59 resultados para Diabetes tipus 2
Resumo:
We have investigated the relationship between fetal hemoglobin (HbF) levels and metabolic control in subjects with insulin-dependent (N = 79) and non-insulin-dependent diabetes mellitus (N = 242). HbF and hemoglobin A1c (HbA1c) levels were increased in subjects with type 1 and type 2 diabetes as compared to levels in nondiabetic individuals (P<0.0001), and were significantly higher in type 1 than in type 2 diabetes subjects. Lower levels of HbA1c and HbF were observed in type 2 diabetes subjects treated by diet, intermediate levels in those treated with oral hypoglycemic agents, and higher levels in those treated with insulin. HbF and HbA1c levels were correlated in type 1 diabetes (R2 = 0.57, P<0.0001) and type 2 diabetes (R2 = 0.58, P<0.0001) subjects. Following intense treatment, twelve diabetic patients showed significant improvement both in HbA1c and HbF values. We conclude that increased HbF levels reflect poor metabolic control in subjects with diabetes mellitus.
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Introdu231;227;o: A doen231;a renal cr244;nica (DRC) constitui importante problema de sa250;de p250;blica mundial. Contudo, dados sobre preval234;ncia e comorbidades s227;o escassos no Brasil. Objetivo: Identificar a preval234;ncia e fatores associados 224; DRC em pacientes internados em um hospital universit225;rio. M233;todos: Foram selecionados, aleatoriamente, 826 prontu225;rios de pacientes internados em cl237;nica m233;dica. A DRC foi baseada no diagn243;stico m233;dico descrito no prontu225;rio. Foram coletadas informa231;245;es cl237;nico-demogr225;ficas e feitas compara231;245;es entre pacientes com e sem DRC. Resultados: A preval234;ncia de DRC foi 12,7%. Os pacientes com DRC se distinguiram daqueles sem a doen231;a (p < 0,05) por terem companheiro (59,8% vs. 47,3%); idade mais elevada (65,8 ± 15,6 vs. 55,3 ± 18,9 anos); mais comorbidades como hipertens227;o arterial (75,2% vs. 46,3%), diabetes (49,5% vs. 22,4%), dislipidemia (23,8% vs. 14,9%), infarto do mioc225;rdio (14,3% vs. 6,0%) e insufici234;ncia card237;aca congestiva (18,1% vs. 4,3%); maior per237;odo de interna231;227;o (11 (8-18) vs. 9 (6-12) dias) e; mais 243;bitos (12,4% vs. 1,4%). A an225;lise de regress227;o log237;stica indicou associa231;227;o independente (OR, odds ratio; IC, intervalo de confian231;a de 95%) da DRC com idade (OR 1,019, IC 1,003-1,036), hipertens227;o arterial (OR 2,032, IC 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, IC 1,232-3,570) e insufici234;ncia card237;aca congestiva (OR 2,665, IC 1,173-6,056). Conclus227;o: A preval234;ncia de DRC em pacientes internados em cl237;nica m233;dica foi alta, sendo estes pacientes clinicamente mais complexos, visto apresentarem idade mais elevada e maior n250;mero de comorbidades, refletindo em maior risco de 243;bito durante interna231;227;o hospitalar.
