192 resultados para Comunicação Pesquisa
Resumo:
Est bem estabelecida a necessidade de incluir o ensino da comunicação no currculo das escolas mdicas de forma sistemtica. Objetivo: Conhecer a percepo de estudantes de Medicina de trs escolas mdicas de pases diferentes (Brasil, Espanha e Holanda) e as potencialidades de cada uma destas escolas no processo de ensino-aprendizagem da comunicação mdico-paciente. Mtodo: Estudo exploratrio qualitativo, com estudantes do ltimo ano de Medicina, mediante entrevista semiestruturada, observao direta e anlise temtica de contedo. No Brasil, foram utilizados dados secundrios de pesquisa similar. Resultados: As principais potencialidades encontradas foram a aprendizagem por modelos, com pacientes simulados, uso de videogravao e a Ateno Primria da Sade (APS) como ambiente de ensino. Concluso: A associao dessas potencialidades no ensino, com insero do estudante na APS desde o incio do curso, incluso de pacientes simulados e videogravao, pode maximizar a aprendizagem da comunicação-mdico paciente.
Resumo:
RESUMO Est claro na literatura que as Tecnologias de Informao e Comunicação (TICs) oferecem um ambiente acadmico virtual que melhora a interao entre docentes e alunos. Baseado nisto, nosso trabalho descreveu de que modo o estudante de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte utiliza as TICs. Tambm investigou quais dessas ferramentas so utilizadas e a interferncia da lngua inglesa emseu uso. Esta pesquisa um estudo descritivo de delineamento transversal, cujo instrumento de coleta de dados foi um questionrio autoaplicvel, padronizado e annimo.Ao final do estudo, obteve-se uma taxa geral de respostas de 82% (n = 489). Verificou-se que as redes sociais so utilizadas por quase a totalidade dos estudantes (97,3%), que h um uso mais frequente de artigos cientficos para o aprendizado ao longo dos perodos e que o uso majoritrio da lngua inglesa nessas ferramentas no constitui uma barreira para a maior parte da amostra (72%).
Resumo:
Um nmero cada vez maior de pesquisas vem sendo realizado com diferentes populaes e objetivos e tem demonstrado que o teste de reconhecimento de sentenas no rudo o melhor instrumento para avaliar a comunicação do indivduo no seu dia-a-dia. Entretanto, acredita-se que estes testes ainda no fazem parte da rotina audiolgica por requererem muitas pesquisas para estabelecer os parmetros e variveis relacionadas a sua aplicao e a interpretao dos resultados. OBJETIVO: Verificar a confiabilidade dos limiares de reconhecimento de sentenas no silncio e na presena de rudo em um grupo de indivduos jovens normo-ouvintes. FORMA DE ESTUDO: coorte transversal. MATERIAL E MTODOS: O grupo de estudo ficou constitudo por 40 sujeitos, 20 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, com idades entre 18 e 28 anos, todos com limiares de audibilidade dentro dos padres de normalidade. Primeiramente, foi realizada Avaliao Audiolgica Bsica, e, a seguir, a pesquisa do Limiar de Reconhecimento de Sentenas no Silncio (LRSS) e no Rudo (LRSR). As sentenas e o rudo (fixo a 65 dB NA) foram apresentados monoauralmente, por fones auriculares, atravs da estratgia "ascendente-descendente". O teste-reteste foi realizado em diferentes sesses de avaliao, com intervalo de sete dias entre elas, respeitando o mesmo turno e horrio de avaliao. RESULTADOS: Demonstram correlao positiva forte estatisticamente significante entre o teste-reteste dos LRSS, tanto para orelha direita (r = 0,6107) quanto para a esquerda (r = 0,5853), assim como entre as Relaes S/R obtidas na orelha direita (r = 0,5711) e esquerda (r = 0,5867) dos indivduos avaliados. CONCLUSO: Ao trmino deste estudo, concluiu-se que os LRSS e as Relaes S/R obtidas a partir do Teste Listas de Sentenas em Portugus, demonstraram-se altamente confiveis, com correlao positiva forte, quando foram comparados os resultados obtidos em diferentes sesses de avaliao em um grupo de indivduos jovens normo-ouvintes.
