202 resultados para Cumulative trauma disorder
Resumo:
Relatamos o caso de um indivíduo do sexo masculino de 29 anos de idade, vítima de um acidente de carro no qual sofreu trauma torácico fechado, evoluindo com insuficiência cardíaca congestiva. O paciente apresentava boa saúde previamente, sem sintomas de doença cardiovascular. Na avaliação inicial, o eletrocardiograma mostrou ondas Q nas derivações precordiais e o ecocardiograma mostrou disfunção ventricular esquerda importante. A angiografia coronária mostrou uma lesão na artéria coronária descendente anterior esquerda (ADE), com acinesia da parede anterior na ventriculografia com contraste. A tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) com Tálio-201 não mostrou viabilidade. O paciente foi mantido em tratamento clínico com boa evolução.
Resumo:
As lesões da valva tricúspide decorrentes de trauma torácico penetrante são raras e frequentemente subdiagnosticadas. O objetivo deste relato é descrever um caso de insuficiência tricúspide grave secundária a acidente por arma branca com evolução insidiosa, diagnosticada 19 anos após o ocorrido. O caso enfatiza a importância do acompanhamento adequado dos pacientes vítimas de trauma torácico penetrante por longo período após a injúria, para detecção de possíveis complicações tardias do trauma.
Resumo:
To infer recent patterns of malaria transmission, we measured naturally acquired IgG antibodies to the conserved 19-kDa C-terminal region of the merozoite surface protein (MSP)-1 of both Plasmodium vivax (PvMSP-1(19)) and Plasmodium falciparum (PfMSP-1(19)) in remote malaria-exposed populations of the Amazon Basin. Community-based cross-sectional surveys were carried out between 2002 and 2003 in subjects of all age groups living along the margins of the Unini and Jaú rivers, Northwestern Brazil. We found high prevalence rates of IgG antibodies to PvMSP-1(19) (64.0 - 69.6%) and PfMSP-1(19) (51.6 - 52.0%), with significant differences in the proportion of subjects with antibodies to PvMSP-1(19) according to age, place of residence and habitual involvement in high-risk activities, defining some groups of highly exposed people who might be preferential targets of malaria control measures. In contrast, no risk factor other than age was significantly associated with seropositivity to PfMSP-1(19). Only 14.1% and 19.3% of the subjects tested for antibodies to PvMSP-1(19) and PfMSP-1(19) in consecutive surveys (142 - 203 days apart) seroconverted or had a three fold or higher increase in the levels of antibodies to these antigens. We discuss the extent to which serological data correlated with the classical malariometric indices and morbidity indicators measured in the studied population at the time of the seroprevalence surveys and highlight some limitations of serological data for epidemiological inference.
Resumo:
Estudo prospectivo longitudinal sobre a recuperação aos 12 meses, de vítimas de traumatismo crânio-encefálico (TCE) de diferentes gravidades, com idade entre 12 e 60 anos. As vítimas foram avaliadas 1 ano após o trauma considerando-se tanto suas limitações funcionais mensuradas pela Escala de Resultados de Glasgow (ERG) em sua versão de oito categorias, como também, o seu retorno à produtividade. Aos 12 meses, 77,2% das vitimas alcançaram a pontuação 0 e 1 na ERG ampliada. Destas, 38,6% obtiveram a pontuação 0, ou seja, recuperação total . Indivíduos incapazes (pontuação > 1) foram 22,8% sendo aqueles com incapacidade moderada (+), ERG2, e grave (+), ERG4, os mais freqüentes. Retorno à produtividade ocorreu em 83,3% das vítimas e destas, 19,4% tinham alterações na ocupação principal.
Resumo:
Foi proposta desta pesquisa obter subsídios para iniciar ou manter manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) especificamente em vítimas de trauma. A duração da parada e reanimação cardiopulmonar de sobreviventes foi descrita, assim como, o desempenho cerebral e mortalidade dessas vítimas 24, 48 e 72 horas após tais eventos terem ocorrido. Com os resultados dessa caracterização estudou-se a relação entre tempo de parada e reanimação cardiorrespiratória, e, mortalidade. Os dados foram obtidos em plantões no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Grande parte das vítimas (93,4%) apresentaram trauma grave e a principal "causa mortis" foi trauma crânio-encefálico. A sobrevivência ao período de 72 horas foi de 10%. A avaliação de 72 horas, das vítimas sobreviventes a parada cardiorrespiratória (PCR) de causa traumática mostrou mau desempenho cerebral dessas vítimas no período. A sobrevida após o primeiro episódio de PCR relacionou-se mais consistentemente com o tempo de PCR das vítimas de trauma do que o tempo de RCP. O tempo de PCR <4 minutos e de RCP <20 minutos relacionou-se a uma sobrevida superior a 72 horas.
