81 resultados para Choiseul Stainville, Louise Honorine Crozat, duchesse de, 1734-1801.
Resumo:
A produção integrada de pêssego (Prunus persica L. Batsch) regulamenta a dose de N a ser aplicada, a_fim de manter a produtividade, sem afetar a sanidade da planta e a qualidade ambiental. Contudo, existe uma grande carência de informação sobre a dose de N necessária na manutenção da produtividade de pomares na região da Lapa. Assim, avaliaram-se doses de N na produção, no teor foliar e na qualidade de frutos da cultivar 'Chimarrita', por três anos, em um pomar comercial com 5 anos de idade, localizado no município da Lapa-PR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N (40; 80 e 160 kg de N ha-1 ano-1), na forma de uréia. A redução na adubação nitrogenada em pomar estabelecido afetou negativamente a produtividade para o segundo ano. Com um decréscimo acumulado de 8,4 t ha-1 em três anos, para a menor dose quando comparada com a maior dose. A produtividade variou com o número de frutos, visto que a massa média dos frutos e o calibre não foram suficientes para afetar a produção. A adubação de N não afetou os aspectos qualitativos dos frutos avaliados (sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza da polpa), que ficaram em geral dentro dos padrões normais da cultivar. Para os teores foliares, somente o N foi afetado pela adubação nitrogenada para os três anos avaliados, mas ficando para todos os tratamentos em níveis considerados normais. Os teores foliares de Ca, Mg, Fe e Zn ficaram abaixo do preconizado para o pêssego.
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As principais doenças foliares que ocorrem em pessegueiro, em Lapa e Araucária, municípios do Estado do Paraná (Brasil), são a ferrugem (Tranzschelia discolor) e o furo-de-bala (Wilsonomyces carpophilus). A primeira causa desfolha logo após a colheita, e a segunda está sempre presente nos pomares, entretanto seus efeitos não são claramente conhecidos e também faltam metodologias para avaliação dessa doença. O presente trabalho objetivou elaborar escala diagramática para furo-de-bala e comparar incidência e severidade de furo-de-bala e da ferrugem em dois sistemas de manejo: produção integrada e convencional. A escala diagramática para furo de bala foi elaborada no primeiro ano de avaliação, selecionando-se folhas com diferentes níveis de severidade, sendo estabelecidos os níveis mínimo e máximo da doença no campo, e os demais níveis foram interpolados de acordo com a acuidade visual. Para comparar os dois sistemas de produção, foram instaladas duas áreas experimentais em duas regiões produtoras (Lapa e Araucária), comparando-se produção integrada (PI) e produção convencional (PC) em duas safras (2002-2003 e 2003-2004), em pomares comerciais de pessegueiro, cultivar 'Chimarrita'. O tratamento PI foi conduzido seguindo as normas técnicas do sistema de PI para pêssego, e o tratamento PC, seguindo o manejo utilizado pelo produtor em cada área. Para avaliar as doenças, foram quantificadas se a incidência e a severidade do furo-de-bala e da ferrugem em ramos marcados, de outubro a abril, nas duas safras. Além disso, foi determinada a desfolha no período de avaliação. A escala diagramática desenvolvida estabeleceu seis níveis de severidade para furo-de-bala, podendo ser indicada para avaliações de comparação entre sistemas e monitoramento da doença no campo. Em Araucária, a incidência e a severidade de furo-de-bala tiveram comportamento inverso entre os anos, sendo menor na PI em primeira safra e maior na segunda, a ferrugem foi menos severa e provocou menor desfolha na PI, no primeiro ano. Em Lapa, não foram observadas diferenças entre os sistemas para furo-de-bala; e para ferrugem, a produção convencional foi melhor, não sendo indicado reduzir pulverizações nesta fase em áreas com alto inóculo do patógeno.
Resumo:
As moscas-das-frutas do gênero Anastrepha são uma praga-chave na cultura do pessegueiro no Paraná. Atrativos alimentares foram testados para determinar a sua eficiência no monitoramento de moscas-das-frutas capturadas em frascos caça-moscas McPhail. O experimento foi conduzido por três anos, sendo que, em 2002, foram testados como atrativo o suco de uva da marca Maguari®, o hidrolisado enzimático de proteína da marca BioAnastrepha® e o vinagre da marca Chemin Agrin®. Nos dois anos seguintes, o vinagre foi substituído pelo composto protéico hidrolisável da marca Torula®. As substâncias atrativas à base de proteína foram as mais eficientes na captura de Anastrepha spp., e as capturas ocorreram antecipadas em relação ao suco de uva. De acordo com os resultados, recomendam-se atrativos à base de proteína para monitoramento de Anastrepha spp em pessegueiro, na Lapa.
