263 resultados para Cólon - Efeito da drogas - Estudos experimentais
Resumo:
Estudo de revisão integrativa da literatura com o objetivo de buscar evidências que subsidiem a incorporação do ozônio como agente esterilizante de produtos para saúde. A busca foi realizada nas bases MEDLINE, SCOPUS, COCHRANE, COMPENDEX, INSPEC E ENGINEERING RESEARCH DATABASE, utilizando-se os descritores ozone e sterilization. Foram obtidas cinco publicações, entre 1990 e 2008, que testaram o ozônio como esterilizante. Todas utilizaram o mesmo tipo de investigação (experimental laboratorial) e alcançaram esterilização pelo ozônio, porém com variados escopos e produtos testados, além de diversos procedimentos metodológicos. Tendo em vista a incessante tecnologia de novos produtos, com ampla variedade de conformações e matéria-prima, os achados denotam o ozônio um método promissor, porém ainda em fase inicial de investigação. Mais estudos experimentais ainda são necessários, de maneira a subsidiar evidências mais amplas sobre suas possibilidades e limitações.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de três rações experimentais com diferentes níveis protéicos (33,6%, 26,6% e 22,5%), comparadas a uma ração comercial (46,5%), no desempenho e crescimento heterogêneo de girinos de rã-touro (Rana catesbeiana). Os girinos foram mantidos, durante três meses, em caixas de amianto abastecidas com 1.000 L de água corrente, na densidade de 1 girino L-1. Os girinos foram alimentados, diariamente, com duas porções iguais ad libitum e foram submetidos, quinzenalmente, à pesagem. Os grupos alimentados com a ração com 46,5% de proteína bruta mostraram maior ganho médio de peso, porém apresentaram crescimento heterogêneo mais elevado, e alguns indivíduos apresentaram deformações nos membros (27% no início da metamorfose e 5% no final). Os girinos que utilizaram as rações com 33,6% e 26,6% de proteína bruta tiveram desenvolvimento similar entre si, menor crescimento heterogêneo e não apresentaram deformações, o que demonstra que essas rações são mais adequadas do que a primeira. A ração com 22,5% de proteína bruta mostrou-se inadequada às necessidades dos girinos, o que provocou a exclusão dessa condição, antes do término do experimento, a fim de preservar o bem estar dos animais.
Resumo:
A introdução da videolaparoscopia e sua progressiva aplicação em procedimentos mais complexos e extensos fez surgir a necessidade do desenvolvimento de modelos experimentais tanto para treinamento de novos cirurgiões quanto para desenvolvimento de estudos experimentais. Inicialmente foram usados animais de grande porte, mas a dificuldade no manuseio e o alto custo destes animais levaram à utilização de animais de menor porte. Nosso estudo inova ao demonstrar um modo de utilização de cinco animais de pequeno porte (ratos) ao mesmo tempo conectados em série utilizando apenas um sistema de insuflação peritoneal.
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OBJETIVO: Analisar a presença de fístula esôfago-gástrica cervical nos pacientes submetidos a esofagectomias por câncer após reconstrução do trânsito digestivo com o estômago nas três vias: pré-esternal, retro-esternal e mediastino posterior. MÉTODO: Em um total de 180 pacientes portadores de carcinoma de células escamosas de esôfago torácico, tratados no Hospital Geral de Nova Iguaçu e no Hospital EMCOR, de agosto de 1968 a março de 2000, foram realizadas 97 esofagectomias e 70 (72,16%) reconstruções do trânsito digestivo. O tratamento considerado foi essencialmente cirúrgico através da esofagectomia transpleural direita e da esofagectomia transhiatal. A anastomose esôfago-gástrica cervical foi realizada inicialmente em parede anterior do estômago e depois em parede posterior. Paralelamente, foram realizados estudos experimentais em cadáveres frescos no IML (Instituto Médico Legal) de Nova Iguaçu, para avaliação das dimensões das paredes gástricas e pesquisa de suas vascularizações. RESULTADOS: A incidência de fístulas ficou reduzida a 7,69%, quando se passou usar a parede posterior do estômago. A reconstrução do trânsito digestivo foi realizada em 52,86% pela via pré-esternal, 10% pela via retro-esternal e 37,14% pelo leito esofágico. As fístulas ocorreram em 20% dos pacientes (14 casos). Na via pré-esternal ocorreram 24,43% (9 casos), na via retro-esternal 42,85% (3 casos), e mediastino posterior 7,69% (2 casos).( X2= 3,39; p= 0,18) A mortalidade operatória foi de 15,71%, sendo a insuficiência respiratória sua maior causa.((X2= 3,29; p= 0,19). A sobrevida em cinco anos foi de 13,5%. CONCLUSÕES: A esofagectomia com anastomose esôfago-gástrica cervical é o nosso método de escolha. Os melhores resultados foram obtidos com a execução da anastomose esôfago-gástrica cervical na parede posterior do estômago, e através do mediastino posterior.
