Pseco = 24,4 kg.ha-1.ano-1 e Bchuvoso = 7,3 kg.ha-1, Bseco = 12,2 kg.ha-1, com valores significativamente superiores durante o ano seco (t (B)= 2,41; p = 0,03 e t (P)= 2,28; p = 0,04). Apesar de ter apresentado tend��ncia semelhante �� registrada para A. hastatus, os valores de P e B de Geophagus brasiliensis (Quoy &amp; Gaimardi, 1824) n��o se mostraram significativamente diferentes (t (B) = 1,5; p = 0,16 e t (P) = 1,75; p = 0,11) entre os anos de estudo, sendo Pchuvoso = 25,2 kg.ha-1.ano-1, Pseco = 53,2 kg.ha-1.ano-1 e Bchuvoso = 16,6 kg.ha-1, Bseco = 29,7 kg.ha-1. As redu����es de P durante o ano de maior pluviosidade foram de 57% e 47% para A. hastatus e G. brasiliensis, respectivamente. Os valores m��dios da rela����o P/B mostraram tend��ncia a redu����o em rela����o ao aumento de tamanho dos indiv��duos de ambas as esp��cies.

Associa����es de peixes na regi��o costeira de Itaipu, Niter��i, RJ

A regi��o costeira de Itaipu, Rio de Janeiro �� guarnecida por tr��s ilhas, formando uma enseada semi-abrigada por��m com ampla comunica����o com o mar. Esta enseada recebe o aporte de ��guas do complexo lagunar Itaipu-Piratininga, al��m da influ��ncia de massas d'��gua oce��nicas, constituindo uma ��rea de intensa atividade pesqueira artesanal. Utilizando-se dados provenientes do monitoramento mensal da pesca artesanal (arrastos-de-praia, redes de emalhe e linha de m��o), de arrastos experimentais em zona de arrebenta����o, censos visuais sub-aqu��ticos (ilhas da Menina, M��e e Pai) e um experimento multiamostral na lagoa de Itaipu, elaborou-se uma lista de esp��cies de peixes que ocorrem na regi��o, observando-se as suas conectividades e afinidades aos diversos habitats locais, incluindo a enseada, os recifes rochosos, a zona de arrebenta����o e a lagoa de Itaipu. Foram identificadas 183 esp��cies, sendo 26 Elasmobranchii, agrupados em 13 fam��lias e 157 esp��cies de Actinopterygii (63 fam��lias). A pesca de arrasto-de-praia capturou o maior n��mero de esp��cies (112), seguida das redes de emalhe (94) e da linha de m��o (35). Os arrastos na zona de arrebenta����o (picar��), capturaram apenas 49 esp��cies (oito exclusivas), principalmente juvenis e sem import��ncia comercial. Os censos visuais identificaram um total de 41 esp��cies, sendo 21 exclusivas e de car��ter cr��ptico. No interior da lagoa de Itaipu foram registradas 46 esp��cies, 18 exclusivas de car��ter ocasional. A an��lise de agrupamento, incluindo 106 esp��cies de ocorr��ncia n��o exclusiva, resultou na forma����o de oito grupos. Os grupos A e B foram constitu��dos por esp��cies associadas exclusivamente ��s atividades de pesca na enseada, incluindo algumas esp��cies de interesse comercial. O grupo C reuniu as esp��cies comuns ��s pescarias cujos juvenis ocorrem na zona de arrebenta����o. O grupo D classificou esp��cies de ocorr��ncia comum �� pesca e ��s ilhas. O grupo E foi representado por esp��cies associadas �� pesca e ocorrentes na lagoa (mugil��deos, gerre��deos e clupe��deos); o grupo F, por esp��cies ausentes apenas nas ilhas; o grupo G, por esp��cies ausentes apenas na lagoa e o grupo H, por esp��cies comuns a todas as ��reas amostradas. Comparativamente a outras ��reas do sudeste brasileiro, a regi��o costeira de Itaipu representa uma importante ��rea de agrega����o de diversidade e biomassa da ictiofauna, possibilitando a forma����o de associa����es de esp��cies e a conectividade entre os diferentes habitats locais.

