518 resultados para Deficiência mineral
Resumo:
Plantas de cubiu (Solanum topiro Humb. & Bonpl.), 'INPA-P6-PL2-BLII-Exp l', foram cultivadas, em casa de vegetação em quartzo moído, irrigadas com soluções nutritivas, conforme SARRUGE (1975), e submetidas aos seguintes tratamentos: completo, omissão de N, omissão de P, omissão de K, omissão de Ca, omissão de Mg e omissão de S, com o objetivo de: (a) obter sintomas de deficiência dos macronutrientes; (b) analisar o crescimento das plantas através da produção de matéria seca; (c) determinar a concentração dos macro e micronutrientes, exceto molibdênio e cloro, nas folhas, caules e raízes das plantas. Os sintomas visuais de deficiência foram identificados e descritos. As plantas foram coletadas e separadas em raiz, caule e folhas, e determinaram-se os teores de macro e micronutrientes, exceto molibdênio e cloro, neste material. Os resultados obtidos mostram: a) os sintomas visuais de deficiência de nitrogênio, potássio, cálcio e magnésio são bem definidos e de fácil caracterização, não ocorrendo o mesmo para os sintomas visuais de deficiência de fósforo e enxofre; b) os tratamentos que mais afetaram o desenvolvimento das plantas foram: omissão de N, omissão de P e omissão de K, seguidos por omissão de Ca e omissão de Mg. O desenvolvimento das plantas não foi afetado com o tratamento omissão de S; c) os níveis de deficiência e adequação obtidos nas folhas foram: N% = 2,02-2,53 P% = 0,12-0,20; K% = 0,84-3,44; Ca% = 0,22-2,64; Mg% = 0,07-0,48; S% = 0,10 0,25.
Resumo:
Plantas de arroz, variedades IAC-25 e IAC-47, foram cultivadas em solução nutritiva completa e com deficiência de macronutrientes. Foram obtidos dados sobre a influência dos tratamentos na área foliar, produção de matéria seca e na composição mineral e observados os sintomas de carência. O estado nutricional das plantas deficientes em N foi também avaliado pela determinação da atividade da redútase de nitrato na folha.
Resumo:
Plantas de arroz, variedades IAC-25 e IAC-47 foram cultivadas em solução nutritiva e com deficiência de B, Cu e Zn. Foram obtidos sintomas de carência dos três micronutrientes. As deficiências induzidas provocaram diminuição na matéria seca total e no número de folhas das duas variedades. O mesmo ocorreu no numero de perfilhos da var. IAC-47. Foi feita a determinação dos teores dos micronutrientes nas plantas submetidas aos diferentes tratamentos o que forneceu dados que ajudam a avaliação do estado nutricional.
Resumo:
O arroz das variedades IAC-164 e IAC 165, foi cultivado em solução nutritiva (Hoagland nº 2) completa, com deficiência de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu e Zn e com excesso de Al, Cl e Mn. Foram observados sintomas associados aos desequilíbrios nutricionais provocados pelos tratamentos. A produção de matéria seca na var. IAC -164 foi afetada pelos tratamentos na seguinte ordem: -N, -K, -P, -Mg, -B, -Ca -Zn, -S e -Cu; no caso da var. IAC-165 observou-se: -B, -N, -P, -K, -Mg, -Ca, -S e -Zn. Não houve produção de grãos nos tratamentos -Ca e -B. Os excessos Al, Cl e Mn afetaram significativamente a produção de matéria seca, sendo o efeito prejudicial do Mn maior que o do Al. A variedade IAC-164 foi mais afetada pela toxidez de Al e Cl. Consideram-se adequados os seguintes teores, encontrados na lâmina das folhas medianas por ocasião do perfilhamento pleno, respectivamente para as variedades IAC-164 e IAC-165: N -2,32 e 2,70%; P -0,28 e 0,49; K -2,83 e 4,21; Ca -0,94 e 0,94; Mg -0,93 e 0,88; S -0,13 e 0,16%.
