60 resultados para Booklet Viver é Lutar


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OBJETIVOS: Considerando-se que vários estudos internacionais indicam que a preferência musical, especialmente pelo heavy metal, correlaciona-se ao suicídio, objetivou-se na presente pesquisa conhecer as relações entre preferência musical e risco de suicídio. MÃTODOS: Participaram 200 estudantes universitários de diversos cursos de uma universidade pública da cidade de João Pessoa, PB, com idade média de 22 anos (DP = 4,77). Estes responderam à Escala Abreviada de Preferência Musical, que visa mensurar a preferência musical com relação a 14 gêneros musicais, e o Inventário de Razões para Viver (RFL), que objetiva aferir as razões que as pessoas têm para viver. RESULTADOS: De acordo com os resultados, verificaram-se correlações entre a pontuação total da RFL e os gêneros musicais convencional (positiva) e alternativo (negativa). Pôde-se ainda verificar que a preferência musical pelo estilo convencional foi um preditor de menor risco de suicídio entre jovens. CONCLUSÃES: Esta pesquisa demonstra a importância de mais uma variável, no caso a preferência musical, para entender o risco de suicídio entre jovens. Mas outros estudos devem ser realizados no contexto brasileiro para que se possa entender melhor essa relação.

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O Autor estuda, nesta contribuição, os aspectos biológicos e ecológicos das plantas Apinagia Accorsii Toledo nov. esp. e Mniopsis Glazioviana Warmg., Podostemonaceae que vivem incrustadas nas rochas do salto do rio Piracicaba, situado em frente à cidade de igual nome. Refere-se, principalmente, à espécie Apinagia Accorsii Toledo, por mostrar grande transformação de tôda a parte vege-tativa, ao lado de inúmeros caracteres de regressão, como: redução do sistema condutor, ausência de estômatos, simplificação da estrutura dos caules e das folhas, preponderância da multiplicação vegetativa, etc. Entretanto, pôe em paralelo as principais modificações e produções apresentadas por ambas as espécies, sob a variação dos fatores ambientais, no decurso de pouco mais de um ano, período em que se processaram os ciclos vegetativo e floral. Durante o período de baixa do rio, as rochas, completa ou parcialmente expostas ao ar, se achavam recobertas de plantas de ambas as espécies, que exibiam notável desenvolvimento vegetativo, formado enquanto permaneceram submersas. Por essa razão poude ser avaliado o comportamento das plantas, quer as expostas na atmosfera, quer as submersas e, ainda, das que participaram de um ambiente intermediário, isto é, parte ao ar e parte sob as águas. As plantas que permaneceram inteiramente a descoberto mostravam, como é natural, alterações, devido à dessecação (a perda de água é por evaporação porque as plantas não possuem a menor proteção contra a transpiração) e da ação dos raios solares. Dest'arte, os rizomas de Apinagia Accorsii se apresentavam dessecados, porém, exibiam abundantes formações de frutos, semelhantes a esporocarpos de musgos. As plantas umidecidas por contínuos jactos dágua, embora expostas à atmosfera, tinham seus rizomas verdes, com aspecto de talos de hepáticas, providos de numerosas gemas floríferas e flores em vários estágios de desenvolvimento; todavia, mostravam poucos caules adultos e em formação; existiam, ainda, numerosas placas rizomatosas nuas. Finalmente, os rizomas situados na região do declive (água velocíssima e arejamento intenso) exibiam densas formações de caules adultos e ramificados; a curvatura da haste principal voltava-se contra a correnteza; não possuíam flores e nem frutos. A área local de distribuição da espécie Mniopsis Glazioviana Warmg. situa-se acima da cachoeira; na região da queda dágua poucas são as rochas que apresentam exemplares de Mniopsis. A conservação de ambas as espécies fora do seu habitat não é possível, mesmo que as plantas se conservem sobre as pedras e se renove diariamente a água. Após a destruição da parte vegetativa de Mniopsis, ficam gravados sobre as rochas os vestígios das plantinhas, em forma de faixas esbranquiçadas, estreitas, longas, ostentando aqui e acolá séries de frutinhos marrons menores que os de s, de forma esférica e curtamente pedicelados. Das observações feitas conclue-se que: 1 - as plantas submersas e sob a ação de fortes correntezas, bem arejadas, desenvolvem os órgãos vegetativos; 2 - as plantas semiexpostas a atmosfera mostram, na parte do rizoma que está fora dágua, gemas floríferas em vários estágios de abertura, flores e frutos; 3 - as plantas completamente a descoberto exibem flo- res e frutos; a parte vegetativa está condenada à morte, porque sujeita à evaporação e à ação solar. Fora do habitat as plantas paralisam o seu crescimento vegetativo (e não poderia ser de outra forma, pois deixam de viver no seu meio natural) ativando-se, sobremodo, o desenvolvimento floral e a conseqüente formação de frutos. Iniciada a enchente, as plantas vão, aos poucos, submergindo; nota-se, então, intenso crescimento de toda a parte ve-getativa, fato esse que poude ser verificado em conseqüência de uma estiagem, quando as plantas vieram à