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OBJETIVO: O carcinoma epidermóide do esôfago é neoplasia com alta taxa de mortalidade. A necessidade do entendimento do processo de carcinogênse na melhora de resultados desta doença, conduz aos estudos experimentais. MÉTODO: Induzida a carcinogênese esofágica quimicamente por meio da dietilnitrosamina(DEN), em um grupo de 100 camundongos fêmeas. Utilizados quatro grupos, onde os Grupos 1 e 2 foram considerados controles, sendo diferenciados por gavagem esofágica, uma vez semana, com água em temperatura ambiente (20-25ºC) ou quente (60º-70ºC). E os Grupos 3 e 4, considerados estudos, receberam DEN por três dias consecutivos semanalmente, também sendo diferenciados por gavagem quente ou fria. Progressivas eutanásias com coletas de peças esofágicas, com início no 30º dia do experimento e terminando no 150º dia. RESULTADOS: Demonstrou-se que não houve diferença na incidência tumoral quando foi acrescida a variável temperatura da água (p=0,6854). Observou-se, que a carcinogênese durante o experimento, considerados os grupos que receberam DEN como sendo um único grupo, demonstrou clara e evidente progressão de lesões neoplásicas. CONCLUSÃO: Houve progressão neoplásica esofágica com a utilização de DEN, bem como o método pode ser utilizado em estudos para investigação do processo mutagênico.
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OBJETIVO: Contribuir para o melhor conhecimento da atividade de pesquisa em Cirurgia Torácica no Brasil. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional dos resumos publicados nos Anais do Congressos Brasileiro de Cirurgia Torácica - Tórax 2009, para descrição quantitativa e qualitativa da distribuição geográfica e do tipo das instituições de origem dos resumos, dos tipos de estudos e dos temas abordados. RESULTADOS: Foram publicados 182 resumos, sendo 174 (95,60%) intervencionistas. Houve três resumos provenientes de instituições estrangeiras, todos provindos de uma mesma instituição italiana. Quanto aos tipos de estudos, foram observados 108 estudos clínicos, 67 relatos de caso e sete estudos experimentais. No cômputo geral, a ressecção pulmonar (14,29%) é o tema mais freqüente, seguidos de câncer pulmonar, hiperidrose e afecções traqueais (10,44%), trauma torácico (7,14%) e mediastino (6,04%). As instituições públicas participaram com 68,16% dos resumos avaliados, as instituições privadas 11,17% e as chamadas institucionais com 20,67%, sendo que as Pontifícias Universidades Católicas (11,00%) e as Santas Casas (7,70%) tiveram participação significativa na pesquisa em Cirurgia Torácica no Brasil. CONCLUSÃO: As instituições públicas são as principais responsáveis pela atividade de pesquisa em Cirurgia Torácica no Brasil, a qual está mais concentrada no estado de São Paulo (34,07%). Um terço desta atividade é representada por relatos de caso e, embora haja grande variação de assuntos abordados, a ressecçãos pulmonar é o tema mais freqüente.
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OBJETIVOS: estudar o efeito das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicêmico em gestantes portadoras do HIV-1 e a ação dessas medicações sobre o prognóstico perinatal. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado em 57 gestantes divididas em três grupos: grupo AZT, utilizando zidovudina (n=20); grupo TT, utilizando zidovudina+lamivudina+nelfinavir (n=25), e grupo controle, gestantes normais (n=12). Obteve-se a área sob a curva (ASC) das glicemias após teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose em quatro oportunidades durante a gravidez (1º=14-20 semanas, 2º=21-26 semanas, 3º=27-32 semanas e 4º=33-38 semanas). O prognóstico perinatal levou em consideração as taxas de prematuridade, restrição de crescimento intra-útero (RCIU), baixo peso ao nascer, mortalidade perinatal e transmissão vertical do HIV-1. Os dados foram analisados utilizando-se os testes não paramétricos do c², de Friedman e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os valores da mediana da ASC foi de 11.685 mg/dL-2h para o grupo controle, 13.477 mg/dL-2h para o grupo AZT e 13.650 mg/dL-2h para o grupo TT (p=0,049). Não se observou efeito deletério dos anti-retrovirais sobre as taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer, RCIU e índices de Apgar. Não houve nenhum caso de transmissão vertical do HIV-1. CONCLUSÕES: verificou-se o desenvolvimento de intolerância glicêmica em gestantes que utilizaram tratamento tríplice, não sendo observado naquelas que utilizaram apenas AZT. Não houve efeitos deletérios dos anti-retrovirais sobre o prognóstico perinatal.
