Recupera����o de 15N-ureia no sistema solo-planta de pastagem de capim-tanz��nia

O atrativo econ��mico e o impacto ambiental da aduba����o nitrogenada em pastagens dependem da efici��ncia de uso do nitrog��nio (N) do fertilizante no sistema solo-planta. Entretanto, a recupera����o do 15N-ureia em pastagem de Panicum maximum cv. Tanz��nia, uma das forrageiras mais utilizadas na intensifica����o de sistemas pastoris, permanece desconhecida. Este experimento, seguindo um delineamento de blocos completos casualizados, com quatro tratamentos (0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de N-ureia) e tr��s repeti����es, foi realizado para determinar a recupera����o do 15N-ureia pelo capim-tanz��nia. A produ����o de forragem, o teor de N total e a quantidade de N na planta n��o foram afetados pelas doses de 15N-ureia, refletindo as elevadas perdas do N aplicado nas condi����es do experimento. Entretanto, a baixa efici��ncia agron��mica do uso da ureia pode ser explicada pelo decr��scimo da recupera����o do N do fertilizante no sistema solo-planta com o aumento da dose de 15N-ureia em situa����es clim��ticas bastante adversas, que contribu��ram para aumentar as perdas de 15N-ureia no sistema solo-planta.

Efeito da intera����o do nicosulfuron e chlorpyrifos sobre o banco de sementes e os atributos microbianos do solo

Considerando o per��odo de competi����o de plantas daninhas e a incid��ncia da lagarta-do-cartucho na cultura do milho, h�� necessidade de aplica����o, em curto intervalo de tempo, de herbicidas e de inseticidas, principalmente o nicosulfuron e o chlorpyrifos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplica����o sequencial do nicosulfuron e do chlorpyrifos sobre a emerg��ncia de pl��ntulas do banco de sementes, a taxa de desprendimento de CO2 (respira����o basal) e o C da biomassa microbiana (CBM) do solo. Foi realizada aplica����o sequencial, em solo, do nicosulfuron (doses de 0 a 64 g ha-1) associado ou n��o ao chlorpyrifos (0 e 240 g ha-1). Aos 20, 40 e 60 dias ap��s a aplica����o (DAA) dos produtos, todas as pl��ntulas emergidas do banco de sementes foram identificadas em n��vel de esp��cie, sendo estimadas a frequ��ncia, densidade e abund��ncia, al��m do ��ndice de valor de import��ncia (IVI). Aos 60 DAA, determinou-se tamb��m a taxa de desprendimento de CO2, o CBM e o quociente metab��lico (qCO2), por meio da rela����o entre o CO2 acumulado e o CBM total do solo. A aplica����o alterou severamente a massa de pl��ntulas secas e o n��mero de esp��cies nas doses superiores a 20 g ha-1 do nicosulfuron. Na presen��a do herbicida, as esp��cies com maior IVI foram Boehavia diffusa e Commelina benghalensis. Quanto aos bioindicadores do solo, foi observado decr��scimo na taxa da respira����o basal do solo com o aumento da dose aplicada do nicosulfuron associado ao chlorpyrifos, sem efeito na aus��ncia do inseticida. Houve decr��scimo linear no CBM em todos os casos, independentemente da aplica����o do chlorpyrifos; entretanto, observou-se uma taxa de decr��scimo 4,5 vezes maior para o solo que recebeu esse inseticida em conjunto com o nicosulfuron. A avalia����o do qCO2 confirmou o efeito negativo da aplica����o do inseticida e do herbicida. Conclui-se que a aplica����o de chlorpyrifos + nicosulfuron promove impacto negativo sobre o banco de sementes e sobre a atividade microbiana do solo.

