100 resultados para Gradiente longitudinal


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O presente estudo descreve um gradiente florístico de uma cronosequência de florestas secundárias do Nordeste Paraense, a partir de 19 sítios de diferentes idades, avaliados em diferentes anos. Foram usados os dados de densidade e realizada análise de regressão para riqueza, diversidade, densidade, densidade relativa máxima e equibilidade em relação à idade. Foi usado o método de análise de agrupamento hierárquico, sendo a distância euclidiana utilizada como medida de dissimilaridade e aplicada uma Análise de Componente Principal (PCA) para confirmação dos grupos. Após a definição dos grupos, foi feita a análise indicadora de espécies (IndVal) sobre a mesma matriz utilizada para análise de agrupamento. Encontrou-se um gradiente geográfico na cronosequência analisada e as espécies Tapirira guianensis, Vismia guianensis, Inga alba, Lacistema aggregatum, Croton maturensis, Abarema jupunba, Inga rubiginosa, Guateria poepigiana e Thyrsodium paraense, são indicadoras das florestas secundárias do Nordeste Paraense analisadas neste estudo.

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Objetivos : Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando-se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos : Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.

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OBJETIVO: Determinação da freqüência das alterações cardíacas e sua evolução nas crianças expostas ao HIV-1 por via perinatal. MÉTODOS: Realizada avaliação seqüencial clínico-cardiológica, eletrocardiográfica e ecocardiográfica Doppler em 84 crianças expostas ao HIV-1. RESULTADOS: Grupo I (sororreversão) 43 crianças (51,2%). Ausência de alterações clínicas. ECG: distúrbio de condução de ramo direito 5 casos. ECO: CIA (1 caso) e CIV (1 caso). Grupo II 41 infectados (48,8%) com 51,2% de alterações cardiológicas. Crianças assintomáticas ou com sintomas leves, sem imunossupressão: alterações clínico-ecocardiográficas ausentes; ECG: distúrbio de condução de ramo direito (2 casos). Crianças com comprometimento clínico-imunológico moderado e severo: Alterações encontradas: 1) Clínicas (31,7%): taquicardia isolada (1 caso), ICC (12 casos). 2) Eletrocardiográficas (43,9%): taquicardia sinusal associada a outras alterações (10 casos), distúrbio de condução de ramo direito (5 casos), BDAS (1 caso), HBAD (1 caso), alterações da repolarização ventricular (11 casos), SVD (2 casos), SVE (1 caso), desvio do AQRS para direita (1 caso), arritmias (3 casos). 3) Ecocardiográficas (26,8%): miocardiopatia dilatada (5 casos), derrame pericárdico com tamponamento (2 casos), hipertensão pulmonar (2 casos) e prolapso da valva mitral (1 caso). CONCLUSÃO: O envolvimento cardíaco foi uma característica do grupo infectado. Houve maior prevalência de alterações nas crianças pertencentes à categoria clínico-imunológica mais avançada. Os achados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos mais freqüentes foram, respectivamente, ICC, alterações da repolarização ventricular e miocardiopatia dilatada. Esta foi reversível em um caso. As alterações eletrocardiográficas foram significantemente mais freqüentes que as clínicas e ecocardiográficas.

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FUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN) é hoje o modelo mais prevalente de IC em diferentes estudos epidemiológicos, e anormalidades na função sistólica de grau leve (subclínica) têm sido observadas nesses pacientes quando a contratilidade do ventrículo esquerdo (VE) é avaliada no eixo longitudinal (S') pelo ecocardiograma Doppler tecidual (EDT), mesmo na presença de fração de ejeção do VE normal. OBJETIVO: Avaliar se pacientes com diagnóstico de ICFEN, de acordo com os novos critérios da Sociedade Europeia de Cardiologia, apresentam alterações da função sistólica constatada pela medida de S' quando comparados com os pacientes em que a ICFEN não foi confirmada. MÉTODOS: Cento e dezoito pacientes com sinais ou sintomas de IC foram submetidos a dosagem de BNP e ao EDT com medidas da velocidade do eixo longitudinal na sístole (S') e diástole (E') e medidas do fluxo transmitral durante a diástole (E,A). RESULTADOS: ICFEN foi confirmada em 38 pacientes (32,2%). O pico da velocidade miocárdica durante a sístole (S') e a velocidade miocárdica no inicio da diástole (E') estavam significativamente diminuídas em pacientes com ICFEN em relação aos pacientes em que a ICFEN foi excluída (7,8 ± 2,3 cm/s vs 9,4 ± 2,5 cm/s p=0,002 - 7,7 ± 2,6 cm/s vs 9,4 ± 2,5 cm/s-p=0,001). Valores médios de BNP foram mais elevados em pacientes com ICFEN (140,5 ± 122,4 pg/ml vs 23,1 ± 25,0 pg/ml p< 0,0001). S' se correlacionou de modo significativo com E' (r=0,457 - p< 0,0001) mostrando uma forte ligação entre contração e relaxamento ventricular. CONCLUSÃO: Nossos achados mostram redução da função sistólica, quando avaliada pelo S', na ICFEN, existindo correlação linear entre o grau de disfunção sistólica (S') e diastólica (E/E'e E').

