43 resultados para Corticosteróide antenatal


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Objetivo: a utilização repetitiva do corticóide antenatal objetivando acelerar a maturidade pulmonar fetal tem sido muito empregada no risco de parto prematuro, o que nos motivou a estudar a dosagem de corticosterona no termo e aspectos morfológicos das glândulas adrenais maternas e fetais de ratas albinas submetidas à ação da betametasona na segunda metade da prenhez, para verificar conseqüências dessa terapêutica. Métodos: utilizamos 30 ratas prenhes, distribuídas em 3 grupos numericamente iguais. As do Grupo I receberam betametasona nos dias 11, 12, 18 e 19 da prenhez. As do Grupo II receberam água destilada nesses dias (grupo controle), e as do Grupo III não receberam qualquer medicamento, constituindo grupo controle de estresse. Foram todas sacrificadas no 20º dia de prenhez, quando dosamos a corticosterona no sangue das matrizes e extirpamos as glândulas adrenais maternas e fetais para exame de microscopia óptica. Resultados: a dosagem de corticosterona plasmática foi significantemente menor no grupo tratado com betametasona (4,8 mg/dL), quando comparada aos grupos controles (17,7 e 26,8 mg/dL). À microscopia óptica observou-se intensa vacuolização citoplasmática na zona fasciculada das adrenais maternas e fetais no grupo que utilizou a betametasona, indicando intensa supressão adrenal secundária ao uso do medicamento. Conclusões: o uso repetitivo e prolongado de corticóides, em ratas prenhes, para acelerar a maturidade pulmonar fetal determina supressão adrenal materna e fetal.

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Objetivo: investigar a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a ocorrência de pré-eclâmpsia, bem como sua relação com a gravidade da doença. Métodos: foram avaliadas, em estudo caso-controle transversal, 27 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e outras 27 sem nenhuma intercorrência clínica, no terceiro trimestre gestacional. As pacientes tiveram a dosagem sérica da proteína C reativa realizada no período antenatal, além de exames clínico e laboratoriais para diagnóstico da doença. Foram investigadas a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a presença da pré-eclâmpsia e a correlação entre os valores desta proteína plasmática com os níveis da pressão arterial e excreção urinária de proteína. Empregou-se o teste de significância (chi²) e análise de regressão pela técnica dos mínimos quadrados, considerando-se significância estatística quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia apresentaram níveis da pressão arterial média maiores do que seus controles (129,9±12,1 e 87,2±6,5 mmHg, respectivamente) e valores médios da proteína C reativa significativamente superiores aos das normotensas (18,9±4,9 e 1,5±0,8 mg/L, respectivamente). Houve associação significativa entre a elevação da concentração de proteína C reativa e a ocorrência da pré-eclâmpsia (p<0,0001, "odds ratio": 20,1). Verificou-se também que a medida da pressão arterial média e a proteinúria apresentam correlação direta com a concentração da proteína C reativa circulante no sangue materno (p=0,001 e p=0,018, respectivamente). Conclusão: a proteína C reativa mostrou-se um marcador efetivo da ocorrência da pré-eclâmpsia e tem significativa correlação com a gravidade da doença. O uso deste exame para diagnóstico diferencial entre os diversos quadros hipertensivos da gestante e sua utilização como marcador de prognóstico da pré-eclâmpsia merecem novos estudos.

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Psoríase pustulosa da gravidez é dermatose pustular rara com erupções que se desenvolvem como pústulas estéreis agrupadas na periferia de placas eritematosas da pele. Os sintomas sistêmicos incluem febre alta, astenia, diarréia, delírio, desidratação, tetania e convulsões. O tratamento com corticosteróide sistêmico, antibiótico, reposição de fluidos e eletrólitos é imperativo. Neste relato, são apresentadas duas primigrávidas com 23 e 28 anos que apresentam psoríase pustulosa da gravidez na 24ª e 28ª semana da gestação. Elas foram tratadas e, na primeira paciente, um feto feminino saudável de 2.500 gramas nasceu de parto vaginal, após indução do trabalho de parto na 35ª semana de gestação; na segunda paciente, na 37ª semana de gestação, após se notarem sangramento vaginal moderado e ausência da percepção dos movimentos fetais por 12 horas, um natimorto do sexo feminino, 2.700 gramas, nasceu por indução do parto com prostaglandina.