Intervalo h��drico ��timo e porosidade de solos cultivados em ��rea de prote����o ambiental do sul de Minas Gerais

Condi����es f��sicas restritivas ao adequado desenvolvimento das plantas reduzem a capacidade produtiva dos solos e a sustentabilidade ambiental. Um importante par��metro para expressar essas restri����es �� o intervalo h��drico ��timo (IHO), por representar, conjuntamente, atributos f��sicos do solo que influenciam o desenvolvimento de plantas. Com o objetivo de avaliar o IHO e a porosidade de solos cultivados com caf�� e pastagem na microbacia do ribeir��o Capituvas, local representativo da APA Coqueiral, coletaram-se amostras indeformadas no Latossolo Vermelho distr��fico t��pico (LVd), no Argissolo Vermelho eutr��fico t��pico (PVe) e no Cambissolo H��plico distr��fico t��pico (CXbd), nas camadas de 0-5, 20-25 e 40-45 cm, respectivamente. Os poros com di��metro > 145 ��m foram os mais afetados pelo manejo. Apesar de n��o haver diferen��as entre os microporos (poros com di��metro < 50 ��m, respons��veis pela ��gua potencialmente dispon��vel para as plantas), observaram-se varia����es no IHO, sendo no LVd > CXbd > PVe. Conclui-se que o IHO �� um par��metro que pode ser utilizado com seguran��a na quantifica����o das altera����es que ocorrem na disponibilidade de ��gua dos solos submetidos a diferentes usos e manejos.

Atributos qu��micos do solo influenciados por sucessivas aplica����es de dejetos su��nos em ��reas agr��colas de Santa Catarina

Os dejetos de su��nos constituem uma boa fonte de nutrientes, por��m, quando inadequadamente usados, podem constituir-se em fator negativo de impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso prolongado de dejetos de su��nos como fertilizante sobre os atributos qu��micos do solo, em ��reas com culturas anuais sob plantio direto. Amostras de solo foram coletadas em propriedades rurais da regi��o oeste de Santa Catarina com tradi����o no uso de dejetos de su��nos como fertilizante. Foram selecionadas ��reas de tr��s tipos de solo: Latossolo, Cambissolo e Neossolo, que haviam recebido dejetos de su��nos por um per��odo de aproximadamente 15 anos e por mais de 20 anos. Foram tamb��m coletadas amostras de solo adubado com fertilizante mineral e sob mata nativa em ��reas adjacentes, para compara����o. A amostragem do solo foi feita em sete profundidades (0-5, 5-10, 10-20, 20-30, 40-50, 70-80 e 100-110 cm), para determina����o dos teores de mat��ria org��nica e de P, K, Cu e Zn dispon��veis. O uso prolongado de dejetos de su��nos proporcionou o ac��mulo desses nutrientes nas camadas superficiais do solo, principalmente at�� a profundidade de 5 cm. O teor de mat��ria org��nica dos solos n��o foi alterado pelas sucessivas aplica����es de dejetos de su��nos. Em geral, as aduba����es anuais com dejetos de su��nos n��o influenciaram a disponibilidade dos nutrientes no subsolo. No Neossolo e no Cambissolo, por��m, observou-se movimenta����o de P at�� as camadas de 40-50 e 70-80 cm, indicando maior potencial de lixivia����o do elemento nesses solos. O ac��mulo de Cu e Zn ocorreu principalmente at�� 10 cm de profundidade no Latossolo e at�� 20 cm no Cambissolo e Neossolo. O grande ac��mulo de nutrientes na camada superficial do solo (0-5 cm) em ��reas adubadas com dejetos de su��nos indica maior potencial de polui����o ambiental por escoamento superficial do que as ��reas com aduba����o mineral.

