73 resultados para FENOMENOLOGIA 


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No cotidiano de um hospital, em meu sendo-enfermeira, cuidando de pacientes com dor, essa mostrou-se a mim para além de uma esfera biológica, inserindo-se em uma dimensão existencial. Deste conviver, algo me inquietou e senti necessidade de compreender essas pessoas em situação de dor passando a questionar: como a pessoa compreende a sua dor? Qual o significado de vivenciar situações dolorosas em sua cronicidade? . Na tentativa de encontrar um caminho para tal compreensão, busquei por algumas idéias da fenomenologia. Foram realizadas entrevistas individuais, fundamentada na questão norteadora: "Como vem sendo para o (a) senhor (a) o convívio com a dor? Conte-me sobre isto". Após análise, pude compreender que a dor é uma forma de estreitamento do horizonte de possibilidades, de transformações na existência. Não é somente o corpo físico que se encontra doente, mas a vida em suas várias dimensões ficam afetadas, fundamentalmente no que se refere ao mundo familiar, do trabalho e da auto-relação.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que teve como objetivo conhecer as percepções da família sobre a forma como a adolescente cuida do filho. Como trajetória metodológica, utilizamos a fenomenologia, que, como um caminho, um movimento, nos permitiu apreender a essência do fenômeno a partir dos discursos de nove sujeitos que participaram da pesquisa. Os discursos dos familiares mostraram que: as características peculiares da adolescência interferem na forma como a adolescente cuida do filho; que a família é um suporte necessário para o cuidado da criança; e que, apesar dos fatores impeditivos, as adolescentes superaram as expectativas dos familiares, conquistando autonomia no cuidado do filho.

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Estudo crítico-reflexivo com intenções de analisar o diálogo como pressuposto na Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Realizado em 2005, baseando-se em duas dissertações de mestrado, nele adotamos o Modelo de Análise Meleis, no âmbito da descrição da teoria, detendo-nos na unidade de análise denominada de pressupostos da teoria. Percebemos a busca e a construção do diálogo de forma clara nas fases do processo metodológico da teoria: Preparação para vir a conhecer, Conhecendo o outro intuitivamente, Conhecendo o outro cientificamente, Síntese complementar do conhecimento dos outros e Sucessão do Nós para o único paradoxal. O pressuposto de diálogo foi trazido de maneira explícita na teoria, respaldado nas bases filosóficas do existencialismo, humanismo e fenomenologia. Comportou-se distintamente em cada experiência, apesar dos aspectos comuns, como ter sido vivido com recém-nascidos e em uma mesma instituição.

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O trabalho teve como objetivo a compreensão da participação na vida acadêmica e sua relação com a vida profissional, segundo a percepção de enfermeiros que a vivenciaram. O estudo foi realizado com base nos pressupostos da pesquisa qualitativa, modalidade do fenômeno situado, fundamentado na Fenomenologia. Os sujeitos que participaram desse estudo foram sete enfermeiros egressos, entrevistados utilizando-se a questão norteadora Como você percebe o participar na vida acadêmica em relação à vida profissional. Mediante análises ideográfica e nomotética resgataram-se os seguintes temas: Instituição de Ensino - Formadora de Recursos Humanos, Instituição Assistencial - Acolhedora de Recursos Humanos e a Relação Instituição de Ensino e Instituição Assistencial. Há compreensão de que apesar de constituírem modalidades distintas, participação acadêmica e participação profissional estão inter-relacionadas, desvelando a inegável relação instituição de ensino e instituição assistencial, como espaços para vivências do processo participativo.

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Para o cuidado zeloso, autêntico, é preciso compreender aquele que será cuidado. Isso requer um perscrutar atento do cuidador sobre a experiência existencial do ser que precisa do cuidado. Exige, sobretudo, saber perguntar e refletir sobre o que foi revelado. Acreditando nos fundamentos da fenomenologia, as autoras vêm buscando construir uma metodologia para a arte de cuidar em enfermagem. Inspiradas nessa visão, procuram desenvolver habilidades de um pensar e de um fazer fenomenológico para ser-com-o-outro num modo autêntico de solicitude. Neste trabalho, são apresentadas reflexões sobre a compreensão do ser-paciente e sobre uma metodologia do cuidado, para que respaldem o(a) enfermeiro(a) em seu cotidiano.