Resumo:
Os primeiros herpes-vrus a serem descritos foram os tipos 1 e 2, cuja denominao herpes simplex 1 e 2 ou HSV-1 e HSV-2. Estes vrus possuem caractersticas biolgicas particulares, tais como a capacidade de causar diferentes tipos de doenas, assim como estabelecer infeces latentes ou persistentes por toda a vida dos hospedeiros e de serem reativados causando leses que podem se localizar no stio da infeco primria inicial ou prxima a ele. Postula-se que a reativao deste vrus no gnglio geniculado esteja relacionada com a paralisia de Bell. Nesta situao, os vrus, que estariam latentes neste gnglio, sofreriam reativao e replicao difundindo-se pelo nervo facial e seus ramos, dentre eles o nervo corda do tmpano, que ao estimular a secreo salivar possibilitaria a identificao do DNA viral na saliva dos pacientes. At recentemente, um grande nmero de pacientes eram diagnosticados como portadores de uma forma desta paralisia, chamada de idioptica ou de paralisia de Bell. Com o advento da tcnica de estudo do DNA viral pelo mtodo da reao da polimerase em cadeia (PCR), diversos autores encontraram DNA do vrus herpes simplex tipo I no lquido cefalorraquidiano, na secreo lacrimal, na saliva e nos gnglios geniculados de pacientes com paralisia de Bell. OBJETIVO: observar a prevalncia do vrus herpes simplex tipo I pela tcnica de PCR, na saliva de pacientes com PFP de Bell, relacionando-a com a evoluo clnica destes casos. METODOLOGIA: Avaliamos 38 pacientes portadores de Paralisia Facial Perifrica de Bell, que foram submetidos a anamnese, exame mdico geral e otorrinolaringolgico e coleta de saliva para deteco do DNA viral pela tcnica de PCR. O grupo controle correspondeu a 10 adultos normais. RESULTADOS: Obtivemos positividade para o DNA viral em 11 casos dos 38 avaliados, o que corresponde a 29% da amostra. Este resultado foi estatisticamente significante se comparado ao grupo controle, no qual no foi obtido nenhum caso de positividade. CONCLUSO: Concluiu-se que a presena do HSV-1 na saliva de pacientes portadores de PFP de Bell indica que a reativao viral pode ser a etiologia desta doena. A deteco do vrus na saliva destes pacientes no influencia o prognstico da doena.
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Uma das mais importantes aplicaes clnicas dos potenciais evocados auditivos de tronco cerebral (BERA) a sua utilizao na avaliao da surdez infantil. Atualmente o BERA tambm utilizado na triagem das sndromes ccleo-vestibulares a procura de leses retro-cocleares, na monitorao dos estados de coma (morte cerebral), na monitorao do tronco cerebral em cirurgias da base do crnio, etc. Uma das qualidades do BERA a sua capacidade de avaliar a integridade neurofisiolgica das vias auditivas do tronco cerebral. Desta maneira, algumas vezes durante a pesquisa dos limiares auditivos infantis, nos deparamos com BERAs que sugerem a presena de leses retro-cocleares das vias auditivas (assimetria de traados, aumento dos intervalos interpicos), muitas vezes comprovadas atravs de exames de imagem. Trata-se de achado ocasional de molstia neurolgica por ocasio da pesquisa dos limiares auditivos infantis. Neste trabalho relataremos dois casos de doenas neurolgicas, diagnosticadas ocasionalmente atravs do BERA realizado com o intuito de se pesquisar os limiares auditivos.
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A fstula oroantral a comunicação patolgica entre cavidade oral e seio maxilar, quase sempre decorrentes de traumatismos durante procedimentos dentrios. OBJETIVO: Apresentar experincia de 25 casos. CASUSTICA E MTODOS: Realizado estudo retrospectivo de pacientes com FOA no perodo de 1996 a 2000. O diagnstico incluiu exame otorrinolaringolgico, endoscopia nasal ou da fstula, tomografia computadorizada das cavidades paranasais, pesquisa bacteriolgica, fngica e anlise patolgica. RESULTADOS: Encontrados 25 casos, sendo 10 de segundo molar, 8 de primeiro molar, 6 de segundo pr-molar e 1 de canino. Todos foram operados pela tcnica de Caldwell-Luc, reavivamento das bordas da fstula, meatotomia mdia e rotao de retalho mucoso geniano. DISCUSSO: Nas fstulas de alto dbito (n=14), colocou-se enxerto sseo da prpria parede anterior do seio. Todos, exceto um, tiveram resultado cirrgico bom. A cultura bacteriolgica (n=19) demonstrou estreptococos pneumoniae (13), haemophilus influenzae (6), moraxella catarrhalis (2), estafilococos aureus (2). Encontrado aspergilus niger em um caso que apresentava imagem radiolgica de bola fngica. CONCLUSES: Aps 30 dias, os resultados foram bons em todos, exceto um dos casos. Este foi reoperado com colocao de enxerto sseo, inicialmente no utilizado, tendo sucesso. Aps 6 meses, todos os 23 pacientes localizados no apresentavam problemas.
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Nas clnicas de audiologia, as queixas de dificuldade de compreenso da fala em ambientes ruidosos so freqentes, mesmo para indivduos normo-ouvintes. Assim, o audiologista deve no s identificar uma perda auditiva, mas tambm analisar a compreenso da fala, em condies de comunicação prximas s encontradas no cotidiano. OBJETIVO: Determinar o valor de referncia para os limiares de reconhecimento de sentenas no rudo, em campo livre, para indivduos adultos normo-ouvintes. MATERIAL E MTODO: O experimento foi realizado nos anos de 2005 e 2006. Participaram da pesquisa 150 indivduos adultos normo-ouvintes, com idade entre 18 e 64 anos, avaliados em cabine acusticamente tratada. Realizou-se a avaliao a partir da aplicao do teste Listas de Sentenas em Portugus. As listas de sentenas foram apresentadas em campo livre, na presena de um rudo competitivo, na intensidade fixa de 65 dB A. O ngulo de incidncia de ambos os estmulos foi de 0- 0 azimute. RESULTADOS E CONCLUSO: Os limiares de reconhecimento de sentenas em campo-livre foram obtidos na relao sinal-rudo de -8,14 dB A, sendo este o valor de referncia para indivduos normo-ouvintes.
