43 resultados para Halmos, Paul R Paul Richard 1916-2006
Resumo:
Algumas espécies de plantas aquáticas têm-se tornado problemáticas em reservatórios hidrelétricos no Brasil, devido a sua grande capacidade de reprodução. O objetivo destes trabalho foi diferenciar Brachiaria mutica, Brachiaria subquadripara, Panicum repens, Eichhornia crassipes, Heteranthera reniformis, Typha ubulata e Enhydra anagallis, utilizando-se 19 caracteres estruturais quantitativos do limbo foliar, que se relacionassem com a penetração e translocação de herbicidas. Amostras do terço médio do limbo foram fixadas em FAA 50, cortadas transversalmente em micrótomo com 8 mm de espessura e coradas com azul-de-toluidina. Foram quantificados (%) os seguintes caracteres estruturais da nervura central (NC) e da região internervural (IN): epidermes adaxial e abaxial, feixe vascular, bainha do feixe vascular, esclerênquima, parênquima e lacunas do aerênquima, além da espessura da folha, do número de estômatos e do número de tricomas nas faces adaxial e abaxial. Os 19 caracteres estruturais foram submetidos à Análise de Agrupamento e Análise de Componentes Principais. Houve a formação de três grupos principais: grupo 1 B. mutica, B. subquadripara e P. repens (Poaceae); grupo 2 E. crassipes e H. reniformis (Pontederiaceae) e E. anagallis (Asteraceae); e grupo 3 apenas T. subulata (Typhaceae). Os caracteres com maior poder discriminatório foram: porcentagem de epiderme adaxial (IN); porcentagem de epiderme abaxial; feixe vascular; bainha do feixe vascular; esclerênquima e lacunas do aerênquima (NC e IN); espessura da folha e número de estômatos das faces adaxial e abaxial. Concluiu-se que os caracteres estruturais quantitativos permitiram diferenciar essas espécies daninhas aquáticas em fase vegetativa.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho desenvolver tecnologia para manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro, em sistema de plantio convencional, combinando os herbicidas S-metolachlor em pré-emergência com trifloxysulfuron-sodium em pós-emergência. Foram avaliados 14 tratamentos, em arranjo fatorial 3 x 4 (três doses de S-metolachlor: 384, 768 e 1.152 g ha-1 e quatro doses de trifloxysulfuron-sodium: 0,0; 2,625; 5,250; e 7,875 g ha-1), mais duas testemunhas (com e sem convivência com as plantas daninhas por todo o ciclo do algodoeiro), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Na área, foi verificada a presença das seguintes espécies daninhas: Alternanthera tenella, representando mais de 80% do total, Bidens spp., Acanthospermum hispidum, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica e Commelina benghalensis. S-metolachlor apresentou alta eficiência no controle de A. tenella, C. echinatus, D. horizontalis, E. indica e C. benghalensis. Trifloxysulfuron-sodium controlou as espécies dicotiledôneas eficientemente. Os tratamentos que proporcionaram melhor produtividade de algodão em caroço foram Smetolachlor (768 g ha-1) mais trifloxysulfuron-sodium (7,875 g ha-1 ) e S-metolachlor (1.152 g ha-1 ) mais trifloxysulfuron-sodium (5,250 e 7,875 g ha-1). O melhor controle de plantas daninhas na colheita do algodão foi obtido com 1.152 g ha-1 de S-metolachlor mais 7,875 g ha-1 de trifloxysulfuron-sodium.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a eficiência dos herbicidas smetolachlor, em pré-emergência, e trifloxysulfuron-sodium, aplicado aos 18 dias após a emergência do algodão (DAE), em sistema de plantio direto. Foi utilizado o arranjo fatorial (4 x 4) + 1, sob delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O primeiro fator constituiu-se de quatro doses de S-metolachlor (0, 384, 768 e 1.152 g ha-1) e o segundo de quatro doses de trifloxysulfuron-sodium (0,0; 2,625; 5,250; e 7,875 g ha-1), mais uma testemunha mantida no limpo por todo o ciclo do algodoeiro. As plantas daninhas foram avaliadas aos 25, 45 e 60 DAE. Na área, foi verificada a presença das seguintes espécies daninhas: Alternanthera tenella (apaga-fogo), representando mais de 80% do total, Tridax procumbens (erva-de-touro), Bidens sp. (picão-preto), Acanthospermum hispidum (carrapicho-de-carneiro), Cenchrus echinatus (capim-carrapicho), Digitaria horizontalis (capimcolchão), Eleusine