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O contexto atual da atividade médica exige do obstetra e ginecologista ampla compreensão dos avanços científicos e tecnológicos de sua área. O objetivo primordial da avaliação fetal antenatal é identificar fetos de risco para eventos adversos ou para o óbito e, assim, atuar preventivamente para evitar o insucesso. O perfil biofísico fetal atinge sua máxima eficiência quando aplicado dentro do contexto clínico de cada caso. Em gestações de alto risco, a doplervelocimetria da artéria umbilical mostrou-se útil para melhorar os resultados perinatais. Na restrição de crescimento fetal por insuficiência placentária grave, antes da 34ª semana de gestação, a doplervelocimetria do ducto venoso tem sido importante instrumento na condução dos casos. Nenhum teste isoladamente é considerado o melhor na avaliação da vitalidade fetal anteparto, entretanto, a análise conjunta de todos os métodos irá propiciar melhor compreensão da resposta fetal à hipóxia.

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As síndromes hipertensivas na gestação merecem especial destaque no cenário da saúde pública mundial. Atualmente, respondem como terceira causa de mortalidade materna no mundo e primeira no Brasil. Do ponto de vista prático, a pré-eclâmpsia continua sendo uma síndrome que leva a graves repercussões maternas e fetais, conhecendo-se ainda pouco sobre sua etiologia. Atualmente, tem-se discutido a melhor terapêutica para os quadros de pré-eclâmpsia em diversos momentos do ciclo gravídico-puerperal, visando sempre à redução de altos índices de morbimortalidade materna e fetal. O parto, considerando-se a fisiopatologia do evento, representa a melhor forma de tratamento. O uso de sulfato de magnésio é recomendado em todos os casos de pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia para prevenção e tratamento das crises convulsivas. Da mesma forma, o tratamento dos picos hipertensivos é recomendado. Hidralazina, nifedipina e labetalol têm sido as drogas mais utilizadas com essa finalidade, mas seu uso dependente da familiaridade do médico assistente. A corticoterapia antenatal está indicada sempre que existe risco iminente de prematuridade entre a 24º e 34º semana. Em contrapartida, não há evidências suficientes para recomendar repouso e administração de expansores plasmáticos de rotina, assim como há necessidade urgente de ensaios clínicos randomizados para determinar se o tratamento anti-hipertensivo de manutenção nas gestantes apresenta benefícios ou riscos para mães e fetos, em todas as formas clínicas da doença, em particular nos casos de pré-eclâmpsia pura.

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OBJETIVO: analisar a evolução dos casos de gêmeos unidos do diagnóstico pré-natal ao desfecho após o nascimento. MÉTODOS: análise descritiva, retrospectiva, dos casos de gêmeos unidos diagnosticados por exame ultrassonográfico durante o pré-natal. Foram avaliadas as características maternas, os exames ultrassonográficos e de ecocardiografia fetal do período antenatal, os dados do parto e dos recém-nascidos, bem como os resultados da separação cirúrgica e anatomopatológico. Os gêmeos foram classificados segundo o tipo de união e dados referentes aos aspectos ultrassonográficos, parto, evolução pós-natal e de sobrevida foram analisados. RESULTADOS: quarenta casos de gêmeos unidos foram incluídos no estudo. Observou-se 72,5% de toracópagos, 12,5% de parápagos, 7,5% de onfalo-isquiópagos, 5% de onfalópagos e 2,5% de cefalópagos. A autorização judicial para interrupção da gestação foi solicitada em 58,8% dos casos. Todos os casos em que não se realizou a interrupção judicial da gestação, o parto foi cesárea, em idade gestacional média de 35 semanas. Todos nasceram vivos com mediana do peso de 3.860 g e 88% evoluíram para óbito pós-natal. Dos nascidos vivos, 10% foram submetidos à separação cirúrgica com sobrevida de 60%. A sobrevida geral foi de 7,5% e a pós-natal, de 12%. A avaliação antenatal da letalidade e da possibilidade de separação cirúrgica pós-natal foi precisa. Não foram observadas complicações maternas relacionadas ao parto. CONCLUSÃO: a gemelidade imperfeita apresenta prognóstico sombrio, relacionado, principalmente, às fusões cardíacas complexas presentes na maioria dos toracópagos. Em centros de referência, a avaliação ultrassonográfica e ecocardiográfica antenatal delineia com acurácia o prognóstico de letalidade e de possibilidade de separação cirúrgica pós-natal.

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PURPOSE: To investigate relationship between placental thickness during the second and third trimesters and placental and birth weights. METHODS: From January 2011 to June 2012, a total of 250 singleton pregnant women presented at our antenatal clinic were enrolled in this prospective study. All recruited women were assessed at the 1st trimester screening for baseline demographic and obstetric data. The placental thickness was measured trans-abdominally by placing the ultrasound transducer perpendicularly to the plane of the placenta, in the area of the cord insertion at second and third trimester. Pearson's correlation analysis was used to establish the degree of relationship between placental thickness and birth and placental weights. RESULTS: Of 250 recruited participants, 205 women were able to complete the study. The mean age of cases was 26.4±5.1. Values of mean birth and placental weights were 305.56±657.0 and 551.7±104.8 grams respectively. Ultrasonographic measures of placental thickness in second and third trimester and changes between them were 21.68±4.52, 36.26±6.46 and 14.67±5.67 mm respectively. There was a significant positive correlation between placental thickness and birth weight in the second and third trimesters (r=0.15, p=0.03; r=0.14, p=0.04 correspondingly). CONCLUSION: According to our study, birth weight has a positive relation with both second and third trimester placental thickness; however, placental thickness change could not predict low birth weight.

