40 resultados para AURICULAR ACUPUNCTURE


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Mediante a revisão dos arquivos das fichas de necropsia do Laboratório de Patologia Animal, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, foram estudados a epidemiologia, o quadro clínico e a patologia de 29 surtos de intoxicação por Brachiaria spp., ocorridos em bovinos de corte, no Mato Grosso do Sul, de março de 1996 a novembro de 2009. Os surtos ocorreram em todas as épocas do ano, tanto na seca quanto na chuva. Em 24 dos 29 surtos o principal sinal clínico foi a fotossensibilização e em cinco o principal sinal foi o emagrecimento progressivo. Dos 24 surtos de fotossensibilização, 11 ocorreram em pastagens de B. decumbens, dois em pastagens mistas de B. decumbens e B. brizantha, um em B. brizantha e em 10 surtos não foi informada a espécie de Brachiaria envolvida. A morbidade variou de 0,2% a 50% e a letalidade de 44,4% a 100%. Nos casos de fotossensibilização o edema de barbela foi o sinal clínico mais encontrado em bovinos, seguido de dermatite com pele espessada no flanco e períneo, retração cicatricial auricular, icterícia, corrimento ocular. crostas auriculares e oculares, e ulcerações na parte ventral da língua. Em dois surtos foram observados sinais nervosos e em um, diarréia. Nas necropsias o fígado estava aumentado de tamanho, amarelado, com padrão lobular aumentado e, ocasionalmente, com áreas esbranquiçadas e deprimidas. Os rins estavam acastanhados e a urina escura. No exame histológico do fígado encontrou-se tumefação e vacuolização de hepatócitos, proliferação de células epiteliais dos ductos biliares, retenção biliar, fibroplasia periportal discreta ou moderada e infiltrado mononuclear periportal. Todos os casos de fotossensibilização apresentaram macrófagos espumosos no parênquima hepático e em 21 foram observados cristais birrefringentes nos ductos biliares. Cinco surtos com emagrecimento progressivo dos bovinos afetados foram diagnosticados em pastagens de B. decumbens. A principal lesão macroscópica foi o fígado aumentado de volume e amarelado. No estudo histológico, as lesões foram semelhantes às observadas nos casos de fotossensibilização, sendo que cristais refringentes nos ductos biliares foram observados em três animais. Conclui-se que B. decumbens é mais tóxica que B. brizantha e que a intoxicação ocorre, principalmente, em bovinos jovens nas diferentes épocas do ano. No entanto, pesquisas são necessárias para determinar as variações no conteúdo de saponinas litogênicas em Brachiaria spp. e as diferenças de resistência/susceptibilidade à intoxicação de bovinos de diferentes idades e raças em diferentes regiões.

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Descrevem-se os quadros clínico-patológicos e laboratoriais de equinos inoculados experimentalmente com a peçonha de Caudisona durissa terrificus (Crotalus durissus terrificus na antiga nomenclatura), com a finalidade de fornecer subsídios que favoreçam a compreensão desse tipo de acidente ofídico em equinos. O veneno liofilizado foi diluído em 1ml de solução salina a 0,9% e inoculado por via subcutânea em cinco equinos, nas doses de 0,12mg/kg (um animal), 0,066mg/kg (dois animais) e 0,03mg/kg (dois animais). O veneno causou a morte do equino que recebeu a dose de 0,12mg/kg e de um dos dois que receberam a dose de 0,066mg/kg, com evolução de 27h27min e 52h29min, respectivamente. O segundo animal que recebeu a dose de 0,066mg/kg também adoeceu, mas recuperou-se após 12 dias da inoculação. A dose de 0,03mg/kg determinou quadros não fatais do envenenamento, com período de evolução que variou entre 6 e 10 dias. O quadro clínico caracterizou-se por considerável aumento de volume no local de inoculação (escápula) que se estendeu por todo o membro, apatia e cabeça baixa, alterações locomotoras evidenciadas pelo arrastar das pinças no solo, decúbito e dificuldade para levantar, redução dos reflexos auricular, palatal, do lábio superior e de ameaça, e aumento das frequências cardíaca e respiratória. Os exames laboratoriais revelaram leucocitose por neutrofilia e linfocitose em apenas dois animais. Houve aumento das enzimas creatina quinase (CK), dehidrogenase láctica (DHL) e da ureia, e também redução nos níveis séricos de cálcio, fósforo e magnésio. O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) aumentou nos equinos que morreram. Os achados de necropsia foram edema do tecido subcutâneo em todo o membro em que foi aplicado o veneno, sufusões no epicárdio dos ventrículos cardíacos esquerdo e direito, e bexiga com áreas hemorrágicas em grande parte da mucosa. Ao exame histopatológico observaram-se fígado com moderada vacuolização difusa, afetando mais a zona intermediária do lóbulo hepático, leve dilatação dos sinusoides hepáticos em algumas áreas e rim com leve dilatação dos túbulos uriníferos, principalmente no córtex.