Composi����o e estrutura da comunidade de peixes de uma praia arenosa da Ilha do Frade, Vit��ria, Esp��rito Santo

A ictiofauna de uma praia arenosa da Ilha do Frade, Vit��ria, ES, foi amostrada mensalmente entre maio/2004 e abril/2005. Foram coletados 2.689 indiv��duos de 26 fam��lias e 45 esp��cies de Teleostei, a maioria em est��gio juvenil. A fam��lia Sciaenidae apresentou o maior n��mero de esp��cies. As capturas mensais evidenciaram que as esp��cies numericamente mais importantes foram: Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758), Archosargus rhomboidalis (Linnaeus, 1758), Eucinostomus lefroyi (Goode, 1874) e Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875); com rela����o ao peso, Cyclichthys spinosus (Linnaeus, 1758), A. rhomboidalis, E. lefroyi e L. synagris dominaram. O n��mero de indiv��duos e a biomassa variaram significativamente (p<0,01) entre os meses. O ��ndice de Shannon-Wiener (H') apresentou pequenas varia����es mensais, n��o evidenciando uma tend��ncia sazonal.

Estudo comparado da taxocenose de peixes em dois ambientes aqu��ticos do Parque Estadual de Itapu��, sul do Brasil

Este trabalho tem por objetivos caracterizar e comparar a taxocenose de peixes de dois ambientes aqu��ticos distintos dentro de uma mesma bacia hidrogr��fica: a praia das Pombas (lago Gua��ba) e a lagoa Negra, ambos no Parque Estadual de Itapu��, Rio Grande do Sul. Foram analisados aspectos que incluem a composi����o quali-quantitativa da ictiofauna. Para tanto, foram utilizados ��ndices ecol��gicos e de abund��ncia, sendo avaliados espacial e temporalmente e verificando se ocorre rela����o entre a estrutura da taxocenose destes locais e as vari��veis ambientais. Foram amostradas 61 esp��cies no total, sendo a riqueza a mesma nos dois ambientes (44 esp��cies). Os dois ambientes estudados apresentam caracter��sticas peculiares, refletindo na composi����o de esp��cies de cada um destes locais. Foi poss��vel observar que o padr��o de distribui����o da taxocenose de peixes estudada nos dois ambientes �� sazonal, uma vez que a abund��ncia, a biomassa e a diversidade foram mais elevadas nos meses mais quentes do ano, ou seja, primavera e ver��o. A temperatura e o fotoper��odo foram os principais fatores que influenciaram na distribui����o da fauna de peixes da praia das Pombas e na lagoa Negra.

Distribui����o, domin��ncia e estrutura de tamanhos da assembleia de peixes da lagoa Mangueira, sul do Brasil

Este estudo apresenta a composi����o de esp��cies, os padr��es de distribui����o e domin��ncia, e a estrutura de tamanhos da assembleia de peixes em diferentes unidades de h��bitat (zonas litoral, profunda e limn��tica costeira) da lagoa Mangueira, no extremo sul do Brasil. As amostras foram obtidas no norte, centro e sul da lagoa, entre os anos de 2001 e 2007 utilizando-se de diversos amostradores (rede de emalhe, tarrafa, rede de arrasto de praia, pu���� e rede de arrasto de fundo). Um total de 52 esp��cies foi identificado, 46 na zona litoral, 33 na limn��tica costeira e 26 na profunda, distribu��das em 17 fam��lias, das quais, Characidae, Cichlidae, Loricariidae e Atherinopsidae foram as mais diversas. As esp��cies dominantes somaram 91,1 %, 92,9 % e 82,7 % dos indiv��duos capturados nas zonas litoral, profunda e limn��tica costeira respectivamente. A zona litoral �� constitu��da de pequenos peixes, quase 70 % entre 25 e 50 mm de comprimento. Os padr��es de domin��ncia mostraram que, nesta zona, 19,5 % das esp��cies foram dominantes, embora quatro dessas tamb��m predominaram nas demais zonas. Na zona profunda, 7,6 % das esp��cies capturadas foram dominantes, com tamanhos semelhantes aos da zona litoral. Para as demais esp��cies, os tamanhos se assemelham aos da zona limn��tica costeira. A zona limn��tica costeira �� constitu��da de peixes de maior porte, a maioria entre 150 e 200 mm de comprimento total, tais como os grandes carac��deos, o bir�� e os peixes-rei. Observou-se uma maior diferen��a na composi����o de esp��cies entre as zonas litoral e limn��tica costeira, com as esp��cies Jenynsia multidentata, Bryconamericus iheringii, Hyphessobrycon luetkenii e Gymnogeophagus gymnogenys dominando exclusivamente no litoral, e as esp��cies Oligosarcus jenynsii, Cyphocharax voga, Odontesthes perugiae e Astyanax fasciatus dominando exclusivamente a zona limn��tica costeira. A zona litoral apresentou diferen��as na composi����o e domin��ncia das esp��cies entre as por����es norte e sul da lagoa. As 52 esp��cies registradas neste estudo representam uma alta riqueza de peixes na lagoa Mangueira, sobretudo quando comparada a outras lagoas costeiras do RS. Padr��es diferenciados de composi����o e abund��ncia de esp��cies parecem refletir caracter��sticas distintas dos habitats litor��neos amostrados.