Resumo:
Trata-se de um estudo prospectivo que analisa o ,retorno a produtividade de vítimas de trauma crânio-encefálico (TCE) de diferentes gravidades, com idade entre 12 e 6C anos. As vítimas foram examinadas aos 6 meses e 1 ano pós-trauma e seu retorno à produtividade foi analisado, considerando as variáveis nível de escolaridade e tipo de ocupação anterior ao trauma. A maioria (73,6%) retornou a atividade produtiva aos 6 meses e a freqüência de retorno à produtividade foi aior 1 ano após TCE. Quanto ao retorno ao trabalho remunerado e nível de escolaridade ou tipo de ocupação anterior, não houve associação estatística significativa.
Resumo:
O estudo descreve idade, sexo, aspectos do mecanismo e procedimentos realizados em. 643 acidentados de trânsito atendidos nas Marginais Tietê e Pinheiros, considerando os valores do Revised Trauma Score (RTS) do período pré-hospitalar. As vítimas com RTS=12 somaram 90,8%, com RTS=11, 4,0% e RTS<10, 5,2%. No grupo de RTS<10, destacam-se os atropelamentos (36,4%), os impactos frontais (24,2%), as vítimas projetadas (36,4%) ou presas às ferragens (15,1%), e que receberam o maior percentual de procedimentos de suporte avançado. Os motociclistas e as vítimas do gênero masculino e de idade entre 21 e 30 anos predominaram. Espera-se com este estudo, fornecer subsídios para a melhora da assistência às vítimas de acidente de trânsito.
Resumo:
Analisaram-se os conceitos sobre dor e analgesia no trauma de enfermeiros e médicos de um serviço de emergência. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 100% da equipe de enfermeiros (22) e 85% da equipe médica (22) do Pronto-Socorro Cirúrgico do HCFMUSP. A análise dos dados apontou alguns conceitos concordantes e outros discordantes com a literatura. Os profissionais estavam de acordo na maior parte dos conceitos, mas diferiram em alguns. Na opinião dos profissionais, baixa prioridade é dada ao controle da dor no trauma.
Resumo:
O presente estudo caracterizou o cuidador familiar principal de 50 vítimas de trauma crânio-encefálico em seguimento ambulatorial, em um centro para atendimento de trauma na cidade de São Paulo, por meio de entrevista e análise de prontuário. Os resultados revelaram que os cuidadores tinham idade média de 44,90 anos, eram em sua maioria do sexo feminino, solteiros, católicos, não haviam completado o ensino fundamental e não tinham ocupação remunerada antes do trauma. A metade dos cuidadores principais era mãe da vítima, 22% esposa(o) e 18% irmã(ão). A presença do cuidador secundário foi observada em 48% dos casos avaliados.
Resumo:
O trauma crânio-encefálico (TCE) é considerado a causa mais importante de incapacidades entre jovens e a mais freqüente causa neurológica de morbidade. Em conseqüência, há um crescente interesse em instrumentos para monitorizar a recuperação após sua ocorrência. Nesse contexto, a Escala de Resultados de Glasgow (ERG) e a Disability Rating Scale (DRS) são instrumentos bastante utilizados. A atual investigação tem como objetivo comparar os resultados observados com o uso da DRS, ERG original e ampliada. Para atingir esse propósito, foram avaliadas as conseqüências pós-trauma de 63 vítimas de TCE contuso, com idade entre 12 e 65 anos, em seguimento ambulatorial em um centro de trauma da cidade de São Paulo, entre seis meses e três anos após TCE. A comparação dos resultados permitiu concluir que, embora as três escalas fossem fortemente correlacionadas, a ERG ampliada destacou-se pela sua maior sensibilidade para detectar alterações nas vítimas com melhores condições pós-traumáticas.