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FUNDAMENTO: Ainda não foi claramente estabelecido se a resistência/deficiência insulínica leva diretamente à aterogênese ou através de sua associação com outros fatores de risco como os níveis de lipoproteína (a)[Lp(a)]. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi estabelecer a relação entre os níveis basais de insulina, lípides e lipoproteína (a) em pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 2. MÉTODOS: Amostras de sangue foram colhidas em jejum e os níveis de insulina, lipoproteína (a), colesterol total (CT), triglicérides (TG), lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), lipoproteína de alta densidade (LDL-C), glicose e hemoglobina glicada (HbA1c) foram medidos em 60 pacientes com DM tipo 2 e 28 indivíduos saudáveis. Nós dividimos os pacientes em dois grupos baseados nos níveis basais de insulina: > 10 µIU/ml e < 10 µIU/ml. RESULTADOS: Os níveis de insulina eram mais altos nos indivíduos diabéticos do que nos controles [p < 0,05]. Os níveis de CT (p< 0,01), LDL-C (p< 0,05), razão CT/HDL (p< 0,01), e TG (p< 0,05) eram mais altos e os níveis de HDL- C eram significantemente mais baixos em ambos os grupos de diabéticos, quando comparados aos controles. Os níveis de Lp(a) eram significantemente mais baixos em diabéticos com insulina basal > 10 µIU/ml comparados com aqueles que apresentavam insulina basal < 10 µIU/ml (p < 0.05). A análise de regressão mostrou uma relação significante da Lp(a) com os níveis de insulina (r = 0,262, p < 0,05) e razão Insulina/Glicose(r = 0,257, p < 0,05). CONCLUSÃO: Os níveis de Lp(a) se correlacionam inversamente com os níveis de insulina em pacientes com DM tipo 2. Os níveis de Lp(a) podem ser um dos fatores de risco cardiovascular em pacientes com DM tipo 2 com maior duração da doença. (Arq Bras Cardiol 2009;93(1):28-33)
Functional Vascular Study in Hypertensive Subjects with Type 2 Diabetes Using Losartan or Amlodipine
Resumo:
Background: Antihypertensive drugs are used to control blood pressure (BP) and reduce macro- and microvascular complications in hypertensive patients with diabetes. Objectives: The present study aimed to compare the functional vascular changes in hypertensive patients with type 2 diabetes mellitus after 6 weeks of treatment with amlodipine or losartan. Methods: Patients with a previous diagnosis of hypertension and type 2 diabetes mellitus were randomly divided into 2 groups and evaluated after 6 weeks of treatment with amlodipine (5 mg/day) or losartan (100 mg/day). Patient evaluation included BP measurement, ambulatory BP monitoring, and assessment of vascular parameters using applanation tonometry, pulse wave velocity (PWV), and flow-mediated dilation (FMD) of the brachial artery. Results: A total of 42 patients were evaluated (21 in each group), with a predominance of women (71%) in both groups. The mean age of the patients in both groups was similar (amlodipine group: 54.9 ± 4.5 years; losartan group: 54.0 ± 6.9 years), with no significant difference in the mean BP [amlodipine group: 145 ± 14 mmHg (systolic) and 84 ± 8 mmHg (diastolic); losartan group: 153 ± 19 mmHg (systolic) and 90 ± 9 mmHg (diastolic)]. The augmentation index (30% ± 9% and 36% ± 8%, p = 0.025) and augmentation pressure (16 ± 6 mmHg and 20 ± 8 mmHg, p = 0.045) were lower in the amlodipine group when compared with the losartan group. PWV and FMD were similar in both groups. Conclusions: Hypertensive patients with type 2 diabetes mellitus treated with amlodipine exhibited an improved pattern of pulse wave reflection in comparison with those treated with losartan. However, the use of losartan may be associated with independent vascular reactivity to the pressor effect.
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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que objetivou compreender as representações sociais do pé diabético para pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com dez pessoas com diabetes mellitus que participavam de um grupo de convivência. Da análise de conteúdo emergiram duas categorias: a doença do pé com alterações percebidas e ameaças presentes e; o cuidado com os pés, com o cuidado como preocupação com o futuro e não cuidado como sentimento de culpa. Os resultados mostraram que movidos pelas representações de alterações e ameaças os sujeitos buscam no cuidado uma esperança de não desenvolver a doença do pé ou controlar a situação. Quando o não-cuidado ocorre, surge o sentimento de culpa por terem conhecimentos e não se cuidarem. As representações sociais contribuíram na busca da compreensão do modo como os sujeitos com diabetes mellitus constroem saberes que expressam sua identidade e guiam seus comportamentos, especialmente vinculado ao pé diabético.
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O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre indicadores de depressão e perfil sócio-demográfico de portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2).A avaliação sócio-demográfica foi conduzida em amostra composta por 40 pacientes na Liga de Diabetes (HC-FMUSP).Os indicadores de depressão foram investigados a partir do Inventário de Depressão de Beck (IBD) em associação com cortisol urinário (CORT).Os resultados mostraram que indivíduos portadores de DM2 com alta escolaridade, baixo poder aquisitivo individual e familiar e com história de rompimento de relação conjugal estável estão mais propensos a sintomas de depressão.
