37 resultados para Diplodia maydis
Resumo:
Necrotrophic parasites of above-ground plant parts survive saprophytically, between growing seasons in host crop residues. In an experiment conducted under field conditions, the time required in months for corn and soybean residues to be completely decomposed was quantified. Residues were laid on the soil surface to simulate no-till farming. Crop debris of the two plant species collected on the harvesting day cut into pieces of 5.0cm-long and a 200g mass was added to nylon mesh bags. At monthly intervals, bags were taken to the laboratory for weighing. Corn residues were decomposed within 37.0 months and those of soybean, within 34.5 months. Hw main necrotrophic fungi diagnosed in the corn residues were Colletotrichum gramicola, Diplodia spp. and Gibberella zeae, and those in soybeans residues were Cercospora kikuchii, Colletotrichum spp, Glomerella sp. and Phomopsis spp. Thus, those periods shoulb be observed in crop rotation aimed at to eliminating contaminated residues and, consequently, the inoculum from the cultivated area.
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Escalas diagramáticas são importantes ferramentas para padronizar as estimativas da severidade de doenças em plantas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar uma escala diagramática para avaliação da severidade da mancha branca ou mancha de Phaeosphaeria em folhas de milho. A escala proposta ilustra os níveis de 1; 3; 6; 13; 25; 43; 63 e 79 % de severidade no terço médio de imagens de folhas de milho. A validação da escala foi realizada com o auxílio de dez avaliadores (cinco sem experiência e cinco com experiência), os quais estimaram a severidade da doença em 50 folhas de milho com sintomas da mancha branca, com e sem a utilização da escala. Análises de regressão foram utilizadas para avaliar a precisão e acurácia. A avaliação da acurácia indicou que sem o uso da escala sete avaliadores apresentaram desvios sistemáticos nas estimativas, enquanto que com o uso da escala foram apenas dois avaliadores. A precisão representada pelo coeficiente de determinação (r² ) das regressões, variou de 0,86 a 0,95 para os avaliadores inexperientes sem escala e 0,91 a 0,98 com escala. Os avaliadores experientes apresentaram r² variando de 0,91 a 0,95 sem escala e 0,94 e 0,98 com escala. A escala diagramática proposta melhorou a precisão e a acurácia das estimativas, independente da experiência do avaliador.
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A aplicação de fungicidas é uma das estratégias de controle de doenças fúngicas foliares do milho. Não existem, no Brasil, fungicidas registrados para controle da mancha-de-macrospora (MFS). O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de 16 fungicidas no controle da MFS de forma protetora, curativa e erradicante. Utilizaram-se fungicidas dos grupos químicos dos benzimidazóis, estrobilurinas e triazóis, isolados ou em misturas, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições de cinco plantas, totalizando 30 plantas por tratamento. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, com o híbrido simples AS 1565, com as plantas nos estádios fenológicos de duas a seis folhas expandidas, utilizando um isolado de Stenocarpella macrospora do mesmo híbrido. Para a ação preventiva, curativa e erradicante depositou-se o inóculo no cartucho das plantas 48 horas após, 48 horas antes e dez dias antes da aplicação dos fungicidas, respectivamente. O experimento foi repetido duas vezes. Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,05), e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). A severidade foliar estimada da doença foi determinada 21 dias após as inoculações. Todos os fungicidas difereriram significativamente do tratamento testemunha na ação preventiva, curativa e erradicante. Na ação preventiva o controle médio da doença foi de 85%. As misturas de triazóis + estrobilurinas controlaram em média 75% a severidade da doença, enquanto que os produtos isolados como as estrobilurinas reduziram 62%, os benzimidazóis 55% e os triazóis 38% na ação curativa. O menor controle foi obtido na ação erradicativa com redução média de 40,1% da severidade da doença, não havendo diferença significativa entre fungicidas.