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O presente trabalho foi realizado com o propósito de estudar o efeito do aumento de velocidade sobre os valores da componente longitudinal do esforço tratório. Foi usado um arado de discos, de arrasto. Para a medição da componente longitudinal do esforço tratório foi utilizado um dispositivo de acoplamento na barra do trator, onde foi inserido um dinamômetro eletromecânico PIAB. Os ensaios foram realizados, em condições de campo, em um solo de classe textural areia. As velocidades de deslocamento foram em número de 4:2,86 km/h, 3,61 km/h, 4,74 km/h e 6,64 km/h. Nas condições em que foram realizados os ensaios, determinou-se a seguinte equação: K = 2,64 v + 62,88, sendo K = força específica média em kgf/dm² e v = velocidade de deslocamento em km/h.

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O estudo objetivou avaliar a resposta da assembleia de formigas que nidificam na interface solo-serapilheira a um gradiente de alteração ambiental. O estudo foi realizado em três ambientes com diferentes usos do solo: fragmento florestal, sistema agroflorestal (SAF) e pastagem situados em região de domínio da mata atlântica no sudeste do Brasil. Em cada ambiente foram demarcadas 10 parcelas de 1 m² e todos os ninhos de formigas encontrados foram registrados. Foram encontrados 215 ninhos (103 no fragmento florestal, 64 no sistema agroflorestal e 48 na pastagem), de 31 espécies. O número acumulado de espécies foi maior no fragmento florestal que na pastagem, mas não diferiu do SAF. A composição de espécies foi diferente entre o fragmento florestal e os outros dois ambientes. A riqueza média de espécies de formigas por parcela foi maior no fragmento florestal e menor na pastagem. A quantidade de serapilheira não foi um fator importante para as diferenças na riqueza de espécies. Atividades humanas que reduzam a heterogeneidade da vegetação alteram a composição e diminuem a riqueza de espécies das assembleias de formigas.

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Um estudo longitudinal clínico, radiológico e eletrocardiográfico do tipo caso-controle realizado no município de Virgem da Lapa, Minas Gerais, Brasil, com o acompanhamento de 124 chagásicos crônicos durante seis anos, revelou que 62,1% dos pacientes permaneceram com o quadro inicial inalterado, a maioria deles na forma indeterminada, 32,3% evoluíram com progressão da doença e 5,6% tiveram normalização do eletrocardiograma. Os resultados mencionados, quando comparados aos obtidos no grupo controle composto de pares não chagásicos da mesma idade e sexo, demonstraram uma progressão de 27,4% maior entre os pacientes com sorologia positiva, o que representa o excesso de risco ou componente exclusivamente chagásico na evolução da doença. Não houve diferença de progressão da doença em relação ao sexo, porém ela foi mais precoce e sete vezes mais freqüente em relação à cardiopatia do que ao megaesôfago, ambas ocorrendo na maioria das vezes em grau leve ou moderada. Em 192 chagásicos e 188 não chagásicos observados na área, no referido período, houve uma mortalidade 3,6 vezes maior entre os chagásicos, com uma letalidade pela cardiopatia de 8,9%, sem diferença entre os sexos, porém mais precoce no sexo masculino. A morte súbita foi mais freqüente do que a morte por insuficiência cardíaca. O prognóstico foi bom para os pacientes da forma indeterminada e digestiva e reservado para os casos de cardiopatia, principalmente os de graus mais elevados.

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Um estudo evolutivo do tipo caso-controle sobre a morbidade da doença de Chagas foi feito com indivíduos pareados por idade e sexo, utilizando-se duas avaliações, eletrocardiográficas e radiológicas com intervalo de dez anos. No primeiro estudo foram analizados 264 de indivíduos com sorologia positiva e outros tantos com sorologia negativa, e no último, foram obtidoas informações sobre 235 pacientes entre positivos e 216 entre os negativos dos quais foram reconstituídos e reexaminados 110 pares com a mesma metodologia inicial. A incidência da cardiopatia chagásica nos casos da forma inderteminada e o gravamento da forma cardíaca já instalada foi de 38,3 e 24%, respectivamente, no peíodo considerado. A evolução da doença como um todo foi progressiva em 34,5% dos casos, inalterada e, 57,3% e regressiva (normalização do ECG) em 8.2%. A mortalidade geral foi 23% no grupo chagásico e 10,6% no grupo controle, enquanto a letalidade por cardiopatia chagásica foi de 17% e por cardiopatias de outras etiologias no grupo controle foi de 2,3%. Não houve óbitos entre os 130 casos inicialmente na forma indeterminada nem entre seis casos de megaesôfogo. A mortalidade por doença de chagas foi duas vezes mais elevada no sexo masculino, com grande predominância no grupo etário de 30 a 59 anos de idade.

