318 resultados para Distúrbios da cognição em idosos


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A perda auditiva na população idosa é uma das mais freqüentes doenças crônicas. OBJETIVO: Estimar a prevalência da perda auditiva em uma população de idosos, com 65 anos ou mais, da cidade do Rio de Janeiro. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, cross-sectional de base populacional com 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo 198 mulheres e 40 homens. RESULTADOS: A prevalência da perda auditiva foi, respectivamente, para melhor e pior orelha, 39.4% e 61.6% para o grupo das mulheres, 60% e 77.5% para os homens, e 42.9% e 64.3% considerando toda a população de estudo. O grau de perda auditiva leve apresentou maior prevalência. CONCLUSÃO: A prevalência da perda auditiva na população estudada se mostrou bastante significativa e em consonância com outros estudos epidemiológicos internacionais. Pesquisas e estudos longitudinais devem ser desenvolvidos, pois podem oferecer uma melhor compreensão da perda de audição associada ao envelhecimento, na população brasileira.

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A implantação de programas de reabilitação para o deficiente auditivo adulto é de grande importância, principalmente na população geriátrica, sendo necessário incorporá-los à rotina dos serviços ambulatoriais. OBJETIVO: Apresentar um programa de atendimento em grupo voltado para idosos protetizados. MATERIAL E MÉTODO: Realizar um estudo piloto do tipo clínico e experimental, com a participação de 40 idosos usuários de próteses auditivas, doadas em um Serviço Público, distribuídos em seis grupos, com no máximo oito idosos mais seus respectivos acompanhantes. O programa constou de três encontros quinzenais, onde foram transmitidas informações e orientações necessárias para adequada adaptação dos idosos ao uso das próteses auditivas. RESULTADOS: A maioria dos idosos participou dos encontros ativamente, expondo suas opiniões espontaneamente ou respondendo as questões quando solicitado. Todos os idosos foram orientados quanto à importância da aceitação da deficiência auditiva e sobre a necessidade de motivação para o uso das próteses auditivas. Além disso, ouvir depoimentos dos outros idosos pareceu facilitar a compreensão das suas próprias dificuldades e os estimulou no processo de adaptação à amplificação. CONCLUSÃO: a formação de grupos facilitou a interação entre idosos, permitiu o esclarecimento das dúvidas e estratégias de comunicação e, conseqüentemente, favoreceu o processo de adaptação.

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Apesar da crescente experiência adquirida com as campanhas nacionais da voz na triagem de indivíduos com alterações laríngeas, ainda não estabelecemos qual o melhor método de avaliação: triagem fonoaudiológica exclusiva, exame laringoscópico exclusivo ou trabalho conjunto médico/fonoaudiólogo para triagem. OBJETIVO: O objetivo do atual estudo foi avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo da análise perceptivo auditiva da voz em comparação com videolaringoscopia como método de triagem de indivíduos com alterações laringofaríngeas. MATERIAL E MÉTODO: Foram comparados os aspectos vocais (escala GRBASI, pitch, loudness, CPF e ressonância) e videolaringoscópicos de 567 indivíduos que participaram da Campanha da Voz 2005 em um hospital universitário terciário. RESULTADOS: A alteração laríngea mais freqüente foi o refluxo laringofaríngeo (RLF) (43,5%), seguida de lesões benignas (17%) e suspeitas de malignas (1%). A sensibilidade da avaliação perceptivo-auditiva da voz foi 91% para os pacientes com lesões benignas e 100% nas suspeitas de maligna, porém apenas 76% no RLF. Dos exames considerados normais 52% foram flagrados como tendo alterações vocais. O valor preditivo positivo foi de 71% e o negativo foi de 61%. CONCLUSÕES: Apesar de importante, a análise perceptivo-auditiva não deve ser usada como único instrumento de triagem em campanhas de saúde vocal.