Resumo:
Plantas de arroz das variedades IAC-164 e IAC-165 foram cultivadas em solução nutritiva (nº 2 de Hoagland), completa com deficiência de macronutrientes e de B, Cu e Zn e com excesso de Al e Cl. No fim do ciclo, foi determinada a atividade da redútase de nitrato (RNO3) nas folhas, e após a maturação, foi determinado o teor de proteína bruta dos grãos. Nas duas variedades verificou-se que a atividade enzimática foi diminuída pelas deficiências de N, P, K e pela toxidez de Al e Cl; na IAC-164 a carência de S teve o mesmo efeito depressivo; na IAC-I65, além do efeito mencionado, houve o da falta de Mg. O teor de proteína bruta nos grãos diminuiu com as deficiências de N, P, Se Cu e com a toxidez de Al; aumentou aparentemente nos tratamentos com deficiência de K e Mg. Foi encontrada correlação entre atividade de RNO3 e teor proteico dos grãos quando os dados relativos aos tratamentos -K e -Mg não foram considerados.
Resumo:
Com a finalidade de se obter o quadro sintomatológico das carências de N, P, K, Ca, Mg, S e B, assim como os níveis analíticos correspondentes, mudas de colza foram cultivadas em vasos contendo sílica moída, irrigadas com solução completa e deficiente nos nutrientes. Foram descritos todos os sintomas de deficiência. Os níveis analíticos em folhas sadias e deficientes são: N- 2,04% - 0,70%; P- 0,40% - 0,10%; K- 1,17% - 0,10%; Ca - 1,20% - 0,13%; Mg- 0,70% - 0,11%; S- 0,49% - 0,42%; B- 71ppm-18ppm.
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A variedade Dourado Precoce foi cultivada em solução nutritiva completa e com deficiência de macronutrientes.A produção de matéria seca total, avaliada antes do fim do ciclo, não foi diminuida pela carência de Ca, Mg e S. De um modo geral os teores encontrados na matéria seca foram maiores no tratamento completo. Através de diagnose foliar feita no perfilhamento estabeleceram-se níveis adequados e deficientes de macronutrientes. Foi verificado que os testes rápidos notecido foliar para N-NO3-, P-H2PO4 e K+ solúvel dão indicações do estado nutricional. A atividade da redutase de nitrato foliar foi reduzida significativamente pela deficiência de todos os elementos.
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Com freqüência observa-se no Brasil nas áreas de seringueira sintomas visuais de deficiência de boro, quer na fase de formação das mudas em crescimento em viveiro, quer no jardim clonal e mesmo nos primeiros anos de desenvolvimento das plantas definitivas. Foi também constatado que estas deficiências estão associadas com adubação de N, P, K, Mg. Este fato levou os autores a determinar a resposta a plantulas de seringueira a níveis crescentes de boro no substrato (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 ppm de B). Plantulas do clone Tjir 1 foram cultivadas em vasos contendo como substrato silica moida, acrescida de solução completa com os níveis de boro acima indicadas. Nove dias após o ensaio dos tratamentos o efeito do boro se fez notar. As plantas cresceram com menor intensidade e apareceram sintomas nas folhas, lembrando a carência de potássio. Houve queda acentuada de folhas. As concentrações de boro eram muito altas nas folhas variando entre 316 e 1300 ppm. No caule e nas raizes as concentrações eram menores de 21 a 85 ppm. Os autores concluem que a seringueira é muito sensível a toxicidade de boro, devendo ser dada uma atenção especial com este micronutriente nas plantações.
