45 resultados para 294
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OBJETIVO: Avaliar como a pancreatite aguda é vista e tratada pelo cirurgião brasileiro. MÉTODO: Trata-se de um questionário prospectivo enviado aos membros do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Dois mil questionários foram enviados obtendo-se 618 respostas (30,9%). O questionário constituía de perguntas relacionadas à experiência do cirurgião e ao tratamento da PA. RESULTADOS: Cento e oitente e dois entrevistados (33,6%) disseram tratar até cinco casos por ano e 147 (27,2%) tratam de seis a 10 casos por ano. Dentre os critérios utilizados para a definição de PA, o mais citado foi a avaliação clínica por 306 (57,4%) entrevistados, seguido dos critérios de Ranson por 294 (55,2%) e TC por 262 (49,2%). Com relação ao uso da TC, 275 (51,5%) entrevistados responderam que realizam a TC em todos os doentes com PA. O suporte nutricional parenteral foi o método de escolha indicado por 248 (46,6%) entrevistados. A infecção da coleção e/ou necrose pancreática é a principal indicação operatória com 447 (83,6%) respostas. O melhor período para operar um doente com PA grave foi considerado até quatorze dias por 278 (54,2%) entrevistados. Com relação aos antibióticos, 371 (68,6%) entrevistados disseram que utilizam antibióticos no tratamento da PA grave. CONCLUSÃO: Estes resultados demonstram uma ampla variação no tratamento da PA no Brasil. A pouca experiência dos cirurgiões e os temas controversos são os fatores principais responsável para esta falta de padronização. A realização de um Consenso nacional baseado nos novos conceitos e na experiência mundial é crucial para ajustar estas condutas.
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Objetivos:comparar a freqüência de trabalho de parto prematuro (TPP), prematuridade, rotura prematura de membranas (RPM) e RN de baixo peso (< 2.500 g) em gestantes com Vaginose Bacteriana (VB). Verificar a validade da investigação rotineira de VB durante o pré-natal. Métodos:foram estudadas 217 mulheres com idade gestacional entre 28 e 32 semanas (35 com VB e 182 sem VB). O diagnóstico de VB foi realizado por meio dos critérios clínicos de Amsel. Os dados foram analisados através do teste de chi² , exato de Fisher, Mann-Whitney e Risco Relativo. Resultados:as incidências de TPP, prematuridade, RPM e baixo-peso ao nascimento foram maiores no grupo de gestantes com VB do que no grupo-controle (29,4% vs 3,8%; 28,6% vs 3,3%; 22,9% vs 10,4%; 20,0% vs 3,3%, respectivamente). As médias da idade gestacional e do peso ao nascer foram significativamente menores nos recém-nascidos das mães portadoras de VB (265,8 dias vs 279,9 dias; 2.958 g vs 3.294 g, respectivamente). Conclusões:todas as complicações perinatais estudadas estiveram significativamente associadas com a presença de VB não-tratada durante a gestação. Portanto, sugerimos que se deve incluir o diagnóstico e o tratamento adequados da VB na rotina de atendimento pré-natal nos serviços de obstetrícia, pois tal medida poderá ser efetiva na redução destas complicações perinatais.
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Objetivos: estudar as reais condições da assistência médica, tipos de parto e fatores para sua indicação em Uberaba, MG. Método: foram analisados os dados coletados em 7 maternidades de uma população de 4.294 puérperas que pariram no período de abril de 1992 a março de 1993 em Uberaba-MG. Resultados: mostrou-se que o Hospital Escola que teve a maior participação no número de partos, foi o que atendeu a população mais jovem, provavelmente a mais pobre e despreparada para a gravidez. Foi o único hospital em que as taxas de cesariana foram próximos àqueles aceitáveis pela OMS. Em Uberaba o tipo de assistência médica foi predominantemente remunerada pelo SUS ficando os convênios e atendimentos particulares com proporção bem inferior. Verificou-se também que a frequência de cesariana se elevou com a idade e tipo de assistência médica, e o grupo de conveniadas e particulares ficaram com o maior número de cesarianas. Conclusões: pode-se talvez especular que o fator social esteja interferindo na indicação do tipo parto.