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Os objetivos deste estudo foram: caracterizar a polifarmácia entre portadores de Diabetes Mellitus tipo2(DM2); e correlacionar polifarmácia e número de complicações do DM2 com indicadores de depressão (Inventário de Depressão de Beck[IDB] e cortisol urinário[CORT]). A amostra foi composta por 40 pacientes da Liga de Diabetes do HCFM-USP, avaliados quanto aos indicadores de depressão (CORT e IDB) e quanto à prática de polifarmácia e número de complicações do DM2. Os resultados mostraram que os medicamentos utilizados foram: antidiabéticos orais, insulinas, anti-hipertensivos, diuréticos, anti-lipêmicos e trombolíticos. No grupo estudado, 75% fizeram uso diário de 5 a 8 medicamentos, e 12,5% de 8 medicamentos/dia ou mais; todos fizeram no mínimo 3 tomadas diárias, 60% tinham entre 1 e 3 complicações do DM2, e 22,5% tinham 3 ou mais. A correlação entre os indicadores de depressão(IDB e CORT), o número de medicamentos e o número de complicações do DM2 não foi estatisticamente significante. No entanto, houve correlação positiva entre CORT e número de tomadas diárias de medicamentos (Spearman,r=0.319, p=0.019).
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O presente estudo teve como objetivo relacionar os escores obtidos pela aplicação das escalas de lócus de controle da saúde e autoestima com variáveis sócio-demográficas, clínicas, fatores de risco e complicações crônicas em 65 portadores de diabetes mellitus do tipo 2. Trata-se de um estudo descritivo transversal onde foram utilizados, para a análise estatística, os testes de Qui-quadrado de Pearson, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e de Correlação de Spearman. Em relação ao lócus de controle, os pacientes apresentaram, em média, maiores escores na dimensão interna, sendo que as mulheres demonstraram maior externalidade-ao acaso para a saúde. Relações estatisticamente significativas foram encontradas entre internalidade com tempo de diagnóstico e atividade física; entre externalidade-outros poderosos com hemoglobina glicada e atividade física e entre externalidade-ao acaso com a prática de atividade física. A autoestima foi alta na maioria dos indivíduos, porém não se relacionou estatisticamente a nenhuma variável.
Resumo:
Type 2 diabetes mellitus is an epidemic health problem. Approximately, 90% of diabetic patients are overweight or are obese. The current increase in the prevalence of obesity has been associated with an increase in the prevalence of type 2 diabetes. Bariatric surgery is the most effective treatment for morbid obese patients in terms of controlling weight and co-morbidities. Sustained normal plasma concentration of glucose has been reported in most diabetic morbid obese patients, which has been managed surgically. Available data show a significant alteration in the production of some gastrointestinal hormones, which might explain the improvement of glucose metabolism following these procedures. Diabetic patient improvements following some bariatric surgeries seems to be an independent factor unrelated to the amount of weight loss. The authors reviewed data published on the effects of bariatric surgery in diabetic patient improvements and the possible mechanisms responsible for this control.
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OBJETIVOS: Verificar as alterações do peso e índice de massa corporal em pacientes obesos grau II e III com diabete melito tipo 2 nos períodos pré e pós-operatório e as alterações dos parâmetros laboratoriais de glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada, insulina nos períodos pré e pós-operatório. MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo selecionando 40 pacientes com obesidade grau II e III, submetidos à derivação gastrojejunal em Y-de-Roux sem anel. Analisou-se no pré e pós-operatório de 60 dias o peso, índice de massa corporal, glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada e insulina. RESULTADOS: O peso médio pré-operatório foi de 107,3Kg diminuindo para 89,5Kg no pós-operatório. O índice de massa corporal médio inicial foi de 39,5Kg/m2 e 32,9Kg/m2 com 60 dias de pós-operatório. A glicemia de jejum no pré-operatório foi de 132 mg/dl e no pós-operatório diminuiu 40,4 mg/dl em média. A glicemia pós-prandial foi de 172 mg/dl no pré-operatório e 111,6 mg/dl no controle pós-operatório. A hemoglobina glicada inicial foi de 7% declinando para 5,7% no pós-operatório. A insulina pré-operatória foi 29,6 uIU/ml e a pós-operatória 13,9 uIU/ml. Todas as variáveis apresentaram significância estatística com p<0,001. CONCLUSÃO: Houve significante diminuição de peso e no índice de massa corporal entre os períodos pré e pós-operatórios e diminuição também significante dos parâmetros laboratoriais de glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada, insulina entre os mesmos períodos.
