278 resultados para Figado - Doenças - Tratamento
Resumo:
Este estudo objetivou analisar os motivos que levam os pacientes coinfectados TB/HIV a abandonar o tratamento da TB e conhecer a conduta da equipe de saúde frente a esse abandono. A abordagem foi qualitativa. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, aplicada a quarenta e cinco profissionais que atuam em uma Unidade de Referência no Pará. Após análise temática, foram construídas duas unidades: fatores relacionados aos doentes que dificultam adesão ao tratamento da TB; e fatores relacionados ao serviço que contribuem para o abandono. Mostrou-se, com relação aos pacientes, que a baixa condição socioeconômica foi o fator mais frequente que propicia o abandono. Também efeitos adversos dos medicamentos, uso de drogas lícitas, e pouca motivação pessoal facilitam esse desfecho. Quanto ao Serviço, as questões relacionadas à estrutura física, organização do processo de trabalho e acesso mostraram-se relevantes para não adesão. Os resultados apontam para a necessidade de alterar as práticas desenvolvidas nos Serviços.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo, a estabilidade da produção e a adaptabilidade de três cultivares de amendoim em diversos ambientes típicos de cultivo e severidade das doenças foliares que podem ocorrer no Estado de São Paulo. Foram avaliadas as cultivares Tatu, Florunner e IAC-Caiapó sob três níveis de controle de doenças foliares, em experimentos onde as doenças predominantes foram a mancha-preta (Cercosporidium personatum) e a ferrugem (Puccinia arachidis). Os experimentos utilizaram delineamento em parcelas subdivididas com quatro repetições, em subparcelas de quatro linhas de 5 m de comprimento. As parcelas principais consistiram de controle químico com duas ou quatro pulverizações, e um tratamento sem controle das doenças. Estimaram-se, também, a estabilidade e adaptabilidade entre os ambientes, dentro de cada nível de controle das doenças. A cultivar Florunner mostrou as maiores respostas ao controle químico, em relação à produtividade e adaptabilidade aos ambientes onde as doenças foram bem controladas. As cultivares Tatu e IAC-Caiapó apresentaram comportamentos semelhantes em resposta ao controle das doenças e superaram a cultivar Florunner em produtividade, na qual a pressão das doenças foi maior. A cultivar IAC-Caiapó mostrou produtividade, maior que a da cultivar Tatu e desempenho produtivo mais estável (previsível) do que as outras cultivares, nos três níveis de controle das doenças.
Resumo:
As principais doenças foliares que ocorrem em pessegueiro, em Lapa e Araucária, municípios do Estado do Paraná (Brasil), são a ferrugem (Tranzschelia discolor) e o furo-de-bala (Wilsonomyces carpophilus). A primeira causa desfolha logo após a colheita, e a segunda está sempre presente nos pomares, entretanto seus efeitos não são claramente conhecidos e também faltam metodologias para avaliação dessa doença. O presente trabalho objetivou elaborar escala diagramática para furo-de-bala e comparar incidência e severidade de furo-de-bala e da ferrugem em dois sistemas de manejo: produção integrada e convencional. A escala diagramática para furo de bala foi elaborada no primeiro ano de avaliação, selecionando-se folhas com diferentes níveis de severidade, sendo estabelecidos os níveis mínimo e máximo da doença no campo, e os demais níveis foram interpolados de acordo com a acuidade visual. Para comparar os dois sistemas de produção, foram instaladas duas áreas experimentais em duas regiões produtoras (Lapa e Araucária), comparando-se produção integrada (PI) e produção convencional (PC) em duas safras (2002-2003 e 2003-2004), em pomares comerciais de pessegueiro, cultivar 'Chimarrita'. O tratamento PI foi conduzido seguindo as normas técnicas do sistema de PI para pêssego, e o tratamento PC, seguindo o manejo utilizado pelo produtor em cada área. Para avaliar as doenças, foram quantificadas se a incidência e a severidade do furo-de-bala e da ferrugem em ramos marcados, de outubro a abril, nas duas safras. Além disso, foi determinada a desfolha no período de avaliação. A escala diagramática desenvolvida estabeleceu seis níveis de severidade para furo-de-bala, podendo ser indicada para avaliações de comparação entre sistemas e monitoramento da doença no campo. Em Araucária, a incidência e a severidade de furo-de-bala tiveram comportamento inverso entre os anos, sendo menor na PI em primeira safra e maior na segunda, a ferrugem foi menos severa e provocou menor desfolha na PI, no primeiro ano. Em Lapa, não foram observadas diferenças entre os sistemas para furo-de-bala; e para ferrugem, a produção convencional foi melhor, não sendo indicado reduzir pulverizações nesta fase em áreas com alto inóculo do patógeno.