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OBJETIVO: analisar pacientes com candidíase vulvovaginal quanto a sintomatologia, fatores de risco e resultados da cultura anal, identificar a freqüência de Candida albicans e não C. albicans e correlacionar as colonizações anal e vaginal. MÉTODOS: foram incluídas 99 pacientes com suspeita clínica de candidiase vulvovaginal, procedentes de Natal, RN, atendidas entre maio de 2003 e maio de 2005, perfazendo-se o total de 294 coletas. O material clínico, colhido por zaragatoas, foi semeado em CHROMagar Candida®. As leveduras foram identificadas pelo método clássico, além da prova de crescimento a 42 e 45ºC e da prova do caldo Sabouraud hipertônico. A sintomatologia, fatores de risco e colonização anal foram analisados de acordo com a positividade ou negatividade para Candida spp. As culturas positivas para C. albicans nos dois sítios foram comparadas com outros resultados encontrados. Para análise estatística utilizou-se o teste do chi2, com correção de Yates e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: a espécie mais frequente foi C. albicans em 69% dos casos. Uso de roupas íntimas justas e/ou sintéticas, presença de doenças alérgicas, ocorrência de prurido, leucorréia e hiperemia apresentaram associação com a positividade vaginal para Candida spp. A chance de uma paciente com colonização anal positiva de apresentar positividade vaginal concomitante foi 2,8 e 4,9 vezes maior, respectivamente, para Candida spp e C. albicans. A chance de uma paciente com cultura anal positiva para C. albicans de apresentar resultado vaginal positivo foi 3,7 vezes maior quando comparada a espécies não C. albicans. CONCLUSÕES: C. albicans foi a espécie mais comum, tendo sido observada associação da positividade vaginal para Candida spp com uso de roupas justas e/ou sintéticas, doenças alérgicas, prurido, leucorréia e eritema (p<0,05). A positividade anal concomitante com a vaginal foi significativa, sugerindo uma possível contaminação vaginal a partir do ânus.
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OBJETIVOS: Conhecer a prevalência e alguns fatores associados ao baixo peso ao nascer entre gestantes adolescentes. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 1994 a dezembro de 2009, com os partos ocorridos em uma maternidade de Campinas, utilizando informações coletadas em uma Ficha Obstétrica Informatizada. Foram selecionados os casos de partos entre adolescentes e, posteriormente, separados em dois grupos com e sem baixo peso ao nascer. Foram calculados o risco relativo e o intervalo de confiança (IC) de 95% para as variáveis independentes (fatores de risco), e calculou-se o teste do Χ2 para comparação dos resultados perinatais. Assumiu-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: No período ocorreram 24.000 partos no Centro de Atenção à Saúde da Mulher (CAISM), com 2.404 em 2.357 adolescentes (10,02%), sendo a frequência de baixo peso ao nascer de 15,1%. A gestação neste grupo foi recorrente em 294 (8,2%). A idade menor que 15 anos, anemia, tabagismo e hipertensão não se associaram ao baixo peso ao nascer. O antecedente de aborto e a associação com lúpus eritematoso sistêmico elevaram o risco de baixo peso ao nascer. A necessidade de cesariana e o Apgar menor que sete também foram mais prevalentes entre as adolescentes com baixo peso ao nascer, e 85% das adolescentes realizaram menos de seis consultas durante o pré-natal. CONCLUSÕES: A prevalência de baixo peso ao nascer é maior entre as adolescentes do que na população geral. Também chamou a atenção o grande número de adolescentes com menos de seis consultas durante o pré-natal. O antecedente de aborto e a presença de lúpus eritematoso sistêmico foram fatores de risco para ocorrência de baixo peso ao nascer em gestantes adolescentes.
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Com o objetivo de determinar os aspectos epidemiológicos que envolvem a doença de Chagas (DC) canina e identificar os principais fatores de risco da enfermidade no semiárido paraibano, foi conduzido um estudo na zona rural de Patos, onde a área foi dividida em três estratos amostrais (Norte, Sul e Oeste) e, em cada estrato foram amostradas aleatoriamente 294 casas, e dessas todos os cães domiciliados representaram as unidades elementares do estudo. Em cada unidade domiciliar foi aplicado um questionário epidemiológico para se obter informações sobre indicadores que favorecem a disseminação da doença no segmento peridomiciliar. O diagnóstico sorológico para DC em cães foi baseado em três métodos (RIFI, ELISA e HAI), sendo consideradas positivas aquelas amostras que apresentassem pelo menos dois testes reagentes e ausência de reatividade cruzada. Para zona rural do município, a prevalência de cães sororreagentes para T. cruzi por estrato amostral foram: Norte 6,05%, Sul 3,59% e Oeste 2,97%, correspondendo a uma prevalência em sua totalidade de 4,08%. Os fatores de riscos (odds ratio, OR) evidenciados em análise multifatorial foram: tipo de parede (OR=2,59 [1,24-5,4]), presença de armazém (OR=1,89 [1,31-3,0]), presença de galinheiros (OR=8,31 [1,29-61,7]), contato com animais (OR=9,11 [1,12-73,9]), contato com aves (OR=9,7 [1,81-52,83]), triatomíneos capturados (OR=16,58 [3,43-80,23]) e antropismo (OR=4,35 [1,36-14,0]. Diante dos resultados foi possível se obter informações inerentes à situação epidemiológica da Doença de Chagas ressaltando características biogeográficas da zona rural do semiárido paraibano, elevando a espécie canina e os fatores de risco evidenciados, em destaque ao contato com aves e ecótopos artificiais, operacionalizando indicadores a serem assistidos e considerados na cadeia de transmissão da doença na região.
