122 resultados para 7140-205
Resumo:
In the present study the frequencies of immunity against hepatitis B (HB) and of potentially contaminating accidents among medical students of a Brazilian public university were evaluated. Of all the 400 students who should have been immunized, 303 (75.7%), 66.3% of whom were women, answered an anonymous, self-administered questionnaire. Serum anti-HBs were determined in 205 of them and titers > 10 UI/L were considered to be protective. A total of 86.8% of students had received three doses of HB vaccine. The frequency of immunity among women (96.4%) was higher (p = 0.04) than that among men (87.7%). Among those who did not have immunity, 12/13 (92.3%) had been vaccinated before entering medical school. Only 11% of the students with complete vaccination had previously verified serological response to the vaccine. A total of 23.6% reported having been somehow exposed to blood or secretions. Among final-year students, this frequency was 45.0%, being similar among men (47.8%) and women (43.2%). Of all these accidents, 57.7% were due to body fluids coming in contact with mucosa and 42.3% due to cut and puncture accidents. The results from this study show that: 1) the frequency of immunity against HB is high among the evaluated medical students, although verification of response to vaccination is not a concern for them; 2) anti-HBs titers should be verified after complete vaccination and on a regular basis, especially by men; and 3) the frequency of potentially contaminating accidents is high.
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In human toxocariasis, there are few approaches using immunological markers for diagnosis and therapeutic assessment. An immunoblot (IB) assay using excretory-secretory Toxocara canis antigen was standardized for monitoring IgG, IgE and IgA antibodies in 27 children with toxocariasis (23 visceral, three mixed visceral and ocular, and one ocular form) for 22-116 months after chemotherapy. IB sensitivity was 100% for IgG antibodies to bands of molecular weight 29-38, 48-54, 95-116, 121-162, >205 kDa, 80.8% for IgE to 29-38, 48-54, 95-121, > 205 kDa, and 65.4% for IgA to 29-38, 48-54, 81-93 kDa. Candidates for diagnostic markers should be IgG antibodies to bands of low molecular weight (29-38 and 48-54 kDa). One group of patients presented the same antibody reactivity to all bands throughout the follow-up study; in the other group, antibodies decayed partially or completely to some or all bands, but these changes were not correlated with time after chemotherapy. Candidates for monitoring patients after chemotherapy may be IgG antibodies to > 205 kDa fractions, IgA to 29-38, 48-54, 81-93 kDa and IgE to 95-121 kDa. Further identification of antigen epitopes related to these markers will allow the development of sensitive and specific immunoassays for the diagnosis and therapeutic assessment of toxocariasis.
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The frequency of viral pathogens causing respiratory infections in children in the cities of Rio de Janeiro and Teresópolis was investigated. Nasal swabs from children with acute respiratory illnesses were collected between March 2006 and October 2007. Specimens were tested for viral detection by conventional (RT)-PCR and/or real time PCR. Of the 205 nasal swabs tested, 64 (31.2%) were positive for at least one of the viral pathogens. Single infections were detected in 56 samples, 50 of those were caused by RNA viruses: 33 samples tested positive for rhinovirus, five for influenza A, five for metapneumovirus, four for coronavirus and, three for respiratory syncytial virus. For the DNA viruses, five samples were positive for bocavirus and one for adenovirus. Co-infections with these viruses were detected in eight samples. Our data demonstrate a high frequency of viral respiratory infections, emphasizing the need for a more accurate diagnosis particularly for the emerging respiratory viruses. The fact that the emerging respiratory viruses were present in 9.2% of the tested samples suggests that these viruses could be important respiratory pathogens in the country.