Rela����es de aporte de sedimento e implica����o de sua utiliza����o no pagamento por servi��o ambiental em bacias hidrogr��fias

Em raz��o de sua simplicidade, a rela����o de aporte de sedimento (RAS), dada pela raz��o entre a produ����o de sedimento no exut��rio e a eros��o total na bacia, �� comumente usada no estudo e na determina����o da produ����o de sedimentos em bacias hidrogr��ficas. Como h�� uma s��rie de complexidades ligando a produ����o de sedimentos (Y) e a eros��o a montante (E) na bacia, foram desenvolvidas distintas equa����es de RAS. Programas de pagamento por servi��o ambiental relativos ao abatimento de sedimenta����o, como o Produtor de ��gua, frequentemente requerem a estimativa da redu����o da produ����o de sedimentos nas bacias hidrogr��ficas, em fun����o de implanta����o do controle de eros��o a montante. Os objetivos do presente trabalho foram calcular a RAS da bacia do ribeir��o Pipiripau (DF), usando oito equa����es existentes na literatura, e estimar a prov��vel redu����o em Y, em fun����o de uma redu����o de 50 % da eros��o na bacia, bem como avaliar as eventuais dificuldades em sua aplica����o. Os valores de RAS obtidos variaram entre 0,12 e 0,52, com m��dia de 0,24 e desvio-padr��o de 0,14. Duas das equa����es apresentaram alta sensibilidade ��s vari��veis, indicando que haveria significativo potencial de propaga����o de erro se elas fossem usadas. Partindo-se de uma redu����o de eros��o de 50 % na bacia (117.500 t ano-1), a redu����o no aporte de sedimento usando as RAS das oito equa����es variou de 14 a 61 mil t ano-1. Essa significativa varia����o em Y indica consider��vel incerteza na estimativa de servi��os ambientais relativos �� redu����o de aporte de sedimento, em programas de controle de eros��o.

Taxa de degrada����o de ametrina em quatro solos brasileiros: indicativo do comportamento ambiental

O crescimento da demanda global por alimentos juntamente com as exig��ncias do mercado - n��o s�� relacionados �� qualidade, mas tamb��m �� diversidade - est��o levando ao aumento do uso de agrot��xicos nas lavouras. Nesse contexto, a busca de informa����es e tecnologias para reduzir riscos ambientais associados ao uso de pesticidas tem papel importante. Estudos de laborat��rio t��m fornecido indica����es sobre o comportamento de pesticidas em solos, por��m indica����es sobre a identidade e a toxidez dos metab��litos formados s��o raras. O presente estudo avaliou o comportamento da ametrina em solos brasileiros, e a identidade e quantidade de dois metab��litos principais foram determinadas. Maior quantidade de radioatividade foi detectada nos extratos dos solos, indicando que a forma����o de res��duos ligados ocorreu apenas em pouca extens��o, o que pode representar risco ambiental. Valores de DT50 foram menores nos solos com mais mat��ria org��nica.

Distribui����o ambiental de poluentes org��nicos encontrados em lodos de esgoto

O objetivo deste trabalho foi apresentar uma modelagem da distribui����o ambiental de vinte e nove poluentes org��nicos encontrados em amostras de lodos de esgoto das esta����es de tratamento de esgoto de Barueri e Suzano, SP. Lodos de esgoto s��o misturas de produtos org��nicos e inorg��nicos gerados nos processos prim��rios e secund��rios de tratamento que, mediante adequado controle de qualidade, podem ser reutilizados como fertilizantes agr��colas. O modelo de fugacidade n��vel I foi aplicado a um sistema compartimental hipot��tico constitu��do de ar, ��gua, solo, sedimento, biota aqu��tica e plantas. Foi utilizada a massa molecular, a press��o de vapor, a solubilidade em ��gua, a constante de Henry, o coeficiente de parti����o octanol-��gua e a meia-vida no solo de cada um dos poluentes. O coeficiente de sor����o no solo, os fatores de bioconcentra����o em organismos aqu��ticos, ra��zes e na seiva do xilema de plantas foram calculados por meio de express��es que correlacionam cada um desses par��metros com o coeficiente de parti����o octanol-��gua do poluente. Foram estimados e usados os coeficientes de parti����o folha-ar e ar-��gua e o ��ndice GUS de cada poluente. A modelagem e os c��lculos dos fatores de bioconcentra����o e dos coeficientes de parti����o revelam os compartimentos preferenciais dos poluentes.