Qualidade do mamão cv. Solo submetido ao choque térmico e tratamento quarentenário por radiação gama
Resumo:
Para se exportar, é necessário não só atingir padrões de qualidade exigidos pelo país importador, mas também padrões fitossanitários. A irradiação tem como principal função o controle quarentenário de moscas-das-frutas, portanto é necessário que se associe a tratamentos que visem à manutenção da qualidade do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade dos mamões submetidos à imersão em água quente seguidos de irradiação em doses de tratamento quarentenário. Os mamões verdes selecionados foram submetidos aos seguintes tratamentos: a) controle; b) 250 Gy; c) 500 Gy; d) choque térmico (60º C por 30 segundos); e) 250 Gy + choque térmico, e f) 500 Gy + choque térmico. Os mamões foram armazenados a 21±1ºC e umidade relativa de 85-90%, e, após 8 dias, foram avaliados quanto ao teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, firmeza, índice de doenças e coloração interna. As análises de perda de massa e coloração externa foram realizadas a 0; 2; 4 e 7 dias após a irradiação. Foi observado nos frutos submetidos a choque térmico (d, e, f) quantidade menor de sintomas de antracnose e podridão peduncular e, nos tratamentos combinados (e, f), foi verificada manutenção da firmeza do mamão. Somente no segundo dia os frutos irradiados (b, c, e, f) estavam mais amarelados que os demais. Para os demais parâmetros avaliados, não houve diferença entre os tratamentos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da pulverização pré-colheita de macieiras 'Gala' e 'Fuji' com aminoetoxivinilglicina (AVG) sobre a qualidade dos frutos e a ocorrência de distúrbios fisiológicos e doenças. O experimento foi conduzido nos anos de 2005 e 2006, com pulverização de AVG (30 dias antes do início da colheita comercial dos frutos) nas doses de 0; 125 e 250 mg L-1, sendo que, na segunda safra, também foi utilizada a dose de 62,5 mg L-1. Em maçãs 'Gala', o aumento na dose de AVG reduziu o desenvolvimento de coloração vermelha e a permeância à perda de água na casca. Nesta mesma cultivar, em frutos avaliados após armazenamento refrigerado (três meses a 0±0,5ºC/90-95% UR), seguido de uma semana de vida de prateleira (20±4ºC/60-70% UR), o tratamento pré-colheita com AVG aumentou a incidência de "bitter pit", porém reduziu a incidência de escaldadura, rachadura peduncular e podridões. Em maçãs 'Fuji', o aumento na dose de AVG reduziu a incidência e a severidade de pingo-de-mel em frutos colhidos tardiamente. A pulverização com AVG aumentou a severidade de mancha foliar de 'Gala' (Glomerella cingulata).