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Foram pesquisados 7 municípios do Estado, sendo o maior número de amostras colhido em Russas, Morada Nova, Quixadá e Iracema. Foram feitas provas de precipitina com anti-soros de gato, cão, ave, cabra, roedor, marsupial e homem. De 1.205 provas realizadas, 392 apresentaram prova positiva (32,5%). Apresentaram 79,3% uma só fonte alimentar, 19,4% duas, 1% três e 3% quatro. Os resultados foram os seguintes:
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Foram estudados 186 pares de indivíduos sorologicamente positivos e negativos para infecção chagásica, da mesma idade e sexo, do Sertão da Paraíba e 200 indivíduos também sorologicamente positivos nos municípios de Oeiras e Colônia do Piauí. Depois de confirmados por pelo menos dois outros testes sorológicos: imunofluorescência indireta quantitativa, ELISA, hemaglutinação ou fixação do complemento,foi feito o exame clínico, eletrocardiográfico e radiológico nos indivíduos selecionados para o estudo exenodiagnóstico, hemocultura e PCR em amostras representativas dos casos soropositivos. As manifestações clínicas predominantes entre os soropositivos em ambas as áreas foram palpitações, dispnéia aos esforços, disfagia, odinofagia, pirose e obstipação. As freqüências das alterações eletrocardiográficas sugestivas da doença de Chagas foram, respectivamente, na Paraíba e no Piauí: BAV = 3,8 % e 2 %, BRD III = 6,4 % e 7 %, BRD III + HBAE = 10,7 % e 10,5 % e extra-sístoles ventriculares complexas = 2,7 % e 3,% . O xenodiagnóstico foi positivo em 13 % dos casos soropositivos da Paraíba e em 34 % dos casos do Piauí, enquanto que o PCR foi positivo, respectivamente, em 44,6 e 59,5 %. A hemocultura realizada apenas no Piauí foi positiva em 25,7 % dos casos estudados. Foram realizados inquéritos triatomínicos em 132 domicílios e peridomicílios no Sertão da Paraíba e em 159 na Caatinga do Piauí, sendo capturados 16 exemplares de T. brasiliensis não infectados no peridomicílio na Paraíba e 750 exemplares no Piauí, dos quais 625 foram examinados: 49 de T. pseudomaculata não infectados com T. cruzi (19 no intradomicílio e 30 no peridomicílio) e 576 de T. brasiliensis (371 no intradomicílio e 205 no peridomicílio) entre os quais 32 (5,5% ) estavam infectados com T. cruzi (31 no intradomicílio e um no peridomicílio).
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De janeiro de 1986 a fevereiro de 1994foram aplicados 563 xenodiagnósticos (XD) em igual número de pacientes chagásicos crônicos de diferentes áreas do Brasil; 292 mulheres e 271 homens com idades entre 6 e 89 anos (média = 41,4 ± 14, 7 anos). Em cada XD foram empregadas 40 ninfas no 4S estádio: 20 de Panstrongylus megistus (Pm) e 20 de Triatoma infestans (Ti) em jejum de pelo menos 14 dias. O exame de cada ninfa foi realizado 45 dias depois de aplicada no paciente, através da observação por microscopia óptica das fezes e/ou do triturado do tubo digestivo. Foram observados os seguintes resultados: a) XD positivos em 205 (36,4%) pacientes, sendo 85 (15,1%) devido exclusivamente às ninfas de Pm, 44 (7,8%) devido às de Ti e 76 (13,5%) devido a ambas Pm e Ti; b) positividade em 4,9% das ninfas de Pm e em 3,0% das ninfas de Ti. A análise destes resultados mostrou que as ninfas de Pm foram mais sensíveis do que as de Ti à infecção pelo Trypanosoma cruzi, aumentando significativamente a xenopositividade, independentemente da área de origem, sexo e faixa etária dos pacientes. Estes resultados indicam que, para aumentar o rendimento do XD na doença de Chagas crônica, este exame deve conter mais de uma espécie de triatomíneo com diferentes sensibilidades à infecção pelo T. cruzi e, no caso de uso de apenas uma espécie, as ninfas IV de Pm devem substituir as ninfas IV de Ti.