Avalia����o qualitativa e quantitativa da microbiota do solo e da fixa����o biol��gica do nitrog��nio pela soja

O objetivo deste trabalho foi definir, para as condi����es edafoclim��ticas do Brasil, n��veis aceit��veis de dispers��o de alguns par��metros biol��gicos, utilizados em estudos de impacto ambiental de novas tecnologias usadas na cultura da soja. Dois ensaios com soja convencional e transg��nica foram conduzidos em 11 munic��pios de seis estados e no Distrito Federal; os par��metros avaliados foram: carbono e nitrog��nio da biomassa microbiana, respira����o basal e quociente metab��lico microbiano, eletroforese do DNA do solo em g��is desnaturantes (DGGE), fixa����o biol��gica do nitrog��nio, popula����o de riz��bios, n��mero e massa de n��dulos secos, ocupa����o dos n��dulos pelas estirpes de Bradyrhizobium, massa de mat��ria seca da parte a��rea, nitrog��nio total e nitrog��nio como ure��dos na parte a��rea. A variabilidade temporal de: carbono e nitrog��nio, da biomassa microbiana, da respira����o basal e do quociente metab��lico microbiano foi adequada, e o coeficiente de varia����o m��ximo aceit��vel foi estimado em 35%. A homogeneidade entre repeti����es, tratamentos e coletas foi confirmada por DGGE. Em solos pobres em nitrog��nio, os par��metros de massa de n��dulos e massa da parte a��rea, com coeficiente de varia����o m��ximo de 33 e 18%, respectivamente, foram adequados para avaliar a fixa����o biol��gica do N, que contribuiu com 72 a 88% do nitrog��nio total da parte a��rea.

Perfil ambiental do empreendimento denominado de "praias fluviais", Estado do Tocantins

No Estado do Tocantins h�� um tipo de empreendimento impactante denominado de "praias fluviais". Estas surgem entre os meses de junho e setembro, exatamente quando ocorre a diminui����o da vaz��o dos rios, o que permite o aparecimento dos bancos de areia. Nestes locais s��o implantadas infra-estruturas para atrair os visitantes, o que leva �� descaracteriza����o acentuada do ambiente ribeirinho. Assim, o presente trabalho teve como objetivo listar os impactos ambientais decorrentes dessas "praias fluviais", a partir da identifica����o e descri����o de suas atividades impactantes. Lan��ou-se m��o do m��todo do check-list para a listagem dos impactos, enquanto a identifica����o e a descri����o das atividades impactantes resultaram de consultas �� literatura especializada e de contatos via Internet. Foram identificadas 21 atividades impactantes, sendo 10, 6 e 5 para as etapas de Implanta����o, Utiliza����o e Desativa����o, respectivamente. Identificaram-se 35 impactos ambientais, sendo 21 (60%) negativos e 14 (40%) positivos. A principal conclus��o �� a de que o presente estudo pode ser utilizado como referencial te��rico para nortear o processo de licenciamento ambiental do empreendimento denominado de "praias fluviais", no Estado do Tocantins.

Perfil ambiental qualitativo da extra����o de areia em cursos d'��gua

As atividades de extra����o de areia s��o de grande import��ncia para o desenvolvimento social, mas igualmente respons��veis por impactos ambientais negativos, alguns inclusive irrevers��veis. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo central avaliar qualitativamente os impactos ambientais decorrentes desse tipo de empreendimento. A identifica����o e caracteriza����o qualitativa dos impactos ambientais foram feitas, utilizando-se o m��todo do ";check-list";. Os resultados por meio do m��todo do ";check-list"; possibilitaram identificar 49 impactos, sendo 36 negativos (73,47%) e 13 positivos (26,53%). A principal conclus��o �� a de que este estudo pode ser utilizado como referencial te��rico para subsidiar o processo de licenciamento ambiental desse tipo de empreendimento.