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes embalagens no ensacamento de maçãs para o controle de pragas e doenças, e sua influência na maturação e qualidade dos frutos, em pomar sob sistema orgânico. O experimento foi conduzido em pomar com plantas de dez anos de idade da cultivar Imperial Gala, sobre porta-enxerto 'Marubakaido', com filtro EM-9, localizado no município de São Joaquim-SC, nas safras 2007/2008 e 2008/2009. Os frutos foram ensacados, após o raleio, com embalagens plásticas transparentes microperfuradas ou de tecido não texturizado (TNT). Frutos não ensacados constituíram o tratamento-controle. Na colheita, os frutos foram avaliados quanto aos danos provocados por mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), mariposa-oriental (Grapholita molesta), lagarta-enroladeira (Bonagota salubricola) e pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum), incidência das doenças sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) e podridão-amarga (Colletotrichum gloeosporioides), e atributos físico-químicos de maturação e qualidade e teor de cálcio (Ca) nos frutos. O ensacamento, independentemente do tipo de material utilizado, reduziu os danos de insetos-praga, porém não foi eficiente no controle de doenças nos frutos. O ensacamento não comprometeu o desenvolvimento de coloração vermelha na casca e o teor de Ca nos frutos. De modo geral, o ensacamento antecipou o processo de maturação, caracterizado pela redução na firmeza de polpa e na textura da casca e da polpa, e pelo aumento no índice de iodoamido.
Resumo:
O mercado consumidor está exigindo alimentos sem a presença de resíduos de agrotóxicos. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar o controle do bolor verde, em laranjas-Pera, com agentes de biocontrole (Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis (QST 713)), associados ou não ao tratamento térmico. Para tanto, os frutos foram adquiridos em "packinghouse" antes do processamento, sendo lavados e desinfestados com hipoclorito de sódio. Os frutos submetidos a esses tratamentos foram armazenados, por 11 a 28 dias, em temperatura de 10 ºC e UR 90%±5 ou por oito dias a 20 ºC e UR 90%±5. De modo geral, o tratamento térmico reduziu a severidade da doença determinada pela área abaixo da curva do progresso da doença nos frutos e a incidência natural de doenças em pós-colheita de laranja-Pera. Por outro lado, os agentes de biocontrole não controlaram a doença, mostrando que os organismos testados não apresentaram atividade curativa contra o bolor verde.
Resumo:
Os fungos Stenocarpella macrospora e Stenocarpella maydis podem causar podridão de semente, morte de plântula, podridão da base do colmo e da espiga e mancha foliar em milho, sendo comumente detectados nos grãos ardidos quando as espigas são infectadas. Os danos no rendimento e na qualidade de grãos causados especificamente por Stenocarpella ainda não foram devidamente quantificados. Os patógenos são encontrados praticamente em todas as regiões produtoras de milho do Brasil. A doença ocorre com maior intensidade em lavouras de monocultura, principalmente em pequenas propriedades rurais, e em lavouras produtoras de semente, onde o cereal é freqüentemente cultivado na mesma área. Os restos culturais de milho e as sementes infectadas constituem-se na principal fonte de inóculo primário. O inóculo constituído de picniosporos, produzido nos resíduos culturais, é disseminado à curta distância pelo vento e respingos d'água. A disseminação à longa distância ocorre pelas sementes. A infecção das plantas pode ser sistêmica, com inóculo na forma de micélio oriundo das sementes, e/ou pela penetração direta com germinação dos conídios nos sítios de infecção, como bainha foliar, lâmina foliar, pedúnculo e palha da espiga. A temperatura ótima para crescimento do micélio e germinação dos conídios de ambas espécies ocorre na faixa de 23 ºC a 28 ºC. As principais estratégias de controle baseiam-se na eliminação e/ou redução da fonte de inóculo primário, como uso de semente sadia, tratamento de sementes com fungicida do grupo dos benzimidazóis e rotação de culturas. Pouca informação existe sobre a tolerância da doença em híbridos comerciais no Brasil. A adubação equilibrada do solo e evitar elevada densidade de plantas também podem reduzir a infecção.