Alimenta����o e padr��es ecomorfol��gicos das esp��cies de peixes de riacho do alto rio Tocantins, Goi��s, Brasil

No presente trabalho, comparamos a morfologia e o h��bito alimentar de 18 esp��cies de peixes do alto rio Tocantins a fim de verificar se os padr��es morfol��gicos obtidos para o conjunto das esp��cies estudadas corroboram os padr��es tr��ficos e, portanto, se podem ser usados como caracteres preditivos da estrutura tr��fica da comunidade. A an��lise da dieta revelou ampla variedade de itens consumidos e distin����o de tr��s grandes grupos tr��ficos: esp��cies carn��voras/inset��voras/pisc��voras, on��voras e herb��voras. A An��lise dos Componentes Principais, baseada nos ��ndices morfol��gicos, determinou a ordena����o das esp��cies de acordo com tamanho da cabe��a, di��metro do olho, posi����o da boca e altura do corpo e permitiu a distin����o de dois grandes grupos de esp��cies. Os grupos obtidos a partir dos ��ndices morfol��gicos corroboram o padr��o obtido a partir da an��lise da dieta das esp��cies. A an��lise ecomorfol��gica revelou-se uma ferramenta adequada na descri����o de aspectos ecol��gicos das esp��cies estudadas, refletindo prefer��ncias alimentares e de uso do h��bitat e pode ser usada como m��todo preditivo da estrutura tr��fica da comunidade estudada.

Estudo da alimenta����o dos peixes no rio Grande �� jusante da usina hidrel��trica de Itutinga, Minas Gerais, Brasil

A biota aqu��tica da bacia do rio Paran�� tem sido impactada por v��rias barragens. Este estudo teve como objetivo caracterizar e comparar sazonalmente a alimenta����o dos peixes do rio Grande, �� jusante da usina de Itutinga. Neste trecho de rio �� esperada a redu����o do efeito sazonal devido �� regula����o do fluxo. A coleta foi realizada em janeiro e julho de 2010, com redes de emalhar e de arrasto. Os peixes foram fixados em formol e conservados em ��lcool para a an��lise dos conte��dos estomacais. A dieta foi caracterizada pelo ��ndice alimentar (IA) e a guilda a que cada esp��cie pertence foi determinado pelo teste de &#967;��. A alimenta����o de cada esp��cie e a ocorr��ncia dos itens alimentares foram comparadas nos per��odos de seca e chuva utilizando-se as an��lises de nMDS e SIMPER. Foram analisados 809 est��magos de 32 esp��cies de peixes categorizadas nas guildas pisc��vora, herb��vora, ili��faga/detrit��vora, alg��vora, frug��vora, invert��vora e generalista, sendo esta a guilda de maior riqueza de esp��cies. O nMDS indicou menor diversifica����o na dieta em julho, quando foi observado um aumento na ocorr��ncia de vegetal, invertebrados e sedimento. Este estudo ampliou o conhecimento dos h��bitos alimentares dos peixes e o efeito do barramento local sobre a dieta das esp��cies em virtude da regulariza����o do fluxo.