Resumo:
A laringe extremamente sensvel a mudanas endocrinolgicas. A maioria das alteraes da mucosa das pregas vocais causada por modificaes do contedo lquido das pregas vocais e das suas modificaes epiteliais. O estrgeno e a progesterona interferem e modificam esse contedo lquido das pregas vocais. O objetivo deste trabalho verificar a presena de receptores de estrgeno e progesterona no epitlio das pregas vocais de mulheres. MATERIAL E MTODO: Estudo de casos prospectivos. Foram realizados exames de imunohistoqumica para receptores de estrgeno e progesterona em 19 espcimes de epitlio de pregas vocais que no apresentavam quaisquer indcios de afeco, inclusive inflamatria. Foram descartados casos de pacientes com idade superior a 40 anos e inferior a 15 anos. RESULTADOS: Foram encontrados receptores para progesterona em 18 de 19 pacientes. Os receptores de progesterona esto localizados tanto no ncleo quanto no citoplasma e principalmente na camada basal. No houve nenhum caso de receptores de estrgeno nas pregas vocais. CONCLUSO: O epitlio das pregas vocais apresenta receptores para progesterona, tanto no citoplasma quanto no ncleo. No foram encontrados receptores para estrgeno no epitlio das pregas vocais estudadas.
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O aprendizado um processo complexo, dinmico, estruturado a partir de um ato motor e perceptivo, que, elaborado corticalmente, d origem cognio. O equilbrio funo neurolgica importante para a manuteno de posturas adequadas, imprescindveis no ato de aprender, indicativo de maturidade neurolgica. OBJETIVO: Estudar a funo vestibular em crianas com dificuldades escolares. ESTUDO DE CASO: Estudo clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram estudadas 88 crianas entre 7 e 12 anos, que freqentavam escolas pblicas da cidade de Piracicaba durante os anos de 2004 e 2006. Os procedimentos utilizados foram: a anamnese; exame otorrinolaringolgico; exame audiolgico e avaliao vestibular. RESULTADOS: Das crianas avaliadas, 51,0% no relataram dificuldades escolares e 49,0% referiram ter dificuldades escolares. Encontramos 73,3% de exame vestibular normal nas crianas sem dificuldades escolares e 32,6% de normalidade nas crianas com dificuldades escolares. Encontramos alteraes vestibulares de origem perifrica irritativa tanto unilateral como bilateral, perfazendo um total de 67,4% para as crianas com dificuldades escolares e um total de 26,7% para crianas sem dificuldades escolares. CONCLUSO: Todas as alteraes vestibulares encontradas foram de origem perifrica irritativa. Os dados revelaram uma relao estatisticamente significante nas crianas com dificuldades escolares.
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O uso de mostras animais importante na pesquisa otolgica e o conhecimento da anatomia de sua orelha permite sua utilizao adequada. OBJETIVO: Estudar a anatomia da orelha da cobaia e do rato por microscopia ptica de luz (MOL) e microscopia eletrnica de varredura (MEV) e suas vantagens anatmicas na pesquisa otolgica bsica. MATERIAL E MTODO: Os ossos temporais, as bulas timpnicas e ccleas de trs cobaias e ratos albinos foram fotografados e analisados ao MOL e MEV. RESULTADOS: O rato no to simples de manipular como a cobaia, e freqentemente apresenta otite mdia. O rato apresenta uma juno frgil da bula timpnica, duas e meia espiras na cclea e a membrana timpnica no veda todo o conduto auditivo externo. A cobaia possui uma bula inteiria, martelo e bigorna fundidos e trs e meia espiras na cclea. Pela MEV a cobaia e o rato possuem Membrana Tectria, Membrana de Raissner e o rgo de Corti. As Clulas de Hensen esto presentes somente na cobaia. CONCLUSO: A cobaia foi considerada de fcil manipulao para a microdisseco, pelo tamanho e rigidez do osso temporal, e para experimentos cirrgicos envolvendo o estribo, janela oval e a membrana timpnica. Pela MEV nota-se semelhana entre cobaia e rato, podendo ambos serem utilizados em estudos da orelha interna.
Resumo:
Este artigo versa sobre a pesquisa histrica no arquivo do Itamaraty. Analisando a estrutura do Arquivo, a evoluo das regras de acesso aos documentos diplomticos brasileiros e as pesquisas nele efetuadas entre 1987-1998, o autor aponta que a Constituio de 1988 operou significativas mudanas no que concerne ao acesso documentao contida no Arquivo, facilitando e estimulando novas pesquisas no campo da histria das relaes internacionais do Brasil.