39 resultados para DESARROLLO URBANO - ARMENIA (QUINDÍO)


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OBJETIVO: Analisar a epidemiologia de hansenase segundo a distribuio espacial e condies de vida da populao. MTODOS: Estudo ecolgico baseado na espacializao da hansenase em Manaus (AM), entre 1998 e 2004. Os 4.104 casos obtidos do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao foram georreferenciados de acordo com a localizao dos endereos em 1.536 setores censitrios urbanos, por meio de quatro tcnicas: correios (73,7% dos endereos encontrados); Programa de Cadastro de Logradouros (7,3%); Programa Sade da Famlia (2,1%) e folhas de coleta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (1,5%). Para clculo do coeficiente de deteco utilizou a populao de 2001. Na anlise espacial foi aplicado o mtodo bayesiano emprico local para produzir uma estimativa do risco da hansenase, suavizando o efeito da flutuao das taxas, quando calculadas para pequenas reas. Para anlise da associao entre espacializao e fatores de risco empregou-se a regresso logstica, tendo como variveis explicativas a ocorrncia de casos em menores de 15 anos (indicador de gravidade) e o ndice de Carncia Social construdo a partir das variveis do Censo 2000. RESULTADOS: O coeficiente de deteco apresentou-se hiperendmico em 34,0% dos setores e muito alto em 26,7%. A medida de associao (odds ratio) referente s variveis explicativas foi significativa. A combinao de baixa condio de vida e ocorrncia em menores de 15 anos foi adotada para identificar as reas prioritrias para interveno. CONCLUSES: A anlise espacial da hansenase mostrou que a distribuio da doena heterognea, atingindo mais intensamente as regies habitadas por grupos em situao de maior vulnerabilidade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia dos subtipos do HIV-1 e analisar fatores associados. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal com amostra de convenincia de 80 pacientes adultos HIV-positivos atendidos em servio especializado em DST/Aids em Canoas, RS, no perodo de julho de 2008 a janeiro de 2009. A determinao dos subtipos do HIV foi realizada por amplificao de fragmento do genoma viral pela reao em cadeia da polimerase seguida do seqenciamento dos fragmentos amplificados. Variveis sociodemogrficas, clnicas e comportamentais foram coletadas em questionrio estruturado. Foi realizada anlise estatstica univariada utilizando os testes de qui-quadrado e t de Student. RESULTADOS: Foi observada uma prevalncia maior do subtipo C (43,8%; IC 95%: 32,9;54,6), seguida pelo CRF31_BC (35,0%; IC 95%: 24,6;45,5) e subtipos B (18,8%; IC 95%: 10,2;27,3) e F (2,4%; IC 95%: 0;5,9). Outros subtipos de HIV-1 no foram observados. Pacientes infectados com CRF31_BC apresentaram diagnstico mais recente do que os pacientes infectados com o subtipo B (p < 0,05). Observou-se tambm maior freqncia de co-infeco com outros vrus (hepatites B e C e T-linfotrpicos humanos) nos indivduos portadores do CRF31_BC do que nos demais subtipos. Com relao aos aspectos sociodemogrficos, no foram observadas diferenas na distribuio dos subtipos e formas recombinantes quanto ao sexo e prticas sexuais. CONCLUSES: Os resultados obtidos indicam uma freqncia maior do subtipo C e do CRF31_BC nesse centro urbano do sul do Brasil, com possveis vias de transmisso diferentes.

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Relata-se o quadro clnico de 27 pacientes com doena de Chagas aguda, acompanhados no ambulatrio da Clnica de Doenas Infecciosas e Parasitrias do Hospital das Clnicas da FM-USP no perodo de 1974 a 1987. As vias de transmisso envolvidas foram: vetorial em 7 casos, transfusional em 9, transplante de rim e/ou transfusional em 4, acidental em 1, via oral em 3, provvel aleitamento materno em 1, congnita ou aleitamento materno em 1, congnita ou transfusional em 1. Pacientes com infeco por via vetorial eram procedentes da Bahia e Minas Gerais, tendo 6 apresentado a doena de 1974 a 1980 e um em 1987. J os pacientes infectados por via transfusional adquiriram a doena na Grande So Paulo, 7 deles aps 1983. O quadro clnico foi oligossintomtico ou assintomtico em 4 pacientes, sendo 3 deles imunodeprimidos por doena de base ou por medicamentos. Em outros 2 pacientes imunodeprimidos ocorreu miocardite grave com insuficincia cardaca congestiva. O quadro clnico foi tambm mais grave em 5 de 6 crianas menores de dois anos de idade, qualquer que fosse a via de transmisso. A avaliao de 16 pacientes tratados na fase aguda com benzonidazol (4-10mg/kg/dia) por 30 a 60 dias mostrou falha teraputica em 4/16 (25,0%), possvel sucesso teraputico em 9/16 (56,2%), sendo inconclusivos os resultados em 3/16 (18,8%). A reao de LMC foi concordante com o xenodiagstico em 18 e 22 casos (agudos e na fase crnica inicial), e se negativou mais precocemente que as RSC. No seguimento ps-teraputico, observou-se aparecimento de doena linfoproliferativa em um paciente com anemia aplstica e que recebia corticosteride 6 anos aps o emprego de benzonidazol.