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A tontura é um sintoma que acomete a população mundial, sendo observado maior prevalência em idosos devido ao processo de deterioração funcional dos sistemas auditivo e vestibular com o envelhecimento. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar prospectivamente o efeito da Reabilitação Vestibular (RV) como tratamento das labirintopatias de origem vascular e metabólica sobre a qualidade de vida de idosos. MATERIAL E MÉTODO: O estudo foi delineado como um ensaio clínico prospectivo, longitudinal, com a participação de 40 idosos de ambos os gêneros, divididos em 2 grupos, tontura de origem vascular ou metabólica. Os pacientes passaram por avaliações, orientações e a RV, que se baseou no protocolo de Cawthorne e Cooksey. A análise estatística dos dados foi feita através do teste t-Student e dos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: Pelas escalas de qualidade de vida utilizadas podemos observar que os aspectos avaliados melhoraram após a Reabilitação Vestibular. CONCLUSÃO: Conclui-se que a RV baseada nos protocolos de Cawthorne e Cooksey pode ser utilizada de modo benéfico nesta população.

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A bulimia nervosa é um tipo de transtorno alimentar que tem início na adolescência e que apresenta uma variedade de sintomas, dentre estes, os episódios recorrentes de vômitos que acometem a cavidade oral, podendo alcançar a laringe de forma semelhante ao refluxo gastroesofágico, ocasionando alterações laríngeas e distúrbios na voz. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo investigar através da revista da literatura os estudos que relacionassem a BN como fator de risco para os distúrbios da voz. RESULTADOS: Dos noventa e três artigos levantados, vinte e três foram usados como base para esta revisão, dentre os quais, apenas três referem-se à BN com fator etiológico de alterações na voz em mulheres adultas, não sendo encontrado nenhum trabalho referindo esta relação em adolescentes bulímicos. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a observância de sinais e sintomas laríngeos e vocais que possam estar relacionados à BN, em especial nos adolescentes cuja voz passa por significativas mudanças quando do período da muda vocal.

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O Mismatch Negativity (MMN) é um potencial evocado auditivo de longa latência que fornece uma medida objetiva das habilidades de discriminação e memória sensorial auditiva. Assim, pode ser utilizado como uma avaliação eletrofisiológica do processamento auditivo (central). OBJETIVO: Estudar o MMN em pacientes com Distúrbios do Processamento Auditivo (Central) - DPA(C). FORMA DO ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados oito sujeitos com DPA(C), na faixa etária de nove a 14 anos, bem como um grupo controle. O MMN foi eliciado para estímulos tonais (tone bursts) diferindo quanto à freqüência (MMNf - estímulo padrão: 750Hz e estímulo diferente: 1000Hz ), bem como quanto à duração (MMNd - estímulo padrão: 100 ms e estímulo diferente: 50 ms; na freqüência de 1000Hz). RESULTADOS: A presença do MMNf e do MMNd foi comprovada estatisticamente em ambos os grupos estudados. Não foram constatadas diferenças significantes estatisticamente entre os valores de latência e de amplitude do MMNf e do MMNd obtidos nos dois grupos. Também não foram verificadas diferenças significantes estatisticamente entre o MMNf e o MMNd em nenhum dos grupos estudados. CONCLUSÃO: Os sujeitos com DPA(C) avaliados não apresentaram alterações no MMNf, nem no MMNd.