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PURPOSE: The aim of this longitudinal study was to investigate the value of uterine artery Doppler sonography during the second and third trimesters in the prediction of adverse pregnancy outcome in low-risk women. METHODS: From July 2011 to August 2012, a total of 205 singleton pregnant women presenting at our antenatal clinic were enrolled in this prospective study and were assessed for baseline demographic and obstetric data. They underwent ultrasound evaluation at the time of second and third trimesters, both included Doppler assessment of bilateral uterine arteries to determine the values of the pulsatility index (PI) and resistance index (RI) and presence of early diastolic notch. The endpoint of this study was assessing the sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) of Doppler ultrasonography of the uterine artery, for the prediction of adverse pregnancy outcomes including preeclampsia, stillbirth, placental abruption and preterm labor. RESULTS: The mean age of cases was 26.4±5.11. The uterine artery PI and RI values for both second (PI: 1.1±0.42 versus 1.53±0.59, p=0.002; RI: 0.55±0.09 versus 0.72±0.13, p=0.000 respectively) and third-trimester (PI: 0.77±0.31 versus 1.09±0.46, p=0.000; RI: 0.46±0.10 versus 0.60±0.14, p=0.010 respectively) evaluations were significantly higher in patients with adverse pregnancy outcome than in normal women. Combination of PI and RI >95th percentile and presence of bilateral notch in second trimester get sensitivity and specificity of 36.1 and 97% respectively, while these measures were 57.5 and 98.2% in third trimester. CONCLUSIONS: According to our study, it seems that uterine artery Doppler may be a valuable tool for the prediction of a variety of adverse outcomes in second and third trimesters.

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ResumoOBJETIVOA ministração antenatal de um ciclo único de corticoterapia está recomendada a mulheres grávidas entre a 24 e a 34 semanas com risco de parto prematuro. O efeito máximo é atingido quando os corticosteroides ministrados entre 24 horas e 7 dias antes do parto. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de parto nos sete dias após corticoterapia nas principais situações obstétricas com risco de parto pré-termoMÉTODOSEstudo de coorte retrospectivo incluindo 209 grávidas internadas em risco de parto pré-termo submetidas a tratamento com corticosteroides para maturação pulmonar fetal. O estudo foi realizado entre janeiro de 2012 e março de 2014 e um hospital universitário. O desfecho principal avaliado foi o número de mulheres que tiveram parto no prazo de 7 dias após a ministração antenatal de corticosteroides. Foram definidos dois grupos de acordo com o motivo para iniciar corticosteroides: ameaça de parto pré-termo (Grupo APPT) e outras indicações para corticoterapia (Grupo RPPT). Foi efetuada uma análise de sobrevivência de Kaplan-Meier e um valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significativoRESULTADOS46,4% (n=97) das mulheres grávidas tiveram parto nos 7 dias após a ministração de corticosteroides. Parto em 7 dias ocorreu mais frequentemente no grupo RPPT, em comparação com o grupo APPT (57,3 versus42,4%, p=0,001). Foi detectada uma diferença estatisticamente significativa entre a curva de sobrevivência para os grupos APPT e RPPT, com umhazard ratio para parto até 7 dias 1,71 vezes maior para o grupo RPPT (IC95% 1,23-2,37; p<0,001)CONCLUSÃOPode-se concluir que a probabilidade de um evento (nascimento dentro de 7 dias após corticoterapia) é menor no grupo de grávidas internadas no contexto de ameaça de parto pré-termo do que por outras indicações. A utilização de corticosteroides em grávidas internadas por suspeita de trabalho parto pré-termo deverá ser alvo de uma rigorosa avaliação clínica

