44 resultados para 269
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Food industries employ a lot of synthetic dyes in their products. Most of these dyes are very stable face to the conventional treatments. This work studied the use of advanced oxidation process (AOP) as an alternative to the conventional ones to degrade a synthetic food effluent (photolysis and UV/H2O2 in continuous reactor). The more efficient process was the UV/H2O2 and it presented decoloration and degradation energetic efficiency values equal to 30.775 kWh m-3 and 269.909 kWh m-3, respectively. The color reduction was 96.4% and COD decrease was 38.56%.
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O Apple stem pitting virus (ASPV) foi detectado por RT-PCR em amostras de cultivares de pereiras européias (Pyrus communis L.) cvs. Starkrimson e Abate Fetel, e asiáticas (P. pyrifolia var. culta) cvs. Kousui e Housui coletadas no início do outono de 2003 em pomar da Estação Experimental da Embrapa Uva e Vinho, Vacaria, RS. Utilizando várias combinações de oligonucleotídeos, foram amplificados fragmentos de DNA de 269 e 1554 pb, este último contendo o gene completo (1131 nt) da proteína capsidial do ASPV. Outro fragmento amplificado de 291 pb compreende parte do gene da polimerase viral. Estes fragmentos constituem-se em um excelente instrumento de diagnóstico do ASPV em pereiras. A comparação das seqüências de nucleotídeos do gene da proteína capsidial do ASPV com seqüências do banco de dados GenBank, revelou identidades de 89% com seqüências de um isolado alemão de macieira e de 85 a 88% com isolados poloneses, de pereiras. A indicadora herbácea Nicotiana occidentalis cv. 37B, inoculada mecanicamente com extrato foliar da cv. Housui, apresentou lesões locais necróticas, necrose foliar marginal e das nervuras. O ASPV também foi detectado por dot-ELISA nas cvs. Abate Fetel e Kousui, na cv. Starkrimson por imunoblot, e em Pyronia veitchii (Trabut) Guill. por enxertia de borbulhas da cv. Abate Fetel infetada.
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OBJETIVO: avaliar a interferência de dois lubrificantes vaginais (vaselina e silicone) na interpretação da colpocitologia oncótica. MÉTODO: realizou-se estudo transversal, prospectivo, com 100 pacientes, entre agosto e outubro de 2003. As pacientes foram divididas em dois grupos de 50, de acordo com o tipo de lubrificante utilizado. Foram colhidas duas lâminas de cada paciente: a primeira após introdução de espéculo sem lubrificante e, em seguida, após troca por espéculo lubrificado com vaselina (Grupo V) ou silicone (Grupo S). As lâminas foram analisadas e comparadas por dois citotécnicos e classificadas em laudo próprio da instituição. Testou-se a igualdade de variáveis da idade nos dois grupos, utilizando-se o teste de Levene, e posteriormente realizou-se o teste t com variâncias iguais. RESULTADOS: comparando entre si os 100 pares de lâminas, oito laudos foram discordantes. As causas de discordância não foram relacionadas diretamente ao lubrificante e não comprometeram o diagnóstico e classificação colpocitológica. Não houve diferença significante quanto ao número de laudos discordantes, seis no Grupo V e dois no Grupo S (p=0,269), entre as lâminas colhidas sem e com lubrificante. Não houve lâminas insatisfatórias na amostra. O número de lâminas classificadas como satisfatórias e satisfatórias mas limitadas foi semelhante quando colhidas com e sem lubrificante: no Grupo S: 46 satisfatórias e quatro limitadas (p=0,001 e kappa=0,802) e no Grupo V: 48 satisfatórias e duas limitadas (p=0,001 e kappa=0,953). Nenhum artefato foi encontrado em todas as 100 lâminas colhidas com espéculo lubrificado. CONCLUSÃO: os resultados obtidos demonstram que o uso do espéculo lubrificado com vaselina ou silicone não interfere nos resultados da colpocitologia oncótica.