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Os Distúrbios Obstrutivos do Sono (DOS) afetam significativamente a população pediátrica. Neste grupo, sua principal etiologia é a hiperplasia adenotonsilar, sendo adenoidectomia ou adenotonsilectomia indicadas para tratamento, reversão de seqüelas e melhora na qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar qualidade de vida de crianças com DOS após adenoidectomia/adenotonsilectomia. CASUÍSTICA E MÉTODO: Realizou-se estudo tipo prospectivo com 48 crianças, entre 2 e 11 anos, apresentando DOS e hiperplasia adenotonsilar obstrutiva com indicação cirúrgica. Aplicou-se o questionário OSA18 sobre qualidade de vida aos cuidadores destas crianças antes da cirurgia, cerca de trinta dias e com pelo menos onze meses após o procedimento. Pontuações elevadas no escore significam pior qualidade de vida. RESULTADOS: No pré-operatório, o escore OSA18 médio foi 82,83 (DP=12,57), com nota global média para a qualidade de vida de 6,04 (DP=1,66). Na avaliação pós-operatória inicial, obteve-se escore OSA18 de 34,3(DP=9,95) e nota global de 9,6 (DP=0,81), ambos tendo redução significativa (p<0,001). Na avaliação pós-operatória tardia, entre 11 e 30 meses (média=16,85,DP=5,16), trinta e quatro (70,83%) crianças foram reavaliadas, obtendo-se escore OSA18 de 35,44(DP=19,95) e nota global de 9,28 (DP=1,78). Não houve diferença significativa entre as avaliações pós-operatórias. CONCLUSÃO: A cirurgia promoveu melhora na qualidade de vida das crianças com DOS, mantendo-se esta em longo prazo.

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Em idosos, os resultados da avaliação comportamental das vias auditivas centrais são considerados de difícil interpretação devido à possível interferência do comprometimento das vias auditivas periféricas. OBJETIVO: Avaliar a eficiência das funções auditivas centrais de idosos que relatam ouvir bem. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos que incluiu 40 indivíduos na faixa etária de 60 a 75 anos. Os pacientes foram submetidos à avaliação do processamento auditivo que constou de anamnese, exame otorrinolaringológico, audiometria tonal liminar, limiar de reconhecimento de fala, índice de reconhecimento de fala, imitanciometria, pesquisa de reflexos estapedianos, teste de identificação de sentenças sintéticas com mensagem competitiva ipsilateral, teste de padrões de freqüência e teste de dissílabos alternados por meio de tarefa dicótica. RESULTADOS: Gênero, faixa etária e perda auditiva não influenciaram os resultados dos testes de padrões de freqüência e dissílabos alternados por meio de tarefa dicótica; faixa etária e perda auditiva influenciaram os resultados do teste de identificação de sentenças com mensagem competitiva ipsilateral. Porcentagens de acertos abaixo dos padrões da normalidade de adultos foram observadas nos três testes que acessam as funções auditivas centrais. CONCLUSÃO: Indivíduos idosos que relatam ouvir bem apresentam prevalência relevante de sinais de ineficiência das funções auditivas centrais.

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A implantação de programas de reabilitação para o deficiente auditivo idoso é de grande importância. OBJETIVO: Verificar a eficácia de um programa de treinamento auditivo formal em idosos que receberam próteses auditivas há no mínimo três meses, por meio de testes de reconhecimento de fala e questionário de auto-avaliação. MÉTODO: Estudo de coorte contemporânea longitudinal. Foram selecionados 13 idosos usuários de próteses auditivas intra-aurais em adaptação binaural, de ambos os sexos, com idade média de 65,30 anos. Este grupo foi subdividido aleatoriamente em Grupo Experimental e Grupo Controle, por meio de sorteio. O Grupo Experimental foi submetido a sete sessões de treinamento auditivo formal, visando estimular as habilidades auditivas de fechamento auditivo, memória, atenção, figura-fundo e integração binaural. Os participantes foram avaliados por três testes comportamentais e um questionário de auto-avaliação. RESULTADOS: Os idosos do Grupo Experimental apresentaram desempenho significantemente melhor nas avaliações após o treinamento auditivo e também em relação ao Grupo Controle. CONCLUSÃO: O programa de treinamento auditivo em cabina acústica, associado ao uso de próteses auditivas, melhora o desempenho das habilidades de reconhecimento de fala e reduz a percepção do handicap auditivo de idosos usuários de próteses auditivas intra-aurais.

