81 resultados para Flow-mediated Vasodilation
Resumo:
We report a rapid method for the flow cytometric quantitation of phagocytosis in heparinized complete peripherial blood (HCPB), using commercially available phycoerythrin-conjugated latex particles of 1µm diameter. The method is faster and shows greater reproducibility than Bjerknes' (1984) standard technique using propidium iodide-stained Candida albicans, conventionally applied to the leukocytic layer of peripherial blood but here modified for HCPB. We also report a modification of Bjerknes' Intracellular Killing Test to allow its application to HCPB.
Resumo:
Mycobaterium leprae infection was investigated in armadillos from the State of Espírito Santo, Brazil. The ML Flow test was performed on 37 nine-banded armadillos and positive results were found in 11 (29.7%). The ML Flow test may be used to identify possible sources of Mycobaterium leprae among wild armadillos.
Resumo:
O ML Flow e o ELISA PGL-I são testes sorológicos que detectam anticorpos IgM contra o glicolipídio fenólico I específico do Mycobacterium leprae. Para avaliar o comportamento destes testes em áreas endêmica e não endêmica para hanseníase foram estudados 351 voluntários no Brasil e no Chile, incluindo pacientes com hanseníase, controles sadios, portadores de outras doenças infecciosas, não infecciosas e dermatoses que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase. O ponto de corte do ELISA foi estabelecido pelo método da Curva ROC (> 0,157). Em área endêmica, o ML Flow apresentou resultados positivos em 70% dos pacientes com hanseníase; o ELISA foi positivo em 53,3%. Em área não endêmica, o ML Flow foi negativo em todos os voluntários testados; o ELISA foi positivo em 4 voluntários. O ML Flow é um ensaio mais rápido, facilmente aplicável e, portanto, mais adequado para ser utilizado na Atenção Básica; o ELISA necessita, alem de uma infra-estrutura de laboratório adequada, pessoal treinado e especializado em sua execução.
Resumo:
Realizou-se estudo descritivo e exploratório relacionando as covariáveis aos resultados do teste sorológico ML Flow e baciloscopia. Foram estudados 60 casos novos de hanseníase diagnosticados no Centro de Referência em Dermatologia Sanitária. Para a baciloscopia, foi utilizada a coleta de esfregaço dérmico em quatro sítios, sendo o resultado expresso pelo índice bacilocópico. O ML Flow foi registrado de modo qualitativo e semi-quantitativo. Para o estudo da concordância, foi utilizado o índice de Kappa e, para sua interpretação, os critérios de Landis e Koch. Para análise estatística foram realizados a regressão logística e o teste de Kruskal-Wallis. O ML Flow mostrou forte associação com a baciloscopia, observou-se que o aumento gradativo do índice baciloscópico foi acompanhado pelo aumento semi-quantitativo dos níveis de anticorpos medidos pelo ML Flow, tendo sido positivo em 100% dos casos com baciloscopia positiva. Os resultados deste estudo evidenciaram que o ML Flow, por estar fortemente correlacionado à bacilocopia, poderá tornar-se um valioso instrumento auxiliar na classificação e alocação dos pacientes para fins de tratamento.
Resumo:
Estudo descritivo e exploratório correlacionando o ML Flow, a baciloscopia e a classificação em paucibacilar (PB) e multibacilar (MB), envolveu 1.041 casos novos com hanseníase em 13 municípios de Minas Gerais, de outubro de 2002 a março de 2004. A concordância entre o ML Flow e a classificação pelo número de lesões cutâneas e a baciloscopia foi moderada (Kappa:0,51 e 0,48, respectivamente) e, substancial (Kappa:0,77) com a classificação final. De janeiro de 2000 a março de 2004, a proporção de casos novos MB no Estado, passou de 78,1 para 65,8%. A queda no percentual de MB foi maior nos serviços participantes da pesquisa ML Flow (73,1 para 53,3%). A diferença de PB e MB nos serviços participantes e não participantes, de janeiro a março de 2004, foi estatisticamente significativa, indicando implicação direta e benéfica no tratamento e no controle da endemia em Minas Gerais.
