85 resultados para Cascas


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O processamento industrial de frutos de manga gera elevada quantidade de resíduos agroindustriais, representados pelas cascas e sementes (amêndoa), os quais, sem aplicação viável, acabam sendo descartados diretamente no meio ambiente. Esses resíduos são ricos em compostos bioativos, amplamente reconhecidos pelas suas propriedades promotoras da saúde e em aplicações tecnológicas. Os objetivos foram avaliar as atividades antimicrobiana e antioxidante e o teor de compostos fenólicos de dois extratos: um obtido da casca (FC) e outro da amêndoa (FA) de manga variedade 'Tommy Atkins'. O teor de compostos fenólicos totais variou de 3.123 a 6.644 mg de catequina/100 g. Os extratos FC e FA demonstraram relevante atividade antimicrobiana frente às cepas das bactérias Escherichia coli, Salmonella sp., Pseudomonas aeruginosa . Staphylococcus aureus, determinadas pelo método de difusão em disco. A ação antioxidante de FC e FA aumentou com o aumento das concentrações testadas, atingindo o valor máximo de 88% (FC). Em todas as concentrações testadas os extratos FC apresentaram ação antioxidante significativamente superior às respectivas concentrações dos extratos FA. Esses resultados sugerem potencial aplicação dos resíduos de manga como fonte de compostos fenólicos, substâncias antimicrobianas e antioxidantes, podendo ser explorados pelas indústrias de alimentos.

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Foi realizado estudo morfológico do exocório de ovos de dez espécies de Rhodnius (Hemiptera-Reduviidae) através de microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica, com vistas à classificação taxionômica: Rhodnius domesticus Neiva & Pinto, 1923; R. ecuadoriensis Lent & León, 1958; R. nasutus Stal, 1859; R. neglectus Lent, 1954; R. neivai Lent, 1953; R. pallescens Barber, 1932; R. paraensis Sherlock, Guitton & Miles, 1977; R. pictipes Stal, 1972; R. prolixus Stal, 1859; e R. robustus, 1927. São apresentados dados sobre aspectos gerais das cascas e dos ovos quanto à forma, coloração e tamanho, bem como as modificações que poderão ocorrer quanto à coloração durante o desenvolvimento embrionário pós-oviposição. São elaboradas chaves dicotômicas para a classificação destas espécies, baseadas na utilização de caracteres visíveis pela microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura.

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OBJETIVO: Estudar morfologicamente ovos de T. circummaculata e T. rubrovaria. MÉTODOS: Quarenta ovos das duas espécies foram mensurados por meio de projetor de perfil Nikon modelo 6C, e utilizado o teste Student, para execução da análise estatística. As observações morfológicas foram feitas em microscópio eletrônico de varredura JEOL, modelo JSM-T330A. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A análise estatística revelou que os ovos e as cascas de ovos de T. rubrovaria são significativamente maiores que os de T. circummaculata. Observações microscópicas mostraram que a borda corial, assim como a goteira espermática, são bem mais evidentes nos ovos de T. rubrovaria que nos de T. circummaculata. O exocório das duas espécies é formado por áreas poligonais, que são hexagonais em sua maioria. Foram observados também o momento da eclosão do embrião e os detalhes das exúvias embrionárias.

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Bioensaios usando extratos hexânicos de cascas da castanha do caju, Anacardium occidentale, coletadas no Ceará em 1972 (amostra 1) e em 1987 (amostra 2) foram feitos sobre moluscos adultos e desovas de Biomphalaria glabrata, B. tenagophila e B. straminea, no laboratório e no campo. As cascas, 18,5 g, sem triturar amostra 1, também foram testadas sobre moluscos adultos e desovas das três espécies. A toxidez do extrato foi testada ainda sobre peixes (Poecilia reticulata) e girinos. As concentrações letais CL90, amostra 1, foram de 2,0 a 2,2 ppm para os moluscos das três espécies. Para B. glabrata adultos, recém-eclodidos e desovas as CL90, amostra 2, foram de 2,0, 0,5 e 30,0 ppm respectivamente. As cascas causaram mortalidade de 40 a 80% dos moluscos e de 22 a 35% dos embriões, ocasionando redução de 40 a 55% na oviposição das três espécies. O extrato hexânico, amostra 2, foi inócuo para girinos e peixes até 2 ppm. No campo, em poços com água parada, tratados com 20 ppm do extrato, amostra 1, ocorreu 97,1% de mortalidade de B. straminea e 100% de B. glabrata e B. tenagophila. Com a niclosamida a 3 ppm ocorreu 100% de mortalidade das três espécies.

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O autor tece comentários sobre o valor do exame parasitológico das fezes anterior a qualquer tratamento para o diagnóstico da esquistossomose mansoni, acentuando que a sua positividade traduz sempre infecção esquistossomótica e parasitose ativa. Considera, a seguir, o valor da biópsia retal, mostrando que êste método evidencia a infecção em 95% dos casos portadores da forma intestinal e em 75% daqueles com esquistossomose hepatoesplênica; o exame coprológico é, portanto, superior para o diagnóstico da forma hepatoesplênica. O encontro exclusivo de ovos mortos e/ou granulomas e/ou cascas firma o diagnóstico da infecção.