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OBJETIVO: investigar os fatores determinantes da alta incidência do parto cesáreo e a sua inter-relação com a esterilização. MÉTODOS: a pesquisa é parte de estudo multicêntrico sobre saúde reprodutiva no Brasil, realizado de 1998 a 2000, que incluiu os estados do Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Caracterizou-se como longitudinal prospectivo, no qual foram entrevistadas mulheres, provenientes do serviço público e do privado, em três momentos: no início da gravidez (até a 22ª. semana de gestação), no final (entre 30 e 40 dias antes da data provável do parto) e após o nascimento do bebê (entre 15 e 45 dias pós-parto). As entrevistadas deveriam satisfazer aos critérios de elegibilidade: ter entre 18 e 40 anos e residir e ter o filho no município de Natal. Foram realizadas 433 entrevistas no primeiro momento, 380 no segundo e 269 no terceiro. Os dados foram submetidos ao teste x² a uma significância de alfa=5%, para comprovação da associação entre as variáveis anos de estudo (de 0 a 8 e 9 ou +) e as variáveis representativas da saúde reprodutiva. RESULTADOS: das entrevistadas que tiveram seguimento (269), 119 tiveram parto por cesárea (55% do setor privado), sendo 45% previamente marcadas e 60% delas dias antes do parto. Os resultados revelaram relação estatisticamente significante (p<0,05) entre a escolaridade e as variáveis paridade, serviço procurado, classe social, estarem trabalhando e consultas de pré-natal. Assim, ficou demonstrado que a maior escolaridade predomina entre aquelas mulheres provenientes do serviço privado, de classe social mais elevada e com maior número de consultas de pré-natal. Embora sem significância estatística, observou-se para as mulheres desse serviço uma maior realização do parto cesáreo, provavelmente pela facilidade da interação entre o médico e a paciente, quando o desejo pela cesárea é frustrado para 43% daquelas provenientes do serviço público, bem como o desejo para fazer uma ligadura de trompas na hora do parto (57%). CONCLUSÕES: esses resultados mostraram os grandes diferenciais existentes entre as categorias público e privado, demonstrando um claro favorecimento do setor privado, e que a prática obstétrica no Brasil, precisa mudar e melhorar, tanto entre aquelas mulheres com acesso ao serviço privado, que conseguem a realização da cesárea sem consistentes indicações médicas, quanto entre as mulheres com acesso ao serviço público, que enfrentam dificuldades para realização desse procedimento, mesmo com procedentes indicações médicas, de modo a proporcionar igualdade no direito reprodutivo dessas mulheres.
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OBJETIVO: identificar os fatores de risco maternos envolvidos na sepse neonatal precoce, pesquisando vaginose bacteriana, microorganismos isolados em cultura de urina materna e na hemocultura do recém-nascido na sala de parto. MÉTODOS: estudo de coorte longitudinal prospectivo, envolvendo, aleatoriamente, 302 mães e seus recém-nascidos, que foram acompanhados até sete dias de vida, a fim de diagnosticar sepse. RESULTADOS: diagnosticados 16 casos (5,3%) de sepse neonatal precoce. O número médio de consultas no pré-natal foi 5,2 (DP=1,8). Das 269 (89,1%) grávidas que fizeram acompanhamento pré-natal, porém, 117 (43,4%) fizeram mais de seis consultas; 90 (29,8%) tiveram bolsa rota antes do parto, somente 22 (7,3%) tinham mais de 18 horas. Cento e vinte e três grávidas (40,7%) queixavam-se de corrimento vaginal, entretanto 47 (15,6%) tinham vaginose bacteriana. Em 23 (7,6%), foi identificada bacteriúria; duas (0,7%) apresentavam febre no domicílio e 122 (40,4%) fizeram antibioticoprofilaxia intraparto. Quarenta recém-nascidos (13,2%) foram prematuros, 37 (12,3%) com baixo peso. A avaliação do risco relativo mostrou significância para prematuridade (RR=92,9; IC95%=12,6-684,7), número de consultas no pré-natal inferior a seis (RR=10,8; IC95%=1,4-80,8), febre no domicílio (RR=10,0; IC95%=2,3-43,5), baixo peso ao nascer (RR=21,5; IC95%=7,3-63,2) e Apgar inferior a sete no quinto minuto (RR=19,5; IC95%=9,0-41,9). Foram encontradas diferenças significantes no nível de 5% na comparação das médias para o baixo número de consultas no pré-natal, prematuridade e baixo peso ao nascer. CONCLUSÕES: o principal microorganismo isolado na hemocultura dos recém-nascidos foi o Streptococcus agalactiae. Prematuridade, ausência de seguimento pré-natal e baixo peso ao nascer foram os fatores de risco mais associados com sepse neonatal precoce.