tôna e revelaram o extraordinário desenvolvimento que alcançaram, tanto em rizomas quanto em produção de caules. Os rizomas de Apinagia produzem estolhos que se encarregam de aumentar o número de indivíduos. Os estolhos são cordões hemicilíndricos, aderentes à superfície das rochas e emitem, lateral e alternadamente, novos rizomas, de tamanhos crescentes, a partir da extremidade. Sobre os jovens rizomas já se notam caules em desenvolvimento. A medida que os rizomas recém-formados aumentam de tamanho, vão se desprendendo dos estolhos e passam a desenvolver-se normal mente sobre as pedras. As plantinhas de Mniopsis Glazioviana Warmg. produzem, ao invés, raízes hemicilíndricas, aderentes ao substrato; em sua extremidade, e na face superior, dispõe-se a coifa, presa apenas por um ponto. Dos flancos das raízes se originam formações foliáceas, provenientes de gemas radicais. Conforme foi assinalado, a frutificação se processa em épocas diferentes, porque o desenvolvimento das flores e a conseqüente fecundação se realizam na atmosfera. Por esse motivo, há, no habitat, frutos com todas as idades e, por conseguinte, sementes em diversos graus de maturação. Por ocasião da enchente, a germinação pode operar-se sobre a placenta de frutos parcialmente abertos, na parede interna e externa das cápsulas e, finalmente, nos resíduos de rizomas. O embrião de Apinagia é microscópico, em forma de U, cujos ramos pontudos são os cotilédones; a radicula e o caulículo são indistintos. Por ocasião da germinação da semente, o embrião já é bem clorofilado, podendo realizar, pois, a fotossíntese. O embrião de Mniopsis só difere do de Apinagia apenas na forma; no mais, comporta-se de modo idêntico. Os "seedlings" possuem, desde os primeiros estágios de desenvolvimento, um tufo de pêlos absorventes evestindo a extremidade do hipocótilo, cuja finalidade principal parece ser a de fixação. Nessa fase eles conservam, ainda, a forma de U do embrião. No caso de a semente germinar sobre a placenta, conforme atestam os exemplos encontrados, as reservas nutritivas contidas no tecido placentário podem ser utilizadas pelos "seedlings. Se as plantinhas se desenvolvem no interior dos frutos ou em sua superfície externa, a passagem para a rocha se dará em conseqüência do aumento de peso, decorrente do crescimento vegetativo, de sorte que o pedicelo, já flexível pela ação da água, se curva, pondo a cápsula sobre a pedra; feito esse contacto, observado em numerosos exemplos, o rizoma facilmente se incrustará na rocha. As placentas ovóides, constituídas de parênquima clorofi-lado quando novas, mostram-se, na maturidade, esbranquiça-das por causa das reservas amiláceas. Os grãos de amido podem ser simples ou compostos; a forma é um pouco variável, dominando, porém, a lenticular. Os novos rizomas de Apinagia, formados durante a fase de enchente, possuem caules e gemas floríferas; estas abrigam de 3 a 8 flores, cada qual coberta por uma espatela. As gemas estão embutidas no seio do rizoma e são protegidas externamente por duas escamas embricadas. O desabrochar das gemas se dá em plena atmosfera, quando as escamas se afastam para dar passagem às flores. Sobrevindo o período de baixa do rio, os caules de Apinagia vão de desprendendo aos poucos, em conseqüência da prolongada vibração a que estiveram submetidos, enquanto submersos, devido à intensa velocidade e pressão dágua. Em geral, o desprendimento se dá junto à inserção no rizoma; todavia, a ruptura pode realizar-se um pouco acima deste, de modo a formarem-se pequenos tocos de caules. Os caules, antes da queda, perdem as suas extremidades frondiformes e capiláceo-multifendidas. Sobre os rizomas ficam as cicatrizes correspondentes aos caules que se desprenderam. A duração, pois, dos órgãos vegetativos de ambas as espécies está condicionada, logicamente, ao fator água, porque, uma vez expostas na atmosfera por muito tempo e sob a ação dos raios solares, a morte das plantas sobrevirá. Contudo, deve-se levar em conta a velocidade e o grau de arejamento da água, pois foram encontradas inúmeras plantas submersas em lugares desprovidos dos fatores assinalados e que sofreram, também, o processo de desintegração. A medida que os rizomas cheios de gemas floríferas e sem caules se forem descobrindo, entram em dessecação, porque estão sujeitos à ação dos fatores do meio externo. Em muitos rizomas forma-se, em conseqüência da dessecação, uma massa pegajosa que se transformará, mais tarde, em crosta delgada sobre a pedra. Antes, porém, dessa fase final, as gemas se desenvolvem, as flores se expandem na atmosfera, e, após a polinização e conseqüente fertilização, surgirão os frutos que permanecerão fixos à rocha; no próximo período de enchente as sementes germinarão nos meios apontados, garantindo, assim, a perpetuação da espécie no habitat. A polinização de ambas as espécies, de acordo com as observações feitas, é direta, realizando-se em plena atmosfera, quando as anteras enxutas e suficientemente dessecadas sofrem a deiscência, libertando o pólen. A espécie Mniopsis Glazioviana Warmg-comporta-se de igual modo que Apinagia Accorsii Toledo sob o aspecto referenteà ação entre planta e habitat.