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A mancha-de-macrospora, causada pelo fungo Stenocarpella macrospora, tem se mostrado frequente e importante na cultura do milho no Brasil. A resistência genética é uma das principais estratégias de controle de doenças foliares do milho. No Brasil, são escassas as informações sobre resistência de híbridos à S. macrospora. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de 25 híbridos de milho à mancha-de-macrospora. O experimento foi conduzido em 2011, em casa de vegetação com condições controladas de temperatura e umidade relativa do ar. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo as unidades experimentais constituídas por um vaso com cinco plantas. A inoculação foi feita no estádio fenológico V2 (duas folhas totalmente expandidas), depositando no cartucho de cada planta 2,0 mL da suspensão de 1,8x10(4)conídios mL-1 do patógeno. Foram utilizados quatro isolados do fungo obtidos de restos culturais infectados, oriundos dos municípios de Lages e de Quilombo, Santa Catarina, e Campinas do Sul e Vacaria, Rio Grande do Sul. A severidade da doença foi avaliada aos 21 dias após a inoculação no estádio V4 (quatro folhas totalmente expandidas). Nenhum híbrido testado mostrou-se totalmente resistente ao fungo S. macrospora. Houve diferença significativa na severidade da doença entre híbridos e isolados do fungo. Híbridos inoculados com o isolado Quilombo apresentaram quatro grupos de reação, e os isolados Vacaria, Lages e Campinas do Sul dois grupos. Alguns híbridos se comportaram de maneira distinta frente aos diferentes isolados, sugerindo diferentes níveis de agressividade. Houve híbridos com reação similar entre os isolados, sugerindo maior estabilidade em relação à mancha-de-macrospora.
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Cultivares de Panicum maximumvêm apresentando danos elevados com doenças, como a cárie do sino e a mancha foliar, causadas por Tilletia ayresiie Bipolaris maydis,respectivamente. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a reação de genótipos desta gramínea forrageira a essas doenças. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), no período de fevereiro a julho de 2012. Avaliaram-se, semanalmente, as intensidades das doenças em 26 genótipos de P. maximum.Dentre os genótipos avaliados, houve variação de graus de resistência para a cárie do sino e para a mancha foliar. As condições ambientais de temperatura e umidade relativa favoráveis à cárie do sino foram 16ºC a 27ºC e 62% a 88% e à mancha foliar 22ºC a 27°C e 62% a 83%. A resistência à cárie do sino mostrou ser caráter herdável e o genótipo PM40 comportou-se como a testemunha suscetível, Tanzânia-1, em relação à mancha foliar. O manejo de P. maximumcom corte de uniformização mostrou-se promissor na composição das estratégias de controle para redução da intensidade da mancha foliar.
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Huitlacoche is the Aztecs name given to the smut galls on ears of maize caused by the pathogenic plant fungus Ustilago maydis [(DC) Corda.)]. It is known as maize mushroom, and it has been considered a delicacy and in Mesoamerica. The aim of the present study was to determine the responses of some maize varieties to the growth of the fungus in order to evaluate the prospect production of these smutty ears as a maize mushroom. A 2-year study was conducted in the Mediterranean region of Turkey in 2010 and 2011. Inoculations were performed by injecting inoculum into the ear through the silk channel of plants in plots. Each treatment had control plots. Average ear-gall (huitlacoche) severity and incidence of all the varieties were at the rates of 4.0 and 41.6%, respectively. However, the highest severity of ear-gall (6.5) and incidence (60.6%) were found in Karadeniz Yıldızı flint maize variety; colossal smutty ears were formed in the maize cultivars. This study showed that certain maize cultivars (flint corn and dent corn) can be used efficiently in the production of huitlacoche.
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Maize seeds, infected by Stenocarpella species, are important sources of inoculum for the introduction and dissemination of stalk and ear rot and macrospore leaf spot diseases. The use of healthy seeds is an important strategy for the preventive control of these diseases. However, one of the difficulties in the health quality control programs for maize seeds is the availability of a reliable and quick method for detecting these fungi during routine seed analyses. Therefore, the objective of the present study was to investigate the possibility of using the PCR technique as an alternative method for accurately detecting these pathogens in maize seed samples. Maize seeds were kept in contact with S. maydis colonie developed in PDA media containing mannitol at -1.4 MPa for 72 h. The seed samples used in this study were prepared with infected seeds at incidences of 100, 20, 10, 2, 1 and zero %.The primers used were able to detect S. maydis fungi in association with seeds with a maximum of 2% , however those primers were not able to differentiate between the two species.