Comportamento f��sico e ambiental de res��duos s��lidos em pavimentos de estradas florestais

O objetivo deste estudo foi avaliar os par��metros f��sicos de solos da regi��o de Vi��osa, Minas Gerais, Brasil, e misturas de rejeitos industriais conhecidos como lama-de-cal e grits. A caracteriza����o foi realizada atrav��s dos ensaios de an��lise granulom��trica, an��lise t��rmica e microscopia eletr��nica de varredura. Foram selecionadas duas amostras de solo residual, ETA (argiloso) e VS (arenoso), as quais foram misturadas com 16, 18, 20, 22 e 24% de lama-de-cal e grits (em peso de mat��ria seca). As misturas de solo-lama-de-cal e solo-grits apresentaram grande capacidade de reten����o de metais pesados, o que impossibilita a sua intera����o com o sistema h��drico pela possibilidade de contamina����o do len��ol fre��tico e cursos d'��gua.

Impacto na economia das propriedades bananicultoras em Lu��s Alves-SC, em fun����o da implementa����o das ��reas de preserva����o permanente

Esta pesquisa teve por objetivo principal analisar o impacto econ��mico das ��reas de Preserva����o Permanente (APP), bem como os conflitos de uso dessas ��reas em propriedades bananicultoras no Munic��pio de Lu��s Alves, Santa Catarina, considerando-se a implementa����o do C��digo Florestal Brasileiro (Lei 4.771/65). A base metodol��gica prov��m da economia agr��cola, de t��cnicas de manejo de culturas agr��colas, da gest��o ambiental, do sensoriamento remoto e dos sistemas de informa����es geogr��ficas. Foram consideradas 15 propriedades rurais, tendo como atividade principal a ba nanicultura. Utilizou-se uma planilha para coleta de dados, localiza����o e distribui����o das ��reas de atividade nas propriedades. A partir dessas informa����es associadas a informa����es de imagens de sat��lite, geraram-se mapas de uso do solo, de limites de propriedades e de APPs. As informa����es foram organizadas num Sistema de Informa����es Geogr��ficas - SIG, utilizando o software ARCVIEW 9.1. As propriedades foram analisadas em tr��s grupos (I, II e III), conforme a ��rea de lavoura de banana e investimentos em benfeitorias, m��quinas e implementos. Realizou-se uma an��lise de impacto econ��mico sobre as propriedades em fun����o da implementa����o das APPs. Com a pesquisa, percebeu-se que haver�� redu����o da renda l��quida das propriedades rurais de 38,58%, 27,65% e 40,21% para os Grupos I, II e III, respectivamente, com a adequa����o das APPs para a m��dia das propriedades bananicultoras analisadas.

Valora����o econ��mica da ��rea de prote����o ambiental estadual da Cachoeira das Andorinhas - MG

A valora����o econ��mica dos ativos ambientais �� importante crit��rio que subsidia a tomada de decis��es na defini����o de pol��ticas que gerenciam os recursos naturais. Nesse sentido, buscou-se valorar a ��rea de Prote����o Ambiental Estadual da Cachoeira das Andorinhas (APAE/CA), importante Unidade de Conserva����o do Munic��pio de Ouro Preto, MG, com 18.700 ha de extens��o. Apesar de possuir importante patrim��nio natural, tal ativo ambiental possui ��reas degradadas, al��m de ainda n��o ter o respaldo necess��rio dos ��rg��os gestores para o seu efetivo manejo. Como ��rea de estudo, definiu-se a sub-bacia do Rio das Velhas, na qual a APAE/CA est�� inserida, abrangendo distritos localizados em Ouro Preto e Itabirito. Utilizando a Valora����o Contingente, atrav��s da abordagem de Hanemann (1984) e do m��todo do bootstrapping, obteve-se a disposi����o a pagar (DAP) mensal mediana por habitante dos distritos envolvidos pela melhoria e preserva����o da APAE/CA de R$15,43. O valor econ��mico calculado para o ativo ambiental foi de R$10.398.030,12, representando os benef��cios anuais fornecidos pela APAE/CA e que s��o percebidos pelos entrevistados. Conjuntamente com a valora����o, utilizaram-se vari��veis de percep����o ambiental, a fim de verificar seu impacto sobre a DAP em estudo. Os resultados encontrados apontaram que a percep����o e a valora����o ambiental s��o positivamente correlacionadas.