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INTRODUCTION: In Brazil there is a large area of overlap of visceral leishmaniasis (VL) and HIV infection, which favored a increased incidence of coinfection Leishmania/HIV. METHODS: This study evaluated 65 consecutive patients with VL and their clinical response to treatment in two health care settings in Belo Horizonte, Brazil. RESULTS: At baseline, the clinical picture was similar between both groups, although diarrhea and peripheral lymphadenomegaly were more frequent in HIV-infected subjects. HIV-positive patients had lower median blood lymphocyte counts (686/mm³ versus 948/mm³p = 0.004) and lower values of alanine aminotransferase (ALT) (48IU/L versus 75.6IU/L p = 0.016) than HIV-negative patients. HIV-positive status (hazard ratio = 0.423, p = 0.023) and anemia (HR = 0.205, p = 0.002) were independent negative predictors of complete clinical response following antileishmanial treatment initiation. CONCLUSIONS: This study reinforces that all patients with VL should be tested for HIV infection, regardless of their clinical picture. This practice would allow early recognition of coinfection with initiation of antiretroviral therapy and, possibly, reduction in treatment failure.
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INTRODUCTION: Human adenoviruses (HAdV) play an important role in the etiology of severe acute lower respiratory infection, especially in immunocompromised individuals. The aim of the present study was detect the HAdV through different methods: direct fluorescence assay (DFA) and nested-polymerase chain reaction (PCR-nested) from patients with acute respiratory infection (ARI) up to 7 days of symptoms onset.METHODS:Samples (n=643) were collected from different risk groups during from 2001 to 2010: 139 adults attended in an Emergency Room Patients (ERP); 205 health care workers (HCW); 69 from Renal Transplant Outpatients (RTO); 230 patients in hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) program.RESULTS:Among all patients (n=643) adenovirus was detected on 13.2% by DFA and/or PCR: 6/139 (4.3%) adults from ERP, 7/205 (3.4%) from HCW samples, 4/69 (5.8%) from RTO and 68/230 (29.5%) from HSCT patients. Nested PCR showed higher detection (10%) compared to DFA test (3.8%) (p < 0.001). HSCT patients presented significantly higher prevalence of HAdV infection.CONCLUSIONS:Adenovirus detection through nested-PCR assay was higher. However the inclusion of molecular method in laboratorial routine diagnostic should be evaluated considering the reality of each specific health service.
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O araçá-pera (Psidium acutangulumDC) é uma frutífera encontrada em forma silvestre ou cultivada na Amazônia. Seus frutos, em geral, ácidos, normalmente são consumidos na forma de refresco. Neste trabalho, são apresentados e discutidos dados referentes ao desenvolvimento e fenologia dessa espécie. Para tanto, foram utilizadas sete plantas, escolhidas ao acaso, que não haviam sido adubadas e outras sete que receberam 25, 50 e 60 kg/ha de N, Ρ205 e K20, respectivamente. Observou-se que após três anos de estabelecimento da planta no campo, a mesma diminui sua taxa de crescimento, tendo a adubação exercido grande influência no seu desenvolvimento. A floração ocorreu praticamente durante o ano todo, com menores emissões florais nos meses de janeiro, fevereiro e março. A frutificação concentrou-se no segundo semestre de cada ano, com maiores produções nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os parâmetros vegetativos, a floração e frutificação foram favorecidas pela adubação das plantas. As abelhas foram os insetos mais freqüentes durante a floração.