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Acca sellowiana (Myrtaceae) é uma frutífera nativa da região Sul do Brasil e nordeste do Uruguai, que vem despertando grande interesse devido ao alto potencial organoléptico de seus frutos. Neste trabalho, teve-se como objetivo a caracterização do tipo de sistema de incompatibilidade atuante em A. sellowiana, através da avaliação do desenvolvimento dos tubos polínicos. Utilizaram-se dois acessos: 458, sendo autocompatível, e 101, auto-incompatível. A maior porcentagem de germinação de grãos de pólen foi observada no acesso 101, com 68,8% de grãos de pólen germinados. Não foram observadas diferenças no crescimento dos tubos polínicos em pistilos autopolinizados ou de polinização cruzada, em ambos os acessos. O crescimento completo do tubo polínico até o ovário ocorreu em pistilos coletados 96 horas após a polinização, independentemente do tratamento aplicado. Sugere-se a ocorrência de auto-esterilidade ou auto-incompatibilidade tardia ou pós-zigótica, considerando que o abortamento dos frutos de A. sellowiana é uniforme e ocorre num prazo curto, por volta de 20 a 30 dias após a fertilização das flores.
Resumo:
Para a implementação da Produção Integrada (PI) de Pêssegos no Paraná foram necessárias algumas adaptações regionais no manejo da cultura. A recomendação de adubação nitrogenada para o Rio Grande do Sul determinava, em 2003, um máximo anual de 80 kg/ha de nitrogênio (N), o que foi considerado um fator limitante para as altas produtividades obtidas por alguns produtores no Estado do Paraná. Por outro lado, o excesso de nitrogênio pode elevar a incidência de doenças de folhas e de ramos, prejudicando o desenvolvimento das plantas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da adubação nitrogenada na produção e em três doenças de pessegueiro cultivado em sistema de PI. O experimento foi realizado no município da Lapa, com a cultivar Chimarrita, com três tratamentos (40, 80 e 160 kg/ha de N) e seis repetições. A produção foi avaliada contando-se o número de frutos totais por planta útil na colheita. Para avaliação das doenças, foi determinado o número de lesões (cancros) de Botryospheria dothidea em uma planta marcada por parcela em dois anos consecutivos (2003 e 2004), no período pós-floração. Para furo de bala (Wilsonomyces carpophilus) determinou-se a incidência da doença no ano de 2002 e para ferrugem (Tranzschelia discolor) avaliou-se incidência e severidade em 2003 e 2004. Com os dados de severidade da ferrugem no tempo foi obtida a curva de progresso da doença e o índice da desfolha no período. No terceiro ano observou-se que na dose de 160 kg/ha de N o número de frutos foi estatisticamente significativo e maior que nos demais tratamentos. A incidência de cancros aumentou entre os anos, porém não houve diferenças significativas entre as dosagens de nitrogênio, o furo de bala também não foi influenciado pelos tratamentos. A área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para severidade de ferrugem foi 20,7 % superior na menor dose em relação a maior dose de nitrogênio, entretanto, sem reflexos sobre a desfolha.
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A adubação é um dos fatores que podem influenciar na produção e na qualidade dos frutos, contudo existem poucas pesquisas nessa área em frutíferas no sul do Brasil para auxiliar no momento da sua recomendação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de adubação nitrogenada e potássica para a produtividade da ameixeira (Prunus salicina), cv. 'Reubennel'. O experimento foi instalado em um pomar comercial com cinco anos, no município de Araucária-PR. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, distribuídos em parcelas subsubdivididas, com três repetições. Na parcela, foi aplicado o potássio (55 e 110 kg de K2O ha-1 ano-1), e na subparcela o nitrogênio (40; 80; 120; 160 e 200 kg de N ha-1 ano-1), durante três anos. O fator ano foi analisado como subsubparcela. Foram avaliados a produção, o número de frutos antes do raleio e durante a colheita, e a massa e calibre dos frutos. Os resultados obtidos evidenciaram alto potencial produtivo do pomar, com uma produção média de 38,7 t ha-1 ano-1, nos três anos avaliados. Contudo não foram observadas diferenças nos tratamentos e na interação entre eles para nenhuma das características avaliadas, podendo estar associado às características químicas e físicas do solo e ao efeito do manejo (poda e raleio). O fator ano apresentou diferença significativa para a produção, calibre e número de frutos. Independentemente dos tratamentos, a produtividade da ameixeira foi direta e inversamente proporcional ao número e tamanho dos frutos, respectivamente. As menores doses de nitrogênio e de potássio foram suficientes para obter altas produtividades durante três anos.
