215 resultados para Estádio serial
Resumo:
Calus foram obtidos de tomateiro (Lycopersicon esculentum), cafeeiro (Coffea arabica), alfafa (Medicago sativa), orquídea (Dendrobium nobile), mostarda (Brassica rapa), batata doce (Ipomoea batatas), fumo (Nicotiana tabacum), cenoura (Daucus carota) e Crotalaria juncea em meio sólido de Murashige & Skoog (MS) seguido do cultivo em meio líquido MS em temperatura de 25-28 ºC. Após um mês, a suspensão foi passada em membrana Millipore 0,22 µm, obtendo-se, assim, o exsudato da cultura de células de cada planta testada. Ovos ou juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne incognita foram incubados nesses exsudatos e avaliadas as percentagens de eclosão, mobilidade e mortalidade dos J2. Com exceção dos ovos incubados em exsudato de orquídea, todos os demais inibiram a eclosão quando comparados com a incubação em água (testemunha). Entretanto, nos exsudatos de L. esculentum, cafeeiro e C. juncea a inibição foi mais drástica, semelhante ao aldicarb, mas significativamente diferente e menor do que em soluções contendo ingredientes do meio MS (1-5). Todos os exsudatos reduziram a mobilidade e aumentaram a mortalidade, com maior intensidade em 24 h de exposição. Porém, maior redução na mobilidade ocorreu nos exsudatos de tomateiro e alfafa, enquanto maior mortalidade no exsudato de tomateiro, seguido pelo de mostarda.
Resumo:
Filtrados das culturas de 40 isolados de bactérias endofíticas, obtidos a partir do sistema radicular de diferentes espécies de plantas foram testados na motilidade, mortalidade e eclosão de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne javanica. As bactérias foram cultivadas em meio líquido "trypic soy broth" por sete dias sob agitação constante a 28 ºC, centrifugadas a 10.000 g por 15 min e o sobrenadante passado em filtro millipore de 0,22 µm de abertura. Cerca de 100 ovos ou 100 J2 foram colocados em contato com cada filtrado bacteriano, para os ensaios de eclosão, motilidade e mortalidade. As avaliações foram feitas após 24 e 48 h para motilidade e mortalidade e após 15 dias para eclosão. Dos isolados testados, sete imobilizaram juvenis em 24 h, não ocorrendo recuperação da mobilidade após serem transferidos para água, provocando, dessa forma, porcentagens de mortalidade semelhantes à induzida pelo nematicida aldicarbe utilizado como controle. Os mesmos isolados também inibiram eficientemente a eclosão dos juvenis. Dois isolados provocaram a morte de mais de 90% dos juvenis após 48 h de exposição. Diferentes diluições dos filtrados dos oito isolados mais eficientes também foram testadas. Maiores índices de mortalidade e redução na eclosão foram provocados pelo filtrado não diluído e pelas diluições em água 1:1 e 1:2 (v/v).
Resumo:
Juvenis do segundo estádio (J2) de Meloidogyne incognita foram incubados nos exsudatos radiculares de soja (Glycine max), tomateiro (Lycopersicon esculentum), cafeeiro (Coffea arabica), feijoeiro (Phaseolus vulgaris), mostarda (Brassica rapa), Crotalaria juncea e C. spectabilis e em água por 12 h. Em seguida, realizou-se o teste de adesão por centrifugação ou por borbulhamento. Em outro ensaio, endósporos de Pasteuria penetrans foram incubados por quatro dias a 26 ºC nos exsudatos e submetidos à adesão em J2 de M. incognita, sob borbulhamento constante por 24 h em tubos contendo água. Os J2 com endósporos aderidos pelo teste de borbulhamento foram inoculados em mudas de tomateiro. Verificou-se que a incubação dos J2 por 12 h nos exsudatos radiculares testados reduziu o número de endósporos de P. penetrans por J2 independentemente do método de adesão empregado. Os J2 incubados nos exsudatos radiculares testados proporcionaram menor número de fêmeas parasitadas em tomateiro em relação à testemunha (água), bem como menor número de galhas com exceção dos J2 incubados em exsudato do próprio tomateiro. A reprodução dos J2 incubados nos exsudatos radiculares não foi afetada quando comparada à testemunha. A incubação dos endósporos nos exsudatos das plantas testadas reduziu a adesão e a infetividade em J2, em relação à testemunha. Após 28 dias da inoculação, observou-se redução no número de fêmeas parasitadas resultantes da infecção desses J2 com endósporos incubados em exsudatos radiculares comparada com aqueles incubados em água. O parasitismo do J2 com endósporos tratados com exsudatos radiculares e a reprodutividade de fêmeas oriundas da infetividade desses J2 foram semelhantes aos incubados em água.