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Retroculus lapidifer é um ciclídeo que forrageia junto ao fundo de trechos de corredeiras dos rios Araguaia e Tocantins. Embora seja relativamente abundante, pouco se sabe sobre a biologia e ecologia dessa espécie. Este trabalho teve como objetivo conhecer a dieta de R. lapidifer, bem como analisar o grau de similaridade (Índice de Morisita) entre as dietas de exemplares dos rios Araguaia e Tocantins, e entre espécimes de R. lapidifer e R. xinguensis. Exemplares de R. lapidifer foram coletados no rio Araguaia, na cheia, vazante, seca e enchente de 2000. Nas comparações das dietas utilizou-se exemplares da Coleção de Peixes do INPA. Analisou-se 90 estômagos de R. lapidifer do rio Araguaia, 10 do Tocantins e 11 de R. xinguensis do Xingu. Utilizou-se métodos de frequência de ocorrência e volume relativo, combinados como Índice Alimentar. Houve uma predominância de formas imaturas de Chironomidae, Trichoptera e Ephemeroptera na dieta de R. lapidifer. O consumo das principais presas variou com o ciclo hidrológico, havendo um decréscimo na participação de Chironomidae na vazante e seca, compensado por um aumento no consumo de Trichoptera e Ephemeroptera. A similaridade entre as dietas de R. lapidifer dos rios Araguaia e Tocantins foi de 0,81 e entre R. lapidifer e R. xinguensis foi de 0,92, o que provavelmente reflete a predominância de Chironomidae nas dietas. Os resultados permitem caracterizar R. lapidifer como predador de formas imaturas de insetos aquáticos, que explora a abundância variável das presas ao longo do ciclo hidrológico.
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Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento preliminar da entomofauna de flebotomíneos nas áreas de influência do gasoduto Coari-Manaus (AM). As coletas foram realizadas no período de 4 a 8 de agosto (2003), em cinco dos sete municípios da área de influência do gasoduto, utilizando-se de armadilhas de luz do tipo CDC. Foram capturados 205 indivíduos, distribuídos em 25 espécies, pertencentes a oito subgêneros (151 - 73,7%) e quatro grupos (54 - 26,3%). A espécie Lutzomyia umbratilis foi a mais numerosa encontrando-se 21,0% (43) do total coletado. Nestas coletas foi registrada pela primeira vez no Amazonas e segunda no Brasil a espécie Lutzomyia preclara, coletada nos municípios de Caapiranga e Manacapuru.
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Fields of murundus (FM) are wetlands that provide numerous ecosystem services. The objectives of this study were to evaluate the chemical [organic carbon (OC), P, K+, Ca2+, Mg2+, Al3+ and H+Al] and physical [texture and bulk density (Bd)] soil attributes and calculate the organic matter (OM) and nutrient stock (P, Ca, Mg, and K) in soils of FM located in the Guapore River basin in Mato Grosso. Thirty-six sampling points were selected, and soil samples were collected from two environments: the murundu and plain area surrounding (PAS). At each sampling point, mini trenches of 0.5 × 0.5 × 0.4 m were opened and disturbed and undisturbed soil samples were collected at depths of 0-0.1, 0.1-0.2, and 0.2-0.4 m. In the Principal Component Analysis the variables H+Al (49%) and OM (4%) were associated with the F1 component and sand content (47%) with the F2 component. The FM had lower pH values and higher concentrations of K+, P, and H+Al than PAS at all depths (p < 0.05). Additionally, FM stocked up to 433, 360, 205, and 11 kg ha-1 of Ca, Mg, K, and P, respectively, for up to a depth of 0.2 m. The murundu stored two times more K and three times more P than that in the PAS. Our results show that the FM has high sand content and Bd greater than 1.5 Mg m-3, high acidity, low OC content, and low nutrient concentrations. Thus, special care must be taken to preserve FM such that human intervention does not trigger environmental imbalances.
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Objetivo: Conduzir uma revisão sistemática sobre resiliência psicológica e/ou hardiness em militares, explorando seus aspectos psicossociais, neurobiológicos, preditores e promotores. Métodos: Utilizaram-se as bases de dados PubMed/MedLine, ISI/Web of Science e PsycINFO, incluindo artigos empíricos publicados nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola até maio de 2012. Os seguintes termos foram utilizados: “militar*”, “Army”, “war”, “veteran*”, “resilien*” e “hardiness”. Resultados: Foram incluídos 32 estudos selecionados a partir de 1.205 artigos. O foco da maioria das pesquisas recai sobre a correlação resiliência/hardiness e aspectos psicossociais. Confirmou-se o papel protetivo da resiliência/hardiness quanto ao transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), assim como a associação direta entre resiliência e saúde. Neuropeptídeo Y (NPY) e deidroepiandrosterona (DHEA) foram os biomarcadores mais estudados. Os níveis de NPY no plasma podem representar um correlato biológico de resiliência ou recuperação dos efeitos adversos do estresse. Somente dois estudos abordaram fatores preditores de resiliência em amostras militares, sugerindo ser a exposição a situações adversas, o apoio social e o gênero fatores considerados preditores desse construto. Apenas um estudo avaliou a eficiência de intervenção para fortalecer a resiliência. Conclusão: Apesar da crucial relevância da resiliência, há poucos estudos em amostras militares. Estudos neurobiológicos como os do NPY são promissores. A ausência de ensaio randomizado controlado avaliando eficácia de intervenções promotoras da resiliência demonstra como esse construto vem sendo negligenciado nessa profissão de risco, constituindo área prioritária para foco de estudos futuros.
