32 resultados para Dicksonia sellowiana


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As sinúsias herbáceas e arbustivas são componentes de comunidades florestais pouco pesquisados nas regiões tropicais e subtropicais. Neste trabalho foram estudadas a composição florística e a estrutura fitossociológica destas sinúsias em uma floresta arenosa (restinga) da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados fitossociológicos foram obtidos em 30 parcelas de 2 x 2 m. Em cada parcela anotou-se a presença e a altura máxima das espécies herbáceas e arbutivas, e a cobertura foi estimada pela escala de Causton. A composição florística total da área compreende 61 espécies, 52 gêneros e 33 famílias. As famílias que apresentaram mais de duas espécies foram: Poaceae, Commelinaceae, Orchidaceae, Piperaceae, Rubiaceae e Asteraceae. As formas de vida hemicriptófita e caméfita foram as mais representativas. A amostragem fitossociológica resultou em 26 espécies herbáceas e 10 arbustivas, pertencentes a 31 gêneros e 24 famílias. As espécies mais importantes foram Carex sellowiana Schlecht., Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv., Spathicarpa hastifolia Hook. (herbáceas), Pavonia sepium St.-Hil. e Justicia brasiliana Roth (arbustos). A diversidade e eqüidade específica, segundo os índices de Shannon (H') e Pielou (J) estimados pela freqüência, foram 2,98 e 0,84, respectivamente.

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Myrtaceae é uma das famílias de plantas mais importantes em várias formações vegetais brasileiras, especialmente nas florestas. Suas flores hermafroditas, de cor geralmente clara e com numerosos estames e os frutos carnosos são procurados por diversas espécies de animais. Esta revisão teve como objetivo sumarizar o conhecimento da ecologia reprodutiva das mirtáceas brasileiras, reunindo informações sobre os polinizadores e os dispersores de sementes do maior número de espécies. Os dados foram levantados da literatura, complementados com dados não publicados dos autores e outros pesquisadores. A maioria dos estudos de polinização foi desenvolvida no cerrado e os de dispersão na floresta atlântica. As flores de Myrtaceae são visitadas principalmente por abelhas, que coletam pólen e são os polinizadores da maioria das espécies. O maior número de visitas é de abelhas das subfamílias Meliponinae e Bombinae (Apidae). Outros insetos como moscas e vespas também visitam as flores das mirtáceas, poucas vezes atuando como polinizadores. A polinização por aves foi relatada em Acca sellowiana (O. Berg) Burret e Myrrhinium atropurpureum Schott, cujo recurso floral principal são as pétalas carnosas e doces. As aves e os macacos são os principais dispersores de sementes das mirtáceas brasileiras, sendo que outros mamíferos, répteis, peixes e formigas interagem de forma eventual, podendo contribuir para a dispersão de sementes. As informações sobre os agentes polinizadores e dispersores de sementes de Myrtaceae no Brasil ainda são escassas, sendo que seu conhecimento é essencial para a conservação das espécies e florestas brasileiras.