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OBJETIVO: comparar a eficácia da glibenclamida e da acarbose com insulina no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) em relação ao controle glicêmico materno, peso do recém-nascido (RN) e hipoglicemia neonatal. MÉTODOS: trata-se de ensaio clínico randomizado, prospectivo e aberto. Foram incluídas 57 pacientes com diagnóstico de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física. As gestantes foram aleatoriamente alocadas em um de três grupos com terapêuticas diferentes: um grupo controle conduzido com insulinoterapia, outro com glibenclamida e outro com acarbose. O período do estudo foi de sete meses (1º de outubro de 2003 a 1º de maio de 2004). Os desfechos primários avaliados foram o nível glicêmico materno após o inicio do tratamento, a necessidade de troca de terapêutica para controle glicêmico, peso do RN e presença de hipoglicemia neonatal. A análise estatística foi realizada pelo teste estatístico ANOVA, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: as características maternas foram semelhantes nos três grupos estudados. O controle glicêmico não foi obtido em três pacientes que utilizaram glibenclamida (15%) e em sete das usuárias de acarbose (38,8%). Não houve diferença quanto à glicemia em jejum e pós-prandial e no peso médio do RN entre os três grupos. A incidência de fetos grandes para a idade gestacional foi de 5,2, 31,5 e 11,1% nos grupos tratados com insulina, glibenclamida e acarbose, respectivamente. A hipoglicemia neonatal ocorreu em seis RN, sendo quatro deles do grupo glibenclamida (21,0%). CONCLUSÕES: a glibenclamida foi mais eficiente para o controle glicêmico que a acarbose, mas ambos foram menos eficientes que a insulina. Os RN de pacientes alocadas no grupo glibenclamida apresentaram maior incidência de macrossomia e de hipoglicemia neonatal quando comparados com os RN cujas mães receberam outros tratamentos.
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OBJETIVOS: avaliou-se o tecido mamário de mulheres antes e depois de seis meses de terapia estroprogestativa combinada contínua (0,625 mg de estrogênios conjugados eqüinos associados a 2,5 mg de acetato de medroxiprogesterona). MÉTODOS: todas as pacientes foram avaliadas antes de se instituir o tratamento e consideradas aptas para este. Foram obtidos fragmentos de tecido mamário por meio de biópsia percutânea com agulha grossa (acoplada a um propulsor automático - "core-biópsia"). O material foi fixado e os cortes corados por hematoxilina-eosina. Avaliou-se a densidade epitelial e o volume nuclear do epitélio mamário antes e após a terapia hormonal. Esses parâmetros morfométricos foram analisados graficamente com auxílio do programa Imagelab 2000 ®, após captura da imagem microscópica pelo sistema Vidcap 32. Esse programa permite que sejam selecionadas as áreas de interesse, possibilitando o cálculo de área, volume ou a relação da área ocupada entre diferentes estruturas. RESULTADOS: depois do uso da terapia, o volume nuclear nas mulheres em que o tratamento foi instituído em período mais tardio após a menopausa mostrou um aumento de cerca de 33% (de 103,6 para 138,1 µm³). A densidade epitelial não se modificou de forma significativa: o valor médio antes da terapia hormonal foi de 0,08 e após de 0,10. CONCLUSÕES: a terapia estroprogestativa combinada contínua empregada por seis meses induziu à alteração no volume nuclear das células epiteliais das mamas, sugerindo aumento de sua atividade metabólica. Provavelmente, esse evento precede outros que confirmariam o estímulo da proliferação celular por esses hormônios.