Resumo:
Dez filtrados de culturas de actinomicetos causaram redução na motilidade e 100% de mortalidade de J2 de Meloidogyne javanica. A diluição de alguns causou redução de 75 a 85% de mortalidade. Contudo, o filtrado do isolado PIC 1 causou, mesmo em diluição, 100% de mortalidade. Alguns filtrados reduziram a motilidade sem causar mortalidade. Dos isolados que causaram mortalidade também reduziram eclosão de J2. Entretanto, a porcentagem de redução variou ao longo do período de crescimento do actinomiceto em meio líquido. Exsudatos obtidos de colônias de alguns isolados de actinomicetos crescidos em meio sólido causaram 100% de mortalidade e redução na motilidade de J2 de M. javanica. Os isolados de actinomicetos ALF 4 e QUI 4 produziram substâncias tóxicas a J2 tanto em filtrado quanto em exsudato de colônia.
Resumo:
A temperatura ambiente e o teor de lipídio no corpo do juvenil do segundo estádio (J2) de Meloidogyne sp. afetam seu parasitismo no hospedeiro. Assim, neste trabalho estudou-se a relação do teor de lipídio corporal e da temperatura com o período de incubação do J2 de Meloidogyne javanica em água e o parasitismo em soja. O teor de lipídio no J2 diminuiu significativamente em cada período de incubação no intervalo de 2 a 12 dias. Entretanto, a patogenicidade dos J2 foi mantida até 12 dias de incubação, porém com redução de 67,36%, 82,75% e 86,09% no número de J2 penetrados, fêmeas e massa de ovos, respectivamente. Em outro ensaio, os J2 foram incubados em água com temperaturas fixas de 5 ºC, 10 ºC e 28 ºC, e por 10 horas em temperaturas variadas de 5 ºC ou 10 ºC complementadas com 14 h a 28 ºC. A patogenicidade em soja foi realizada a cada 5 dias de incubação durante 20 dias. O aumento do período de incubação dos J2 de M. javanica nas temperaturas contínuas de 5 e 28 ºC reduziram a penetração, número de fêmeas, massas de ovos, total de ovos e ovos por grama de raiz. A incubação contínua dos J2 a 10 ºC por qualquer período não afetou a penetração e proporcionou pequena redução no número de fêmeas e na reprodução ao longo dos 20 dias de incubação. Quando os J2 foram expostos a 28 ºC por 14 h as variáveis avaliadas comportaram-se semelhantemente à exposição contínua de 24 h a 28ºC.