Resumo:
Plantas de duas formas botânicas de Catharanthus roseus, de flores lilases e de flores brancas foram cultivadas em soluções nutritivas deficientes em N, P, K, Ca, Mg, S e B, e em solução completa, a fim de se obter o quadro sintomatológico das deficiências, assim como os níveis analíticos de nutrientes nas folhas, caules, raízes e flores. Manifestaram-se sintomas de deficiência claros para todos os nutrientes estudados. Nas plantas de flores lilases, as concentrações de nutrientes na matéria seca de folhas de plantas normais e deficientes foram, respectivamente, para cada nutriente estudado: N(%): 3,53-1,20; P(%): 0,35-0,11; K(%): 2,45-0,76; Ca(%): 1,77-0,81; Mg(%): 0,55-0,46; S(%):0,21-0,12; B(ppm): 382-37. Nas plantas de flores brancas, estas concentrações foram: N(%): 3,78-0,92; P(%): 0,38-0,09; K(%): 2,60-0,86; Ca(%): 1,37-1,15; Mg(%): 0,56-0,44; S(%): 0,10-0,07; B(ppm):372-39.
Resumo:
Com a finalidade de determinar a disponibilidade do boro, cultivou-se o girassol em casa de vegetação, usando-se solos de cinco séries do município de Piracicaba, SP e sete doses do elemento. Durante o período experimental de 40 dias foram obtidos dados de crescimento e registrados sintomas de deficiência. No material colhido foram determinados macro e micronutrientes. Foram tiradas as seguintes conclusões principais: a altura das plantas refletiu o estado nutricional melhor do que qualquer outra característica das mesmas; o teor de B das folhas mais novas forneceu a melhor avaliação da resposta das plantas, entre as partes analisadas.
Resumo:
Com o objetivo de determinar: Os sintomas de deficiência de macronutrientes e de boro, de modo a relacioná-los com a composição química da planta; Foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação com plantas de crisântemo cultivadas em substrato de sílica e irrigadas com soluções nutritivas, submetidas aos tratamentos: completo, omissão e nitrogênio (-N), omissão de fósforo (-P), omissão de potássio (-K), omissão de cálcio (-Ca), omissio de magnésio (-Mg), omissão de enxofre (-S) e omissão de boro (-B). O desenvolvimento dos sintomas foi acompanhado e, ao final do ciclo, as plantas foram colhidas e separadas em folhas novas, folhas velhas, hastes e inflorescências para serem analisadas quanto a concentração dos nutrientes. Os autores concluiram que: A sintomatologia de carência de nutrientes aparece, em sequência, para os elementos N, B, S, K, Ca, P e Mg, sendo mais pronunciada nos tratamentos -N, -K, -B e -Ca. Os níveis de nutrientes nas folhas de plantas sadias, expressos em função da matéria seca, estão na faixa de:N-1,02% -2,25%; P-0,08%-0,13%; K-2,79%-2,87%; Ca -1,18%-1 ,68%; Mg-0,70%-0,93%; S- 0,93%-0,13% e B-56,5 ppm-67,25 ppm. Os níveis de nutrientes nas folhas de plantas com sintomas de carência, expressos na matéria seca, são: N-0,73%; P-0,03%; K-0,42%; Ca-0,46%; Mg-0,48%; S-0,10% e B-33 ppm.
Resumo:
O salsão (Apium graveolens L. var. Dulce) é uma hortaliça pouco cultivada no Brasil, encontra-se atualmente em franca expansão devido o aumento da demanda pelas indústrias de sopas desidratadas. Como nos países que tradicionalmente cultivam o salsão apresentam sérios problemas nutricionais, foi proposto neste trabalho os seguintes objetivos. Aquilatar o efeito de doses crescentes de cálcio no seu desenvolvimento; Descrever os sintomas de deficiência e excesso de cálcio; Verificar diferenças de resistências a anomalia do blackheart entre os cultiva res Cornell 6-19 e Golden Detroit. Para atender estes objetivos foi realizado um ensaio em condições controladas, cultivando-se o salsão em solução nutritiva em presença dos níveis de cálcio - 0, 50, 100, 150, 200 e 300 ppm de Ca. Os autores concluíram que: É possível caracterizar com nitidez a deficiência de cálcio em ambas as cultivares; A cultivar Golden Detroit apresenta maior resistência ao aparecimento dos sintomas de deficiência de cálcio do que a cultivar Cornell 6-19. Os sintomas de deficiência de cálcio nas folhas novas de ambas as cultivares manifestam-se com a concentração de cálcio em solução nutritiva igual ou inferior a 150 ppm; O aumento da concentração de cálcio na solução nutritiva favorece o crescimento das plantas e há maior acúmulo de matéria-seca nas doses mais elevadas. O aumento de concentração de cálcio na solução nutritiva induz a uma diminuição de manganês em parte aérea das plantas.