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O presente estudo objetiva desvelar a experiência do pai cujo filho encontra-se em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, utilizando a pesquisa qualitativa, sob a perspectiva fenomenológica de Martin Heidegger, para analisar os discursos obtidos por entrevistas. Esta análise permitiu identificar três temas que configuraram aquela vivência em: Transformando seu medo em esperança, Percebendo-se como tomador de decisões e Agindo em benefício do filho. Estes temas desocultaram o fenômeno BUSCANDO UMA CHANCE PARA O FILHO VIR A SER, revelando que, para isso, o pai expõe o filho aos riscos e tratamentos que forem necessários, indicando que suas ações e a constante superação de seus sentimentos objetivam oferecer ao filhouma oportunidade para viver com plenitude.

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O artigo versa sobre relatos de crianças de/na rua quanto à experiência de viver em abrigos. Compreende parte de uma investigação, cujo objetivo consistiu em apreender como crianças em situação de rua, na cidade de São Paulo, representam sua trajetória de vida. Os dados, coletados em entrevistas individuais, foram organizados segundo o método de Análise de Conteúdo e preceitos da teoria da Representação Social. As categorias destacadas do discurso transcrito foram agrupadas em experiências significativas para as crianças, entre as quais "os abrigos". A análise dessa categoria evidenciou que a falta de um atendimento mais personalizado e afetuoso nos abrigos contribui para que as crianças optem por se manterem nas ruas.

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O presente artigo se propõe a apresentar uma reflexão sobre a formação da enfermeira na ótica de educadores, filósofos e estudiosos contemporâneos. Foram utilizados os referenciais de Moacir Gadotti, Edgar Morin e Philippe Perrenoud, bem como os quatro pilares da educação contemporânea, apresentados no Relatório Delors. A adoção de ferramentas como, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser, bem como a abordagem por competências, são instrumentos indispensáveis à formação do profissional do mundo moderno. Acredita-se que ao serem incorporadas estas novas dimensões à formação da enfermeira, se desvelarão os nós a serem superados na conformação de um profissional de Enfermagem crítico, competente e agente de transformação social.

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Este estudo teve como objetivos identificar as situações vivenciadas por pacientes queimados, percebidas por eles durante a internação como significantes, e identificar os sentimentos e conseqüências decorrentes das situações relatadas. A Técnica do Incidente Crítico foi utilizada para coletar dados com base nos relatos de fatos observados e vivenciados previamente pelos pacientes. Trinta pacientes foram submetidos à entrevista semi-estruturada. As situações identificadas como significantes foram categorizadas da seguinte forma: sentir dor e ter que se submeter a procedimentos; viver uma experiência nova, receber apoio da família e da equipe e conhecer a situação de outras pessoas queimadas. Os sentimentos e comportamentos relatados foram: ansiedade e medo, sofrimento e conforto ao ver outras pessoas em piores condições. A vivência dessa experiência trouxe como conseqüências: mudanças de valores, no estilo de vida, no papel social e na saúde.

