100 resultados para ANTI-PGL-I
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The complement system is an important humoral defense mechanism that plays a relevant role against microbial agents, inflammatory response control, and immunocomplex clearance. Classical complement pathway activation is antibody-dependent. The C4 component participates in the initial step of activation, and C4 expression is determined by 2 pairs of allotypes: C4A and C4B. Deficiencies in C4 allotypes have been associated with several diseases. The aim of the present review is evaluate the reported data in the literature regarding specific C4A and C4B deficiencies and characterize their clinical relevance. We searched the MEDLINE and LILACS databases. Papers referring to total C4 deficiency without allotype evaluation and case reports of primary C4 deficiency were not included. Deficiencies in C4 allotypes have been associated with Mycobacterium leprae infection, erythema nodosum, systemic sclerosis with anti-topoisomerase I antibodies, intermediate congenital adrenal hyperplasia with DR5 genotype, diabetes mellitus type 1 with DR3,4 genotype, and diabetes mellitus with antibodies against islet cells. C4 allotype deficiency is also related to C4B deficiency and autoimmune-associated diseases, such as systemic lupus erythematosus, or diseases with an autoimmune component, such as autism. Some reports associate C4A with thyroiditis after delivery as well as limited and systemic sclerosis without anti-topoisomerase I antibodies. However, the studies with C4A and C4B have been concentrated in isolated populations, and some of the studies could not be reproduced by other authors.
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For the first time in Brazil it was investigated the occurrence of IgM anti-PGL-1 in the sera of household contacts of leprozy patients using the ELISA methodology. The sera of the multipatients. It was observed a high subclinical infection incidence among household contacts (19.4%). The percentage of leprosy development was 5% (1/21) among the seropositive contact group. This finding suggests that serology could be useful as prognostic test, but for better definition is necessary to tet a population from endemic area for long period time.
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Follow-up of the household contacts (HHC) of leprosy patients is still the best strategy for early detection of leprosy. HHC from a post-elimination region of Colombia studied in 2001-2002 were re-contacted in 2007. They were tested at both times by clinical examination, bacillary index (BI), PCR from a slit skin smear (SSS) and anti PGL-1 IgM titres. Thirty-two of 61 HHC (52%) were re-contacted. Nine HHC (28%) showed sero-conversion and one had a skin lesion (BI negative, nested PCR positive). Periodic evaluation of HHC can contribute to the detection of infected HHC as well as new and early leprosy cases.
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This cross-sectional retrospective study evaluated 440 leprosy patients; 57% (251/440) had leprosy reactions during and/or after multidrug therapy, 80.5% (202/251) of whom presented with multibacillary leprosy. At diagnosis, positive bacterial index (BI) [odds ratio (OR) = 6.39; 95% confidence interval (CI): 4.1-10.1)] or polymerase chain reaction (PCR) (OR = 9.15; 95% CI: 5.4-15.5) in skin smears, anti-phenolic glycolipid-1 (anti-PGL-1) ELISA (OR = 4.77; 95% CI: 2.9-7.9), leucocytosis (OR = 9.97; 95% CI: 3.9-25.7), thrombocytopenia (OR = 5.72; 95% CI: 2.3-14.0) and elevated lactate dehydrogenase (OR = 2.38; 95% CI: 1.4-4.0) were potential markers for the development of reactions during treatment. After treatment, positive BI (OR = 8.47; 95% CI: 4.7-15.3) and PCR (OR = 6.46; 95% CI: 3.4-12.3) in skin smears, anti-PGL-1 ELISA (OR = 2.25; 95% CI: 1.3-3.9), anaemia (OR = 2.36; 95% CI: 1.2-4.5), leucocytosis (OR = 4.14; 95% CI: 1.5-11.6) and thrombocytopenia (OR = 3.70; 95% CI: 1.3-2.2) were risk factors for the occurrence of reactions during the study period. The identification of groups with an increased risk for developing reactions will allow for the timely development of a treatment plan to prevent nerve damage and, therefore, the appearance of the disabling sequelae associated with the stigma of leprosy.
