96 resultados para ácaros fitófagos


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O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de ácaros predadores e do fungo Neozygites floridana, associados a ácaros tetraniquídeos, em soja (Glycine max L.), no Estado do Rio Grande do Sul. Entre 2003 e 2005, foram avaliadas amostras de folhas de soja das principais regiões produtoras do Estado. Essas amostras foram coletadas de diferentes posições da planta e aleatoriamente na lavoura. As espécies de ácaros predadores encontradas foram: Neoseiulus anonymus, N. californicus, Phytoseiulus fragariae, P. macropilis, Proprioseiopsis cannaensis e Galendromus annectens. O fungo N. floridana apresentou ampla distribuição e ocorreu em todas as espécies de tetraniquídeos encontradas: Mononychellus planki, Tetranychus desertorum, T. gigas, T. ludeni e T. urticae.

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O objetivo deste trabalho foi identificar ácaros predadores em plantas de lichia e correlacionar o desenvolvimento populacional dessas espécies com o do ácaro-da-erinose da lichia, Aceria litchii. A pesquisa foi desenvolvida no Município de Casa Branca, SP, com árvores adultas, de 12 anos de idade, da variedade Bengal. Mensalmente, de agosto de 2008 a setembro de 2009, foram coletadas folhas para avaliação dos níveis populacionais de A. litchii e de ácaros predadores. Foram registrados 6.557 indivíduos da família Phytoseiidae. A espécie mais abundante foi Amblyseius compositus (42,6%), seguida por Phytoseius intermedius (31,2%), Euseius concordis (14,1%), Amblyseius herbicolus (8,8%) e Iphiseiodes zuluagai (3,3%). O desenvolvimento populacional de A. compositus, E. concordis e I. zuluagai correlacionou-se positivamente com o de Aceria litchii, o que indica relação de predação.

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Com o uso de bioensaios, verificaram-se os efeitos residual de contato, ovicida e de persistência dos produtos chlorfenapyr e fenbutatin-oxide sobre duas espécies de ácaros predadores, Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma e Euseius alatus DeLeon (Acari: Phytoseiidae), associados ao ácaro da leprose-dos-citros Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Tenuipalpidae). O efeito total sobre os adultos foi estudado por meio do método residual de contato com pulverização em superfície de vidro, conforme metodologia da IOBC. O efeito ovicida foi avaliado por meio de pulverização direta sobre os ovos dos ácaros predadores, também em superfície de vidro. A persistência dos produtos foi avaliada em laboratório, em arenas confeccionadas com folhas de laranjeira pulverizadas no campo, aos 0; 5; 15 e 30 dias após a aplicação. Os resultados obtidos mostraram que chlorfenapyr foi nocivo ao I. zuluagai e E. alatus e o fenbutatin-oxide foi levemente nocivo a E. alatus e inócuo a I. zuluagai. Nenhum dos produtos apresentou efeito ovicida. Fenbutatin-oxide apresentou baixa persistência para ambas as espécies de ácaros predadores, e chlorfenapyr, na dosagem de 31,3 ml, foi de baixa persistência, enquanto, na dosagem de 62,5 ml, foi moderadamente persistente. O fenbutatin-oxide apresentou-se inócuo e levemente nocivo aos ácaros predadores I. zuluagai e E. alatus, respectivamente, e de baixa persistência para ambas as espécies