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de lombalgia em gestantes, descrever suas principais características e fatores associados. MÉTODOS: Foram incluídas 269 gestantes, do primeiro ao terceiro trimestre de gestação, assistidas em um ambulatório de obstetrícia do Nordeste do Brasil. Aplicou-se um questionário no qual foram registrados dados referentes à variáveis sociodemográficas, história obstétrica e características da dor lombar. Aplicaram-se também os questionários Oswestry e Rolland Morris para avaliar a incapacidade e a escala visual analógica de dor para medir a intensidade da dor. RESULTADOS: A prevalência de dor lombar foi de 73% com o seguinte padrão: "em pontada" (62/31,6%), irradiação (162/82,6%), com frequência diária (105/53,5%), iniciando geralmente no período noturno (83/42,3%) quando também era mais intensa (122/62,2%), com duração em torno de 1 hora em 118 (60,2%). Foi observada melhora com o repouso (100/51%) e piora na posição ortostática ou sentada por longo tempo (86/43,9%) e com atividades domésticas (85/43,4%). Os níveis de incapacidade foram geralmente "leve" e "moderada". As variáveis infecção urinária (p=0,02) e o escore dos questionários Oswestry e Rolland Morris apresentaram associação significante com a escala visual analógica de dor. CONCLUSÃO: A prevalência de dor lombar entre as gestantes é alta, com características variadas. O grau de incapacidade chega a ser moderado e, nesse grupo, a presença de infecção urinária e os maiores escores de incapacidade foram associados a maior intensidade de lombalgia.
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Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de determinar o período anterior à interferência (PAI) e o período total de prevenção à interferência (PTPI) das plantas daninhas em cana-de-açúcar (cana-soca, segundo corte) do cultivar SP803280. O experimento foi instalado sobre um Latossolo Vermelho. Os tratamentos experimentais constituíram de períodos crescentes de controle ou de convivência das plantas daninhas com a cultura: 0, 015, 0-34, 0-59. 0-90, 0-124, 0-157 e 0-269 dias (colheita da cana), totalizando 16 tratamentos, dispostos no delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. As plantas daninhas mais frequentes encontradas na área experimental foram: capim-colonião (Panicum maximum), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) e apaga-fogo (Alternanthera tenella). Os resultados obtidos, admitindo-se 2 e 5% de redução, na produção de colmos da cana-de-açúcar revelaram que o período anterior à interferência (PAI) tolerado pela cultura foi de 9 e 18 dias após a brotação (DAB), e o período total de prevenção à interferência (PTPI), de 200 e 137 DAB, respectivamente, resultando num período crítico de prevenção à interferência de 9 aos 200 DAB para 2% e 18 aos 137 DAB para 5% de redução.
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O sistema de reprodução de Caesalpinia echinata Lam.foi estudado por isoenzimas em arboreto, usando os modelos de cruzamentos mistos e cruzamentos correlacionados. Desvios do modelo misto de reprodução foram evidenciados pela heterogeneidade nas freqüências alélicas do pólen que fecundou as diferentes árvores. A taxa de cruzamento multiloco foi alta (t m= 0,969), indicando que a espécie é predominantemente alógama. A alta variação na taxa de cruzamento individual (tvariando de 0,77 a 1,00) indica que a espécie não é auto-incompatível. Diferença positiva e significativamente diferente de zero foi detectada entre as taxas de cruzamento multiloco e uniloco, sugerindo que ocorreram cruzamentos endogâmicos na população (t m - t s = 0,078). A correlação de paternidade foi alta (r p = 0,822), demonstrando que as progênies são constituídas principalmente por irmãos-completos. O coeficiente de coancestria nas progênies foi alto (tetaxy = 0,269) e superior ao esperado em progênies de meios-irmãos (0,125). Os resultados são discutidos em termos de amostragens para a conservação genética e coleta de sementes para a recuperação ambiental.