indica (capim-pé-de-galinha) e Commelina benghalensis (trapoeraba). O S-metolachlor apresentou baixa eficiência de controle destas espécies, no entanto o trifloxysulfuron-sodium teve seu desempenho melhorado quando foi aplicado S-metolachlor. O melhor controle foi obtido com a combinação de S-metolachlor a 1.152 g ha-1 com trifloxysulfuron-sodium a 7,875 g ha-1, que apresentou controle superior a 90% de A. tenella e do total de plantas daninhas até 60 DAE. Todavia, esse controle não foi suficiente para permitir a colheita do algodão no limpo. As combinações de S-metolachlor a 384 e 768 g ha-1 com trifloxysulfuron-sodium a 7,875 g ha-1 e de S-metolachlor a 1.152 g ha-1 com trifloxysulfuron-sodium nas doses de 5,250 e 7,875 g ha-1 proporcionaram rendimentos semelhantes aos da testemunha capinada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento das estirpes de Rhizobium tropici BR 322 e BR 520, utilizadas como inoculantes na cultura do feijoeiro no Brasil, em meio de cultura à base de manitol e extrato de levedura (YM) adicionado de diferentes herbicidas (bentazon, metolachlor, imazamox, fluazifop-p-butil, fomesafen e paraquat). Os herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen foram avaliados puros e em mistura comercial, em concentrações variando entre 0,0 e 49,23 mg L-1. O crescimento das estirpes de Rhizobium foi avaliado em espectrofotômetro ao longo de 100 horas de incubação, por meio da leitura da densidade ótica, a 560 nm, sendo, posteriormente, convertido em unidades formadoras de colônia por mL. Observou-se que o paraquat foi o herbicida com maior inibição do crescimento das estirpes avaliadas, seguido pela mistura comercial de fomesafen e fluazifop-p-butil. Para os demais herbicidas, a redução do crescimento não foi significativa. De modo geral, a estirpe BR 520 mostrou-se mais tolerante aos herbicidas testados, com exceção do paraquat. No ensaio de concentrações crescentes do fomesafen, isolado ou em mistura com fluazifop-p-butil, não foi possível determinar o I50 (concentração do herbicida que reduz em 50% o crescimento do rizóbio); a maior redução, de 31,1%, foi observada para a estirpe BR 322 na máxima concentração testada (49,23 mg L-1) da mistura comercial.
Resumo:
Em áreas de reflorestamento, a deriva do glyphosate causa injúrias nas plantas de eucalipto. Trabalhos preliminares de pesquisa e observações de campo apontam para uma tolerância diferencial ao glyphosate entre os genótipos cultivados. Nesse contexto, objetivou-se estudar as estruturas anatômicas da epiderme foliar de cinco espécies de eucalipto, correlacionando com a tolerância ao glyphosate em deriva simulada. Utilizou-se o esquema fatorial, sendo cinco espécies (Eucalyptus urophylla, E. grandis, E. pellita, E. resinifera e E. saligna) e cinco subdoses (0; 43,2; 86,4; 172,8 e 345,6 g e.a. ha-1 de glyphosate), simulando uma deriva. Imediatamente antes da aplicação do herbicida, coletaram-se folhas, totalmente expandidas, para análise anatômica da superfície epidérmica segundo metodologia de dissociação. Entre as espécies estudadas, E. resinifera mostrou-se mais tolerante à deriva de glyphosate, apresentando os menores valores de porcentagem de intoxicação aos 45 dias após aplicação, não sendo encontrada diferença entre as demais espécies. As cinco espécies apresentam folhas glabras, anfiestomáticas, com estômatos do tipo anomocítico e cutícula proeminente. Apesar de presentes em ambas as faces, os estômatos são raros na face adaxial, apresentando baixo índice e densidade estomática. Os maiores valores para índice estomático foram observados em E. resinifera, enquanto E. saligna apresentou a maior densidade estomática. Cavidades subepidérmicas evidenciadas na superfície pelas células de cobertura estão presentes nas cinco espécies, com maior densidade em E. pellita. Houve alta correlação entre a porcentagem de intoxicação por glyphosate e o número de células epidérmicas da superfície adaxial, indicando envolvimento desta característica com a tolerância diferencial ao herbicida. Estudos sobre absorção, translocação e metabolismo do glyphosate em eucalipto devem ser realizados para elucidar o comportamento diferencial de genótipos diante da deriva de glyphosate.