Resumo:
Avaliou-se o efeito da aplicação de extratos vegetais em induzir resistência à ferrugem, à cercosporiose e à mancha de Phoma em cafeeiro orgânico. O ensaio foi instalado em lavoura orgânica em Santo Antônio do Amparo, MG, cultivada com cafeeiros cv. "Acaiá MG-474-19", de quatro anos. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram: 1. Testemunha pulverizada com Viça-café plus® aplicado em dezembro, janeiro e fevereiro; 2. Testemunha pulverizada com água; 3. Extrato aquoso de casca de fruto de café (CFC); 4. Extrato aquoso de folha de café com ferrugem (EFID); 5. Extrato aquoso de lobeira (Solanum lycocarpum) infectada com Crinipellis perniciosa (VLA) e 6. Extrato comercial de biomassa cítrica (Ecolife®). Os cafeeiros foram pulverizados mensalmente de 4 de março a 26 de junho de 2005. CFC e EFID reduziram a incidência da ferrugem, da cercosporiose e da mancha de Phoma comparativamente aos percentuais de doença observados nas testemunhas pulverizadas com água e com Viça-café. CFC reduziu a severidade da cercosporiose em 47%, comparado ao tratamento pulverizado com água. EFID e VLA reduziram a severidade da ferrugem em 31 e 27%. O melhor resultado foi proporcionado pelo EFID ao reduzir em 61% a incidência de Phoma em relação à testemunha pulverizada com água. O produto Ecolife® teve um desempenho intermediário aos melhores tratamentos e às testemunhas. EFID, CFC e VLA levaram a maior acúmulo de lignina nos tecidos foliares, diferenciando-se das testemunhas.
Resumo:
Avaliou-se o progresso de doenças fúngicas do mamoeiro e os efeitos dos fatores climáticos em três áreas experimentais: 1- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por gotejamento; 2- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por aspersão; 3- área de produção de mamão cultivada no sistema orgânico, com irrigação por microaspersão. Na área 1 foram avaliados três sistemas diferentes de condução: 1) sem a aplicação de fungicidas e sem sanitização das plantas (testemunha sem sanitização); 2) sem a aplicação de fungicidas e com sanitização das plantas (testemunha com sanitização); e 3) com a aplicação de fungicidas para o controle de doenças foliares e sem sanitização (padrão do produtor). Em cada sistema de condução foram demarcadas quatro parcelas (repetições) com 20 plantas, sendo 10 plantas consideradas úteis. Foram avaliadas a incidência e a severidade da mancha-de-ascoquita, pinta-preta e do oídio como doenças foliares. Nos frutos, após a colheita foram avaliadas as incidências da antracnose, mancha-chocolate e podridão-peduncular. As epidemias da mancha-de-ascoquita ocorrem em temperaturas variando de 15 ºC a 20 ºC; para a pinta-preta as condições favoráveis ao desenvolvimento de epidemias foi temperatura variando de 25 ºC a 30 ºC e umidade relativa variando de 80 % a 100 %, sendo o pico da intensidade da doença ocorre entre os meses de novembro a março. Para o oídio, a faixa de temperatura que favoreceu a doença foi 15 ºC a 20 ºC e umidade relativa de 60 a 70 %. Em relação às podridões que incidiram nos frutos, observou-se que não houve relação entre a incidência da podridão-peduncular e a precipitação pluvial acumulada, 15 dias antes da avaliação ou no período de desenvolvimento do fruto (r <0,21). A incidência da antracnose e da mancha-chocolate não se correlacionaram com as condições climáticas. Na área Santa Terezinha 10, a mancha-de-ascochyta foi constatada em todas as épocas de avaliação, tendo severidade máxima na data juliana 155 aos 250 dias e mínima dos 20 aos 80 dias; a pinta-preta progrediu na data 326 aos 70 dias com severidade máxima na data 336 dias, e o oidio progrediu em duas épocas distintas sendo uma na data 330 aos 80 dias e a outra na data 240 aos 320 dias com o máximo na data 240 a 250 dias. A incidência da podridão