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O controle da leprose dos citros no Estado de São Paulo é realizado quase que exclusivamente com aplicações de acaricidas para o controle do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis, as quais contribuem para o aumento dos custos de produção e podem afetar negativamente as populações de organismos benéficos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar, durante quatro safras, os efeitos de acaricidas indicados para o controle do ácaro B. phoenicis em citros convencional e orgânico sobre a evolução da leprose dos citros e sobre ácaros fitoseídeos. O experimento foi instalado em outubro de 2003, em pomar de laranja localizado no município de Reginópolis-SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, estabelecendo-se os tratamentos, expressos em mL de p.c./100 L de água: spirodiclofen a 20 mL e cyhexatin a 50 mL (aplicados em rotação), calda sulfocálcica a 4.000 mL e testemunha sem aplicação de acaricidas. Entretanto, a rotação entre spirodiclofen e cyhexatin iniciou-se em setembro de 2006 e, anteriormente a esse período, utilizou-se somente o spirodiclofen. A cada quinze dias, foram realizados levantamentos populacionais do ácaro B. phoenicis e dos ácaros predadores Iphiseiodes zuluagai e os do gênero Euseius. O nível de controle adotado para o B. phoenicis foi de 8,3%, sendo que as aplicações dos produtos foram realizadas com pulverizador de arrasto tratorizado munido com lanças manuais. Na safra de 2007-2008, coletaram-se 10 frutos caídos devido à leprose por parcela e quantificou-se o número de lesões de leprose presentes em cada fruto. Avaliaram-se, ao término da safra de 2007-2008, a produtividade, as perdas devido à leprose, bem como a incidência e a severidade da leprose. Constatou-se que o local das lesões no fruto é mais importante para determinar sua queda do que o número de lesões presentes. Quanto mais intensa a infestação do ácaro B. phoenicis, maior é o número de lesões de leprose, resultando em maior queda prematura de frutos. Os acaricidas spirodiclofen e cyhexatin e spirodiclofen em rotação proporcionaram controle mais eficiente de B. phoenicis, em relação à calda sulfocálcica, resultando em maior produtividade, menores perdas de frutos e nos menores níveis de severidade da leprose. As aplicações de calda sulfocálcica reduziram os níveis populacionais do ácaro B. phoenicis abaixo do nível de controle, porém não evitaram o surgimento de lesões de leprose. As aplicações dos acaricidas apresentaram efeito nocivo sobre os ácaros fitoseídeos, pois houve redução da densidade populacional.

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Solano-violeta (Solanum violaefolium) é uma planta ornamental rasteira usada para cobrir solos de áreas sombreadas. Um vírus que induz manchas anelares nas folhas desta planta, tentativamente designado Solanum violaefolium ringspot virus - SvRSV, transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) foi encontrado em Piracicaba, SP. Trata-se de um vírus baciliforme que se assemelha a outros vírus do tipo citoplasmático transmitidos por Brevipalpus sp. Este trabalho teve como objetivo relatar propriedades biológicas e estabelecer uma caracterização molecular parcial do SvRSV. O vírus pode ser transmitido mecanicamente a várias outras espécies botânicas, causando lesões localizadas. Entre as espécies avaliadas, Datura stramonium mostrou-se a melhor hospedeira experimental. Observou-se também a manifestação de sintomas nestas plantas após infestação das mesmas por B. obovatus previamente alimentado em lesões de SvRSV, confirmando esta outra espécie de ácaro como vetor do vírus. Suas propriedades físicas in vitro foram: temperatura de inativação 40-45 ºC; ponto final de diluição 10-3-10-4; longevidade in vitro 12 dias. Em secções ultrafinas, as partículas do SvRSV mostraram-se levemente mais delgadas e mais longas que as de outros vírus do mesmo grupo. A partir do dsRNA do SvRSV foi construída uma biblioteca de cDNA e foram identificadas duas possíveis regiões codificadoras das proteínas de movimento e replicase viral. Baseado nestas regiões foram desenhados "primers" para amplificação do RNA do SvRSV por RT-PCR. Sondas baseadas nas seqüências obtidas hibridizaram com ss- e dsRNA de D. stramonium infectadas pelo vírus. Ensaios preliminares de RT-PCR e hibridização não resultaram em reação com o vírus da leprose dos citros, tipo citoplasmático (CiLV-C).