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Dezoito crianças com esquistossomose mansoni foram tratadas com a oxamniquine (20mg/kg de peso, dose únicaj e acompanhadas até o 22? mês pós-tratamento com 22 exames de fezes e uma biópsia retal no último mês. Dos 16 pacientes curados, cinco (31,3%), não apresentaram qualquer tipo de ovo na biópsia retal, 11 (68,7%), apresentaram ovos calcificados, oito (50%), ovos "recém-mortos" e três (18,8%), granulomas. Para observar a dinâmica de desaparecimento de ovos dos tecidos, 31 camundongos, foram infectados com 100 cercárias de S. mansoni e após 45 dias, tratados com drogas sabidamente esquistossomicidas. Os camundongos foram sacrificados 30, 90, 180, 260 e 400 dias após o tratamento. Observou-se diminuição progressiva dos ovos mortos nos fragmentos de intestino dos animais sacrificados, mas cerca de um ano após o tratamento os ovos hemitransparentes, calcificados, cascas e granulomas ainda foram encontrados. 0 encontro apenas destes elementos, fala a favor da cura parasitológica.

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A vista da discordância dos dados registrados na literatura (Cava, 1964, 1968 ; Jerry, 1963 e Matos, 1976) quanto aos alcalóides de Peschierra affinis, retomou-se seu estudo com o objetivo desta espécie. Foram analisados amostras das cascas e do lenho das raízes de material coletado em locais diferentes em altitude, longitude e latitude. Foram identificados além de substâncias de natureza alifática (sitosterol,β-amirina e lupenol). os seguintes alcalóides indólicos: coronaridina, voacangina, 20-epiheyneanina, voacristina, affinisina, vobasina, olivacina e uma mistura de 19-hidroxi-ibogamina e iboxigaína). Dentre estes, quatro são inéditos na espécie (voacangina, voacristina, 19-hidroxi-ibogaina e eboxigaína). Apenas pequenas diferenças foram observadas nos três materiais estudados, observando-se porém, acentuada diferença quando comparadas com os resultados obtidos no primeiro trabalho químico sobre os alcalóides desta espécie (Jerry, 1963).

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As antraquinonas crisofanol, fisciona, emodina e os triterpenos conhecidos como ácido oleanótico e a lactona do ácido diidromacaerinico foram isolados do extrato metanólico das cascas do caule de Vatairea guianensis Aubl., (Fabaceae). A ocorrência das fis-ciona e da forma lactônica do ácido diidromacaerínico no gênero Vataireanão havia ainda sido descrita na literatura.

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Do levantamento realizado com fungos (Hymenomycetes) deterioradores de madeiras em serrarias de Manaus foram encontradas as seguintes espécies: Coriolopsis occidentalis, Pleurotus ostreatus, Pycnoporus sanguineus e Schizophyllum commune. Pleurotus ostreatus foi assinalada com maior freqüência. As seis espécies de madeiras examinadas Ceiba pentandra(sumaúma), Copaifera multijuga (copaiba), Hura crepitans (assacu), Maquira coriacea (muiratinga), Pseudobombax munguba (munguba) e Virola surinamensis (virola) tiveram suas cascas e alburnos atacados. Hura crepitans foi a que apresentou maior incidência de fungos.

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O elevado teor de ácido ascórbico no camu-camu (Myrciaria dubia McVaugh, Myrtaceae) desperta o interesse de extrativistas, agricultores e consumidores, e leva à necessidade de desenvolvimento de tecnologias adequadas para produção em terra firme e aproveitamento industrial do fruto. Este trabalho teve por objetivo verificar a adequação do camu-camu para a produção de bebida alcoólica fermentada, assim como o efeito do branqueamento do fruto e da incorporação da casca à polpa nas características nutricionais e sensoriais da bebida. Os frutos foram separados em quatro lotes, sendo dois branqueados (90 ºC por 7 min). Após a despolpa, as cascas de um lote de cada tratamento (com e sem branqueamento) foram incorporadas às respectivas polpas e avaliadas quanto à composição química (umidade, pH, acidez, sólidos solúveis, açúcares, ácido ascórbico, compostos fenólicos, antocianinas e flavonóides). Após a correção do mosto com açúcar, pasteurização, fermentação (25 dias), trasfega, pasteurização (70 ºC por 15 min), filtragem e clarificação, as bebidas foram avaliadas quanto a composição química, edulcoradas e submetidas à análise sensorial. O branqueamento reduziu a concentração de ácido ascórbico das polpas (33 %) e a agregação da casca aumentou os teores de matéria seca (39 % polpa), ácido ascórbico (33 % na polpa, 23 % no mosto e 50 % na bebida) e fenólicos (50 % bebida). O perfil sensorial e a aceitabilidade sugerem que o camu-camu é adequado para a produção de bebida alcoólica fermentada e que a agregação da casca à polpa contribuiu positivamente para a aceitabilidade (6,7 com casca e 6,2 sem casca, na escala de 9 pontos). As bebidas apresentaram flavor característico do fruto, limpidez, coloração vermelho-laranjada e sabor agradável.