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O envelhecimento populacional é uma realidade atual no Brasil, e com ele observa-se o aumento de doenças crônicodegenerativas. O zumbido surge como um sintoma muito prevalente e de alto impacto na qualidade de vida do paciente senil. OBJETIVO: Avaliar e qualificar o zumbido neste grupo. MATERIAL E MÉTODO: Questionário de pesquisa aplicado a 100 idosos em hospital terciário, aleatoriamente, com questões sobre características do zumbido; repercussão do zumbido na vida do paciente e antecedentes pessoais. RESULTADOS: 61% dos participantes eram do sexo feminino, a média de idade foi de 69,53 anos. Em relação às características do zumbido: não-pulsátil 76%, contínuo 54%, bilateral 57%, recente 62% e único 83%; à repercussão: 32,5% referiram alteração no emocional, 31,8% no sono, 22,5% na concentração e 13,2% na vida social; 39% classificaram o zumbido em moderado, 35% em intenso e 26% em leve; às comorbidades: relação com sintomas otoneurológicos e hipertensão arterial; aos achados audiométricos: curvas descendentes, sensorioneurais e simétricas foram prevalentes. CONCLUSÕES: O zumbido interfere na vida do idoso; não há correlação entre o grau da perda auditiva e o grau de insatisfação do paciente com o zumbido; e a presbiacusia foi o achado mais comum encontrado nas audiometrias.

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A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma das causas mais comuns de tontura, sendo a desordem vestibular mais comum em idosos vertiginosos. Seu quadro clínico característico é tontura ao movimentar a cabeça, com ausência de alterações auditivas. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo verificar as características audiológicas de idosos com VPPB de canal posterior. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma análise retrospectiva de exames de audiometria tonal limiar de 37 idosos com VPPB de canal posterior e de 37 idosos sem nenhuma queixa de tontura e/ou vertigem, sendo observadas as características audiológicas dos dois grupos estudados. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram altos índices de perda auditiva, sendo observada, predominantemente, perda auditiva do tipo neurossensorial descendente, não havendo diferença estatisticamente significante entre os grupos. CONCLUSÃO: Diante desses dados, podemos concluir que a VPPB de canal posterior não tem influência sobre as características da perda auditiva em idosos, porém, devido à degeneração espontânea do sistema vestíbulo-coclear, tal população tem prevalência de perda auditiva.

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Visando preencher lacuna no conhecimento da hipovitaminose A, no que concerne a estudos bioquímicos em idosos, foram analisados os resultados de dosagens sangüíneas de vitamina A e caroteno em 158 indivíduos de ambos os sexos, de 50 anos e mais, residentes em onze localidades do Estado de São Paulo (Brasil), divididos em 4 grupos etários (50-54, 55-59, 60-64 e 65 e mais anos). Não foram encontradas diferenças significativas para vitamina A entre as médias dos 4 grupos etários, nem entre os dois sexos. Entretanto, com relação ao caroteno sanguíneo, as mulheres apresentaram valores médios mais elevados nos 4 grupos etários, sendo significativa essa diferença. Segundo a classificação do Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND), a população estudada não apresentou problema de Saúde Pública com relação à hipovitaminose A.

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Foi aplicada uma versão reduzida do "Face-Hand Test", o FHT-R, em 91 pessoas com 65 anos ou mais em uma amostra ao acaso de idosos vivendo na comunidade (São Paulo, Brasil), com objetivo de testar a habilidade do instrumento em detectar as síndromes psicorgânicas. Os escores do FHT-R foram comparados com as avaliações de um psiquiatra utilizando uma entrevista semi-estruturada, a "Clinical Interview Schedule". Cinco pessoas foram consideradas como sendo portadoras de distúrbios psicorgânicos e 86 como não sendo portadoras de tais distúrbios. No ponto de corte 0/1 os coeficientes de validação obtidos foram: sensibilidade 60%, especificidade 94%, valor prognóstico positivo 38%, valor prognóstico negativo 98%, e taxa de classificação incorreta 8%. A utilização do Teste em pesquisas epidemiológicas é discutida no corpo do trabalho.