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OBJETIVO: Avaliar a importância do teste de tolerância à glicose oral (TTGO) no diagnóstico da intolerância à glicose (IG) e diabetes mellitus do tipo 2 (DM-2) em mulheres com SOP. MÉTODOS: Estudo retrospectivo em que foram incluídas 247 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma aleatória. O diagnóstico de IG foi obtido por meio do TTGO de duas horas com 75 gramas de glicose de acordo com os critérios do World Health Organization (WHO) (IG: glicemia plasmática aos 120 minutos >140 mg/dL e <200 mg/dL); e o de DM-2 tanto pelo TTGO (DM: glicemia plasmática aos 120 minutos >200 mg/dL) quanto pela glicemia de jejum segundo os critérios da American Diabetes Association (glicemia de jejum alterada: glicemia plasmática >100 e <126 mg/dL; DM: glicemia de jejum >126 mg/dL). Para comparar o TTGO com a glicemia de jejum foi aplicado o modelo de regressão logística para medidas repetidas. Para a análise das características clínicas e bioquímicas das pacientes com e sem IG e/ou DM-2 foi utilizada a ANOVA seguida do teste de Tukey. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As pacientes com SOP apresentaram média etária de 24,8±6,3 e índice de massa corpórea (IMC) entre 18,3 e 54,9 kg/m² (32,5±7,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%, de sobrepeso 18,6%, e peso saudável 17,4%. O TTGO identificou 14 casos de DM-2 (5,7%), enquanto a glicemia de jejum detectou somente três casos (1,2%), sendo que a frequência destes distúrbios foi maior com o aumento da idade e IMC. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo demonstram a superioridade do TTGO em relação à glicemia de jejum em diagnosticar DM-2 em mulheres jovens com SOP e deve ser realizado neste grupo de pacientes.
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Type 1 diabetes, as an autoimmune disease, presents several islet cell-specific autoantibodies such as islet cell antibody (ICA), anti-insulin, anti-glutamic acid decarboxylase (GAD) and the antibody (Ab) against tyrosine phosphatase (PTP)-like protein known as ICA-512 (IA-2). In order to determine the frequency of the anti-GAD and anti-IA-2 autoantibodies in Brazilian type 1 diabetes patients we studied 35 diabetes mellitus (DM) type 1 patients with recent-onset disease (£12 months) and 37 type 1 diabetes patients with long-duration diabetes (>12 months) who were compared to 12 children with normal fasting glucose. Anti-GAD65 and anti-IA-2 autoantibodies were detected with commercial immunoprecipitation assays. The frequency of positive results in recent-onset DM type 1 patients was 80.0% for GADAb, 62.9% for IA-2Ab and 82.9% for GADAb and/or IA-2Ab. The long-duration type 1 diabetes subjects presented frequencies of 54.1% for GADAb and IA-2Ab, and 67.5% for GAD and/or IA-2 antibodies. The control group showed no positive cases. Anti-GAD and IA-2 assays showed a high frequency of positivity in these Brazilian type 1 diabetes patients, who presented the same prevalence as a Caucasian population.
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Diabetic nephropathy (DN) is characterized structurally by progressive mesangial deposition of extracellular matrix (ECM). Transforming growth factor-ß (TGF-ß) is considered to be one of the major cytokines involved in the regulation of ECM synthesis and degradation. Several studies suggest that an increase in urinary TGF-ß levels may reflect an enhanced production of this polypeptide by the kidney cells. We evaluated TGF-ß in occasional urine samples from 14 normal individuals and 23 patients with type 2 diabetes (13 with persistent proteinuria >500 mg/24 h, DN, 6 with microalbuminuria, DMMA, and 4 with normal urinary albumin excretion, DMN) by enzyme immunoassay. An increase in the rate of urinary TGF-ß excretion (pg/mg UCreat.) was observed in patients with DN (296.07 ± 330.77) (P<0.001) compared to normal individuals (17.04 ± 18.56) (Kruskal-Wallis nonparametric analysis of variance); however, this increase was not observed in patients with DMMA (25.13 ± 11.30) or in DMN (18.16 ± 11.82). There was a positive correlation between the rate of urinary TGF-ß excretion and proteinuria (r = 0.70, a = 0.05) (Pearson's analysis), one of the parameters of disease progression.