Resumo:
O diagnóstico precoce da hanseníase, a correta classificação e o estudo dos fatores de risco relacionados à soropositividade, tornam-se importantes para o tratamento do doente e controle da endemia, especialmente, quando a responsabilidade pelo atendimento desses pacientes está sendo absorvida pelos serviços de atenção básica. Estudo descritivo e exploratório utilizando regressão logística avaliou a associação das variáveis: sexo, idade, modo de detecção, número de lesões cutâneas e de nervos acometidos, grau de incapacidade, baciloscopia, com o resultado do teste sorológico ML Flow, em 1.072 casos novos com hanseníase em 13 municípios de Minas Gerais. A soropositividade (50,7%) estava estatisticamente associada aos pacientes com 15 anos ou mais de idade (OR:2,6), mais de cinco lesões cutâneas (OR:7,5), mais de um nervo acometido (OR:2,4) e com baciloscopia positiva (OR:5,5 para IB<2 e OR:191,2 para IB>2), colaborando, assim, com a classificação e o tratamento adequados dos doentes.
Resumo:
A hanseníase ainda é doença endêmica no Brasil, com cerca de 40.000 novos casos por ano. Devido à dificuldade na realização de exames laboratoriais em campo, classifica-se a forma clínica contando-se lesões, o que pode causar subdiagnóstico de casos multibacilares e falha terapêutica. Para avaliar uma nova ferramenta para diagnóstico de hanseníase multibacilar, o teste ML Flow, foi realizado em 21/77 (27,3%) pacientes com hanseníase dimorfa (6 DV e 15 DT) não tratados, com até cinco lesões de pele, avaliados de acordo com a classificação de Ridley & Jopling (R&J). O teste ML Flow foi positivo em 14/21 (66,6%) pacientes (4 DV e 10 DT); em 7/21 (33,3%) pacientes (5 DT e 2 DV) o resultado foi negativo. A classificação da hanseníase baseada somente na contagem de lesões pode falhar em diagnosticar casos MB. O ML Flow é ferramenta útil no diagnóstico de hanseníase dimorfa com até cinco lesões cutâneas.
Resumo:
A hanseníase é um problema de saúde pública no Brasil. As ações de controle estão baseadas no diagnóstico e tratamento dos indivíduos doentes e na vigilância de seus contatos. Os testes sorológicos permitem identificar, entre os contatos, aqueles com maior risco de desenvolver hanseníase. O ML Flow foi utilizado em 2.840 contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase, diagnosticados entre outubro de 2002 e março de 2004, em Minas Gerais. O ML Flow foi positivo em 20,5% dos contatos de hanseníase, sendo maior nos contatos do sexo masculino (22,4%), nos maiores de 15 anos (21,7%), nos contatos de doentes multibacilares (23,9%). A chance de um contato ser soropositivo foi maior se convivia com caso multibacilar (OR=1,75), idade superior a 15 anos (OR=1,38) e sexo masculino (OR=1,25). O acompanhamento desses contatos permitirá, no futuro, avaliar o risco que a soropositividade representa no desenvolvimento de hanseníase.
Resumo:
Estudo transversal em menores de 18 anos, sendo 115 casos novos de hanseníase e 1.011 contatos intradomiciliares. Determinaram-se as proporções da soropositividade do ML Flow e fatores associados ao teste positivo. Observou-se soropositividade em 21,7% dos pacientes e 19,7% dos contatos. Nos pacientes, a regressão logística indicou associação com baciloscopia positiva e número de lesões cutâneas maior que cinco. A análise por árvore de decisão mostrou associação com baciloscopia, classificação de Madri, número de nervos acometidos e idade. Nos contatos, as duas análises indicaram as mesmas associações: classificação do caso-índice, idade e tipo de serviço de saúde. As variáveis que explicaram melhor a soropositividade, em menores de 18 anos, são aquelas associadas à maior carga bacilar. Assim, o teste ML Flow poderia ser utilizado também na infância para ajudar na correta classificação dos pacientes para tratamento e na identificação dos contatos com maior risco de desenvolver hanseníase.