Resumo:
O uso de indutores de resistência em plantas representa um método alternativo e promissor no controle de podridões pós-colheita de frutos. Assim sendo, foi conduzido um experimento na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos - PR, no ano de 2004, com objetivo de avaliar a aplicação pré-colheita de quitosana e acibenzolar-S-metil (ASM) sobre o comportamento pós-colheita de frutos de morangueiro da cultivar Aromas. O efeito da aplicação de quitosana (0,5; 1,0 e 2,0%) e de uma dose de ASM (0,0025%) foi verificado em relação à testemunha (água destilada) e ao tratamento-controle com aplicação de fungicidas. A aplicação na pré-colheita de quitosana, nas três doses avaliadas, retardou a maturação dos frutos, manteve maior firmeza de polpa e acidez titulável e diminuiu a perda de massa. Esses tratamentos também diminuíram a produção de etileno, o teor de açúcares redutores e mantiveram mais elevado os teores de polifenóis totais. A aplicação de quitosana, nas três doses avaliadas, induziu maior resistência das plantas a patógenos, resultando na diminuição de podridão dos frutos em pós-colheita. No entanto, a concentração de 2% de quitosana causou dano aos frutos na pós-colheita, elevando a taxa respiratória e o teor de açúcares redutores. O ASM teve efeito na retenção da acidez titulável e na redução de podridões, similar ao tratamento com fungicidas. A aplicação de quitosana e ASM na pré-colheita não interferiu na qualidade organoléptica dos frutos em pós-colheita.
Resumo:
A pressão da sociedade tem forçado a adoção de sistemas de produção de frutas mais sustentáveis e de menor impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência dos sistemas de produção de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Convencional (PC) sobre a diversidade de inimigos naturais de afídeos presentes em seis pomares de pessegueiros no município de Araucária-PR, de julho de 2005 a setembro de 2006. O levantamento do número de inimigos naturais foi realizado por meio de cinco métodos de amostragens: visual em plantas de pessegueiros e em plantas invasoras; armadilhas Möericke; funil e adesivas. No sistema BPA, foram coletados mais espécimes de inimigos naturais (53%), em relação aos pomares PCs (46%), havendo a ocorrência, em ambos, de predadores das famílias Syrphidae, Coccinellidae e Chrysopidae e parasitóides da ordem Hymenoptera. Do total de inimigos naturais coletados, verificou-se a ocorrência de maior quantidade de predadores de afídeos.
Resumo:
Com o objetivo de conhecer a flutuação populacional de Grapholita molesta e verificar a fase fenológica do pessegueiro mais sensível ao ataque do inseto, em dois sistemas de produção, selecionaram-se quatro pomares de pessegueiro, sendo dois conduzidos no sistema de produção convencional (PC) e dois no sistema de boas práticas agrícolas (BPA), durante as safras de 2005/06 e 2006/07, em Araucária-PR. Para verificar a flutuação, foram instaladas duas armadilhas modelo Delta por pomar, iscadas com feromônio sexual sintético, onde se registravam semanalmente as capturas dos adultos de G. molesta. Para determinar a fase mais sensível do pessegueiro ao ataque de G. molesta, foram avaliados as brotações e os frutos do ramo primário voltado para o poente, em vinte plantas por pomar, nas fases de raleio, endurecimento do caroço e maturação. A população de G. molesta, na safra de 2005/06, foi superior à de 2006/07, com os pomares BPA apresentando ocorrências superiores aos PCs. As maiores populações do inseto ocorreram após a colheita. A fase de maturação foi a mais suscetível em ambos os sistemas de produção, com os pomares BPA apresentando menor percentual de danos.
Resumo:
Estudaram-se a ocorrência e os danos de Grapholita molesta (Lepidoptera: Tortricidae) em pomar comercial de pessegueiros com seis cultivares de ciclos de maturação de frutos precoce ('São Pedro'), médio ('Chimarrita', 'Ouro', 'Coral' e 'Marli') e tardio ('BR II'), no município de Araucária-PR. Foram sorteadas cinco plantas por cultivar para serem avaliados os danos em brotações e frutos. Os danos foram acumulados e avaliados em três fases: pré-raleio, endurecimento do caroço e colheita. Os resultados mostraram que houve um nível diferenciado no ataque de G. molesta em brotações e frutos, entre as cultivares. As avaliações de danos em brotações mostraram que, até a fase de colheita, a cultivar Ouro foi a mais atacada, sendo superada pela 'Chimarrita' quando se inclui os danos ocorridos na fase pós-colheita. Em frutos, a 'Marli' apresentou o maior número de pêssegos danificados entre as seis cultivares avaliadas.