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OBJETIVO: apresentar uma técnica cirúrgica para pacientes submetidas ao parto cesáreo e que evoluem com hemorragia refratária ao uso de medicamentos. MÉTODOS: o critério de seleção das pacientes era falha do tratamento farmacológico no controle da hemorragia pós-parto e o desejo da paciente em preservar o útero. As pacientes foram submetidas ao parto cesáreo e evoluíram com hemorragia pós-parto imediata refratária ao uso de ocitocina, ergometrina e misoprostol. Aplicamos a técnica de sutura descrita por B-Lynch sem modificações. Com fio cromado catgut-2 ou poliglactina-1, transfixamos o útero em seis pontos, conforme padronização. Após compressão manual do útero realizada pelo assistente, o fio é tracionado pelas suas extremidades pelo cirurgião e é aplicado um nó duplo seguido de dois nós simples, para em seguida realizar-se a histerorrafia. RESULTADOS: utilizamos o fio cromado catgut-2 agulhado em três casos e poliglactina-1 agulhado em um. Nos quatro casos houve parada imediata do sangramento vaginal após aplicação da sutura. Não houve qualquer complicação durante a realização do procedimento e nem no puerpério imediato e tardio das quatro pacientes. CONCLUSÕES: esta técnica representa uma alternativa cirúrgica para o manejo da hemorragia pós-parto. Com sua aplicação relativamente fácil, rápida e segura, pode representar uma redução da morbimortalidade materna em nosso país.
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OBJETIVO: avaliar a expressão do antígeno Bax no epitélio mamário normal de mulheres na pré-menopausa tratadas com raloxifeno. MÉTODOS: estudo randomizado duplo-cego, envolvendo 33 mulheres pré-menopáusicas com fibroadenoma. As pacientes foram divididas em dois grupos: Placebo, (n=18) e Raloxifeno 60 mg, (n=15). A medicação foi usada durante 22 dias, começando no primeiro dia do ciclo menstrual. Uma biópsia foi realizada no 23º dia do ciclo menstrual, durante a qual uma amostra do tecido mamário normal adjacente ao fibroadenoma foi coletada e submetida a estudo imuno-histoquímico utilizando o anticorpo policlonal anti-Bax para avaliar a expressão da proteína Bax. A imunorreação para a proteína Bax foi avaliada, levando-se em consideração a intensidade e a fração de células coradas, cuja combinação resultou em um escore final de 0 a 6. Os casos com escore final >3 foram classificados como positivos para proteína Bax. O teste do c2 foi usado para análise estatística dos dados (p<0,05). RESULTADOS: a porcentagem de positividade da proteína Bax foi 66,7 e 73,3% nos Grupos A e B, respectivamente. Não houve diferença significante na expressão do Bax entre os dois grupos (p=0,678). CONCLUSÕES: o raloxifeno administrado por 22 dias na dose de 60 mg/dia não alterou a expressão da proteína Bax no tecido mamário normal de mulheres no menacme.
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OBJETIVO: avaliar fatores determinantes de maior ganho na estatura como resultado do tratamento com GnRHa. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 33 meninas com puberdade precoce central idiopática tratadas com GnRHa. Foram avaliadas: idade no início dos sintomas e no início do tratamento, tempo decorrido entre o início de aparecimento dos caracteres puberais e o início do tratamento, idade óssea, avanço da idade óssea, duração do tratamento com GnRHa, altura real e escore Z, altura predita e escore Z e dosagens hormonais de FSH e LH após estímulo com GnRH, que foram correlacionadas com o ganho de altura no final do tratamento, calculada pela diferença entre altura predita no final e início do tratamento. Para análise estatística foi utilizada a correlação linear de Pearson, além da regressão linear múltipla. RESULTADOS: a média de idade no início do tratamento foi 7,8±1,3 anos, com idade óssea média de 10,1±1,6 anos. O avanço da idade óssea era de 2,3±1,1 anos e foi controlado com o tratamento. O ganho em altura predita foi de 2,5±1,3 cm e foi correlacionado positivamente com o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o início do tratamento e com o avanço da idade óssea, além de se correlacionar negativamente com o escore Z da altura no início do tratamento e com a altura predita no início do tratamento, sendo este último o principal fator determinante do ganho obtido com o tratamento. CONCLUSÕES: meninas com maior comprometimento da altura predita para a idade adulta, visualizado pelo maior desvio em relação à população (escore Z) e pelo maior avanço na idade óssea foram as que obtiveram maior benefício com o tratamento com GnRHa, não devendo ser excluídas do grupo a ser tratado.