Resumo:
Nas áreas de colheita de cana-de-açúcar sem queima prévia (cana-crua), a presença da palha afeta a germinação de plantas daninhas e a dinâmica dos herbicidas. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos do sulfentrazone e imazapic, associado à palha de cana-de-açúcar, com chuva após a aplicação dos herbicidas, no controle de Cyperus rotundus. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados no esquema fatorial 3 x 3 x 2 x 2, com quatro repetições, totalizando 144 parcelas. Os tratamentos foram conseqüência da combinação fatorial entre três níveis do fator palha de cana-de-açúcar (20, 10 t ha-1 e ausência de cobertura morta sobre o solo); três níveis do fator herbicida (sulfentrazone a 800 g ha-1, imazapic a 147 g ha-1 e ausência de herbicida); dois níveis do fator intensidade de chuva (10 e 20 mm); e dois níveis do fator épocas em que foram simuladas as chuvas após a aplicação dos herbicidas (24 e 168 horas). Avaliou-se o número de plantas por vaso, a massa seca da parte aérea e das estruturas do sistema subterrâneo e o número de tubérculos e bulbos sadios. Constatou-se que, no caso do herbicida sulfentrazone, a presença de 20 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar diminuiu-lhe a eficácia. O herbicida imazapic teve bom desempenho tanto na ausência quanto na presença de palha e causou redução das variáveis estudadas, independentemente da intensidade de chuva. A intensidade de chuva de 10 mm não foi suficiente para transpor o herbicida sulfentrazone na quantidade de 20 t ha-1 de palha. Já a intensidade de 20 mm foi suficiente para lixiviar o herbicida até mesmo na maior quantidade de palha. O herbicida sulfentrazone suportou mais a permanência na palha, pois apresentou melhor eficácia em relação ao imazapic, quando a chuva foi simulada 168 horas após a aplicação dos herbicidas.
Resumo:
Three sampling sites were analysed in each of the following tropical regions: 1) northwestern São Paulo State, representing a disturbed region; 2) Bonito, Mato Grosso do Sul State, representing a hard water region; and 3) Ubatuba, northern costal region of São Paulo State, a well preserved tropical rainforest region. The hard water region had the highest mean values for macroalgal species richness (6.3) and diversity index (H' = 0.62). Northwest and rainforest regions had the highest percent cover values (22.5% and 17.0%, respectively). All sites in the northwest region had one or two dominant species (percent cover significantly higher than the remaining species), characterizing the niche pre-emption distribution pattern. The same pattern was found in two sites of the Atlantic rainforest. The hard water region had dominance of one species in two out of the three sites, but differently from the northwest region, niche overlap values were lower, evidencing a patch distribution. Competition for space was one of the main factors to explain spatial distribution. Overall, sites characterized by niche pre-emption had lower species richness, higher values for niche width and overlap, dominance index and percent cover of dominant species. In contrast, sites characterized by patch distribution had higher species richness and lower values for niche overlap and width, dominance index and percent cover.