Resumo:
Observou-se que, independente do substrato, aos 2 dias após a inoculação a penetração de juvenis do segundo estádio (J2)de Meloidogyne javanica nasraízes da soja foi baixa em comparação com os demais períodos. Em areia fina, maior penetração ocorreu aproximadamente aos 4,4 dias após a inoculação. Na mistura de solo + areia grossa, o aumento foi linear no intervalo de 2 a 8 dias após a inoculação. Na areia fina o número de J2 de Heterodera glycines no interior das raízes foi mais alto aos 2 dias da inoculação. Na mistura de solo + areia grossa, ocorreram menor número de J2 de H. glycines nas raízes aos 2 dias após a inoculação e tendência de aumento até o 8º dia. Na temperatura de 24ºC, ocorreu maior (P< 0,05) penetração de J2 de M. javanica indiferente da resistência da cultivar. Entretanto, na cultivar resistente a penetração não foi alterada (P< 0,05) entre 24 e 28ºC. A 32ºC ocorreu queda significante no número de J2 de M. javanica nas raízes chegando a 17,97% daquela em 28ºC e semelhante àquelas em 16 e 20ºC. Na cultivar suscetível a queda na penetração foi significante aos 28ºC e 32ºC, da ordem de 34,74% em relação a 24ºC, porém ainda mais elevada (P< 0,05) do que em 16 e 20ºC. A 12ºC não ocorreu penetração em qualquer cultivar testada. Para H. glycines, a maior penetração na cultura suscetível ocorreu à temperatura de 21,3ºC e a 22,4ºC na resistente. A 12 e 32ºC a penetração de H. glycines foi semelhante nas cultivares resistente e suscetível, porém correspondendo a aproximadamente metade daquela observada nas melhores temperaturas.
Resumo:
O juvenil do segundo estádio (J2) de Meloidogyne spp. gasta sua reserva energética corporal de formas diferentes sob condições variadas de temperatura e umidade do solo, chegando à incapacidade de parasitismo vegetal. Desta forma, objetivou-se neste trabalho estudar o efeito da incubação de J2 de M. incognita em solo com níveis de umidade e temperaturas diferentes, além do borbulhamento da suspensão do inóculo na infectividade desses J2 em tomateiro. A infectividade dos J2 armazenados no solo em tomateiros decresceu significativamente entre as temperaturas estudadas durante o período de seis dias. Maior (P<0,01) infectividade ocorreu com J2 armazenados no solo a 8 ºC e menor a 28 ºC. Também o decréscimo da umidade do solo de 30% para 5% causou redução significativa na infectividade. Dentre as temperaturas do solo estudadas, apenas a 28 ºC ocorreu redução da infectividade, quando se usou solo seco comparado com o úmido, chegando a aproximadamente 98% de redução a partir de 4 dias de armazenamento. A imobilização dos J2 mantidos em água aumentou com o período de armazenamento, com o aumento da temperatura e com o borbulhamento da água. A infectividade dos J2 armazenados na água decresceu com o aumento da temperatura e com o borbulhamento, porém a 8 ºC o borbulhamento não afetou a imobilização dos J2.
Resumo:
Fatores abióticos influenciam a multiplicação celular, o desenvolvimento embrionário, bem como a sobrevivência e eclosão de juvenis do segundo estádio (J2) de Meloidogyne spp. O efeito relativo à temperatura constante tem sido estudado com várias espécies e populações de Meloidogyne. Entretanto, tem sido pouco pesquisado a flutuação de temperatura, a qual predomina no campo entre o dia e a noite ou durante períodos de predominância de massas polares. Assim, objetivou-se estudar o efeito da flutuação de temperatura em ovos de M. javanica com estádios de desenvolvimento padronizados. Quando foram usados ovos com juvenis já formados, maior percentual de eclosão ocorreu em temperatura fixa de 28 ºC, mas a redução do tempo de exposição a esta temperatura reduziu a eclosão. A exposição dos ovos por 10 horas a 10 ºC, seguido de 14 horas a 28 ºC, proporcionou maior eclosão dos J2 em relação ao mesmo período de exposição mas a 5 ºC seguido de 14 horas a 28 ºC. Já a incubação em temperatura constante de 10 ºC proporcionou menor taxa de eclosão. Ovos no estádio de duas células incubados em temperatura constante de 28 ºC tiveram a multiplicação celular e o desenvolvimento embrionário acelerado em relação às alternadas. Em temperatura constante de 10 ºC ocorreu apenas a multiplicação celular, após a incubação dos ovos por 12 dias. Entretanto, quando incubados por períodos de 10 horas a 10 ºC seguido de 14 horas a 28 ºC ocorreram a formação de juvenis e eclosão de J2, porém significativamente inferior às observadas em temperatura constante de 28 ºC. Em temperaturas de 5 ºC por 10 horas seguida de 28 ºC por 14 horas, não proporcionou eclosão de juvenis no período de 12 dias. Nos ovos ocorreram apenas os estádios pluricelulares, gástrula e "tadpole". Portanto, a temperatura constante de 10 ºC permite apenas a multiplicação celular, e o intervalo de temperatura entre 5 ºC e 10 ºC afeta drasticamente os processos envolvidos no desenvolvimento embrionário de M. javanica.