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OBJETIVOS: avaliar a prevalência, características epidemiológicas (idade e procedência) e a taxa de transmissão vertical da infecção pelo HTLV I/II em gestantes submetidas à triagem pré-natal de acordo com o Programa de Proteção à Gestante do Estado de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: estudo descritivo transversal que incluiu 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. Todas as gestantes da amostra foram submetidas aos testes sorológicos pelo método ELISA para o diagnóstico da infecção pelo HTLV, sendo os casos positivos confirmados pelos métodos Western blot e/ou PCR. O diagnóstico neonatal de infecção congênita foi realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HTLV I/II confirmados por Western blot e PCR. A relação entre as variáveis (idade e procedência) foi avaliada pelo teste do chi2, em tabelas de dupla entrada, considerando p<0,05 para rejeição das hipóteses de nulidade (não existência da associação entre a idade materna e infecção pelo HTLV I/II e associação entre procedência e positividade para a infecção pelo HTLV I/II.). RESULTADOS: encontrou-se prevalência de 0,1% de gestantes infectadas pelo HTLV I/II (37) dentre as 32.512 pacientes triadas. A média de idade das gestantes infectadas pelo HTLV foi de 25,4±6,4 anos, sendo que houve predomínio de pacientes procedentes do interior do estado (78,4%). Não houve associação da idade com faixa etária materna e procedência. Apenas 8 (21,6% da amostra) recém-nascidos foram avaliados quanto à presença da infecção congênita pelo HTLV I/II, todos com infecção congênita confirmada. Apenas 1 recém-nascido (9%) recebeu amamentação natural. CONCLUSÕES: a prevalência da infecção pelo HTLV I/II em gestantes sul-matogrossenses foi menor que os valores encontrados em estudos com gestantes de países endêmicos. No entanto, esteve próximo às taxas encontradas em países considerados não endêmicos e em alguns estudos brasileiros. A transmissão vertical ocorreu em 100% da amostra avaliada, mesmo a amamentação sendo proscrita. Verificou-se a necessidade de aprimorar o seguimento das gestantes e seus recém-nascidos no estado, uma vez que a minoria dos recém-nascidos foram investigados quanto à ocorrência de transmissão vertical do HTLV.
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A passive haemagglutination test (PHA) for human neurocysticercosis was standardized and evaluated for the detection of specific antibodies to Cysticercus cellulosae in cerebrospinal fluid (CSF). For the assay, formaldehyde-treated group O Rh-human red cells coated with the cysticerci crude total saline extract (TS) antigen were employed. A total of 115 CSF samples from patients with neurocysticercosis was analysed, of these 94 presented reactivity, corresponding to 81.7% sensitivity, in which confidence limit of 95% probability (CL95%) ranged from 74.5% to 88.9%. Eighty-nine CSF samples derived from individuals of control group presented as nonreactive in 94.4% (CL95% from 89.6% to 99.2%). The positive and negative predictive values were 1.4% and 99.9%, respectively, considering the mean rate of that this assay provide a rapid, highly reproducible, and moderately sensitive mean of detecting specific antibodies in CSF samples.
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The currently used pre-exposure anti-rabies immunization schedule in Brazil is the one called 3+1, employing suckling mouse brain vaccine (3 doses on alternate days and the last one on day 30). Although satisfactory results were obtained in well controlled experimental groups using this immunization schedule, in our routine practice, VNA levels lower than 0.5 IU/ml are frequently found. We studied the pre-exposure 3+1 schedule under field conditions in different cities on the State of São Paulo, Brazil, under variable and sometimes adverse circumstances, such as the use of different batches of vaccine with different titers, delivered, stored and administered under local conditions. Fifty out of 256 serum samples (19.5%) showed VNA titers lower than 0.5 IU/ml, but they were not distributed homogeneously among the localities studied. While in some cities the results were completely satisfactory, in others almost 40% did not attain the minimum VNA titer required. The results presented here, considered separately, question our currently used procedures for human pre-exposure anti-rabies immunization. The reasons determining this situation are discussed.
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FUNDAMENTO: A síndrome metabólica (SM) é uma entidade pró-aterogênica. Autoanticorpos tais como β2-glicoproteína I (β2-gpI) podem influenciar o aparecimento de ateromas. Estudos anteriores confirmaram uma associação entre anticorpos IgA anti-β2-gpI e isquemia cerebral, infarto do miocárdio, doença arterial periférica e doença da carótida. OBJETIVO: O objetivo desse estudo de caso-controle foi avaliar uma possível associação entre anticorpos anti-β2-gpI e anticardiolipina (aCL) com SM não-complicada. MÉTODOS: Pacientes com SM sem histórico de eventos vasculares e indivíduos-controle, consistindo em pacientes da Enfermaria de Ortopedia admitidos devido a doenças musculoesqueléticas foram incluídos no estudo. Idade, sexo, etnia, histórico de hipertensão, tabagismo, hipercolesterolemia e diabetes mellitus foram avaliados como fatores de risco em ambos os grupos. Anticorpos IgG, IgM, e IgA anti-β2-gpI e aCL foram detectados através de imunoensaios enzimáticos. RESULTADOS: Um total de 68 pacientes com SM e 82 controles foram estudados. Os pacientes com SM tinham média de idade superior à dos controles (P = 0,001), enquanto homens (P = 0,003; OR 0,31; IC95%: 0,15-0,16) e etnia caucasiana (P = 0,004; OR 0,25; IC95%:0,10-0,60) eram predominantes nos controles. Histórico de hipertensão, hipercolesterolemia e diabetes mellitus foi mais prevalente nos pacientes com SM do que nos controles (P < 0.05). A frequência de anticorpos aCL (todos os isotipos) e do IgG e IgM anti-β2 gpI não diferiu de forma significante nos pacientes com SM e controles. Anticorpos IgA anti-β2-gpI foram significantemente mais frequentes nos pacientes com SM (42,2%) do que nos controles (10,9%) (P < 0,001). O OR ajustado para anticorpos IgA anti-β2-gpI foi 3,60 (IC95%: 1,55-8,37; P = 0,003). CONCLUSÃO: O presente estudo mostra que níveis elevados de autoanticorpos IgA para β2-gpI podem estar independentemente associados com SM.