Resumo:
Cholecystokinin (CCK) influences gastrointestinal motility, by acting on central and peripheral receptors. The aim of the present study was to determine whether CCK has any effect on isolated duodenum longitudinal muscle activity and to characterize the mechanisms involved. Isolated segments of the rat proximal duodenum were mounted for the recording of isometric contractions of longitudinal muscle in the presence of atropine and guanethidine. CCK-8S (EC50: 39; 95% CI: 4.1-152 nM) and cerulein (EC50: 58; 95% CI: 18-281 nM) induced a concentration-dependent and tetrodotoxin-sensitive relaxation. Nomeganitro-L-arginine (L-NOARG) reduced CCK-8S- and cerulein-induced relaxation (IC50: 5.2; 95% CI: 2.5-18 µM) in a concentration-dependent manner. The magnitude of 300 nM CCK-8S-induced relaxation was reduced by 100 µM L-NOARG from 73 ± 5.1 to 19 ± 3.5% in an L-arginine but not D-arginine preventable manner. The CCK-1 receptor antagonists proglumide, lorglumide and devazepide, but not the CCK-2 receptor antagonist L-365,260, antagonized CCK-8S-induced relaxation in a concentration-dependent manner. These findings suggest that CCK-8S and cerulein activate intrinsic nitrergic nerves acting on CCK-1 receptors in order to cause relaxation of the rat duodenum longitudinal muscle.
Resumo:
We tested the hypothesis that the inability to increase cardiac output during exercise would explain the decreased rate of oxygen uptake (VO2) in recent onset, ischemia-induced heart failure rats. Nine normal control rats and 6 rats with ischemic heart failure were studied. Myocardial infarction was induced by coronary ligation. VO2 was measured during a ramp protocol test on a treadmill using a metabolic mask. Cardiac output was measured with a flow probe placed around the ascending aorta. Left ventricular end-diastolic pressure was higher in ischemic heart failure rats compared with normal control rats (17 ± 0.4 vs 8 ± 0.8 mmHg, P = 0.0001). Resting cardiac index (CI) tended to be lower in ischemic heart failure rats (P = 0.07). Resting heart rate (HR) and stroke volume index (SVI) did not differ significantly between ischemic heart failure rats and normal control rats. Peak VO2 was lower in ischemic heart failure rats (73.72 ± 7.37 vs 109.02 ± 27.87 mL min-1 kg-1, P = 0.005). The VO2 and CI responses during exercise were significantly lower in ischemic heart failure rats than in normal control rats. The temporal response of SVI, but not of HR, was significantly lower in ischemic heart failure rats than in normal control rats. Peak CI, HR, and SVI were lower in ischemic heart failure rats. The reduction in VO2 response during incremental exercise in an ischemic model of heart failure is due to the decreased cardiac output response, largely caused by depressed stroke volume kinetics.
Resumo:
Bovine herpesvirus type 5 (BHV-5) is a major agent of meningoencephalitis in cattle and establishes latent infections mainly in sensory nerve ganglia. The distribution of latent BHV-5 DNA in the brain of rabbits prior to and after virus reactivation was studied using a nested PCR. Fifteen rabbits inoculated intranasally with BHV-5 were euthanized 60 days post-inoculation (group A, N = 8) or submitted to dexamethasone treatment (2.6 mg kg-1 day-1, im, for 5 days) and euthanized 60 days later (group B, N = 7) for tissue examination. Two groups of BHV-1-infected rabbits (C, N = 3 and D, N = 3) submitted to each treatment were used as controls. Viral DNA of group A rabbits was consistently detected in trigeminal ganglia (8/8), frequently in cerebellum (5/8), anterior cerebral cortex and pons-medulla (3/8) and occasionally in dorsolateral (2/8), ventrolateral and posterior cerebral cortices, midbrain and thalamus (1/8). Viral DNA of group B rabbits showed a broader distribution, being detected at higher frequency in ventrolateral (6/7) and posterior cerebral cortices (5/7), pons-medulla (6/7), thalamus (4/7), and midbrain (3/7). In contrast, rabbits inoculated with BHV-1 harbored viral DNA almost completely restricted to trigeminal ganglia and the distribution did not change post-reactivation. These results demonstrate that latency by BHV-5 is established in several areas of the rabbit's brain and that virus reactivation leads to a broader distribution of latent viral DNA. Spread of virus from trigeminal ganglia and other areas of the brain likely contributes to this dissemination and may contribute to the recrudescence of neurological disease frequently observed upon BHV-5 reactivation.
