107 resultados para Anscombe, G. E. M. (Gertrude Elizabeth Margaret)
Resumo:
The aim of this study was to investigate the presence of the Hepatitis G Virus on a population of blood donors from São Paulo, Brazil and to evaluate its association to sociodemographic variables. Two RT-PCR systems targeting the putative 5'NCR and NS3 regions were employed and the former has shown a higher sensitivity. The observed prevalence of HGV-RNA on 545 blood donors was 9.7% (CI 95% 7.4;12.5). Statistical analysis depicted an association with race/ethnicity, black and mulatto donors being more frequently infected; and also with years of education, less educated donors presenting higher prevalences. No association was observed with other sociodemographic parameters as age, gender, place of birth and of residence. DNA sequencing of nine randomly chosen isolates demonstrated the presence of genotypes 1, 2 and 3 among our population but clustering of these Brazilian isolates was not detected upon phylogenetic analysis.
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This article describes the standardization and evaluation of an in-house specific IgG avidity ELISA for distinguishing recent primary from long-term human cytomegalovirus (HCMV) infection. The test was standardized with the commercial kit ETI-CYTOK G Plus (Sorin Biomedica, Italy) using 8 M urea in phosphate-buffered saline to dissociate low-avidity antibodies after the antigen-antibody interaction. The performance of the in-house assay was compared to that of the commercial automated VIDAS CMV IgG avidity test (bioMérieux, France). Forty-nine sera, 24 from patients with a recent primary HCMV infection and 25 from patients with a long-term HCMV infection and a sustained persistence of specific IgM antibodies, were tested. Similar results were obtained with the two avidity methods. All 24 sera from patients with recently acquired infection had avidity indices compatible with acute HCMV infection by the VIDAS method, whereas with the in-house method, one serum sample had an equivocal result. In the 25 sera from patients with long-term infection, identical results were obtained with the two methods, with only one serum sample having an incompatible value. These findings suggest that our in-house avidity test could be a potentially useful tool for the immunodiagnosis of HCMV infection.
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São estudados clÃnica e radiologicamente 566 chagásicos crônicos não selecionados, da área endêmica de BambuÃ, Minas Gerais. Utilizou-se o método do tempo de trânsito esofágico, em abreugrafias de 70 mm, incidência perfil esquerdo ou oblÃqua anterior direita. Verificou-se uma prevalência global de 8,83% de disperistalse esofágica, especialmente a partir da terceira década de vida sem diferença quanto aos sexos. Observou-se 72% de esofagopatias no grau I, 18% no grau II e 10% no grau III. Para 80 indivÃduos soro-negativos verificou-se apenas um caso de disperistalse, no grau I. Para 115 pacientes com a fase aguda da tripanossomÃase detectada há 27 anos, em média, a prevalência global da esofagopatia foi de 18,3%, sendo crescente a proporção de alterações com o tempo de evolução da doença. Verificou-se diferença significativa entre estes números e a prevalência encontrada nos pacientes sem forma aguda detectada, discutindo-se se a maior proporção de esofagopatias nos indivÃduos com fase aguda mais intensa não se deveria à maior desnervação ocorrida nestes casos. Verificou-se a concomitância de cardiopatia crônica chagásica em pelo menos 50% dos casos de disperistalse de esôfago, em acordo com outros Autores. Aparentemente esta associação é mais evidente naqueles casos de esofagopatias de graus mais avançados. Ressalta-se a simplicidade do método empregado e seu baixo custo operacional quando utilizada a abreugrafia postal, adequado portanto à realidade social das áreas endêmicas de doença de Chagas no Brasil.