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A presente revisão aborda a literatura disponível sobre a vacinação anti-tifoídica. Sentiu-se desde o início a falta de um modelo experimental adequado para avaliar a potência da vacina e somente dados imcompletos e parciais foram obtidos de modelos humanos e animais em relação aos mecanismos imunológicos básicos da resposta à vacinação. Por esta razão um grande número de diferentes métodos foram propostos e usados, fornecendo variações em vários aspectos, tais como: a) tipo de amostra bacteriana utilizada no preparo da vacina; b) métodos de preparo (germes mortos por aquecimento e adição de preservativo, por éter, álcool, acetona, lisados bacterianos, germes vivos atenuados, etc.); c) composição da vacina; d) vias de inoculação (intradérmica, subcutânea, oral, etc.); e) variação do número de microrganismos; d) variação na dose e/ou intervalo entre as doses. Muitos ensaios de campo não foram conclusivos. Foi considerado que estes ensaios iniciais não tiveram controles adequados os quais foram introduzidos posteriormente em ensaios bem planejados, e patrocinados pela Organização Mundial da Saúde em várias partes do mundo (Iugoslávia, Polônia, União Soviética, ìndia e Condado de Tonga). Os dados disponíveis de tais ensaios permitiram as seguintes conclusões: a) a vacina inativada por etanol foi de pouco ou nenhum valor profilático; b) algumas vacinas inativadas ofereceram significante proteção; c) a vacina inativada por acetona é mais eficaz; d) não há proteção para as S. paratyphi A e B nas doses empregadas na TAB. Quando empregada a S. paratyphi B em doses maiores, esta proteção é obtida; e) os testes em animais de laboratórios não podem ser completamente correlacionados com a efetividade no homem bem como o título de anticorpos para os antígenos H, o e Vi; f) uma dose (0,5 a 1 ml de uma suspensão contendo 10*9 bactérias por ml) da vacina inativada por acetona da razoável proteção por um curto período, enquanto duas doses (intervalo de 4 semanas) dão maior proteção e por tempo mais longo; g) a proteção oferecida pela vacinação é maior nos jovens que nos adultos; h) a vacina oral inativada (Typhoral) não oferece proteção mesmo em doses elevadas. Algumas experiências com animais (camundongos, chimpanzés) e voluntários humanos indicaram que uma melhor proteção foi obtida com vacinas vivas atenuadas. Contudo em tais experiências houve persistência tanto da amostra vacinante como da amostra desafio e ainda uma relação significante entre a amostra da vacina rugosa utilizada para imunização e lesões renais abacterianas de natureza desconhecida.
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We have observed that several plants used popularly as anti-snake venom show anti-inflammatory activity. From the list prepared by Rizzini, Mors and Pereira some species have been selected and tested for analgesic activity (number of contortions) and anti-inflammatory activity (Evans blue dye diffusion - 1% solution) according to Whittle's technique (intraperitoneal administration of 0.1 N-acetic acid 0.1 ml/10 g) in mice. Previous oral administration of a 10% infusion (dry plant) or 20% (fresh plant) corresponding to 1 or 2 g/Kg of Apuleia leiocarpa, Casearia sylvestris, Brunfelsia uniflora, Chiococca brachiata, Cynara scolymus, Dorstenia brasiliensis, Elephantopus scaber, Marsypianthes chamaedrys, Mikania glomerata and Trianosperma tayuya demonstrated analgesic and/or anti-inflammatory activities of varied intensity
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Realizou-se inquérito sorológico e epidemiológico para cisticercose em indivíduos de cinco municípios da região Norte do Estado do Paraná, Brasil. De 2.180 indivíduos investigados através da reação de imunofluorescência indireta, 69 (3,2%) apresentaram títulos significativos de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. Os percentuais de indivíduos com títulos significativos encontrados em Sarandi (6,6%) e Marialva (4,7%) não diferem estatisticamente (Z=1.319, P=0,0936), mas diferem dos percentuais encontrados em Mandaguaçu, Paiçandu e Maringá (P<0,01). Destes indivíduos, 47,9% estavam na faixa etária de 21 a 49 anos e 79,4% eram do sexo feminino. Foi comum o relato de queixas como "dores de cabeça" (70,6%), "tonturas" (57,4%) e "convulsões" (7,4%), além de história de teníase (22,1%) e hábitos de ingestão de carne crua bovina (41,2%) ou suína (27,9%) e carne com "canjiquinha" (25,0%).