Resumo:
Neste trabalho, objetivou-se estudar o efeito do período de armazenamento no teor de lipídios de juvenis do segundo estádio (J2) de M. incognita com endósporos de P. penetrans na infectividade e reprodução em tomateiro. Suspensões de M. incognita contendo ou não endósporos de P. penetrans aderidos à cutícula foram armazenadas por 0, 3, 6, 9 e 12 dias, a 28ºC. Após cada período de estocagem, determinou-se a concentração de lipídios neutros corporais por meio da análise de imagem dos J2 coloridos com o corante "Oil Red O". Em seguida, 1.000 J2 foram inoculados em mudas de tomateiros. Após 28 dias, avaliou-se o número de fêmeas parasitadas, número de endósporos/fêmea, número de galhas, massas de ovos e de ovos/g de raiz. O teor de lipídio dos J2 reduziu-se com o aumento do período de estocagem. Porém, maiores perdas ocorreram nos J2 sem endósporos de P. penetrans. A proporção entre as perdas dos J2 com e sem P. penetrans foi pequena e decrescente com o período de estocagem. Entretanto, a desproporção foi grande entre 3 e 6 dias de armazenamento dos J2 com e sem P. penetrans com relação aos parâmetros reprodução e número de galhas, indicando consumo de fontes alternativas ao lipí dio neutro de energia p elo J2 parasitado. Mas o período de armazenamento sempre reduziu a reprodução e número de galhas formadas em tomateiros por J2 com e sem P. penetrans. A perda dessas fontes de energia, ao que tudo indica, leva muitos J2 a morrer antes de chegar ao estádio adulto, pois o número de fêmeas parasitadas reduz-se com o armazenamento, além de propiciar menor produção de endósporos por fêmea. O J2 parasitado por P. penetrans necessita encontrar rapidamente a raiz e não permanecer no solo por mais de 6 dias antes de parasitar a planta.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de subdoses de 2,4-D no desenvolvimento e produtividade da cultura do algodoeiro. Dois experimentos foram conduzidos utilizando-se da variedade IAPAR-95 e o sistema de avaliação por meio de testemunhas duplas. No primeiro experimento, as aplicações foram realizadas no estádio F1 (início do florescimento), aplicando-se dosagens de 0,84; 1,68; 3,36; 6,72; 13,44 e 26,88 g de equivalente ácido (e.a.) por hectare, equivalentes a derivas de 0,125; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0% da dose de 670 g e.a. ha-1. No segundo experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação em esquema fatorial de duas doses (6,72 e 13,44 g e.a. ha-1) e três épocas de aplicação (C1, C3/C4 e C6), visando a avaliar a variação da sensibilidade do algodão ao 2,4-D em função de seu estádio de desenvolvimento. Os resultados evidenciaram que doses maiores que 3,36 g e.a. ha-1 (0,50%) aplicadas na fase de florescimento afetaram de forma significativa a produtividade, que a queda dos botões florais foi o sintoma mais importante para a redução da produtividade. No segundo experimento, observou-se que a sensibilidade do algodão caiu drasticamente em função do estádio de desenvolvimento. O único tratamento que provocou queda significativa de produtividade foi a dose de 13,44 g e.a. ha-1 (2,0%) aplicada no estádio C1. Dessa forma, a partir do momento em que as maçãs começam a se formar, a sensibilidade da cultura cai substancialmente.