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The abundance of snail hosts and the rates of infection with Schistosoma mansoni were monitored monthly for four years in two representative localities subjected to repeated chemotherapy of infected persons. Snail abundance varied from 1.0 to 4.4 collected per person/minute/station for Biomphalaria straminea and from 0.1 to 7.0 for B. glabrata. Infection rates of snails in nature varied from 0% to 15% for the former and from 0% to 70% for the latter species. Human infection increased from 35.5% to 61.9% in the locality occupied by B. straminea, and decreased from 40.3% to 20.8% in that occupied by B. glabrata. No relationship could be detected between human infection and the snail variables. Despite seasonal variations, natural infection persisted throughout the monitoring period in both snail species. It reached remarkably high levels in B. straminea when compared to those obtained by other authors probably because of differences in methodology. It is recommended that longitudinal studies should be carried out focally and periodically to avoid underestimating the prevalence of schistosome infection in snails.

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To determine the repellent activity of Ocimum gratissimum volatile oil against Simulium damnosum (blackflies), a 12 month (January-December 2003) field study was conducted in three onchocerciasis endemic communities (Idomido, Obio camp, and Ikot Adaha) in Ini Local Government Area of Akwa Ibom State, Nigeria. The result revealed that topical application of 20% (v/v) concentration of the oil with liquid paraffin as a base, reduced the biting rate of S. damnosum by 90.2, 81.6, and 79.7%, in Idomido, Obiocamp, and Ikot Adaha respectively. The oil gave protection against the bite of S. damnosum for at least 3 h. A total of 710 adults S. damnosum were caught by individuals treated with Ocimum oil, as against 4296 caught by the control group. When the flies caught by the treated individuals were dissected none of them was infected with microfilariae of Onchocerca volvulus. Human-vector contact and onchocerciasis transmission could be reduced by the topical application of the volatile oil during the peak biting periods of the vector.

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Campylobacteriosis is an extremely important zoonosis, circulating freely in the environment. In nonhuman primates kept in open facilities and bred for experimental purposes, the presence of Campylobacter spp. could cause severe damage to the production and interfere with the results of scientific research. In this paper, we assessed the circulation of Campylobacter spp. in a colony of clinically healthy rhesus monkeys (Macaca mulatta) destined to research. The analysis was carried out during seven non-consecutive years. Data showed that despite several changes made in animal management along the studied years in order to control this zoonosis, reduction of bacterial charge did not occur. Significant differences among the age groups and sex were observed. Infants showed higher susceptibility than adult animals. In general males were more infected than females. Modifications adopted in the handling techniques need to be reviewed with the intent of improving the production, reducing bacterial infection of the stock and avoiding undesirable cross reactions in the research carried out with these animals. Therefore, this paper alerts professionals that work directly with captive rhesus monkeys about the risks of Campylobacter spp. infection and possible interference on the experimental procedures.

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Several studies point to the increased risk of reactivation of latent tuberculosis infection (LTBI) in patients with chronic inflammatory arthritis (CIAs) after using tumour necrosis factor (TNF)a blockers. To study the incidence of active mycobacterial infections (aMI) in patients starting TNFa blockers, 262 patients were included in this study: 109 with rheumatoid arthritis (RA), 93 with ankylosing spondylitis (AS), 44 with juvenile idiopathic arthritis (JIA) and 16 with psoriatic arthritis (PsA). All patients had indication for anti-TNFa therapy. Epidemiologic and clinical data were evaluated and a simple X-ray and tuberculin skin test (TST) were performed. The control group included 215 healthy individuals. The follow-up was 48 months to identify cases of aMI. TST positivity was higher in patients with AS (37.6%) than in RA (12.8%), PsA (18.8%) and JIA (6.8%) (p < 0.001). In the control group, TST positivity was 32.7%. Nine (3.43%) patients were diagnosed with aMI. The overall incidence rate of aMI was 86.93/100,000 person-years [95% confidence interval (CI) 23.6-217.9] for patients and 35.79/100,000 person-years (95% CI 12.4-69.6) for control group (p < 0.001). All patients who developed aMI had no evidence of LTBI at the baseline evaluation. Patients with CIA starting TNFa blockers and no evidence of LTBI at baseline, particularly with nonreactive TST, may have higher risk of aMI.

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This study investigated the rate of human papillomavirus (HPV) persistence, associated risk factors, and predictors of cytological alteration outcomes in a cohort of human immunodeficiency virus-infected pregnant women over an 18-month period. HPV was typed through L1 gene sequencing in cervical smears collected during gestation and at 12 months after delivery. Outcomes were defined as nonpersistence (clearance of the HPV in the 2nd sample), re-infection (detection of different types of HPV in the 2 samples), and type-specific HPV persistence (the same HPV type found in both samples). An unfavourable cytological outcome was considered when the second exam showed progression to squamous intraepithelial lesion or high squamous intraepithelial lesion. Ninety patients were studied. HPV DNA persistence occurred in 50% of the cases composed of type-specific persistence (30%) or re-infection (20%). A low CD4+T-cell count at entry was a risk factor for type-specific, re-infection, or HPV DNA persistence. The odds ratio (OR) was almost three times higher in the type-specific group when compared with the re-infection group (OR = 2.8; 95% confidence interval: 0.43-22.79). Our findings show that bonafide (type-specific) HPV persistence is a stronger predictor for the development of cytological abnormalities, highlighting the need for HPV typing as opposed to HPV DNA testing in the clinical setting.