dos frutos em pós-colheita foi detectada no armazenamento, quando os frutos foram colhidos nas datas de 140 aos 320 dias, sendo alta até a data 220; a partir daí decresceu até a data 320. O tratamento padrão praticado pelo produtor diferiu significativamente dos tratamentos envolvendo práticas culturais com e sem sanitização, excetuando a podridão peduncular onde o tratamento padrão igualou-se ao tratamento com sanitização. Os tratamentos culturais com e sem sanitização não diferiram entre si. Comparando-se os tratamentos com sanitização e sem sanitização para podridão peduncular houve ganhos de 24 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente; para a antracnose houve ganhos de 13 % e 55 %, para as datas julianas 160 e 230, respectivamente e para a mancha-chocolate 30 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente. O progresso das doenças nas áreas de plantio do curral e Bitchisner foram quase idênticos com relação à incidência de folhas doentes total; a severidade máxima da mancha-de-ascoquita atingiu 20 % na área do curral e 10 % na área Bitchisner, entre as datas 110 e 320. A pinta-preta foi muito severa na lavoura do curral e de baixa severidade na lavoura Bitchisner. O oidio foi detectado nas duas lavouras nas datas 230 aos 320, com maior severidade na lavoura do curral onde predomina a irrigação por aspersão. Obtêve-se severidade do Oidio máxima de 45 e 65 % nas lavouras do curral e Bitchisner, respectivamente. Em se tratando da podridão dos frutos do mamoeiro, a incidência foi maior nas plantas da localidade do curral do que Bitchisner devido ao método de irrigação por aspersão.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi investigar se doenças foliares do tomateiro (Lycopersicon esculentum) podem ser afetadas pela indução de resistência proporcionada pela aplicação de Bacillus subtilis, no solo e nas folhas e aplicação via foliar de acibenzolar-S-metil. A fim de investigar o modo de ação envolvido no controle foi avaliada a atividade de peroxidases nas folhas do tomateiro tratado com os indutores biótico e abiótico. Para se avaliar a severidade das doenças foliares foi avaliado o número de folhas de tomate com algum sintoma de doença e determinado o percentual de folhas doentes em relação ao total de folhas por planta. O aumento significativo da concentração de peroxidases nas plantas tratadas com os indutores, assim como a ausência de controle das doenças no tratamento com pulverização direta de B. subtilis nas folhas, são evidências que sugerem que o mecanismo de controle das doenças em questão está relacionado à resistência induzida.
Resumo:
A ferrugem da folha é uma das principais doenças do trigo. Os prejuízos causados variam em função da área cultivada com cultivar suscetível, das raças fisiológicas do patógeno e das condições climáticas. Em cultivares suscetíveis a melhor opção de controle disponível tem sido através do uso de fungicidas aplicados via tratamento de sementes. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência desta tecnologia após 29 anos de uso no Brasil. O experimento foi conduzido no campo com dois cultivares de trigo, Pampeano e Ônix, no ano agrícola de 2009, com infecção natural da ferrugem. No tratamento de sementes utilizou-se o fungicida triadimenol (15% SC) em três doses da formulação comercial (135, 270, 540 mL/100 Kg de sementes). A infecção foi natural e avaliou-se semanalmente a incidência foliar da ferrugem. Os dados foram submetidos à análise da variância, de regressão e calculada a área abaixo da curva de progresso da incidência da doença. Verificou-se que não houve diferença significativa entre doses do fungicida e a intensidade da doença no tratamento testemunha, no entanto, houve diferença quanto à intensidade da ferrugem entre os dois cultivares.