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A doença meningocócica continua sendo um grande problema de saúde pública em todos os continentes, e as vacinas anti-meningocócicas têm sido indicadas na prevenção e controle de epidemias. As vacinas polissacarídicas A e C são relativamente eficazes, com comportamentos imunológicos distintos frente às faixas etárias; no entanto, para o sorogrupo B, embora existam numerosos estudos internacionais até agora já desenvolvidos, ainda não se tem uma vacina altamente segura e eficaz de ampla aceitação. O polissacáride capsular do meningococo B não é imunogênico devido ao seu mimetismo com componentes celulares do hospedeiro. Tentativas de se introduzir carreadores protéicos vêm sendo feitas para se obter uma vacina que seja imunogênica em todas as faixas etárias e de preferência protetora contra todos os meningococos. Foi feita revisão da literatura com o objetivo de estudar o comportamento imunológico de todas as vacinas, até então desenvolvidas, e mostrar os esforços que estão sendo empreendidos no sentido de se buscar um produto seguro e eficaz para o controle da doença meningocócica
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OBJETIVO: Os gastos com a aquisição de anti-retrovirais no Brasil têm suscitado debates sobre a sustentabilidade da política de acesso universal a medicamentos para Aids, a despeito de seus evidentes benefícios. O objetivo do estudo foi analisar, no período de 1998 a 2005, a evolução dos gastos do Ministério da Saúde do Brasil com a aquisição de anti-retrovirais e seus determinantes, assim como a sustentabilidade desta política a médio prazo (2006-2008). MÉTODOS: O estudo da evolução dos gastos com anti-retrovirais compreendeu a análise de seus preços, do dispêndio ano a ano, do número de pacientes que utilizam a medicação, do gasto médio por paciente e das estratégias para a redução de preços adotadas no período. No tocante à análise de sustentabilidade da política de acesso a anti-retrovirais foram estimadas as despesas com a aquisição de medicamentos no período de 2006 e 2008 e a participação desses gastos no Produto Interno Bruto e nas despesas federais com saúde. Os dados foram coletados do Ministério da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Ministério do Planejamento. RESULTADOS: As despesas com anti-retrovirais aumentaram 66% em 2005, interrompendo a tendência de redução observada no período 2000-2004. Os principais fatores associados a esse aumento foram o enfraquecimento da indústria nacional de genéricos e os resultados insatisfatórios dos processos de negociação com empresas farmacêuticas. CONCLUSÕES: A política de acesso universal no Brasil não é sustentável com as atuais taxas de crescimento do Produto Interno Bruto, sem que o País comprometa investimentos em outras áreas.
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Seguimos ambulatorialmente, por no mínimo 180 dias, 111 receptores de transfusões, para avaliarmos a ocorrência de hepatites pós-transfusionais e os agentes etiológicos envolvidos com esta doença, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil. No final diagnosticamos esta hepatite em 18 (16,2%) receptores. Destes, tivemos 16 (89%) casos devido ao vírus da hepatite C, 1 (5,5%) causado pelo vírus da hepatite B e 1 (5,5%) caso restante, sem etiologia determinada, 15 meses após a transfusão. O período de incubação da hepatite por vírus C (HVC) foi de 71 dias, em média; e 23% dos indivíduos com esta hepatite permaneceram com aumento de AST/ALT por mais de 6 meses. Observou-se soroconversão tardia para o anti-HCV em 71,4% dos receptores, que ocorreu, em média, 135 dias após a transfusão. Uma dosagem de ALT e uma pesquisa do anti-HCV, aos 3 e 6 meses, após a transfusão, diagnosticariam, respectivamente, 71 e 93% dos casos que desenvolveram HVC pós-transfusionais.