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O objetivo deste estudo foi analisar os custos do curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Londrina. Foi realizado um estudo de caso, prospectivo, com levantamento das horas de dedicação dos professores às atividades acadêmicas e de gerenciamento do curso e número de docentes equivalentes a regime de tempo integral. No levantamento das informações utilizou-se o Cost Construction Model, e a coleta dos dados foi realizada por meio de análise documental e entrevistas. Esta metodologia permite separar custos instrucionais e custos compartilhados, de maneira a deixar claras eventuais diferenças de custo relacionadas ao desenho curricular. Foi realizada a identificação das despesas totais, alocação nas atividades-base, apoio efins, e distribuição das despesas diretas e indiretas por meio do sistema de absorção. Participaram das atividades do curso 222,2 equivalentes a professores de regime de 40 horas. O total de "horas contato" foi de 52.284. As atividades da primeira à quarta série implicaram um custo geral de R$ 855.586,74 e de R$ 1.629,025.93 para os dois anos de internato. Incluindo-se o custo compartilhado equivalente ao curso de Medicina do hospital universitário, o custo total do curso foi estimado em R$ 15.643.660,89, e o custo aluno/ano foi de R$ 31.162,67, o equivalente a US$ 10,633.86. Este valor, apesar de cenários diversos e metodologias de apuração diferentes, está aquém dos custos estimados em universidades estrangeiras ou mesmo brasileiras.

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Apesar da grande importância da cultura da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) para o Brasil, pouco se conhece sobre a flutuação populacional dos ácaros nessa cultura. O objetivo deste trabalho foi estudar a flutuação populacional de ácaros na seringueira no Estado do Mato Grosso, bem como observar a evolução dos sintomas de ataque de tais pragas nessa planta. O estudo foi conduzido em campos de seringueira de Itiquira e Pontes e Lacerda, Estado do Mato Grosso, com seis clones: FX 3864, RRIM 600, IAN 873, IAN 713, PB 260 e PR 255, cujas coletas foram realizadas de agosto de 1998 a julho de 2000. Na safra de 1998/1999, a amostragem foi de 150 folhas de cada um dos estratos basal, mediano e apical, em 10 plantas ao acaso. A metodologia de coleta na safra de 1999/2000 foi alterada devido aos resultados da parcial anterior de cinco folhas do estrato mediano de cada uma das 15 plantas ao acaso. Calacarus heveae Feres foi a espécie mais freqüente em Itiquira e Phyllocoptruta serigueirae Feres em Pontes e Lacerda. A queda prematura das folhas foi observada apenas em Itiquira.

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Esse estudo foi realizado com o objetivo de verificar a associação entre micoplasmas e ácaros (Raillietia auris e R. flechtmanni) no conduto auditivo de bovinos. Foram realizadas lavagens no conduto auditivo externo de 60 bovinos abatidos no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Para a lavagem dos condutos auditivos foi utilizada solução salina tamponada (PBS, pH 7.2) em seringas estéreis de 60mL. Para o isolamento de micoplasmas foram utilizados pools de ácaros por animal, lavados sucessivamente em 1mL de meio Hayflick modificado. Os lavados dos ácaros foram diluídos de 10-1 até 10-5 e repicados em meio Hayflick modificado, sólido e líquido e incubados a 37°C por 48-72 horas em microaerofilia. A identificação das espécies de micoplasmas foi realizada pelo teste da imunoperoxidase indireta (IPI). Verificou-se alta prevalência de ácaros do gênero Raillietia spp. 76,7% (46/60). O parasitismo por ácaros e micoplasmas foi verificado em 40 animais (74,1%), sendo esta associação significativa (p<0,001). Dos ácaros processados para isolamento de micoplasmas, 193 foram fêmeas e 25 machos. A frequência de Mycoplasma em Raillietia spp. foi de 81,2% (177/218) (p<0.001). Das fêmeas identificadas, 52,3% (101/193) foram R. auris e 47,7% (92/193) R. flechtmanni. A frequência de Mycoplasma nas fêmeas de R. auris foi de 75,2% (76/101) e na espécie R. flechtmanni foi de 88% (81/92) (P<0.05). As espécies de micoplasmas tipificadas pela IPI nos ácaros Raillietia auris foram: M. alkalescens 6,9%, M. arginini 3,4%, M. bovirhinis 9,2%, M. conjunctivae 18,4%, M. mycoides mycoides LC 8,0%, M. capricolum 5,7%. Em R. flechtmanni as espécies de micoplasmas identificadas foram: M. alkalescens 12,2%, M. arginini 1,0%, M. bovirhinis 18,9%, M. bovis 2,2%, M. conjunctivae 21,0%, M. mycoides mycoides LC 11,0% e M. capricolum 4,4%. As espécies de micoplasmas identificadas no conduto auditivo externo dos bovinos foram as mesmas presentes nos ácaros R. auris e R. flechtmanni. Os resultados confirmam que o conduto auditivo externo de bovinos é um habitat de Mycoplasma spp., incluindo espécies potencialmente patogênicas para os rebanhos, além dos ácaros R. auris e R. flechtmanni estarem associados com esses molicutes carreando-os em seu organismo.