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Nove casos de encefalomielite equina foram estudados na Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil. Os equinos apresentavam dificuldade em se manter em estação, andavam em círculo, tinham acentuada depressão, pálpebras cerradas, paralisia da língua, tremores musculares, bruxismo, anorexia e desidratação. Alguns apresentavam diminuição dos reflexos auricular, palpebral, de ameaça, diminuição do tônus da língua e taquicardia. Posição de auto-auscultação foi observada com frequência. Os animais muitas vezes eram encontrados apoiados em troncos e cercas para se manterem em estação. À necropsia verificou-se hemorragia das leptomeninges e da medula, alguns apresentaram ainda aderência das leptomeninges. À histopatologia verificou-se encefalite difusa que afetava principalmente a substância cinzenta, com meningite e coroidite. Foi observada perivasculite mononuclear. Em dois equinos identificou-se o vírus da encefalomielite equina Leste pela reação de Semi-Nested transcrição reversa de polimerase em cadeia (Semi-Nested RT-PCR).

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O presente trabalho relata um surto de intoxicação por sal em ovinos no Brasil, em uma propriedade no estado do Pará. De um total de 545 ovinos, oito animais adoeceram (1,46%) e quatro destes morreram (50%). A avaliação das instalações e do manejo indicaram como fatores predisponentes a ingestão excessiva de mistura mineral e a restrição hídrica. Os principais sinais clínicos foram decúbito, diminuição ou ausência da sensibilidade cutânea, ausência dos reflexos de ameaça, palpebral e auricular, midríase, nistagmo, opistótono, espasticidade de membros, sonolência e estupor. Havia ainda, timpanismo, diarreia, taquipneia, taquicardia, desidratação e poliúria. A evolução do quadro clínico nos animais que morreram variou de duas horas e meia a 48 horas. As médias das concentrações séricas de sódio e de potássio de 31 ovinos do mesmo lote afetado pela intoxicação, em amostras colhidas durante o surto, revelaram hipernatremia (190mEq/l) e hipercalemia (8,2mEq/l). À necropsia, observou-se em um animal, achatamento das circunvoluções cerebrais. Microscopicamente, neste animal, evidenciou-se vacuolização moderada do neurópilo, particularmente nas lâminas intermediárias do córtex cerebral, com aumento dos espaços perineural e perivascular. Nessas áreas foram observados ainda, acentuada tumefação e edema dos astrócitos e necrose neuronal aguda. A dosagem de sódio no encéfalo de um ovino, revelou-se elevada com valor de 3.513ppm. O diagnóstico foi realizado com base na epidemiologia, nos sinais clínicos, nas lesões macro e microscópicas e nas dosagens de sódio no soro e no encéfalo dos ovinos.