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Abstract: Equine infectious anemia (EIA) is a transmissible and incurable disease caused by a lentivirus, the equine infectious anemia virus (EIAV). There are no reports in the literature of this infection in Equidae on Marajo Island. The objective of this study was to diagnose the disease in the municipalities of Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari and Soure, on Marajó Island, state of Pará, Brazil. For serological survey samples were collected from 294 horses, over 5-month-old, males and females of puruca and marajoara breeds and from some half-breeds, which were tested by immunodiffusion in Agar gel (AGID). A prevalence of 46.26% (136/294) positive cases was found. EIA is considered endemic in the municipalities studied, due to the ecology of the region with a high numbered population of bloodsucking insect vectors and the absence of official measures for the control of the disease.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição de três espécies de plantas aquáticas imersas, incorporadas ao solo, provenientes do controle mecânico, em reservatórios de usinas hidrelétricas. O estudo foi realizado em casa de vegetação, localizada no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) da FCA/Unesp-Botucatu. A avaliação foi conduzida em vasos contendo 14 kg de solo, com três incorporações de 50 e 100 t MF de plantas ha-1, sob duas condições de solo: seco e úmido. Com a simulação de descarte da biomassa coletada e incorporada ao solo, pôde-se conhecer, através da liberação de CO2, a degradação de três espécies de macrófitas aquáticas submersas. Para quantificação do CO2 liberado, em cada vaso foi acondicionado um frasco com solução de NaOH, sendo, logo após, lacrados e incubados por 24 horas; em seguida, foram titulados com HCl. Para ajuste e interpolação dos dados, estes foram analisados seguindo modelo de Mitscherlich, com algumas modificações. As liberações acumuladas em solo úmido foram de 1.294 e 1.582 kg CO2 ha-1, sendo 6,2 e 5,6 vezes superiores ao ocorrido em solo seco, para 50 e 100 t MF ha-1, respectivamente, observando-se que cerca de 55% da liberação de CO2 ocorreu nos primeiros 30 dias. Pode-se concluir que o solo seco é a melhor condição para descarte e incorporação da biomassa, porém deverá existir um sistema de irrigação para que o processo de degradação da biomassa incorporada seja acelerado.
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We have observed that acute blood volume expansion increases the gastroduodenal resistance to the flow of liquid in anesthetized dogs, while retraction decreases it (Santos et al. (1991) Acta Physiologica Scandinavica, 143: 261-269). This study evaluates the effect of blood volume expansion and retraction on the gastric emptying of liquid in awake rats using a modification of the technique of Scarpignato (1980) (Archives Internationales de Pharmacodynamie et de Therapie, 246: 286-294). Male Wistar rats (180-200 g) were fasted for 16 h with water ad libitum and 1.5 ml of the test meal (0.5 mg/ml phenol red solution in 5% glucose) was delivered to the stomach immediately after random submission to one of the following protocols: 1) normovolemic control (N = 22), 2) expansion (N = 72) by intravenous infusion (1 ml/min) of Ringer-bicarbonate solution, volumes of 1, 2, 3 or 5% body weight, or 3) retraction (N = 22) by controlled bleeding (1.5 ml/100 g). Gastric emptying of liquid was inhibited by 19-51.2% (P<0.05) after blood volume expansion (volumes of 1, 2, 3 or 5% body weight). Blood volume expansion produced a sustained increase in central venous pressure while mean arterial pressure was transiently increased during expansion (P<0.05). Blood volume retraction increased gastric emptying by 28.5-49.9% (P<0.05) and decreased central venous pressure and mean arterial pressure (P<0.05). Infusion of the shed blood 10 min after bleeding reversed the effect of retraction on gastric emptying. These findings suggest that gastric emptying of liquid is subject to modulation by the blood volume.