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Foi feita uma avaliação do programa de controle da esquistossomose (PCE/PCDEN) na região da Bacia do Rio São Francisco em Minas Gerais. A área em estudo compreende seis municÃpios, com 130.000 habitantes e 916 localidades em uma área de 10.722km². As atividades tiveram inÃcio em quatro municÃpios entre 1983 e 1985 e em dois outros em 1987. As principais medidas de controle adotadas foram tratamentos sucessivos com oxamniquine e aplicações de niclosamida em coleções hÃdricas. A prevalência da infecção pelo Schistosoma mansoni nos primeiros quatro municÃpios, que inicialmente estava entre 18 e 32%, diminuiu abruplamente após a primeira intervenção (1984/85) e permaneceu em nÃveis inferiores aos iniciais até a última avaliação realizada (1990/94); tendência semelhante foi observada para a proporção de caramujos infectados. Nestes municÃpios, a proporção de localidades sem a infecção ou com prevalências inferiores a 5% aumentou em detrimento daquelas com nÃveis mais altos de prevalência. Nos dois outros municÃpios, com prevalências iniciais inferiores a 5 %, nãoforam observadas mudanças substanciais nos indicadores endêmicos; a relação custo benefÃcio do programa nos últimos municÃpios deve ser avaliada e as prioridades redirecionadas para erradicar as áreas focais e prevenir a expansão para áreas indenes. Os autores chamam a atenção para as dificuldades a longo prazo de um programa de controle fundamentado em tratamentos sucessivos. Informações sobre os fatores determinantes da infecção pelo S. mansoni em cada localidade, ou em conjunto de localidades semelhantes, permitiriam a elaboração de medidas complementares ao tratamento mais duradouras e menos dependentes da contÃnua utilização deste.
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As hantaviroses são doenças emergentes nas Américas e, em todo o mundo, os casos clÃnicos descritos foram infreqüentes entre crianças. O objetivo de investigar a freqüência de escolares portadores de anticorpos (IgG) anti-hantavÃrus justifica-se porque poucos estudos soroepidemiológicos pesquisaram a infecção por hantavÃrus no grupo pediátrico. Nos espécimes séricos de 379 escolares, de duas Escolas públicas da cidade do Salvador, Bahia, foram pesquisados os anticorpos anti-Hantaan (HTN) e anti-Sin Nombre (SN). A soropositividade de anticorpos anti-HTN foi de 13,2% (50/379) e todos os escolares foram soronegativos para o vÃrus SN. A soropositividade anti-HTN aumentou proporcionalmente com a idade. Não houve associação entre a soropositividade anti-HTN e as caracterÃsticas relacionadas à exposição a roedores urbanos. A soroprevalência de anticorpos anti-HTN nos escolares estudados foi elevada e reforçou a hipótese de circulação de hantavÃrus em Salvador. A não observação de portadores de anticorpos anti-SN indica, provavelmente, a circulação de outros sorotipos nesta região, mais relacionados antigenicamente ao sorotipo Hantaan.
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Nos anos de 1995 e 1996, ocorreu em São Luis uma epidemia de dengue (DEN), causada pelo sorotipo DEN1. Objetivando avaliar o impacto da mesma na população da grande São Luis (municÃpios de Paço do Lumiar - PL, São José de Ribamar - SJR e São Luis SL), realizamos um inquérito soro - epidemiológico aleatório, onde aplicamos um questionário. Os soros foram testados por inibição da hemaglutinação (IH), e os resultados, negativo e positivo (resposta primária - RP e resposta secundária - RS), foram analisados utilizando os "software's" Lotus 123, Epi-info 6.0, Excel 5.0 e STATA. Coletaram-se 1217 amostras, (101 de PL, 100 de SJR e 1016 de SL). A positividade foi: 55,4% em PL, 28% em SJR e 41,4% em SL. Destes, 505 (41,2%) amostras foram positivas sendo 96 RP (7,9%) e 405 RS (33,3%). Da amostra obtida, 508 soros (227 positivos) foram do sexo masculino e 709 (278 positivos) do feminino, não havendo diferença estatÃstica significativa. Houve significância (p < 0,003) na estratificação de acordo com a renda, sendo mais freqüente nas populações com melhor nÃvel sócio econômico. Estimou-se em 401.933 infecções causadas pelo vÃrus dengue. Os pacientes referiram febre, cefaléia, calefrios, tontura, astenia, dor retro ocular, mialgia, artralgia, náuseas, anorexia, prurido e exantema. Há uma grande população sensibilizada pelo DEN-1, suscetÃvel a outro sorotipos o que aumenta o risco de dengue hemorrágico.