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo determinar os efeitos de subdoses do herbicida 2,4-D na cultura do fumo. Os experimentos foram conduzidos a campo durante o ano de 2003, no município de Santa Isabel do Ivaí - PR, utilizando-se de fumo tipo Virgínia. No primeiro experimento, foram aplicadas, no estádio de pré-florescimento, doses de 0,84; 1,68; 3,36; 6,72; 13,44 e 26,88 g e.a. ha-1 de 2,4-D, equivalentes à deriva de 0,125; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0% de produtos comerciais aplicados a 1,0 L ha-1 (670 g e.a. ha-1). Para o segundo experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação em esquema fatorial de duas doses (6,72 e 13,44 g e.a. ha-1, equivalentes a 1,0 e 2,0% de deriva) e três épocas de aplicação após o transplante para o campo. Nenhum sintoma visual marcante de fitotoxicidade foi observado dentro da faixa de doses avaliada. Visualmente, alguns dos possíveis efeitos atribuídos à fitotoxicidade ocasionada pela deriva de 2,4-D na cultura do fumo podem estar associados à utilização de antibrotantes. Nenhuma das doses aplicadas no primeiro experimento afetou a produtividade da cultura, nem o aspecto e qualidade das folhas, tendo o fumo tolerado até 4,0% de deriva avaliada. Resultados obtidos no segundo experimento confirmaram esses dados, constatando-se que níveis de deriva de até 2,0% (13,44 g e.a. ha-1), aplicados em três fases após o transplante das mudas para o campo, não causaram qualquer efeito negativo sobre a produtividade da cultura.
Resumo:
Durante os anos agrícolas de 2002-2003 e 2003-2004 foram conduzidos trabalhos no município de Maringá - PR, com o objetivo de avaliar o dano potencial de subdoses de 2,4-D sobre plantas de uva, imitando depósitos decorrentes de deriva. No primeiro experimento, a aplicação foi realizada cerca de 30 dias após a poda de inverno, num pomar de uva Itália. As doses utilizadas foram de 6,72; 13,44; 26,88; 53,76 e 107,52 g de equivalente ácido (e.a.) por hectare de 2,4-D, equivalentes a depósitos de 1,0%; 2,0%; 4,0%; 8,0% e 16,0%, assumindo-se uma aplicação de 1 L ha-1 (670 g e.a. ha-1). Nessa data, as plantas encontravam-se na fase de emissão de cachos e florescimento (estádio 15). O surgimento de sintomas visuais de fitointoxicação foi imediato e proporcional às doses aplicadas. A produtividade da cultura foi afetada por todas as doses aplicadas nesse estádio de crescimento. No entanto, mesmo com as injúrias severas registradas na dose mais alta, as plantas afetadas se recuperaram após duas podas para as condições de manejo regionais (duas safras por ano). No segundo experimento, foram aplicadas doses equivalentes a derivas de 1,0 e 2,0% (6,72 e 13,44 g e.a. ha-1) em três estádios do ciclo de desenvolvimento. A aplicação de doses < 13,44 g e.a. ha-1 (2,0% de deriva simulada) a partir do estádio de "meia-baga", não causou repercussões negativas em termos de injúrias visuais e produtividade.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da deposição da calda de pulverização produzida por diferentes modelos de pontas de pulverização e pressões de trabalho no estádio fenológico V6 da cultura da soja. Oito tratamentos e cinquenta repetições foram estudados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, representados por quatro modelos de pontas de pulverização do fabricante Magno® e duas condições de pressão de trabalho (207 e 414 kPa), constituindo os tratamentos: AD 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD-IA/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); MAG 2 e MAG 3 (157 L ha-1 e 212 L ha-1). Para monitorar a deposição das caldas de pulverização, utilizou-se dos traçadores Azul Brilhante FD&C-1 (0,3% p/v) e Amarelo de Tartrasina FD&C-5 (0,6% p/v). Os depósitos unitários das soluções sobre os trifólios superiores e inferiores das plantas de soja foram quantificados por espectrofotometria. As maiores quantidades de deposição da calda de pulverização, nas posições superior e inferior da cultura da soja, foram obtidas com as pontas MAG 2 e AD/D 11002, em pressão de 414 kPa. O aumento da pressão de 207 para 414 kPa, utilizando-se das pontas AD 11002; AD/D 11002 e AD-IA/D 11002 aumentou a deposição sobre os trifólios superiores e inferiores, ao contrário do uso da ponta MAG 3 em relação a MAG 2, em 414 kPa.