132 resultados para Dor - Medição
Resumo:
As síndromes meníngeas infecciosas se constituem em emergência médica, cujo diagnóstico clínico-epidemiológico deve ser prontamente estabelecido para início precoce da terapêutica adequada. Entretanto, em muitos casos os dados clínicos não são suficientes para se confirmar ou afastar esse diagnóstico. Por isso, o objetivo de avaliar o sinal de dor à compressão do globo ocular em 57 pacientes com suspeita de síndrome meníngea infecciosa, de ambos os sexos e com idade igual ou superior a quatro anos. A sensibilidade (34,5%), especificidade (78,6%) e valores preditivos positivo (62,5%) e negativo (53,7%) da dor à compressão do globo ocular foram semelhantes à rigidez de nuca, sendo boa (Kappa=0,65) a concordância entre os dois observadores independentes. A dor à compressão do globo ocular, em conjunto com outros achados clínicos, pode ser de grande valia no processo diagnóstico de pacientes com síndromes meníngeas infeciosas.
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En la presente investigación se estima la edad y creecimiento de la pacora (Plagiosclon surinamensis), por medio de la comparación de los métodoe de distribución de frecuencias, marcas en las escamas y marcae en los otolitos; de esta comparación se concluye que la pacora forma tres anillos en las escamas por año y con base en este método, estableciendo los grupos de edad anuales, se calcula la ecuación de crecimiento de Von Bertalanffy, la cual se expressa de la siguiente manera:Lt (ram) = 775.1 * {1 - e -0.362 * (t - 0.0978)}. La relación talla-peso se calculó ordenando las tallas en intervalos de 10 ram y corresponde a la ecuación:Peso (gr) = 1.1 * 10-5 * L. E.(3.08), no encontrándose diferencias significativas entre el crecimiento de hembras y el de machos. Se complementa la investigación con información sobre tallas mínimas y medias de madurez sexual y espectro trófico de la especie en la parte baja de la cuenca del Río Magdalena y su plano inundable.
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OBJETIVO: Verificar a associação entre depressão, níveis de dor e falta de apoio social em pacientes clínicos internados. MÉTODOS: Em um estudo transversal, 1.147 adultos admitidos nas enfermarias de clínica médica de um hospital universitário foram selecionados por randomização e avaliados durante a primeira semana de internação. Foram utilizados: Subescala Cognitivo-afetiva do Inventário Beck de Depressão (BDI-13), Índice Charlson de Comorbidade Física e escalas numéricas para avaliar dor e percepção de gravidade física. Foram considerados deprimidos os pacientes que pontuaram acima de 10 no BDI-13. Investigou-se apoio social por meio da pergunta direta: "Com quantos parentes ou amigos você se sente à vontade e pode falar sobre tudo ou quase tudo?". Foram considerados como tendo falta de apoio social os pacientes que relataram ter menos que quatro parentes ou amigos confidentes. Foram utilizados os testes T de Student, Qui-quadrado e Regressão Logística. RESULTADOS: Dos 1.147 pacientes, 25,3% apresentavam depressão. Escolaridade [odds ratio (OR): 0,96; intervalo de confiança (IC): 0,89-0,96; p < 0,001], renda familiar (OR: 0,92; IC: 0,86-0,99; p = 0,018), maior intensidade de dor (OR: 1,04; IC: 1,00-1,08; p = 0,036), falta de apoio social (OR: 2,02; IC: 1,49-2,72; p < 0,001) e percepção de maior gravidade física (OR: 1,07; IC: 1,02-1,13; p = 0,008) se associaram independentemente à depressão. CONCLUSÃO: Pacientes clínicos deprimidos relatam mais falta de apoio social e dor, mesmo após controlar para variáveis confundidoras sociodemográficas e clínicas.
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Objetivos O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos e relacioná-los com os diferentes tipos e magnitudes de dor crônica; também objetivou caracterizar a população de casos novos agendados para atendimento no ambulatório de dor crônica, no serviço onde o estudo foi realizado. Métodos Estudo de corte transversal, realizado em um ambulatório docente-assistencial para tratamento de dor crônica, realizado entre maio de 2012 e abril de 2013, com 125 pacientes. Instrumentos utilizados Questionário sociodemográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e Escala Visual Numérica (EVN) para aferir a intensidade de dor. Resultados Dor intensa foi referida por 64% (n = 80) dos pacientes. Ansiedade atingiu 65% (N = 82) dos pacientes e a depressão, 48% (N = 60). Houve correlação significante entre os mais altos escores de ansiedade (p < 0,001) e depressão (p < 0,001) com a intensidade de dor. A correlação entre intensidade de dor e sintomas ansiosos e depressivos foi positiva para dor crônica neuropática e mista. Os fatores sociodemográficos associados à intensidade de dor crônica foram: renda e religião para depressão, e tempo de dor para ansiedade. Conclusão O estudo mostrou elevada prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor crônica, assim como relação significante desses sintomas psiquiátricos com alguns tipos e intensidade de dor.