Resumo:
As doenças pós-colheita podem ser responsáveis por perdas tiabendazol (10 mg.L-1) e imazalil (1 mg.L-1). Frutos tratados com significativas ao citricultor. Este trabalho objetivou: a) caracterizar imazalil apresentaram a menor incidência (5,4%) de doenças pós-as doenças pós-colheita em laranjas 'Pêra' provenientes de cultivo colheita, enquanto que frutos provenientes de pomares orgânicos orgânico e convencional, com ou sem tratamento pós-colheita com apresentaram a maior incidência (25,2%). As principais doenças pósimazalil, comercializadas na CEAGESP; e b) detectar a presença de colheita foram o bolor verde em frutos produzidos em sistema isolados de Penicillium digitatum resistentes a fungicidas em frutos convencional e as podridões pedunculares de lasiodiplodia e de com bolor verde. Frutos permaneceram em câmara úmida por 24 phomopsis em frutos orgânicos. A frequência relativa de isolados de horas, e por mais 13 dias a 25 ºC e 85% de UR. A incidência de P. digitatum resistentes ao fungicida tiabendazol foi menor em frutos doenças foi avaliada visualmente a cada 2-3 dias. A presença de P. orgânicos, enquanto a frequência de isolados de P. digitatum resistentes digitatum resistente a fungicidas foi avaliada em função do crescimento ao imazalil e à mistura tiabendazol+imazalil foi maior em frutos que micelial em meio batata-dextrose-ágar acrescido dos fungicidas receberam tratamento pós-colheita com imazalil.
Resumo:
A ocorrência de doenças foliares na cultura do arroz irrigado pode reduzir o rendimento e comprometer a qualidade do grão. O objetivo do trabalho foi quantificar a resposta ao número de aplicações de fungicida, na intensidade de doenças foliares, produtividade, massa de mil grãos e grãos manchados em arroz irrigado. Os experimentos foram conduzidos com o cultivar SCS 116 Satoru nas safras 2011/12 e 2012/13, no município de Rio do Oeste, Alto Vale do Itajaí, estado Santa Catarina. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos constituídos de aplicações de mistura de fungicidas triazol (difenoconazole) e estrobilurina (azoxistrobina), sendo uma aplicação em final de perfilhamento (V8), duas aplicações (V8 + R0, iniciação da panícula), três aplicações (V8 + R0 + R2, emborrachamento), quatro aplicações (V8 + R0 + R2 + R4, floração), cinco aplicações (V8 + R0 + R2 + R4 + R6, grão leitoso) e um tratamento (testemunha) sem aplicação. Antes de cada aplicação foi determinada a incidência e a severidade das doenças foliares. Nas duas safras as doenças foliares predominantes foram brusone, mancha parda e escaldadura. O aumento de uma até cinco aplicações de fungicida apresenta resposta significativa na redução da intensidade das doenças foliares, com incremento médio de 19,5%, 30%, 70,3%, 86,6% e 100,8% na produtividade, 0,2%, 13,7%, 28,5%, 41,3% e 54% na massa de mil grãos e redução de 22%, 31,8%, 44,1%, 75,9% e 168,5% de grãos manchados, em relação à testemunha.
Efeito de óleo essencial de laranja associados a fungicidas no controle de doenças foliares do trigo
Resumo:
RESUMO Foi conduzido um experimento em campo na safra de 2012 com o objetivo de avaliar a contribuição do óleo essencial de laranja na performance dos fungicidas visando o controle de doenças foliares do trigo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial (3x5) + 1, com quatro repetições. O fator A foi composto pelos fungicidas (dose do produto comercial) epoxiconazol (0,75L ha-1), piraclostrobina (0,80L ha-1) e epoxiconazol+piraclostrobina (0,75L ha-1) e o fator B pelos adjuvantes (doses) óleo mineral (500mL ha-1) e óleo essencial de laranja (0, 50, 100 e 150mL ha-1). O tratamento adicional compreendeu-se pela testemunha (água). O controle de manchas foliares na folha bandeira foi mais eficaz com a aplicação de epoxiconazol e de epoxiconazol+piraclostrobina independentemente do adjuvante usado ser óleo mineral ou óleo essencial de laranja, enquanto que os adjuvantes testados não interferiram no controle da ferrugem. O peso do hectolitro, massa de mil grãos e a produtividade do trigo não foram afetados negativamente pelas diferentes concentrações do óleo essencial de laranja.