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O objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia das glândulas salivares de Glironia venusta. Foi utilizado um exemplar coletado no resgate de fauna da Usina Hidroeletrica Teles Pires. Este foi fixado com solução de formaldeído a 10%. Para a análise macroscópica, as glândulas foram dissecadas e fotografadas in situ e para a microscopia foram retirados fragmentos das glândulas. Estes foram desidratados em concentrações crescentes de álcool, diafanizados em xilol, inclusos em parafina e corados com HE. G. venusta apresentou as glândulas mandibulares, parótidas, sublinguais, labiais e zigomáticas. As mandibulares se mostraram como estruturas alongadas, constituídas por lobos não septados e localizadas na porção anterior da região cervical. De formato triangular, a parótida estava localizada na depressão do masseter, ventral à cartilagem auricular. As sublinguais encontravam-se ventrais ao ramo da mandíbula, caudais ao digástrico. Foi observado na porção dorsoposterior à comissura labial, dorsal ao músculo orbicular da boca, as glândulas labiais, que apresentaram formato de "U". Já as glândulas zigomáticas acompanhavam a forma da porção anterior do arco zigomático, na margem infraorbital. As glândulas mandibulares e sublinguais apresentaram ácinos do tipo mucosos, com alguns ácinos serosos. A parótida era constituída por ácinos puramente serosos. Na glândula labial foi observado ácinos do tipo mistos ou seromucosos. Para a glândula zigomática não foi possível a realização da análise microscópica devido problemas de procedimento histológico. As características das glândulas salivares observadas em G. venusta se assemelham a de outros mamíferos onívoros, entretanto, apresentaram pequenas diferenças no que se refere à sua localização e forma.

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Despite its ancient use as a therapeutic tool to treat several ailments, acupuncture still faces the challenge of scrutiny by Western science both in terms of its efficacy and in terms of the characterization of its effects and mechanisms of actions underlying these effects. We investigated under well-controlled and carefully characterized conditions the influence of electrical stimulation of acupuncture points ST-36 (Zusanli) and SP-6 (Sanyinjiao) on the myoelectric activity of the small intestine of 38 adult male Wistar rats. Electrical recordings obtained by means of four electrodes chronically implanted in the small intestine were used to assess the effects of acupuncture (electroacupuncture stimulation set at 2 Hz, intermittent stimulation, 1 V, for 30 min). Immobilization of the animals was associated with a consistent decrease (-8 ± 7%) in the myoelectric activity of the small intestine as measured by means of the root mean square. Conversely, acupuncture was able to significantly increase (overshoot) this activity compared to baseline (+44 ± 7%). In contrast, immobilized animals subjected to sham acupuncture had only modest (nonsignificant) increases in myoelectric activity (+9 ± 6%). Using carefully controlled conditions we confirmed previous noncontrolled studies on the ability of acupuncture to alter intestinal motility. The characterization of the topographic and temporal profiles of the effects observed here represents a basis for future dissection of the physiological and pharmacological systems underlying these effects.

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In laboratory animals, acupuncture needs to be performed on either anesthetized or, if unanesthetized, restrained subjects. Both procedures up-regulate c-Fos expression in several areas of the central nervous system, representing therefore a major pitfall for the assessment of c-Fos expression induced by electroacupuncture. Thus, in order to reduce the effect of acute restraint we used a protocol of repeated restraint for the assessment of the brain areas activated by electroacupuncture in adult male Wistar rats weighing 180-230 g. Repeated immobilization protocols (6 days, 1 h/day and 13 days, 2 h/day) were used to reduce the effect of acute immobilization stress on the c-Fos expression induced by electroacupuncture at the Zusanli point (EA36S). Animals submitted to immobilization alone or to electroacupuncture (100 Hz, 2-4 V, faradic wave) in a non-point region were compared to animals submitted to electroacupuncture at EA36S (4 animals/subgroup). c-Fos expression was measured in 41 brain areas by simple counting of cells and the results are reported as number of c-Fos-immunoreactive cells/10,000 µm². The protocols of repeated immobilization significantly reduced the immobilization-induced c-Fos expression in most of the brain areas analyzed (P < 0.05). Animals of the EA36S groups had significantly higher levels of c-Fos expression in the dorsal raphe nucleus, locus coeruleus, posterior hypothalamus and central medial nucleus of the thalamus. Furthermore, the repeated immobilization protocols intensified the differences between the effects of 36S and non-point stimulation in the dorsal raphe nucleus (P < 0.05). These data suggest that high levels of stress can interact with and mask the evaluation of specific effects of acupuncture in unanesthetized animals.