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A dengue fever case is described in a 58-year-old male patient with febrile illness and thrombocytopenia complicated by neurological involvement characterized by transverse myelitis followed by weakness of both legs and flaccid paralysis. Muscle strength was much diminished and bilateral areflexia was observed. Dengue 2 (DEN-2) virus was isolated and the patient sero-converted by hemagglutination-inhibition and IgM-ELISA tests. The RT-PCR test was positive to DEN-2 in acute phase serum and culture supernatant, but negative in the cerebrospinal fluid. After three weeks of hospitalization the patient was discharged. No other infectious agent was detected in the blood and cerebrospinal fluid samples. The patient had full recovery from paralysis six months after the onset of DEN-2 infection.
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Verapamil, was assayed to record its modulating effect upon Brazilian Plasmodium falciparum isolates resistant to chloroquine. Other cardiovascular drugs known to be modulating agents in resistant malaria and/or multidrug-resistant neoplasias, including nifedipine, nitrendipine, diltiazem and propranolol, were also evaluated. Concentrations similar to those for cardiovascular therapy were used in the in vitro microtechnique for antimalarial drug susceptibility. Intrinsic antiplasmodial activity was observed from the lowest concentrations without a significant modulating action. Other reported modulating agents, such as the antipsychotic drug trifluoperazine and the antidepressants desipramine and imipramine, demonstrated similar responses under the same experimental conditions. Results suggest a much higher susceptibility of Brazilian strains, as well as an indifferent behaviour in relation to modulating agents.
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In order to evaluate Callithrix jacchus as an animal model for mansoni schistosomiasis, a group of 10 male animals were once percutaneously exposed to 250 cercariae of the Schistosoma mansoni SLM (São Lourenço da Mata) strain. Animals were periodically bled for measuring serum level of enzymes and proteins and for blood cell counting. When comparing pre-infection to post-infection values, a significant increase was found for alkaline phosphatase at 15 to 120 days p.i., differential counts of eosinophil at 45 and 60 days, and total protein and global eosinophil counts at 120 days. No Schistosoma mansoni eggs were found in stools. Adult worms of small size were recovered from five animals. At day 120, the number of Schistosoma mansoni eggs/g of tissue was 0-289.7 (liver), 0-30.1 (large intestine) and 0-171.4 (small intestine). These findings lead us to classify Callithrix jacchus as a non-permissive host to the SLM strain of Schistosoma mansoni.
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A total of 123 stool specimens collected in Teresina, Piauà between 1994 and 1996, from 0 to 2-year-old children with diarrhea, were used for this study. Molecular characterization of the G and P rotavirus genotypes was performed using the reverse transcriptase polymerase chain reaction. The following results were obtained for the P genotypes: P[8] (17. 1%), P[1] (4. 9%), P[4] (3. 3%), P[6, M37] (2. 4%) and mixtures (27. 6%). The P[1]+P[8] mixture was found in 19. 5% of the samples. For the G genotypes, the results were: G1 (25. 2%), G5 (13. 8%), G2 (2. 5%), G4 (2. 5%), G9 (0. 8%) and mixtures (41. 5%). G1+G5 was the mixture most frequently found (12. 1%). Our results showed unusual combinations such as P[1]G5 and P[1]+P[8]G5. The high percentage of mixtures and unusual combinations containing mixtures of human and animal rotavirus genotypes strongly suggests the possibility of gene reassortment and interspecies transmission.
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Pemphigus are autoimmune intraepidermal blistering diseases in which immunoglobulin G (IgG) autoantibodies are directed against desmosomal glycoproteins. The aim of this study was to determine the IgG subclass profile of endemic pemphigus foliaceus (fogo selvagem) and pemphigus vulgaris utilizing indirect immunofluorescence. PATIENTS AND METHODS: Twenty-five patients with pemphigus vulgaris, 25 with endemic pemphigus foliaceus (fogo selvagem), and 25 healthy controls were analyzed by indirect immunofluorescence for circulating autoantibodies (total IgG and its subclasses). RESULTS: Our data revealed a significant correlation (P <.05) of disease activity and autoantibody levels in both forms of pemphigus, i.e., negative titers related to clinical remission, whereas positive results related to active disease. Immunoglobulin G subclass analysis in fogo selvagem demonstrated that in patients in remission, 56% showed positive immunoglobulin G4; in active disease, immunoglobulin G4 was the predominant subclass (100% positive in all cases). The IgG subclass profile in pemphigus vulgaris showed that in patients in remission, only 10% were positive for immunoglobulin G4; in active disease, positivity for immunoglobulin G4 was present in 78% to 88% of the cases. CONCLUSION: Subclass characterization of immunoglobulin G autoantibodies is a useful tool for pemphigus follow-up, since immunoglobulin G4 (IgG4) is the subclass that is closely related to recognition of pathogenic epitopes, and consequently with disease activity. Careful monitoring should be performed for fogo selvagem in clinical remission with a homogeneous IgG4 response, since this may indicate more frequent relapses.