An��lise espa��o temporal da evapotranspira����o na ��rea de preserva����o ambiental da Ilha de Santa Rita, Alagoas, Brasil

A evapotranspira����o (ET) �� uma das principais componentes do ciclo hidrol��gico. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento espa��o-temporal do Balan��o de Energia e da Evapotranspira����o Real Di��ria na ��rea de Preserva����o Ambiental da Ilha de Santa Rita, Alagoas, Brasil, tomando como subs��dio as poss��veis altera����es no uso e cobertura do solo. A metodologia utilizada envolve o uso do algoritmo SEBAL, imagens do sat��lite Landsat 5 - TM e dados complementares de esta����o meteorol��gica localizada na ��rea de estudo. A estimativa di��ria de ET24h real variou de 0 a 1 mm dia-1 no solo exposto e na cidade; a 6 mm dia-1, em corpos d'��gua e mangue, com um valor m��dio de 3,78 mm dia-1, 3,45 mm dia-1 e 4,75 mm dia-1, nos dias 03/09/2003, 26/08/2006 e 17/03/2011, respectivamente, em toda a ��rea estudada. Os resultados por meio do algoritmo SEBAL (SURFACE ENERGY BALANCE ALGORITHMS FOR LAND) podem ser utilizados em condi����es clim��ticas semelhantes ��s da ��rea de Preserva����o Ilha de Santa Rita/Alagoas. As distribui����es de cada componente do balan��o de energia: saldo de radia����o, fluxo de calor no solo, sens��vel e latente, apresentaram influ��ncia significativa nos diferentes tipos de uso e cobertura do solo. Al��m disso, constataram-se diferen��as evidentes entre os fluxos em zona rural e ��rea urbana. A abordagem utilizada �� muito adequada para uma explora����o real de dados de sat��lite, podendo ser ��til para estimar um n��mero de par��metros no cont��nuo solo-planta-atmosfera.

SISTEMA DE INFORMA����O GEOGR��FICA APLICADO AO LEVANTAMENTO DE SOLOS E APTID��O AGR��COLA DAS TERRAS COMO SUBS��DIOS PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL DO MUNIC��PIO DE ITAARA, RS

O planejamento racional de uso dos recursos naturais exige informa����es a respeito dos solos, as quais s��o escassas e frequentemente ignoradas pelos gestores ambientais. Assim, objetivou-se realizar o levantamento de solos do Munic��pio de Itaara, RS, substituindo a fotointerpreta����o tradicional pelo uso de cartas topogr��ficas; determinar a aptid��o de uso das terras, considerando a legisla����o ambiental; e estabelecer os conflitos de uso das terras. Utilizando t��cnicas de geoprocessamento na gera����o dos planos de informa����es de solos, declividades, ��reas de preserva����o permanentes, aptid��o agr��cola e uso atual das terras, foram determinadas as ��reas que apresentam conflitos de uso em rela����o �� sua aptid��o agr��cola e �� legisla����o ambiental. Itaara �� constitu��da, predominantemente, por Neossolos Lit��licos (34%), que apresentam baixo potencial agr��cola devido a caracter��sticas do solo e do ambiente onde ocorrem. Por meio do geoprocessamento, identificaram-se pelo menos 6,2% da ��rea sendo superutilizada.