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We have observed that acute blood volume expansion increases the gastroduodenal resistance to the flow of liquid in anesthetized dogs, while retraction decreases it (Santos et al. (1991) Acta Physiologica Scandinavica, 143: 261-269). This study evaluates the effect of blood volume expansion and retraction on the gastric emptying of liquid in awake rats using a modification of the technique of Scarpignato (1980) (Archives Internationales de Pharmacodynamie et de Therapie, 246: 286-294). Male Wistar rats (180-200 g) were fasted for 16 h with water ad libitum and 1.5 ml of the test meal (0.5 mg/ml phenol red solution in 5% glucose) was delivered to the stomach immediately after random submission to one of the following protocols: 1) normovolemic control (N = 22), 2) expansion (N = 72) by intravenous infusion (1 ml/min) of Ringer-bicarbonate solution, volumes of 1, 2, 3 or 5% body weight, or 3) retraction (N = 22) by controlled bleeding (1.5 ml/100 g). Gastric emptying of liquid was inhibited by 19-51.2% (P<0.05) after blood volume expansion (volumes of 1, 2, 3 or 5% body weight). Blood volume expansion produced a sustained increase in central venous pressure while mean arterial pressure was transiently increased during expansion (P<0.05). Blood volume retraction increased gastric emptying by 28.5-49.9% (P<0.05) and decreased central venous pressure and mean arterial pressure (P<0.05). Infusion of the shed blood 10 min after bleeding reversed the effect of retraction on gastric emptying. These findings suggest that gastric emptying of liquid is subject to modulation by the blood volume.
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The objective of the present investigation was to study the effects of a 60-s interval of venous congestion between two noninvasive measurements of arterial blood pressure (ABP) on the fluctuation of ABP, assessed by the standard deviation of the differences between two readings. ABP was measured in 345 successive patients, at rest, four times each. For 269 participants, one pair of readings was obtained with a 60-s interval and the other pair without an interval. For 76 patients, the first pair was read at the same interval, and the second pair had venous congestion interposed and there was no waiting interval. There was no increased ABP oscillation, either when there was no interval between ABP readings, or when venous congestion was interposed compared to pairs of ABP measurements performed with a 60-s interval. There was no increase in ABP oscillations when successive ABP readings were taken without an interval or even with venous congestion interposed. Contrary to the present belief, there seems to be no loss of reliability when blood pressure recordings are taken immediately one after another, in the clinical setting.
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Patients with gastric cancer have a variety of immunological abnormalities. In the present study the lymphocytes and their subsets were determined in the peripheral blood of patients with gastric cancer (N = 41) both before and after surgical treatment. The percent of helper/inducer CD4 T cells (43.6 ± 8.9) was not different after tumor resection (43.6 ± 8.2). The percent of the cytotoxic CD8+ T cell population decreased significantly, whether patients were treated surgically (27.2 ± 5.8%, N = 20) or not (27.3 ± 7.3%, N = 20) compared to individuals with inflammatory disease (30.9 ± 7.5%) or to healthy individuals (33.2 ± 7.6%). The CD4/CD8 ratio consequently increased in the group of cancer patients. The peripheral blood lymphocytes of gastric cancer patients showed reduced responsiveness to mitogens. The defective blastogenic response of the lymphocytes was not associated with the production of transforming growth factor beta (TGF-ß) since the patients with cancer had reduced production of TGF-ß1 (269 ± 239 pg/ml, N = 20) in comparison to the normal individuals (884 ± 175 pg/ml, N = 20). These results indicate that the immune response of gastric cancer patients was not significantly modified by surgical treatment when evaluated four weeks after surgery and that the immunosuppression observed was not due to an increase in TGF-ß1 production by peripheral leukocytes.