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This article is a transcription of an electronic symposium held on February 5, 2001 by the Brazilian Society of Neuroscience and Behavior (SBNeC) during which eight specialists involved in clinical and experimental research on sleep and dreaming exposed their personal experience and theoretical points of view concerning these highly polemic subjects. Unlike most other bodily functions, sleep and dreaming cannot, so far, be defined in terms of definitive functions that play an ascribable role in maintaining the organism as a whole. Such difficulties appear quite clearly all along the discussions. In this symposium, concepts on sleep function range from a protective behavior to an essential function for maturation of the nervous system. Kleitman's hypothesis [Journal of Nervous and Mental Disease (1974), 159: 293-294] was discussed, according to which the basal state is not the wakeful state but sleep, from which we awake to eat, to protect ourselves, to procreate, etc. Dreams, on the other hand, were widely discussed, being considered either as an important step in consolidation of learning or simply the conscious identification of functional patterns derived from the configuration of released or revoked memorized information.
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Serine-proteases are involved in vital processes in virtually all species. They are important targets for researchers studying the relationships between protein structure and activity, for the rational design of new pharmaceuticals. Trypsin was used as a model to assess a possible differential contribution of hydration water to the binding of two synthetic inhibitors. Thermodynamic parameters for the association of bovine ß-trypsin (homogeneous material, observed 23,294.4 ± 0.2 Da, theoretical 23,292.5 Da) with the inhibitors benzamidine and berenil at pH 8.0, 25ºC and with 25 mM CaCl2, were determined using isothermal titration calorimetry and the osmotic stress method. The association constant for berenil was about 12 times higher compared to the one for benzamidine (binding constants are K = 596,599 ± 25,057 and 49,513 ± 2,732 M-1, respectively; the number of binding sites is the same for both ligands, N = 0.99 ± 0.05). Apparently the driving force responsible for this large difference of affinity is not due to hydrophobic interactions because the variation in heat capacity (DCp), a characteristic signature of these interactions, was similar in both systems tested (-464.7 ± 23.9 and -477.1 ± 86.8 J K-1 mol-1 for berenil and benzamidine, respectively). The results also indicated that the enzyme has a net gain of about 21 water molecules regardless of the inhibitor tested. It was shown that the difference in affinity could be due to a larger number of interactions between berenil and the enzyme based on computational modeling. The data support the view that pharmaceuticals derived from benzamidine that enable hydrogen bond formation outside the catalytic binding pocket of ß-trypsin may result in more effective inhibitors.
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The purpose of this study was to examine the effects of an exercise intervention on the total caloric intake (TCI) of breast cancer patients undergoing treatment. A secondary purpose was to determine whether or not a relationship existed between changes in TCI, body fat composition (%BF), and fatigue during the study, which lasted 6 months. Twenty females recently diagnosed with breast cancer, scheduled to undergo chemotherapy or radiation, were assigned randomly to an experimental (N = 10) or control group (N = 10). Outcome measures included TCI (3-day food diary), %BF (skinfolds), and fatigue (revised Piper Fatigue Scale). Each exercise session was conducted as follows: initial cardiovascular activity (6-12 min), followed by stretching (5-10 min), resistance training (15-30 min), and a cool-down (approximately 8 min). Significant changes in TCI were observed among groups (F1,18 = 8.582; P = 0.009), at treatments 2 and 3, and at the end of the study [experimental (1973 ± 419), control (1488 ± 418); experimental (1946 ± 437), control (1436 ± 429); experimental (2315 ± 455), control (1474 ± 294), respectively]. A significant negative correlation was found (Spearman rho(18) = -0.759; P < 0.001) between TCI and %BF and between TCI and fatigue levels (Spearman rho(18) = -0.541; P = 0.014) at the end of the study. In conclusion, the results of this study suggest that an exercise intervention administered to breast cancer patients undergoing medical treatment may assist in the mitigation of some treatment side effects, including decreased TCI, increased fatigue, and negative changes in body composition.