Resumo:
A ferrugem, causada pelo fungo Tranzschelia discolor, é atualmente uma das doenças mais preocupantes da cultura do pessegueiro nas regiões subtropicais, causando desfolha antecipada nas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desta desfolha na floração e na produtividade de pessegueiro Chimarrita, na região de Curitiba-PR, durante dois ciclos (2004 e 2005). Foi realizado um experimento para obter diferentes níveis de desfolha, com quatro tratamentos (testemunha - sem pulverização; com pulverização de dezembro até janeiro; de dezembro até fevereiro; e de dezembro até abril), e seis repetições. As plantas foram pulverizadas com mancozebe em intervalos de 15 e 10 dias, no primeiro e segundo anos, respectivamente. Durante todo o período da floração, nos dois anos do experimento, foi anotado o número de flores abertas. Para avaliar a produtividade, em cada safra, foi anotado o número total de frutos das plantas antes e após o raleio, e também o número de frutos produzidos em 1,2 m de ramos por planta. No segundo ano do experimento, observou-se uma floração outonal, devido à antecipação da epidemia e a doença foi mais severa, provocando a queda das folhas a partir de janeiro, em contrapartida com o ano anterior em que a desfolha iniciou em final de fevereiro. Os dados mostraram que a desfolha precoce causada pela ferrugem no pessegueiro causou o prolongamento do período de floração e diminuiu a produtividade das plantas. A produção no tratamento com maior controle da ferrugem, nas duas safras estudadas, foi 45% superior à testemunha.
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During 2006 to 2009 season symptoms of a canker disease were observed on twigs and branches of young and mature persimmon trees (Diospyros kaki L.) cv. Fuyu in the States of Santa Catarina and Paraná in the Southern Brazil. The cankers result in severe damage and reduced production. Isolations from the margins of these cankers revealed a genus of Pestalotiopsis. Koch's postulates were confirmed using two isolates of the pathogen which was identified as Pestalotiopsis diospyri.
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The goal of this research was evaluated the effects of potassium and nitrogen fertilization on the plum (Prunus salicina) fresh fruit quality and after cold storage. The experiment was carried out in a five year-old plum orchard 'Reubennel', located at Araucaria County, Parana State, Southern Brazil, in a Haplumbrept Soil. Potassium fertilizer was applied at 55 and 110 kg/ha/year of K2O, as KCl. Nitrogen fertilizer was applied at 40, 80, 120, 160 and 200 kg/ha/year of N, as urea. It was used a split-plot design in a factorial scheme (2x5). One hundred plum fruits were harvested from each plot, in the same day, when 25 to 50% of the peel presented yellow-reddish color. At harvest and after 17, 27 and 37 days of storage at 0 ± 0.5 ºC, the flesh firmness, the total soluble solids, and the titratable acidity were assessed. Fresh fruit quality was affected by N application, with the best results obtained by applying 40 kg/ha/year of N. The N and K rate of 40 and 110 kg/ha/year, respectively, kept superior fruit quality during the storage. 'Reubennel' cold storage can not exceed 27 days. Fresh and stored 'Reubennel' plum fruit qualities depend on the N and K fertilizer rates.
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O presente trabalho objetivou avaliar o uso de fosfitos, iodo, calda sulfocálcica e Trichothecium roseum no manejo da Queima das flores e da Podridão-Parda do pessegueiro, doenças causadas por Monilinia fructicola, nas cultivares Granada e Chimarrita, em cultivo orgânico. Os tratamentos foram: 1) calda sulfocálcica + iodo (aplicada na floração e na pré-colheita); 2) alternância entre calda sulfocálcica + iodo, fosfito de CaB e T. roseum (aplicados na floração) e Fosfito de K e T. roseum (aplicados na pré-colheita); 3) T. roseum (aplicado na floração e na pré-colheita); 4) testemunha. Os tratamentos foram paralisados uma semana antes do início da colheita. A doença foi quantificada pela incidência da doença nas fases de floração, de frutos verdes, de colheita e de pós-colheita. A incidência da doença na testemunha, na fase de floração, variou de 22 a 72%; nos frutos verdes, de 19 a 30%, e na colheita, de 18 a 61%. Todos os tratamentos reduziram a doença nas fases de floração e de frutos verdes, em ambas as cultivares, na ordem de 49 a 73% na floração e de 57 a 84% na fase de frutos verdes em relação à testemunha. Resultados significativos foram obtidos também em pós-colheita, na cultivar Granada, com reduções da doença em 54% no tratamento 1, e 30% no tratamento 2. Nenhum dos tratamentos foi eficiente na redução da incidência da doença na colheita.