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Estudou-se o comportamento de leveduras do gênero Candida a antifungicos, pela determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e da Concentração Fungicida Mínima (CFM) "in vitro"de 30 cepas de Candida frente aos antifungicos: miconazol, cetoconazol e anfotericina B. Empregou-se o método de diluição em meio líquido e os antifungicos foram diluídos visando proporcionar concentrações a partir de 0,06 a 128 μg/mL. O inóculo foi padronizado ajustando-se a suspensão para conter 1X 106 ufc/mL. A concentração para a qual houve maior convergência de cepas foi de 1 μg/mL (26,5%) para anfotericina B. Para miconazol foi de 16 μg/mL (26,0%) e para cetoconazol 32 μg/mL (23,0%). Os valores de CFM foram de 2 μg/mL (23,5%) para anfotericina B, de 16 e 64 μg/mL (26,5%) para miconazol e 32 e 64 μg/mL (30,0%) para cetoconazol. Este imidazólico mostrou os valores de CIM e CFM mais elevados atingindo até 128 μg/mL em algumas espécies. As espécies de Candida mostraram-se mais sensíveis à Anfotericina B, quando comparadas em relação aos antifungicos testados. Sobre o desempenho das espécies de Candida, melhor padrão de comportamento foi verificado para C. albicans com níveis mais baixos de sensibilidade.
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Uma espécie amazônica de Syndyas é descrita e ilustrada: Syndyas amazonica sp.n.. Este é o primeiro registro do gênero na Região Neotropical.
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Estudo taxonômico das espécies neotropicais de Melittomma é apresentado, enfatizando as espécies distribuídas no território brasileiro. Discute-se brevemente os caracteres diagnósticos de M. brasiliense com dados de sua distribuição geográfica; descrições e ilustrações de três novas espécies, Melittomma nana sp.n. distribuída pela região Neotropical, Μ. brunnea sp.n. da Amazônia Central e M. panamensis sp.n. do Panamá, são apresentadas.
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Aproximadamente 2500 alevinos de matrinchã com comprimento padrão de 0,8 a 5,0cm foram coletados no lago Catalão, margem direita do rio Negro e no rio Solimões, próximo a ilha da Marchantaria, Estado do Amazonas. Uma subamostra de 136 peixes foi retirada para exames parasitológicos e o restante foi colocado em tanques em uma estação de piscicultura, durante 30 dias. Após esse período uma segunda amostra foi retirada e examinada. Dos 136 peixes: 49 (36%) estavam parasitados com metacercárias de trematódeos; 32 (23,5%) com nematóides Spirocamallanus inopinatus; 26 (19%) com monogenóideos Jainus amazonensis; 3 (2%) com protozoários Trichodina sp.; 1 (0,7%) com acantocéfalo Echinorhynchus sp. e 2 (1,5%) com estágios larvais de cestóides. Dos peixes mantidos nos tanques, após 30 dias foi examinada uma subamostra de 60 peixes: 42 (70%) estavam parasitados com J. amazonensis; 14 (23%) com S. inopinatus; 9 (15%) com metacercárias de trematódeos e 2 (3%) com Echinorhynchus sp. A intensidade média e abundância média foram maiores em J. amazonensis (342 e 65), seguido por cestóides (70 e 1), Trichodina sp. (13 e 0,3), trematódeos (5 e 2), S. inopinatus (1 e 0,3) e Echinorhynchus sp. (1 e 0,007). Na estação de piscicultura a intensidade média e abundância média também foram maiores para o J. amazonensis (222 e 115) em relação aos demais grupos. A espécie J. amazonensis apresentou maior intensidade média e menor prevalência na natureza. Houve variação na composição da fauna parasitógica e nos índices de infestação, após 30 dias de permanência na estação de piscicultura.