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Pesquisa qualitativa e fenomenológica que teve como proposta compreender o fenômeno: Enfermeiros que atuam no PSF e o cuidado, em domicilio, à família que vivencia, nele, ao término de um dos seus membros. O estudo foi realizado com enfermeiros que atuam na Região Sudeste do município de São Paulo, SP. Utilizou-se como referencial teórico a fenomenologia existencial. Com este estudo foi possível desvelar que essa vivência significou para os enfermeiros um momento para estar-com-a-família em uma situação existencial de perda e morte, construindo no domicílio uma rede de proteção para que o processo de terminalidade de um de seus membros fosse o mais ameno possível. Apesar de ter sido permeada por um cuidado de enfermagem repleto de humanidade, significando uma vivência única e singular, foi também uma experiência difícil, desgastante, representando situações geradoras de agravos a sua saúde enquanto trabalhador.

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As observações do cotidiano na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), as reflexões sobre a dicotomia entre a teoria, o discurso e o modo de atuação de muitos enfermeiros junto aos pais dos recém-nascidos, suscitaram-nos inquietações que nos levaram a desenvolver este estudo, com os objetivos de conhecer a vivência da enfermeira no cuidado ao recém-nascido e aos seus pais na UTIn e compreender como as enfermeiras vivenciam o processo de vínculo afetivo entre recém-nascidos internados em UTIn e seus pais. Realizamos a pesquisa de acordo com a abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz. Os sujeitos do estudo foram oito enfermeiras assistenciais, com experiências em UTIn de hospitais públicos e privados. Dentre as categorias concretas do vivido, que emergiram dos discursos, destacamos o Contato Humano. Os resultados da análise mostraram que as enfermeiras percebem-se como elo de aproximação entre filhos e pais e acreditam que exercem papel importante na formação de vínculo afetivo entre eles.

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A proposta deste estudo é desvelar o sentido de Ser-criança com câncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedo-teca como possibilidade de favorecer a expressão, pela criança, de seu mundo cotidiano. Participaram sete crianças entre três e nove anos, com diagnóstico de algum tipo de câncer infantil. A fim de desvelar o sentido das vivências das crianças com câncer, foi realizada uma análise à luz da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. A criança-com-câncer configurou-se como um ir e vir permeado ora pela autenticidade, quando a criança assumia sua doença e seu ser-para-a-morte, ora pela inautenticidade, quando se deixava levar pelo modo de ser da decadência dos familiares e da equipe de saúde. O brincar pôde favorecer um rico acesso às vivências da criança gravemente doente.

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O estudo teve o objetivo de apreender o motivo para a permanência materna no hospital durante a internação do filho prematuro em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A pesquisa foi realizada com doze mães de recém-nascidos prematuros numa maternidade municipal do Rio de Janeiro em 2007. Adotou-se como suporte metodológico a Fenomenologia Sociológica de Alfred Schütz. A entrevista fenomenológica foi utilizada para captar o discurso das mães, cuja ação intencional foi desvelada mediante as seguintes categorias: Cuidar do filho - enfrentando o desafio de ter um pequeno bebê; Ficar perto do filho prematuro - a presença materna contribuindo para a sua recuperação mais rápida; Ajuda recíproca entre as mães - é a esperança reforçada a cada dia. O alojamento de mães destaca-se como iniciativa inovadora e relevante durante a internação dos filhos prematuros, sendo considerado um espaço de convivências, troca de experiências e apoio mútuo, na longa e difícil permanência hospitalar.

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Esta pesquisa tem como ponto de partida experiências compartilhadas com portadores de diabetes mellitus. A fenomenologia existencial de Martin Heidegger possibilitou a apreensão dos momentos vividos por esses seres. Entrevistou-se, em seus domicílios, oito pessoas que residem em Bandeirantes, cidade situada no norte do Paraná, e que tiveram alguma complicação podológica decorrente da doença, no período de fevereiro a agosto de 2007. O estudo teve como objetivo compreender suas vivências ao experienciarem uma complicação podológica em seu existir-no-mundo. Para desvelar a linguagem dos sujeitos, empregou-se a seguinte questão norteadora: Como é, para você, viver com uma complicação podológica desenvolvida por consequência do seu diabetes mellitus? Da linguagem dos sujeitos emergiu o tema: O ser-aí e o cuidado inautêntico. Os resultados obtidos revelam a importância de oferecer um cuidado holístico ao Ser que vivencia esta facticidade, pois muitas vezes a subjetividade do cuidado fica absorvida pela massificação das regras e normas institucionais.