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar o índice de linfonodos comprometidos na ocorrência de recidivas tumorais em pacientes com câncer de cólon estádio III. MÉTODOS: foram avaliados de maneira retrospectiva todos os pacientes com câncer de cólon estádio III submetidos à ressecção curativa do tumor primário entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010. Os desfechos de interesse foram a ocorrência de recidivas tumorais e morte. O impacto do índice de linfonodos comprometidos e das demais variáveis clínico-patológicas na sobrevida livre de doença foi avaliado através de análise uni e multivariável. De modo a identificar-se o ponto de corte de maior acurácia para utilização do índice de linfonodos comprometidos como um preditor de recidivas tumorais realizou-se a análise da curva característica de operação do receptor. A sobrevida livre de doença foi avaliada através de curvas de Kaplan-Meier. RESULTADOS: setenta pacientes foram incluídos no estudo (50% masculinos). A média de idade foi 64 anos. A análise univariável identificou quatro fatores determinantes para a ocorrência de recidivas tumorais: antígeno carcinoembrionário, estadiamento N, número de linfonodos positivos e índice de linfonodos comprometidos. O índice de linfonodos comprometidos foi o que demonstrou a maior magnitude de associação. A análise da curva característica de operação do receptor identificou 0,15 como o ponto de corte ideal. Pacientes com um índice de linfonodos comprometidos <0,15 apresentavam uma sobrevida livre de doença de 90% em três anos (versus 64%, P=0,011). CONCLUSÃO: o índice de linfonodos comprometidos é um forte preditor para recidivas tumorais no câncer de cólon estádio III.
Resumo:
Objetivo: determinar a eficácia da linfadenectomia axilar conservadora (esvaziamento dos níveis I e II) no tratamento cirúrgico do câncer da mama estádio I. Métodos: foram avaliados os resultados de 142 cirurgias realizadas em pacientes portadoras de câncer mamário estádio I (T1NO) entre janeiro/93 e dezembro/98. Removidos os linfonodos axilares presentes nos níveis I e II com preservação dos músculos peitorais, os mesmos foram dissecados pelo próprio autor (LAGB), sendo posteriormente examinados histopatologicamente com a realização de apenas 1 corte por linfonodo. A quadrantectomia foi realizada em 138 casos e a mastectomia modificada segundo Patey em 4 casos. Houve predomínio dos casos T1c (130 casos). Resultados: foram removidos 3.282 linfonodos (2.456 presentes no nível I e 826 no nível II) com um número médio de 23,1 linfonodos por axila. Desse total, apenas 68 estavam comprometidos (2,1%). Skip metastasis estava presente em apenas um caso (0,7%). Foram observados 35 casos de falso-negativos clínicos (24,6%), estando o nível I comprometido em 34 casos (97,1%) e o nível II em apenas 2 casos (5,7%). A axila estava negativa nos 107 casos restantes (75,4%). Conclusão: a dissecção axilar dos níveis I e II é suficiente para tratar a axila no estádio I do câncer de mama. Se linfonodos suspeitos são identificados durante a cirurgia, os gânglios do nível III e o grupo interpeitoral de Rotter deverão ser retirados.