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In view of the importance of anticipating the occurrence of critical situations in medicine, we propose the use of a fuzzy expert system to predict the need for advanced neonatal resuscitation efforts in the delivery room. This system relates the maternal medical, obstetric and neonatal characteristics to the clinical conditions of the newborn, providing a risk measurement of need of advanced neonatal resuscitation measures. It is structured as a fuzzy composition developed on the basis of the subjective perception of danger of nine neonatologists facing 61 antenatal and intrapartum clinical situations which provide a degree of association with the risk of occurrence of perinatal asphyxia. The resulting relational matrix describes the association between clinical factors and risk of perinatal asphyxia. Analyzing the inputs of the presence or absence of all 61 clinical factors, the system returns the rate of risk of perinatal asphyxia as output. A prospectively collected series of 304 cases of perinatal care was analyzed to ascertain system performance. The fuzzy expert system presented a sensitivity of 76.5% and specificity of 94.8% in the identification of the need for advanced neonatal resuscitation measures, considering a cut-off value of 5 on a scale ranging from 0 to 10. The area under the receiver operating characteristic curve was 0.93. The identification of risk situations plays an important role in the planning of health care. These preliminary results encourage us to develop further studies and to refine this model, which is intended to implement an auxiliary system able to help health care staff to make decisions in perinatal care.

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The main purpose of the present study was to determine the relationship between salivary cortisol concentrations and self-report anxiety in 50 adolescent and 178 non-adolescent women during the last month of pregnancy. The subjects were randomly selected from a previous study involving women who attended antenatal care from September 1997 to August 2000 at 17 health services in Southeast Brazil. Salivary cortisol was measured with an enzyme immunoassay kit, and anxiety was assessed by the State-Trait Anxiety Inventories (STAI) of Spielberger. After saliva collection, the participants completed the STAI. Mean concentrations of cortisol for both pregnant adolescents (14.17 ± 6.78 nmol/l) and non-adolescents (13.81 ± 8.51 nmol/l) were similar (P = 0.89). Forty-three percent of the pregnant adolescents and 30.5% of the non-adolescents felt anxious at the time of being questioned (State Anxiety Inventory (SAI) scores >40; P = 0.06). Cortisol concentrations in adolescents were negatively related to the SAI scores (r = -0.39; P = 0.01) which assess a temporary condition of anxiety. There was a statistically significant difference in mean cortisol concentrations between adolescents with low (<=40) and high (>40) SAI scores (P = 0.03, t-test), but no differences for non-adolescents. The negative relationship between salivary cortisol concentrations and anxiety scores in adolescents may be due to puberty-related hormone differences during this period of life. Pregnant adolescents may possess unique biological or psychological characteristics compared to adults and non-pregnant adolescents. Thus, we need to know more about the hypothalamic-pituitary-adrenocortical axis of pregnant adolescents.

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The objective of this study was to determine the feasibility of the use of continuous positive airway pressure installed prophylactically in the delivery room (DR-CPAP), for infants with a birth weight between 500 and 1000 g in settings with limited resources. During 23 months, infants with a birth weight between 500 and 1000 g consecutively received DR-CPAP. A total of 33 infants with low birth weight were enrolled, 16 (48.5%) were females. Only 14 (42.4%) received antenatal corticosteroids and only 2 of those 14 (14.3%) infants weighing 500-750 g were not intubated in the delivery room, and apnea was given as the reason for intubation of these patients. Of the 19 infants in the 751-1000 g weight range, 9 (47.4%) were intubated in the delivery room, 6 due to apnea and 3 due to respiratory discomfort. For DR-CPAP to be successful, it is probably necessary for preterm babies to be more prepared at birth to withstand the respiratory effort without the need for intubation. Antenatal corticosteroids and better prenatal monitoring are fundamental for success of DR-CPAP.

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Preeclampsia is an important cause of maternal and perinatal morbidity and mortality. Previous studies have tested calcium supplementation and aspirin separately to reduce the incidence of preeclampsia but not the effects of combined supplementation. The objective of this study was to investigate the effectiveness of aspirin combined with calcium supplementation to prevent preeclampsia in women with chronic hypertension. A double-blind, placebo-controlled randomized clinical trial was carried out at the antenatal clinic of a large university hospital in São Paulo, SP, Brazil. A total of 49 women with chronic hypertension and abnormal uterine artery Doppler at 20-27 weeks gestation were randomly assigned to receive placebo (N = 26) or 100 mg aspirin plus 2 g calcium (N = 23) daily until delivery. The main outcome of this pilot study was development of superimposed preeclampsia. Secondary outcomes were fetal growth restriction and preterm birth. The rate of superimposed preeclampsia was 28.6% lower among women receiving aspirin plus calcium than in the placebo group (52.2 vs 73.1%, respectively, P=0.112). The rate of fetal growth restriction was reduced by 80.8% in the supplemented group (25 vs 4.8% in the placebo vs supplemented groups, respectively; P=0.073). The rate of preterm birth was 33.3% in both groups. The combined supplementation of aspirin and calcium starting at 20-27 weeks of gestation produced a nonsignificant decrease in the incidence of superimposed preeclampsia and fetal growth restriction in hypertensive women with abnormal uterine artery Doppler.