Resumo:
A detecção da hanseníase no município de Paracatu é elevada em menores de quinze anos, abrangendo cerca de 6,8/10.000 hab. em 2003 e é classificada como hiperendêmica. O estudo objetiva analisar a aplicação do teste sorológico do PGL-1 (ML Flow) em 56 de 68 pacientes escolares da rede pública, diagnosticados com hanseníase através da busca ativa de casos no município de Paracatu - MG (2004 a 2006), sendo 71%, paucibacilares. Cerca de 85,2% dos pacientes residiam na área urbana, 55,8% eram do sexo feminino e a doença predominava no grupo de 10 a 14 anos (IC95%:0,49-0,89%) e χ²=7,376, sendo que 15 (26,7%) com resultado do ML Flow positivo. Cinco pacientes tinham incapacidades do Grau 1, da forma clínica Dimorfa (40% ML Flow positivo). O percentual de casos de hanseníase entre os contatos intradomiciliares foi de 46,4%, sendo que 44,9% deles com resultado do teste do ML Flow positivo. O estudo sugere incorporar o teste ML Flow nos serviços de saúde, uma vez que o mesmo auxilia na classificação operacional da doença, controle de contatos intradomiciliares com resultado do teste positivo, visando à detecção precoce dos casos suspeitos de hanseníase.
Resumo:
OBJECTIVE: To test the feasibility, safety and accuracy of the adenosine protocol in the study of myocardial perfusion with microbubbles contrast echocardiography. METHODS: 81 pts (64 male, 60+11 years) were submitted to contrast echocardiography with PESDA (sonicated solution of albumin 20%-1ml, dextrose 5%-12ml and deca-fluorobutane gas-8ml) to study the myocardial perfusion at rest and after bolus injection of adenosine (6 to 18mg) and to coronary angiography within 1 month each other. For each patient 3 left ventricle perfusion beds were considered (total of 243 territories). 208 territories were analyzed and 35 territories were excluded. PESDA was continuously infused (1-2ml/min), titrated for best myocardial contrast. Triggered (1:1) second harmonic imaging was used. RESULTS: Coronary angiography showed 70 flow limiting (> 75%) lesions and 138 no flow limiting lesions. At rest an obvious myocardium contrast enhancement was seen in at least 1 segment of a territory in all patients. After adenosine injection an unquestionable further increase in myocardial contrast was observed in 136 territories (99%) related to no flow limiting lesions, lasting < 10 s, and a myocardial perfusion defect was detected in 68 territories (97%) related to flow limiting lesions. It was observed only 4 false results. There were no serious complications. CONCLUSION: Myocardial perfusion study with PESDA and adenosine protocol is a practical, safe and accurate method to analyze the coronary flow reserve.
Resumo:
OBJECTIVE: To identify the left inferior pulmonary vein as an indirect marker of increased pulmonary flow in congenital heart diseases.METHODS: We carried out a prospective consecutive study on 40 patients divided into 2 groups as follows: G1 - 20 patients diagnosed with congenital heart disease and increased pulmonary flow; G2 (control group) - 20 patients who were either healthy or had congenital heart disease with decreased or normal pulmonary flow. We obtained the velocity-time integral of the left inferior pulmonary vein flow, excluding the "reverse A" wave, with pulsed Doppler echocardiography.RESULTS: In G1, 19 out of the 20 patients had well-identified dilation of the left inferior pulmonary vein. No G2 patient had dilation of the left inferior pulmonary vein. Dilation of the left inferior pulmonary vein in conditions of increased pulmonary flow had sensitivity of 95%, specificity of 100%, positive predictive value of 100%, and negative predictive value of 95% (1 false-negative case). The integral of time and velocity of the pulmonary venous flow obtained with pulsed Doppler echocardiography was greater in the G1 patients (G1=25.0±4.6 cm versus G2=14.8±2.1 cm, p=0.0001).CONCLUSION: The identification of dilation of the left inferior pulmonary vein suggests the presence of congenital heart disease with increased pulmonary flow. This may be used as an indirect sign of increased flow, mainly in malformations of difficult diagnosis, such as atrial septal defects of the venous sinus or coronary sinus type.