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Foram submetidos a exame clnico laboratorial de dermatofitose e inqueridos sobre o possvel contato com ces e gatos 158 pacientes residentes na rea urbana de Fortaleza, que apresentavam leses suspeitas de dermatofitose. Esta busca associada aos dados obtidos em questionrio permitiram identificar a freqncia de surtos domiciliares. Dentre os 83 dermatfitos isolados de infeces humanas, predominaram as espcies antropoflicas sobre as zooflicas, tendo sido observado uma confluncia de diagnstico humano e animal em 100% dos casos de dermatofitoses zooflicas humanas, onde foram identificadas as mesmas espcies no homem e nos animais contactantes: Microsporum canis e Trichophyton mentagrophytes. J os pacientes portadores de dermatfitos antropoflicos variaram quanto ao contato com animais domsticos, no tendo sido isolado estes fungos de nenhum animal contactante. Diante da baixa freqncia de dermatofitoses zooflicas, considerou-se que o convvio do homem com ces e gatos domsticos foi pouco representativo como fator condicionante da ocorrncia de dermatofitoses no meio urbano.

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Um caso de leishmaniose tegumentar com provvel infeco em uma das reas de matas remanescentes no permetro urbano de Maring, Paran, Brasil, o desconhecimento da fauna e do comportamento de flebotomneos nestas matas despertaram o interesse desta investigao. Os flebotomneos foram coletados com armadilhas de Falco instaladas em matas remanescentes do Parque do Ing, Bosque Dois e Horto Florestal, de junho a setembro de 1995, no perodo noturno. Nestas reas coletaram-se 3.532 flebotomneos, prevalecendo Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani (Antunes &amp; Coutinho, 1939) com 3.395 (96,1%) exemplares. No Parque do Ing, onde as coletas tambm foram feitas em abrigos de animais silvestres, mantidos em zoolgico, foram coletados 2.907 flebotomneos, dos quais 1.723 nestes abrigos. Os resultados mostram melhor adaptao de Lutzomyia whitmani nas matas remanescentes no permetro urbano de Maring e sua freqncia nos abrigos dos animais silvestres mantidos em cativeiro.

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O Municpio de Campinas situa-se em regio endmica para febre maculosa brasileira do Estado de So Paulo, onde vrios casos desta doena vem ocorrendo. Capivaras tm sido associadas ao ciclo dessa riquetsiose por apresentarem sorologia positiva e serem hospedeiras de carrapatos Amblyomma spp principais vetores da doena. Carrapatos foram coletados no parque urbano do Lago do Caf, Campinas, SP, local associado a casos humanos suspeitos de febre maculosa brasileira, sobre a vegetao e das capivaras ali presentes, e pesquisados quanto presena de riqutsias pela reao em cadeia da polimerase e pelo teste de hemolinfa. Adultos de Amblyomma cajennense e Amblyomma cooperi albergavam Rickettsia bellii, no patognica, identificada pela anlise das seqncias de nucleotdeos do gene gltA, porm, no foram constatadas riqutsias do Grupo da Febre Maculosa. Estes resultados associados ausncia de um isolado de riqutsias do Grupo da Febre Maculosa de capivaras indicam que seu papel, enquanto reservatrio, necessita de maior investigao.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade do controle vetorial e da eliminao de ces infectados na incidncia de infeco por Leishmania chagasi. Um estudo de interveno comunitrio foi realizado em Teresina entre 1995 e 1996. A rea foi dividida em 34 lotes alocados aleatoriamente a 4 tipos de interveno: 1) borrifao intradomiciliar e de anexos residenciais; 2) borrifao intradomiciliar e eliminao de ces infectados; 3) combinao de borrifao intradomiciliar e de anexos e eliminao canina; 4) apenas borrifao intradomiciliar. Em comparao com lotes que receberam apenas borrifao intradomiciliar, a eliminao canina diminui em 80% a incidncia de infeco. A borrifao de anexos, associada ou no eliminao canina, no apresentou efeito significativo. A proteo oferecida pela remoo de ces infectados sugere que esta estratgia pode reduzir o pool de fontes de infeco para flebotomneos.