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The participation of opioids in the antinociceptive effect of electroacupuncture was evaluated in terms of nociception produced by thermal stimuli applied to the face of male Wistar rats, weighing 180-230 g. Electrical stimulation (bipolar and asymmetric square wave with 0.5 mA intensity for 20 min) of acupoint St36, located in the anterior tibial muscle 10 mm distal to the knee joint, induced antinociception in the present model, which was maintained for 150 min. Acupoint LI4, located in the junction of the first and second metacarpal bones, did not achieve antinociception at any frequency studied (5 Hz: 1.7 ± 0.1; 30 Hz: 1.8 ± 0.1; 100 Hz: 1.7 ± 0.1 vs 1.4 ± 0.2). The antinociception obtained by stimulation of acupoint St36 was only achieved when high frequency 100 Hz (3.0 ± 0.2 vs 1.0 ± 0.1) was used, and not with 5 or 30 Hz (1.2 ± 0.2 and 0.7 ± 0.1 vs 1.0 ± 0.1). The antinociceptive effect of acupuncture occurred by opioid pathway activation, since naloxone (1 and 2 mg/kg, subcutaneously) antagonized it (1.8 ± 0.2 and 1.7 ± 0.2 vs 3.0 ± 0.1).

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The objective of the present study was to compare the effect of electroacupuncture (EA) and carprofen (CP) on postoperative incisional pain using the plantar incision (PI) model in rats. A 1-cm longitudinal incision was made through skin, fascia and muscles of a hind paw of male Wistar rats and the development of mechanical and thermal hypersensitivity was determined over 4 days using the von Frey and Hargreaves methods, respectively. Based on the experimental treatments received on the third postoperative day, the animals were divided into the following groups: PI+CP (CP, 2 mg/kg, po); PI+EAST36 (100-Hz EA applied bilaterally at the Zusanli point (ST36)); PI+EANP (EA applied to a non-acupoint region); PI+IMMO (immobilization only); PI (vehicle). In the von Frey test, the PI+EAST36 group had higher withdrawal force thresholds in response to mechanical stimuli than the PI, PI+IMMO and PI+EANP groups at several times studied. Furthermore, the PI+EAST36 group showed paw withdrawal thresholds in response to mechanical stimuli that were similar to those of the PI+CP group. In the Hargreaves test, all groups had latencies higher than those observed with PI. The PI+EAST36 group was similar to the PI+IMMO, PI+EANP and PI+CP groups. We conclude that 100-Hz EA at the ST36 point, but not at non-acupoints, can reduce mechanical nociception in the rat model of incisional pain, and its effectiveness is comparable to that of carprofen.

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Chagas' myocardiopathy, caused by the intracellular protozoan Trypanosoma cruzi, is characterized by microvascular alterations, heart failure and arrhythmias. Ischemia and arrythmogenesis have been attributed to proteins shed by the parasite, although this has not been fully demonstrated. The aim of the present investigation was to study the effect of substances shed by T. cruzi on ischemia/reperfusion-induced arrhythmias. We performed a triple ischemia-reperfusion (I/R) protocol whereby the isolated beating rat hearts were perfused with either Vero-control or Vero T. cruzi-infected conditioned medium during the different stages of ischemia and subsequently reperfused with Tyrode's solution. ECG and heart rate were recorded during the entire experiment. We observed that triple I/R-induced bradycardia was associated with the generation of auricular-ventricular blockade during ischemia and non-sustained nodal and ventricular tachycardia during reperfusion. Interestingly, perfusion with Vero-infected medium produced a delay in the reperfusion-induced recovery of heart rate, increased the frequency of tachycardic events and induced ventricular fibrillation. These results suggest that the presence of parasite-shed substances in conditioned media enhances the arrhythmogenic effects that occur during the I/R protocol.