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A ocorrência de insetos tem grande significado ecológico e está relacionada com os fatores ambientais, disponibilidade de alimento e abrigo. Para avaliar a composição da entomofauna, em diferentes tipos de vegetação (Cerrado, Carrasco e Mata Úmida) e estações do ano na Floresta Nacional do Araripe, Crato, Ceará, nordeste brasileiro, foram realizadas coletas semanais na estação seca (setembro a dezembro) e chuvosa (abril a julho), por meio de armadilhas McPhail, de solo e bandejas amarelas. Os insetos da ordem Coleoptera são numerosos, na estação seca, agindo como polinizadores, fitófagos e detritívoros, além de decompositores de matéria orgânica, na estação chuvosa. Os Diptera são numerosos na estação chuvosa, quando são encontradas moscas frugívoras, decompositoras de carcaças de animais, de matéria orgânica e predadoras; os da família Calliphoridae predominam no Cerrado; da família Tachinidae, no Carrasco, e da Tephritidae, na Mata Úmida. Os Orthoptera Gryllidae predominam na Mata Úmida e os Hymenoptera Formicidae, no Carrasco e Cerrado na estação seca. Portanto, cada grupo de insetos desempenha um papel ecológico sobre as vegetações, nas diferentes estações do ano.

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Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) tornaram-se disponíveis para uso em computadores de mesa, sendo extremamente adaptáveis para as atividades de marketing de relacionamento. Uma característica desses sistemas é que permitem uma análise de dados de forma praticamente inviável com outras ferramentas. A sua utilização depende da existência de mapas e dados possivelmente caros e difíceis de obter. No Brasil, seu uso vai popularizar-se nos próximos dois anos.

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Casais de camundongos isogênicos das raças CBA, BALB/c e machos e fêmeas de Swiss heterogenéticos criados no sistema convencional, que se encontravam infectados em diferentes graus por Myobia musculi e Myocoptes musculinus, foram submetidos a quatro esquemas de tratamento com Tetmosol. A incidência de ectoparasitas na raça C57BL/10 foi apenas 1,2%. Todos os animais da raça CBA e Swiss encontravam-se parasitados, enquanto que a infestação do BALB/c foi de 50 a 90%. Os melhores resultados dos 4 esquemas de tratamento testados foram observados utilizando-se Tetmosol na concentração 2,5% em banhos seriados com intervalos alternados de 3 e 4 dias, num período de 21 dias. A incidência de ectoparasitas adultos em CBA, BALB/c e Swiss após o tratamento foi de respectivamente 0%, 40% e 0%, enquanto que para ovos viáveis os respectivos resultados foram de 20%, 50% e 0%. Após a introdução de matrizes tratadas num sistema de criação sob barreiras, a colônia tem sido examinada sistematicamente há 24 meses e encontra-se isenta de ectoparasitas.