Resumo:
Inúmeros estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. O objetivo do presente estudo foi relacionar a altura do períneo, duração do período expulsivo, variedade de posição no desprendimento cefálico, tipo de puxo, presença de circular de cordão, peso do recém-nascido e ardor na vulva ao urinar com a ocorrência de lacerações perineais. A pesquisa foi realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com uma amostra de 67 parturientes sem partos vaginais anteriores. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis analisadas.
Resumo:
Trata-se de um estudo inédito realizado no país, que identificou relações entre o padrão analgésico e a gravidade do trauma. Para tal, analisou-se uma população de 200 acidentados de transporte admitidos para tratamento na unidade de emergência de um hospital referência para o atendimento ao trauma no Município de São Paulo. A gravidade das lesões e do trauma foi caracterizada por índices de gravidade anatômicos. A partir da análise da terapia analgésica encontrada, construíram-se padrões de analgesia, tendo como base a escala analgésica da Organização Mundial de Saúde. Os resultados permitiram identificar associação estatística entre a gravidade do trauma e padrões distintos de analgesia. Espera-se que a divulgação desses achados possa servir de base para a criação de protocolos de analgesia em trauma e melhoria da qualidade da assistência, além de servir de estímulo para o desenvolvimento de estudos em uma área com tantas lacunas de conhecimento em nosso meio.
Resumo:
O estudo buscou identificar as variáveis de posicionamento e pega, durante a amamentação, relacionadas aos traumas mamilares. Estudo caso-controle que investigou o aparecimento do trauma mamilar entre mulheres internadas em um hospital Universitário de São Paulo, em 2004 e 2005. Os casos foram puérperas com diagnóstico de trauma mamilar uni ou bilateral. Para a análise dos dados, foram aplicados os testes qui-quadrado, t de Student, razão de chances (IC= 95%) e análise de correspondência. Foram estudadas 146 puérperas e seus recém-nascidos, sendo 73 casos e 73 controles. As variáveis de posicionamento e pega, estatisticamente significativas para a ocorrência da lesão, foram: criança com pescoço torcido, queixo longe da mama e lábio inferior virado para dentro. A prevenção do trauma, no início da amamentação, é decisiva para a continuidade desta prática. O acompanhamento do posicionamento adequado é determinante para o estabelecimento da amamentação efetiva e prolongada.
Resumo:
O objetivo foi caracterizar os idosos que sofreram trauma e foram internados nos três hospitais terciários, da cidade de Londrina - Paraná. Pesquisa quantitativa através de um estudo observacional, transversal, com 121 idosos de 60 a 74 anos e seus cuidadores, realizada durante um período de seis meses, por meio de entrevistas e visita domiciliar. Os resultados evidenciaram que a maioria dos idosos era do sexo masculino, com média de idade de 67,7 anos. Os traumas sofridos foram: 62,0% quedas, 25,6% acidentes de transporte e 10,4% outras causas. Como conseqüência ao trauma houveram de uma a três lesões, e 11 idosos (9,1%), foram a óbito. A queda foi a principal causa de trauma, a qual pode ser evitada observando os fatores intrínsecos e os extrínsecos que a predispõem, com o intuito de estabelecer estratégias de prevenção desse tipo de trauma.
Indicadores clínicos e pré-hospitalares de sobrevivência no trauma fechado: uma análise multivariada
Resumo:
O objetivo do estudo foi identificar os indicadores clínicos e pré-hospitalares associados à sobrevivência de vítimas de trauma fechado. Foram utilizadas a análise de sobrevivência de Kaplan Meier, e de Riscos Proporcionais de Cox, para analisar a associação de 33 variáveis ao óbito precoce e tardio, propondo modelos multivariados. Os modelos finais até 48h pós-trauma evidenciaram altos coeficientes de risco promovidos pelas lesões abdominais, Injury Severity Score >25, procedimentos respiratórios avançados e compressões torácicas pré-hospitalares. No modelo até 7 dias, a pressão arterial sistólica na cena do acidente, se menor de 75mmHg, foi associada a maior risco de óbito e se ausente, foi associada ao mais elevado risco de óbito após 7 dias. A reposição de volume pré-hospitalar apresentou efeito protetor em todos os períodos. Os resultados sugerem que a magnitude da hipoxemia e da instabilidade hemodinâmica diante da hemorragia, influenciaram de forma significante o óbito precoce e tardio desse grupo de vítimas.