Resumo:
The aim of the present study was to compare the efficacy of chemotherapy and support treatment in patients with advanced non-resectable gastric cancer in a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials that included a comparison of chemotherapy and support care treatment in patients diagnosed with gastric adenocarcinoma, regardless of their age, gender or place of treatment. The search strategy was based on the criteria of the Cochrane Base, using the following key words: 1) randomized clinical trials and antineoplastic combined therapy or gastrointestinal neoplasm, 2) stomach neoplasm and drug therapy, 3) clinical trial and multi-modality therapy, 4) stomach neoplasm and drug therapy or quality of life, 5) double-blind method or clinical trial. The search was carried out using the Cochrane, Medline and Lilacs databases. Five studies fulfilled the inclusion criteria, for a total of 390 participants, 208 (53%) receiving chemotherapy, 182 (47%) receiving support care treatment and 6 losses (1.6%). The 1-year survival rate was 8% for support care and 20% for chemotherapy (RR = 2.14, 95% CI = 1.00-4.57, P = 0.05); 30% of the patients in the chemotherapy group and 12% in the support care group attained a 6-month symptom-free period (RR = 2.33, 95% CI = 1.41-3.87, P < 0.01). Quality of life evaluated after 4 months was significantly better for the chemotherapy patients (34%; RR = 2.07, 95% CI = 1.31-3.28, P < 0.01) with tumor mass reduction (RR = 3.32, 95% CI = 0.77-14.24, P = 0.1). Chemotherapy increased the 1-year survival rate of the patients and provided a longer symptom-free period of 6 months and an improvement in quality of life.
Resumo:
O isolamento de linhagens de bactérias lácticas produtoras de bacteriocinas em carnes e seus produtos derivados resultou na detecção de Lactococcus lactis ssp. hordniae CTC 484, proveniente de frango. A bacteriocina inibiu não apenas uma outra bactéria láctica (Lactobacillus helveticus), mas também microorganismos patogênicos (Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus, Clostridium perfringens e Enterococcus faecalis). Ela foi inativada por causa de enzimas como: alfa-quimotripsina, tripsina, pronase E, ficina, pepsina, papaína e lipase. Além disso, a bacteriocina mostrou-se termoestável, mesmo a temperaturas de autoclavagem (121°C/10 min) e foi produzida em condições de armazenamento sob refrigeração. A bacteriocina mostrou-se ativa dentro de uma ampla faixa de valores de pH (2-10), porém a maior atividade ocorreu em valores menores de pH. A eficiência da linhagem CTC 484, assim como a de sua bacteriocina na redução e inibição do crescimento de Listeria monocytogenes em carne bovina estéril, foram avaliadas. Os resultados indicaram que o tratamento da carne por meio da inoculação desta bactéria contribuiu para o aumento da segurança e extensão da vida útil deste alimento.
Resumo:
Três linhagens genética suína A, B e C comercializadas no Brasil, foram submetidas ao insensibilizador elétrico manual (Karl Schermer 220-230/250 volts, 45-60 Hz e 1,4 - 1,5 A) e ao sistema gasoso coletivo (COMBI-BUTINA 90% CO2) . A insensibilização elétrica proporcionou níveis mais elevados de salpicamento nas regiões do coxão mole (0,477 e 0,26, p < 0,01), paleta/cranial (0,154 e 0,039, p < 0,05), paleta/central (0,261 e 0,052, p < 0,001), paleta/caudal (0,180 e 0,030, p < 0,01), lombo/central (0,185 e 0,065, p < 0,01), lombo/caudal (0,06 e 0,207, p < 0,01) e lombo/lateral externa (0,061 e 0,013, p < 0,05), assim como salpicamento mais difuso nas regiões do coxão-mole (0,461 e 0,279, p < 0,05), paleta/cranial (0,154 e 0,039, p < 0,01), paleta/central (0,231 e 0,039, p < 0,001) e paleta/caudal (0,185 e 0,026, p < 0,001). O sistema elétrico também proporcionou maiores índices de escoriações da pele nas regiões da paleta (1,098 e 0,795, p < 0,001), corpo (1,04 e 0,948, p < 0,05) e pernil (0,84 e 0,68, p < 0,001), assim como elevados índices de reflexo palpebral (11,57%) comparativamente ao gasoso (2,86%), de um total de 426 suínos. Pequenos índices de fraturas ósseas e contusões musculares em animais de ambos os sistemas foram observados.