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O modelo de assistência ao parto e nascimento no Brasil tem sido tema de muitas discussões e estudos sobre a incorporação de práticas obstétricas que considerem a autonomia da mulher no processo de parturição. O modelo proposto pelas Casas de Parto configura-se como um cenário para esses cuidados. Este estudo voltou-se para a compreensão da vivência da mulher parturiente no contexto de uma Casa de Parto situada em São Paulo. Os dados foram coletados no período de março a outubro de 2007 e analisados à luz do referencial da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Sete mulheres participaram da pesquisa. Os resultados evidenciaram que a mulher que escolhe a Casa de Parto para dar à luz busca pelo cuidado humanizado e que nesse contexto ela passa por experiências positivas e negativas. Faz-se necessário discutir as políticas públicas de assistência ao parto, sua implementação e seu impacto sobre os indicadores de saúde perinatal.

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Estudo qualitativo que utilizou a estratégia metodológica do estudo de casos múltipos e a fenomenologia existencial heideggeriana para analisar os dados. O objetivo foi compreender como os familiares percebem a influência das vivências musicais na saúde física e mental de um familiar que experiencia a terminalidade. Os dados foram coletados junto a sete indivíduos pertencentes a duas famílias por meio de entrevista e observação em maio e junho de 2009. Os resultados mostraram que a utilização da música no cuidado dos seres que vivenciam o câncer pode proporcionar bem-estar aos pacientes e cuidadores. Considerando-se o déficit de lazer e a monotonia do ambiente domiciliar, a utilização da música contempla os preceitos filosóficos e humanitários dos cuidados paliativos, caracterizando-se como um recurso complementar no cuidado de enfermagem, pois além de constituir um recurso de comunicação, promove melhor relacionamento interpessoal entre o doente e sua família.

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Pesquisa fundamentada na fenomenologia de Martin Heidegger que objetivou compreender as necessidades de cuidados das mulheres infectadas pelo Papilomavírus Humanos. Participaram catorze mulheres que haviam recebido o diagnóstico dessa infecção. As questões norteadoras foram: como é, para você, estar com este diagnóstico? Conte-me sua experiência, desde que soube do diagnóstico até hoje. Como está sendo a assistência que você tem recebido? O desvelamento do tema - buscando o cuidado como solicitude - mostrou a importância do suporte dos familiares e de amigos. A presença da infecção como motivo de conflitos e separação conjugal foi outro aspecto ressaltado. Os depoimentos deixam em evidência a resignação após a tentativa frustrada de busca por informações precisas e esclarecedoras para a tomada de decisões assertivas. As ações de saúde à mulher infectada necessitam ultrapassar os modelos tradicionais de cuidado, incluindo ações de promoção e prevenção à saúde, com profissionais capacitados, sensíveis à dimensão subjetiva.

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O presente trabalho trata de estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, sobre a construção teórica no campo da fenomenologia que objetivou compreender as concepções de enfermeiros de um hospital universitário público sobre o relatório gerencial de custos. A coleta de dados deu-se no período de agosto de 2009 a março de 2010, com 59 enfermeiros, sendo composta por três questões norteadoras: Qual o significado do gerenciamento de custos? Como você utiliza o relatório gerencial de custo? Qual a contribuição dos relatórios gerenciais de custos? Como resultado, obteve-se que os enfermeiros não utilizam tal relatório em sua prática profissional, pois mantêm o foco do trabalho voltado às questões assistenciais, e justificaram que não possuem formação acadêmica em relação ao gerenciamento de custos, faltando-lhes a compreensão do relatório. Contudo, apesar de pouco explorado, esse relatório contribui para os enfermeiros que ocupam cargos de direção, no controle dos gastos e no gerenciamento de custos.

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Estudo qualitativo com abordagem da fenomenologia social que objetivou a compreensão da vivência da mulher idosa, suas necessidades de cuidado e expectativas nesse período da vida. Participaram nove mulheres, cujos depoimentos foram obtidos de fevereiro a maio de 2011, por meio de entrevista semiestruturada. A mulher idosa refere limitações de ordem física, mental e social, e valoriza a preservação de sua autonomia nas atividades diárias e no cuidado consigo mesma. Refere a família como suporte fundamental e tem expectativas e necessidades de se manter saudável, da busca pelo lazer e de ter melhor acesso aos serviços de saúde para receber informações e atendimento qualificado. Nessa fase, a ausência de perspectivas relaciona-se à perda de pessoas significativas e da saúde. Este estudo revelou facetas da vivência da mulher idosa, suscitando novas investigações e a adequação do ensino, prática e gestão às reais necessidades dessa mulher.