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Com o objetivo de conhecer as situações que motivam famílias a asilar seu familiar idoso, desenvolvemos estudo de abordagem metodológica qualitativa, da qual participaram seis familiares responsáveis por idosos asilados. A coleta das informações ocorreu por meio de entrevista aberta. A análise confluiu para duas categorias denominadas: o asilamento como forma de atender às necessidades do idoso e a busca pelo melhor local para o idoso morar e manter o vínculo com a família. Viver o processo de asilamento de um familiar idoso constitui-se num período de transição em que diferentes fatores são levados em consideração e contribuem na decisão de asilar o velho. Quando há esta deliberação, a família vai à busca do melhor local para o idoso morar em termos de estrutura física, cuidados e convívio social com iguais e outras pessoas, pois entendem que por meio de visitas podem manter vínculos familiares e afetivos.

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Os objetivos desta pesquisa foram reconhecer, interpretar e discutir temas oriundos dos discursos de docentes de um Curso de Graduação em Enfermagem, como fontes orientadoras para um ensino-aprendizagem humanizado, à luz da Teoria da Complexidade defendida por Edgar Morin. Tratase de pesquisa qualitativa, tipo exploratória e analítica. Buscou-se verificar princípios do paradigma da complexidade por meio da análise de conteúdo, modalidade temática , em discursos de onze docentes, obtidos no ano de 2004. Os temas encontrados foram: ensinar: responsabilidade do docente; unir saberes: ligações e interrelações para o enfrentamento da realidade; ensinar a complexidade humana; estimular a criatividade e a curiosidade; enfrentar as incertezas: construindo o conhecimento contínuo e dinâmico da vida; viver o processo ensino-aprendizagem por meio da transdisciplinaridade e ensinar a cidadania. Este estudo nos mostrou que é possível fazer acontecer um ensino superior pautado na condição humana, na solidariedade e na interligação dos saberes.

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Os conceitos de Vulnerabilidade e Adesão têm sido foco de debate na Saúde Coletiva. à desafio posto pela Saúde Coletiva, propiciar tecnologias, dispositivos e instrumentos que apóiem a construção de práticas qualificadas, para responder às necessidades dos grupos sociais. Na produção do conhecimento, tem buscado inovar no desenvolvimento de instrumentos que apóiem a captação da realidade de vida e saúde e que auxiliem na leitura das necessidades e no desencadeamento e sustentação de projetos de intervenção que produzam o impacto desejado: atender os grupos sociais que mais carecem de apoio para conquistar autonomia para viver a vida com qualidade e a consecução do auto-cuidado, no cenário da equidade e da justiça social. O artigo apresenta aspectos das categorias analíticas Adesão e Vulnerabilidade, quanto à proposição de marcadores/ indicadores para o seu monitoramento, o que pode contribuir para o adensamento do conceito e para a prática do processo de produção à saúde.

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Esta é uma investigação com abordagem qualitativa, que foi desenvolvida junto a idosos participantes de um centro de lazer em Porto Alegre (Brasil). O objetivo foi compreender a influência do senso de auto-eficácia na manutenção dos comportamentos promotores de saúde dessas pessoas. Foram entrevistados 11 idosos, que alcançaram escores com um desvio-padrão igual ou acima da média do grupo (>85,18), no questionário WHOQOL-bref. Na análise de conteúdo das entrevistas, surgiram quatro categorias: atitudes e atributos pessoais positivos; expectativa de viver melhor; expectativa de viver mais tempo; e priorizar comportamentos promotores de saúde. A investigação evidenciou que esses indivíduos mantêm comportamentos promotores de saúde similares aos recomendados pelos profissionais e pelas organizações de saúde. Além disso, supomos que a manutenção de tais comportamentos foi determinada pelo senso positivo de auto-eficácia desses indivíduos.

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O artigo analisa o destaque conferido por profissionais de Equipes de Saúde da Família (ESFs) ao puerpério na adolescência como um período em que as mulheres estão particularmente vulneráveis. A especial vulnerabilidade de puérperas na idade da adolescência é justificada em função de modos adolescentes de viver a vida, revelando uma tendência à naturalização do fenômeno da adolescência. A análise traz alguns dos resultados de um estudo qualitativo realizado com ESFs de Santa Maria, RS, desenvolvido por meio de grupos focais, cujos dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Este estudo contribui para o trabalho dos profissionais de saúde, no sentido de indicar e dar visibilidade às circunstâncias e elementos implicados na produção da vulnerabilidade de adolescentes no puerpério. Os resultados sugerem a necessidade de reorientação das práticas de educação e promoção da saúde das ESFs dirigidas a puérperas adolescentes, para além do componente informativo, e a incorporação da perspectiva da vulnerabilidade no planejamento destas ações.