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The N-acylhydrazone (NAH) analogues N-methyl 2-thienylidene 3,4-benzoylhydrazine (LASSBio-785) and N-benzyl 2-thienylidene 3,4-benzoylhydrazine (LASSBio-786) were prepared from 2-thienylidene 3,4-methylenedioxybenzoylhydrazine (LASSBio-294). The ability of LASSBio-785 and LASSBio-786 to decrease central nervous system activity was investigated in male Swiss mice. LASSBio-785 or LASSBio-786 (30 mg/kg, ip) reduced locomotor activity from 209 ± 26 (control) to 140 ± 18 (P < 0.05) or 146 ± 15 crossings/min (P < 0.05), respectively. LASSBio-785 (15 or 30 mg/kg, iv) also reduced locomotor activity from 200 ± 15 to 116 ± 29 (P < 0.05) or 60 ± 16 crossings/min (P < 0.01), respectively. Likewise, LASSBio-786 (15 or 30 mg/kg, iv) reduced locomotor activity from 200 ± 15 to 127 ± 10 (P < 0.01) or 96 ± 14 crossings/min (P < 0.01), respectively. Pretreatment with flumazenil (20 mg/kg,ip) prevented the locomotor impairment induced by NAH analogues (15 mg/kg, iv), providing evidence that the benzodiazepine (BDZ) receptor is involved. This finding was supported by the structural similarity of NAH analogues to midazolam. However, LASSBio-785 showed weak binding to the BDZ receptor. LASSBio-785 or LASSBio-786 (30 mg/kg,ip, n = 10) increased pentobarbital-induced sleeping time from 42 ± 5 (DMSO) to 66 ± 6 (P < 0.05) or 75 ± 4 min (P < 0.05), respectively. The dose required to achieve 50% hypnosis (HD50) following iv injection of LASSBio-785 or LASSBio-786 was 15.8 or 9.5 mg/kg, respectively. These data suggest that both NAH analogues might be useful for the development of new neuroactive drugs for the treatment of insomnia or for use in conjunction with general anesthesia.
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Diabetic retinopathy (DR) is a serious complication of diabetes mellitus that may result in blindness. We evaluated the effects of activation of endogenous angiotensin converting enzyme (ACE) 2 on the early stages of DR. Rats were administered an intravenous injection of streptozotocin to induce hyperglycemia. The ACE2 activator 1-[[2-(dimethylamino) ethyl] amino]-4-(hydroxymethyl)-7-[[(4-methylphenyl) sulfonyl] oxy]-9H-xanthone 9 (XNT) was administered by daily gavage. The death of retinal ganglion cells (RGC) was evaluated in histological sections, and retinal ACE2, caspase-3, and vascular endothelial growth factor (VEGF) expressions were analyzed by immunohistochemistry. XNT treatment increased ACE2 expression in retinas of hyperglycemic (HG) rats (control: 13.81±2.71 area%; HG: 14.29±4.30 area%; HG+XNT: 26.87±1.86 area%; P<0.05). Importantly, ACE2 activation significantly increased the RCG number in comparison with HG animals (control: 553.5±14.29; HG: 530.8±10.3 cells; HG+XNT: 575.3±16.5 cells; P<0.05). This effect was accompanied by a reduction in the expression of caspase-3 in RGC of the HG+XNT group when compared with untreated HG rats (control: 18.74±1.59; HG: 38.39±3.39 area%; HG+XNT: 27.83±2.80 area%; P<0.05). Treatment with XNT did not alter the VEGF expression in HG animals (P>0.05). Altogether, these findings indicate that activation of ACE2 reduced the death of retinal ganglion cells by apoptosis in HG rats.
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ResumoIntrodução:O micofenolato mofetil (MMF), pró-droga do ácido micofenólico (MPA), é um tratamento imunossupressor eficaz na profilaxia da rejeição aguda, mas associado a eventos adversos gastrointestinais. O micofenolato sódico (MPS) com revestimento entérico foi desenvolvido com a intenção de reduzir tais eventos associados ao MPA.Objetivo:Avaliar a tolerabilidade de EC-MPS e MMF em receptores de transplante renal.Métodos:Estudo retrospectivo, multicêntrico, com pacientes submetidos a transplante renal entre 07/01/2004 e 31/07/2007 em 18 centros brasileiros.Resultados:1380 pacientes incluídos, 702 receberam EC-MPS e 678 receberam MMF. A idade média de 42,3 anos, 60% masculino e 62,5% de etnia caucasiana. A incidência de eventos avaliados no desfecho composto de eficácia não foi diferente entre os grupos ao final de 24 meses de acompanhamento (22,9% para EC-MPS versus 19,9% para MMF, p = 0,203). Os pacientes tratados com EC-MPS apresentaram maior incidência de eventos adversos gastrointestinais comparados com os tratados com MMF (57,7% vs. 52,5%). Infecções virais foram mais frequentes no grupo EC-MPS (38,2%) comparado com MMF (32,6%). Não houve diferença nos valores médios tolerados no final do primeiro (1187 ± 344 mg vs. 1209 ± 426 mg, p = 0,294) e segundo ano (1172,3 ± 347mg vs. 1197,4 ± 430,6 mg, p = 0,241) pós-transplante.Conclusão:Não houve diferença estatística na incidência de rejeição aguda, função tardia e eventos gastrointestinais entre os tratamentos. A dose média tolerada de MPA foi semelhante entre os grupos, mas pacientes tratados com MMF foram submetidos a mais reduções de doses e descontinuações do tratamento.