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Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação do sono, depressão e ansiedade em pacientes com migrânea. Métodos Cinquenta pacientes do sexo feminino, provenientes de um centro terciário de tratamento de cefaleias, com o diagnóstico de migrânea segundo os critérios da International Headache Society, foram incluídas neste estudo. As pacientes foram avaliadas com os seguintes instrumentos: Migraine Disability Assessment test (MIDAS), Headache Impact Test (HIT), Hospital Anxiety (HADS-A) and Depression Scale (HAD-D), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Resultados As pacientes apresentaram alta prevalência de sintomas de ansiedade (60%) e de depressão (42%), má qualidade do sono (80%) e sonolência diurna (36%). Foi demonstrada correlação positiva entre a gravidade dos sintomas de ansiedade e HIT (p = 0,018; ρ = 0,334), ESE (p = 0,002; ρ = 0,426) e IQSP (p = 0,002; ρ = 0,426). Correlação positiva também foi demonstrada entre a gravidade dos sintomas depressivos e HIT (p < 0,001; ρ = 0,532), ESE (p = 0,035; ρ = 0,299) e IQSP (p = 0,016, ρ = 0,34). Não houve associação entre a qualidade do sono, a sonolência diurna e a gravidade da migrânea. A pontuação na HAD-D foi o principal preditor de impacto grave da migrânea. Conclusão Apesar da alta frequência de distúrbios do sono, o principal fator relacionado ao impacto da migrânea foi a gravidade dos sintomas depressivos.
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OBJETIVO: Observar a distribuição das drogas em pacientes com doença arterial coronária (DAC) estável, em centros de atendimento (CA) primário e terciário. MÉTODOS: Foram analisados, 300 pacientes, consecutivos, no ambulatório do Grupo de Coronariopatias do INCOR com diagnóstico de DAC, idades entre 31 a 80 (58,5±8,0) anos, sendo 205 (68%) do sexo masculino e 95 (32%) do feminino e estudadas as características clínicas e hemodinâmicas. Avaliaram-se as drogas utilizadas, inicialmente, nos CA primários (comunitários) e, posteriormente, no CA terciário. RESULTADOS: As drogas mais utilizadas nos CA primários foram os b-bloqueadores (50% dos pacientes), nitratos (48%), bloqueadores dos canais de cálcio (46%), ácido acetil-salicílico (44%), diuréticos (30%) e os inibidores da enzima de conversão de angiotensina (ECA), em 11% dos pacientes. No CA terciário as drogas mais utilizadas foram o ácido acetil-salicílico (76% dos casos), nitratos (55%), diuréticos (49%), inibidores da ECA (42%), os antagonistas dos canais de cálcio (37%) e os betabloqueadores (35% dos pacientes). Os b-bloqueadores foram mais prescritos em CA primário, p= 0,02, já os inibidores da ECA, p<0,0001, o ácido acetil-salicílico, p<0,0001 e os diuréticos, p= 0,002, foram mais prescritos no CA terciário. CONCLUSÃO: O tratamento farmacológico preconizado para a DAC estável deve ser otimizado em ambos os CA, dando prioridade às drogas que modificam a história natural da doença, como os betabloqueadores, antiagregantes plaquetários, e os inibidores da ECA nos pacientes com disfunção ventricular esquerda.