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A investigação fitoquímica das cascas do caule de Sterculia striata St. Hil. et Naudin, através de métodos cromatográficos, conduziu ao isolamento dos esteróides sitosterol, estigmasterol e sitosterol-3-O-β-D-glicopiranosídeo, além de quatro triterpenóides pentacíclicos, o lupeol, 3-β-O-acil lupeol, lupenona e ácido betulínico. As estruturas desses compostos foram identificadas por análise dos espectros de RMN ¹H e 13C e comparações com dados da literatura. Para determinação do teor de fenóis totais do extrato etanólico de S. striata utilizou-se o reativo Folin Ciocalteu, enquanto na avaliação da atividade antioxidante empregou-se o radical livre DPPH. Este é o primeiro trabalho descrevendo o estudo químico com as cascas do caule desta espécie.

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Plantas de amendoim da variedade Tatu (tipo vegetativo Valencia), cultivadas em um latossol-vermelho amarelo,foram colhidas em varios estágios de desenvolvimento. Sobre estas, foram determinadas concentrações e quantidades dos macronutrientes acumulados. Verificou-se que o nitrogênio, o potássio e o cálcio foram os nutrientes que mais se acumularam na planta. Quanto ao potássio, observou-se que este nutriente foi absorvido acen tuadamente apos o florescimento. Constatou-se um decréscimo na quantidade de enxofre na parte aerea apos o florescimento. As quantidades de nutrientes extraidos, em kg/ha, em base a uma população de 160.000 plantas/ha, foram, através das vagens (sementes + cascas): 142 kg N, 15 kg P, 30 kg K, 5 kg Ca, 10 kg Mg e 7,5 kg S e através da parte aerea ou vegetativa: 201 kg N, 16 kg P, 140 kg K, 113 kg Ca, 20 kg Mg e 16 kg S.

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Nos últimos trabalhos de adubação, feitos no Estado de São Paulo, com mamoneira, tem-se observado que o fósforo é o fator limitante na produção de sementes. Para observar como o fósforo atua no crescimento, na produção e nos teores de óleo e de macronutrientes nos frutos, foi realizado um ensaio de campo, utilizando-se cultivar "Campinas" e as doses de 0-40-80-120-160 e 200 kg/ha de P2O5, num solo pobre, classificado como Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa. Em relação ao tratamento sem fósforo, o incremento médio observado na produção de sementes foi de 320,40%. Esses aumentos foram alcançados porque o fósforo contribuiu para aumentar o número de frutos, por cacho e por parcela, diminuir a porcentagem de casca no fruto e aumentar o peso de sementes por cacho. Dentre os cachos, os primários sempre reagiram melhor ao fósforo. Contribuiu também para elevar o teor do próprio fósforo nas sementes e uma tendência a diminuir o teor de nitrogênio nas cascas. O teor de óleo nas sementes não foi afetado pela adição de fósforo no solo.

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O silício tem sido considerado benéfico para plantas acumuladoras do elemento, especialmente o arroz, justificando sua adição para o incremento da produção em solos deficientes. Entretanto, o efeito do Si, nestes casos, parece depender mais de determinadas condições ambientais e de efeitos indiretos, baseados nas características e reações no solo dos materiais normalmente utilizados como fontes de Si. Com o objetivo de avaliar o efeito do Si sobre o rendimento e sobre o acúmulo de macro e micronutrientes em arroz (Oryza sativa), cultivar BR-IRGA 410, foi realizado um estudo em casa de vegetação, com o cultivo de plantas em solução nutritiva completa, comparando os tratamentos com e sem a adição de Si na forma de SiO2 (em pó). Não houve diferença significativa entre as plantas com e sem adição de Si na produção de matéria seca da raiz, colmo + folhas e rendimento de grãos, mas, sim, na produção de matéria seca de casca. As plantas que receberam Si, em relação às plantas sem adição, apresentaram maior concentração de Si na raiz, colmo + folhas e casca, porém, foram similares no grão. A adição de Si na solução nutritiva diminuiu os teores de boro e fósforo nas raízes, e os teores de boro, cálcio, ferro e manganês, na casca. Não houve efeito significativo do Si nos teores de macro e micronutrientes no colmo + folhas e grãos.

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O presente trabalho teve como objetivo analisar alguns subprodutos agroindustriais utilizados na alimentação animal e identificar os principais minerais presentes. Amostras de farelos de algodão, arroz, canola, soja e trigo; farinhas de peixe, carne e penas + vísceras; cascas de algodão, arroz, laranja; bagaços de tomate e de laranja foram coletadas em diferentes locais de produção. O método analítico empregado foi a análise por ativação com nêutrons seguida de espectrometria gama. Os níveis de minerais encontrados em todas as amostras, inclusive aqueles considerados tóxicos, tais como As, Cd e Hg, não excederam os limites máximos permitidos em dietas para animais domésticos. Os valores obtidos foram comparados com os comumente encontrados em forragens.