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Pela primeira vez no Brasil foi realizado um levantamento para se conhecer a distribuição do D. folliculorum e D. brevis no homem. Uma amostra de 100 pessoas atendida em clínica estética foi examinada, procurando-se estudar a associação entre a presença de ácaros e fatores como idade, raça e sexo do hospedeiro. O material colhido da região facial dos indivíduos foi montado em lâminas com o meio de Berlese. Das 100 pessoas examinadas, 72 % foram positivas. Dos casos positivos, 51 % estavam infestados pelo D. folliculorum, 2% pelo D. brevis e 19% apresentaram-se parasitados por ambas as espécies.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a contaminação por enteroparasitas em hortaliças consumidas cruas comercializadas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro. Foram estudadas 128 amostras de hortaliças3/4alface (Lactuca sativa) e agrião (Nasturtium officinale)3/4provenientes do comércio (supermercados, feiras-livre e quitandas) e de restaurantes tipo self-services. Apenas 6,2% das amostras apresentaram presença de estruturas parasitárias com morfologia semelhante as de espécies parasitas de animais. Foi encontrado presença de contaminantes como ácaros, ovos de ácaros, insetos, larvas de nematóides e protozoários ciliados em quase todas as amostras (96,1%), inclusive nas de restaurantes. Este alto percentual sugere a presença de risco de infecção, pois associado a esses agentes poderiam existir estruturas parasitárias infectantes para o homem.

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A produção citrícola no estado de Roraima é limitada por alguns fatores, dentre os quais as pragas ocupam destaque especial. Nos últimos anos uma nova praga vem causando danos em vários pomares no Estado. Este trabalho objetivou identificar esta nova praga bem como descrever os principais sintomas e danos, visando a correta recomendação para o seu controle. Ramos e troncos infestados com o inseto, oriundos de vários pomares foram coletados e colocados em gaiolas teladas. Após a emergência, os espécimes foram mortos e acondicionados em frascos contendo álcool a 70% e conduzidos para o Centro de Identificação de Insetos Fitófagos da UFPR, Curitiba-PR, para a identificação. O inseto foi identificado como Hylettus seniculus (Germar,1824)(Coleoptera:Cerambycidae),até então não citado como espécie de importância econômica para a citricultura de Roraima. Atribuiu-se sua ocorrência ao manejo fitossanitário inadequado dos pomares de citros; plantios velhos e abandonados; e a existência de hospedeiros florestais. Fatores estes considerados como favoráveis à proliferação e disseminação do inseto nos pomares.

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O uso de extratos de plantas, em grande parte ainda inexplorada na Amazônia, constitui uma alternativa para o controle de insetos fitófagos, devido o baixo custo operacional, facilidade de preparação, utilização e segurança para o meio ambiente. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação inseticida de Piper aduncum sobre Aetalion sp. Insetos adultos, coletados em Clitoria fairchildiana, foram separados em grupos de dez indivíduos, colocados em recipientes plásticos e expostos à aplicação tópica de extratos aquosos de folhas e raízes de P. aduncum. Os extratos foram aplicados nas concentrações de 10, 20 e 30 mg.ml-1. Os grupos de controle tratados com água destilada. Os testes tiveram 48 horas de duração e a cada 12 horas a porcentagem de mortalidade foi avaliada. O experimento se caracterizou num delineamento inteiramente ao acaso com três tratamentos em cinco repetições mais o grupo controle. O extrato de folhas de P. aduncum apresentou menor toxicidade (CL50 = 20,9 mg.ml-1) do que o extrato de raízes (CL50 = 20,2 mg.ml-1), mas não foram estatisticamente distintos. Tanto o extrato aquoso de raízes como o de folhas de P. aduncum apresentam atividade inseticida sobre adultos de Aetalion sp. Entretanto, por não causar impacto ambiental durante a coleta, recomenda-se o extrato de folhas em programas de controle alternativo desse inseto.