Effect of one stretch a week applied to the immobilized soleus muscle on rat muscle fiber morphology
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We determined the effect of stretching applied once a week to the soleus muscle immobilized in the shortened position on muscle fiber morphology. Twenty-six male Wistar rats weighing 269 ± 26 g were divided into three groups. Group I, the left soleus was immobilized in the shortened position for 3 weeks; group II, the soleus was immobilized in the shortened position and stretched once a week for 3 weeks; group III, the soleus was submitted only to stretching once a week for 3 weeks. The medial part of the soleus muscle was frozen for histology and muscle fiber area evaluation and the lateral part was used for the determination of number and length of serial sarcomeres. Soleus muscle submitted only to immobilization showed a reduction in weight (44 ± 6%, P = 0.002), in serial sarcomere number (23 ± 15%) and in cross-sectional area of the fibers (37 ± 31%, P < 0.001) compared to the contralateral muscles. The muscle that was immobilized and stretched showed less muscle fiber atrophy than the muscles only immobilized (P < 0.05). Surprisingly, in the muscles submitted only to stretching, fiber area was decreased compared to the contralateral muscle (2548 ± 659 vs 2961 ± 806 µm², respectively, P < 0.05). In conclusion, stretching applied once a week for 40 min to the soleus muscle immobilized in the shortened position was not sufficient to prevent the reduction of muscle weight and of serial sarcomere number, but provided significant protection against muscle fiber atrophy. In contrast, stretching normal muscles once a week caused a reduction in muscle fiber area.
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Environmental xenoestrogens pose a significant health risk for all living organisms. There is growing evidence concerning the different susceptibility to xenoestrogens of developing and adult organisms, but little is known about their genotoxicity in pre-pubertal mammals. In the present study, we developed an animal model to test the sex- and age-specific genotoxicity of the synthetic estrogen diethylstilbestrol (DES) on the reticulocytes of 3-week-old pre-pubertal and 12-week-old adult BALB/CJ mice using the in vivo micronucleus (MN) assay. DES was administered intraperitoneally at doses of 0.05, 0.5, and 5 µg/kg for 3 days and animals were sampled 48, 72 and 96 h, and 2 weeks after exposure. Five animals were analyzed for each dose, sex, and age group. After the DES dose of 0.05 µg/kg, pre-pubertal mice showed a significant increase in MN frequency (P < 0.001), while adults continued to show reference values (5.3 vs 1.0 MN/1000 reticulocytes). At doses of 0.5 and 5 µg/kg, MN frequency significantly increased in both age groups. In pre-pubertal male animals, MN frequency remained above reference values for 2 weeks after exposure. Our animal model for pre-pubertal genotoxicity assessment using the in vivo MN assay proved to be sensitive enough to distinguish age and sex differences in genome damage caused by DES. This synthetic estrogen was found to be more genotoxic in pre-pubertal mice, males in particular. Our results are relevant for future investigations and the preparation of legislation for drugs and environmentally emitted agents, which should incorporate specific age and gender susceptibility.
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Objetivo: Analisar as características do doador de múltiplos órgãos, incidência e duração da função retardada do enxerto (FRE), e seu impacto na função renal no primeiro ano após o transplante. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, unicêntrico, observacional, analisando os transplantes renais com doador falecido realizados em 2010 no nosso serviço. Resultados: A taxa de FRE foi de 68%, com mediana de duração de 12 dias (variação, 1-61 dias). Quarenta e quatro (38%) pacientes apresentaram FRE com 12 ou mais dias de duração (FRE prolongada). A idade média dos doadores foi de 43 ± 13 anos e 37% deles eram hipertensos. Em 59% dos doadores, a causa da morte foi acidente cerebrovascular, e o tempo de isquemia fria (TIF) médio foi de 23 ± 5 horas. Os receptores tinham idade média de 51 ± 15 anos, tempo em diálise de 43 meses (variação, 1-269) e 25% eram sensibilizados (PRA > 0%). No modelo de regressão logística multivariada, a presença de vasculopatia na biópsia de captação foi o único fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada [OR 3,6 IC 95% (1,2-10,2), p = 0,02]. Os pacientes com FRE prolongada apresentaram pior função renal 1 ano após o transplante em comparação com os pacientes sem FRE (SCr 1,7 vs. 1,3 mg/dL, respectivamente, p = 0,03). Conclusão: A presença de vasculopatia na biópsia de captação foi identificada como fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada. A FRE prolongada foi associada com pior função renal no 1º ano após o transplante.