Resumo:
O trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a produção de matéria seca na planta pelos cultivares de trigo BH 1146, de porte alto e com tolerância a deficiência hídrica e IAC 24 - Tucuruí, de porte baixo e com média tolerância e deficiência hídrica, sendo ambas de ciclo médio, em duas disponibilidades de água, sequeiro e irrigado. 0 experimento foi conduzido em Latossolo Roxo, distrófico-argiloso, adubado com 20 kg de N e 90 kg de P2O5 por hectare. Para determinação do peso da matéria seca produzida das plantas, foram coletados ao 10 dias de idade, início de perfilhamento; aos 30 dias, elongamento do colmo; aos 50 dias, emborrachamento; aos 70 dias floração, aos 90 dias, grão leitoso; e aos 110 dias, maturação. Os resultados mostram que a irrigação determina mais acúmulo de matéria seca por planta e matéria Seca por área, nas duas cultivares e em todas as idades.
Resumo:
Com o propósito de comparar os efeitos de doses crescentes de alumínio sobre o desenvolvimento de plantas de seringueira e distinguir o grau de tolerância do grau de toxicidade desse elemento sobre a planta, conduziu-se um experimento usando-se separadamente solução nutritiva de BOLLE-JONES (1957) e soluções de doses de alumínio que se constituíram de 0, 5, 10, 15, 20 e 25ppm de alumínio, em que as plantas passaram vinte e quatro horas na solução nutritiva (sem alumínio) e vinte e quatro horas nas soluções de alumínio correspondentes aos tratamentos acima. As plantas foram coletadas e separadas em raíz, caule, folhas dos verticilos inferiores e folhas do último verticilo. Determinaram-se os acúmulos de alumínio e as concentrações em função das doses de alumínio em cada parte da planta. Os sintomas visuais de toxicidade de alumínio foram identificados e descritos. Concluiu-se que: - o desenvolvimento de plantas de seringueira é afetado a partir de 15ppm de alumínio na solução; - Sinais de excesso de alumínio aparecem primeiro no sistema radicular. Na parte aérea, é difícil identificar efeito tóxico de alumínio dado a sua semelhança com sintomas visuais de deficiência de fósforo; - A seringueira é planta acumuladora e tolerante a presença de concentrações de alumínio no substrato inferior a 15ppm. Níveis superiores de alumínio provocam distúrbios nutricionais na planta.
Resumo:
Plantas de Sesbania, uma leguminosa tropical pouco conhecida no Brasil mas de largo emprego no oriente, foram postas a crescer em solução nutritiva completa e nos demais tratamentos omitindo-se N, P, K, Ca, Mg, S e B por vez. Uma vez evidenciados os sintomas as plantas foram colhidas e analisadas para os elementos em questão. É difícil a identificação dos sintomas de desnutrição. A análise química evidencia os níveis de desnutrição. Folhas sadias e com deficiência apresentam os seguintes níveis: N% 3,12 - 1,70; P% 0,25-0,03; K% 2,10-0,15; Ca% 1,32 - 0,56; Mg% 0,47 - 0,09; B ppm 77-23. Em folhas de plantas sadias o nível de enxofre foi de 0,16%.