Resumo:
OBJECTIVE - To evaluate the Coronary Flow Reserve in the Coronary Sinus through transesophageal Doppler echocardiography in normal subjects. METHODS - We obtained technically adequate flow samples for analysis in 10 healthy volunteers (37±8 years, 5 men) with no history of heart or systemic disease and with mean left ventricular mass index by transthoracic echocardiography of 87±18 g/m². Coronary sinus flow velocity was recorded within the coronary sinus with the patient in a resting condition and during intravenous adenosine infusion at a dose of 140 µg/kg/min for 4 minutes. Recording of coronary sinus blood flow was possible in all cases with measurement of peak systolic, diastolic, and retrograde velocities (PSV, PDV, and PRV, cm/sec), mean systolic and diastolic velocities (MSV and MDV, cm/sec), and systolic and diastolic velocity time integral (VTI S and VTI D, cm/sec). RESULTS - The coronary flow reserve was calculated as the ratio between the blood flow in the basal state and the maximum measured hyperemic blood flow with adenosine infusion. Results are shown as mean and standard deviations. (CFR = PSV + PDV -- PRV/basal PSV): 1st min = 2.2±0.21; 2nd min = 3±0.3; 3rd min = 3.4±0.37; 4th min = 3.6 ± 0.33. CONCLUSION - Although coronary sinus flow had significantly increased in the first minute, higher velocities were seen at third and fourth minutes, indicating that these should be the best times to study coronary sinus flow with intravenous adenosine in continuous infusion.
Resumo:
OBJECTIVE: To determine whether arginine vasopressin releases endothelium-derived nitric oxide (EDNO) from the epicardial coronary artery. METHODS: We studied segments of canine left circumflex coronary arteries suspended in organ chambers to measure isometric force. The coronary artery segments were contracted with prostaglandin F2alpha (2 x 10-6M) and exposed to a unique, strong arginine vasopressin concentration (10-6M) or titrated concentrations (10-9 a 10-5 M). RESULTS: The unique dose of arginine vasopressin concentration (10-6M) induced transient, but significant (p<0.05), relaxation in arterial segments with endothelium, and an increase, not significant, in tension in arteries without endothelium. Endothelium-dependent relaxation to arginine vasopressin was inhibited by Ng-monomethyl-L-arginine (L-NMMA, 10-5M) or N G-nitro-L-arginine (L-NOARG) (10-4M), 2 inhibitors of nitric oxide synthesis from L-arginine. Exogenous L-arginine (10-4M), but not D-arginine (10-4M), reversed the inhibitory effect of L-NMMA on vasopressin-mediated vasorelaxation. Endothelium dependent relaxation to vasopressin was also reversibly inhibited by the vasopressin V1-receptor blocker d(CH2)5Try(Me) arginine vasopressin (10-6M) (n=6, P<0.05). CONCLUSION: Vasopressin acts through V1 endothelial receptors to stimulate nitric oxide release from L-arginine.
Resumo:
OBJECTIVE: The aim of this study was to verify whether HDL particles isolated from patients with coronary artery disease (CAD) and low HDL-C had diminished ability to promote cholesterol efflux from cultured cells compared with HDL isolated from subjects without CAD and with normal HDL-C. METHODS: Smooth muscle cells isolated from human aortas cultured and radiolabeled with ³H-cholesterol were loaded with cholesterol and incubated with increasing concentrations of HDL isolated from 13 CAD patients with low HDL-C (CAD group) or from 5 controls without CAD (C group). Efflux of cellular cholesterol was measured by cellular depletion of radiolabeled cholesterol and by the appearance of ³H-cholesterol into experimental medium expressed as a percentage of total labeled cholesterol. RESULTS: Cholesterol efflux increased with the amount of HDL present in the medium, and no difference was found between groups at various HDL protein concentrations: efflux was 28 ± 6.3% (C) and 25.5 ± 8.9% (CAD) with 25 mg/mL; 34 ± 4.3% (C) and 31.9 ± 6.6% (CD) with 50 mg/mL and 39.5 ± 3.5% (C) and 37.1 ± 4.4% (CAD) with 100 mg/mL, HDL. CONCLUSION: Because the HDL fraction of CAD patients with low HDL-C have normal ability to extract cholesterol from cells of the vessel wall, it is suggested that low HDL-C atherogenicity should be ascribed to diminished concentrations of HDL particles rather than to the qualitative properties of the HDL fraction.