Resumo:
OBJETIVOS: comparar a evolução materna e perinatal após a utilização da analgesia peridural contínua versus analgesia combinada raqui-peridural em parturientes primigestas. MÉTODOS: foi realizado ensaio clínico aleatorizado com 128 gestantes primigestas em trabalho de parto, divididas em dois grupos: analgesia peridural (APC) com 65 mulheres e grupo analgesia combinada raqui-peridural (ACRP) com 63, admitidas no pré-parto de duas maternidades na cidade de Jundiaí - SP. Foram estudadas as variáveis: tempo de latência de instalação da analgesia, intensidade da dor e tempo total decorrido até a dilatação completa, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, tempo de resolução do parto, grau de bloqueio motor, efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido, hipotensão arterial, e grau de satisfação materna. Foram critérios de inclusão: primigestas, estado físico ASA 1 e 2, feto único, apresentação cefálica, de termo, dilatação cervical de 3 a 6 cm e solicitação de analgesia pelo obstetra. Foram excluídas mulheres com morbidades, ruptura de membranas, anormalidades fetais e uso de opioides até quatro horas antes. Para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney para as variáveis contínuas não paramétricas e os testes exato de Fisher e χ2 de Pearson, para variáveis categóricas. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para velocidade de dilatação cervical, tempo para resolução do parto, parâmetros hemodinâmicos maternos, vitalidade do recém-nascido, complementações analgésicas durante o trabalho de parto e modo de parto. Houve maior rapidez de instalação da analgesia no grupo da ACRP e menor bloqueio motor no grupo de APC. Não foram observadas diferenças em relação aos efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido e hipotensão, sendo hipotensão mais frequente no grupo APC (16,9 versus 6,3%) e náusea no grupo ACRP (6,3 versus 3,1%). CONCLUSÕES: as duas técnicas mostraram-se seguras e eficientes, porém a ACRP ofereceu analgesia mais rápida, com alívio precoce da dor. O bloqueio motor menos intenso no grupo APC proporcionou movimentação mais ativa no leito e colaboração mais efetiva das gestantes durante o período expulsivo. A grande maioria das mulheres referiu satisfação com a analgesia recebida. As doses de anestésicos locais e opioides utilizadas em ambas as técnicas analgésicas e as doses complementares, iguais nos dois grupos, não produziram efeitos adversos maternos significativos ou alteraram a vitalidade dos recém-nascidos.
Resumo:
RESUMO Aproximadamente 1% das gestações apresenta anomalias estruturais. Durante as últimas três décadas, vários estudos experimentais em animais de grande porte associados ao avanço tecnológico dos equipamentos de imagem diagnóstica e de fetoscopia permitiram grande evolução no conhecimento da fisiopatologia de vários defeitos congênitos. Tais conhecimentos aplicados na correção intraútero das anomalias transformaram a história natural de muitas doenças que passaram do óbito para um considerável número de sobreviventes. Intervenção fetal, como a cirurgia fetal aberta, pode ser indicada na meningomielocele ou na malformação adenomatoide cística congênita e no teratoma sacrococcígeo, que levam à hidropsia fetal secundária. Além disso, procedimentos minimamente invasivos utilizando fetoscópios podem ter aplicação na hérnia diafragmática congênita, nas transfusões feto-fetais, na gravidez gemelar com feto acárdico, na válvula de uretra posterior e na hipoplasia de câmaras cardíacas com bons resultados. Embora cirurgia fetal aberta e procedimentos minimamente invasivos ainda sejam experimentais e necessitem ser plenamente validados, o diagnóstico ecográfico correto e o encaminhamento da paciente para centros terciários com atendimento multidisciplinar de medicina fetal permitem oferecer aumento da sobrevivência de muitas doenças congênitas de evolução fatal.
Resumo:
Foram realizados eritrogramas, leucogramas, dosagens séricas de proteínas totais, albumina, globulinas, cálcio, fósforo, magnésio, cloretos, uréia, creatinina, bilirrubina total, direta e indireta e atividade sérica de aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA) e gama-glutamiltransferase (GGT) de 56 ovinos afetados por conidiobolomicose e de 371 ovinos sadios provenientes dos mesmos rebanhos dos casos da doença. Os resultados revelaram que os ovinos com conidiobolomicose apresentam anemia arregenerativa normocítica normocrômica, leucocitose com neutrofilia e discreto desvio à esquerda regenerativo, com elevação da relação neutrófilo:linfócito, monocitose moderada, trombocitose, hipoproteinemia (hipoglobulinemia), hipomagnesemia, hipocalcemia e elevação dos teores de fósforo. As atividades séricas de AST e GGT estavam aumentadas e as de FA diminuídas. Não houve alteração nos níveis de uréia e creatinina, mas ocorreu hipoglicemia e hiperbilirrubinemia. Estes resultados podem ser utilizados para estudos experimentais da doença, em ensaios com tratamentos e para identificar casos precoces da enfermidade que não apresentem sinais clínicos. Além disso, os valores encontrados em 371 ovinos deslanados hígidos podem ser utilizados como valores referenciais para este tipo de ovinos na região semi-árida do Brasil.