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Esta pesquisa é um estudo de caso qualitativo, e integra o estudo Envelhecimento, saúde e trabalho. Esse recorte teve por objetivo conhecer o significado do envelhecimento na rua para um idoso em situação de rua. A narrativa foi trabalhada à luz dos eixos temáticos: história do envelhecimento e história de vida na rua. Depreendemos que a rua quase sempre é um ambiente hostil para o idoso. Não garante condições básicas de vida, interferindo na saúde mental das pessoas que nela são obrigadas a viver, particularmente o idoso. A rua, por não mostrar possibilidades de saída, aliada às condições de vida do idoso em situação de rua leva a um processo gradual da perda da autoestima, interferindo sobremaneira no autocuidado. Acrescido a essas questões, constatamos que o comprometimento da capacidade funcional coloca em risco a sobre/vida do idoso em situação de rua.

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Esta pesquisa tem como ponto de partida experiências compartilhadas com portadores de diabetes mellitus. A fenomenologia existencial de Martin Heidegger possibilitou a apreensão dos momentos vividos por esses seres. Entrevistou-se, em seus domicílios, oito pessoas que residem em Bandeirantes, cidade situada no norte do Paraná, e que tiveram alguma complicação podológica decorrente da doença, no período de fevereiro a agosto de 2007. O estudo teve como objetivo compreender suas vivências ao experienciarem uma complicação podológica em seu existir-no-mundo. Para desvelar a linguagem dos sujeitos, empregou-se a seguinte questão norteadora: Como é, para você, viver com uma complicação podológica desenvolvida por consequência do seu diabetes mellitus? Da linguagem dos sujeitos emergiu o tema: O ser-aí e o cuidado inautêntico. Os resultados obtidos revelam a importância de oferecer um cuidado holístico ao Ser que vivencia esta facticidade, pois muitas vezes a subjetividade do cuidado fica absorvida pela massificação das regras e normas institucionais.

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Objetiva-se avaliar a capacidade de resiliência, a auto-estima e o apoio social em idosos através de um estudo exploratório com uma amostra por conveniência constituída por idosos usuários da rede pública de saúde do município de Natal-RN, Brasil, os quais responderam ao questionário e às Escalas de Resiliência, Auto-estima e Apoio Social. Participaram 65 idosos com idade média de 71 anos, sendo 81% do sexo feminino, com baixas condições sócio-econômicas. Identificou-se que os idosos apresentam características resilientes, auto-estima positiva e apoio social percebido como satisfatório, mesmo diante das perdas e declínios vivenciados na velhice. Além disso, verificaram-se correlações moderadas e positivas entre resiliência e auto-estima, já que na medida em que uma aumenta, a outra também se eleva. Assim, o ato de viver bem esse período crítico parece ser favorecido pela resiliência enquanto recurso propiciador do desenvolvimento e pelos fatores de proteção, importantes indicadores de saúde.

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Este estudo objetiva descrever as concepções das adolescentes abrigadas quanto ao processo da maternidade e analisar a vivência desse processo na perspectiva das próprias adolescentes, dessa forma, visando à identificação de uma estrutura de apoio à maternidade. Pesquisa exploratória e qualitativa, realizada em dois abrigos municipais do Rio de Janeiro cujos dados foram produzidos através de grupos focais, com 10 adolescentes abrigadas. A análise de conteúdo dos dados revelou duas categorias: A maternidade na adolescência: perspectiva da adolescente abrigada e Ser mãe no abrigo: condições favoráveis e desfavoráveis. A experiência da maternidade na adolescência é vivida de forma ambivalente pelas jovens abrigadas. O abrigo aparece como espaço acolhedor, mas que ainda apresenta dificuldades em ajudá-las a construir uma maternidade saudável. Observa-se a necessidade de sensibilização dos atores sociais envolvidos para intervenção intersetorial no que concerne ao contexto e modos de viver da jovem, desta maneira, possibilita a ruptura na trajetória de vulnerabilização/desafiliação de mãe e filho.