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OBJETIVO: Testar os valores diagnóstico e prognóstico imediatos da proteína C-reativa (PCR) nos pacientes admitidos na sala de emergência (SE) com dor torácica (DT) e sem elevação do segmento ST no eletrocardiograma (ECG). MÉTODOS: De janeiro de 2002 a dezembro de 2003, 980 pacientes consecutivos foram atendidos com DT suspeita de síndrome coronariana aguda na SE (idade = 64,9 ± 14,3 anos, homens = 55%, diabéticos = 18%, ECG normal = 84%). Dosou-se a PCR na admissão, a creatinofosfoquinase MB fração massa (CKMB) e a troponina I seriadas, além de se registrar ECG seriados. As medidas da PCR foram padronizadas (PCR-p) pelo valor do limite superior da normalidade (LSN) do teste utilizado (3,0 mg/L para a PCR de alta sensibilidade-PCR-AS e 0,1 mg/dl para PCR titulada-PCR-t). RESULTADOS: Foi diagnosticado infarto agudo do miocárdio (IAM) em 125 pacientes, e seus valores para a PCR-p foram 1,31 ± 2,90 (mediana = 0,47) versus 0,79 ± 1,39 (0,30) nos sem IAM (p = 0,031). A PCR-p > 1,0 apresentou sensibilidade de 30%, especificidade de 80,4%, valores preditivos positivo e negativo de 6,1% e de 96,7%, para o diagnóstico de IAM. Houve quarenta eventos cardíacos intra-hospitalares (óbitos = dezesseis, revascularizações de urgência = 22, IAM = dois). No 1º quartil da PCR-p (< 0,10) registraram-se três eventos, enquanto no 4º quartil (> 0,93) ocorreram quinze eventos (p = 0,003). Na regressão logística foram preditores independentes para eventos cardíacos a insuficiência ventricular esquerda, o sexo masculino e a PCR-p > 0,32, com razão de chances de 7,6, 2,8 e 2,2, respectivamente. CONCLUSÃO: Nos pacientes atendidos com DT na SE, a PCR-p: 1) Não foi um bom marcador de IAM, apesar de um valor normal praticamente afastar esse diagnóstico; 2) Um valor superior a um terço do seu limite superior da normalidade (LSN) (>1 mg/L da PCR-AS ou >0,33 mg/dl da PCR-t) foi preditor de eventos cardíacos adversos intra-hospitalares.
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OBJETIVO: Determinar o valor prognóstico da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) de estresse quando aplicada aos pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, onde pacientes internados na unidade de dor torácica (UDT), de dezembro de 2002 a abril de 2004, com suspeita de SCA, depois de afastado infarto agudo do miocárdio (IAM) ou de angina instável de alto risco, realizaram CPM sob estresse. RESULTADOS: Selecionados 301 pacientes, idade média 65,3±12,5 anos e 164 (54,5%) homens. O exame foi iniciado em média 13±12 horas após a internação. Encontrou-se isquemia miocárdica (ISQ) em 142 pacientes (47,2%). O sexo masculino (n=94, p=<0,0001), história de diabete melito (n=31, p=0,033), IAM (n=52, p=<0,0001), de revascularização miocárdica cirúrgica (n=46, p=<0,0001) e de angioplastia coronariana transluminal percutânea (n=68, p=<0,0001) apresentaram correlação com a presença de ISQ (n=73, p<0,001). O seguimento foi de 697,7±326,6 dias. Nenhuma variável cintilográfica se correlacionou com a ocorrência de desfecho primário (óbito ou IAM). A presença de cintilografia alterada (n=76, p<0,0001), de ISQ (n=73, p<0,0001) e a fração de ejeção após estresse abaixo de 45% (n=21, p=0,006) se correlacionaram com ocorrência de desfecho secundário (todos os eventos). A presença de ISQ foi a variável de maior peso pela análise multivariada para predizer desfecho secundário (Risco Relativo = 6,5; IC 95% = 1,61 a 26,83; p=0,009). CONCLUSÃO: A presença de ISQ foi o fator independente de maior peso para predizer eventos adversos em pacientes internados na UDT.