213 resultados para Índice de refração
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OBJETIVO: Testar o uso da metodologia de anlise custo-efetividade como instrumento de deciso na produo de refeies para incluso das recomendaes proferidas na Estratgia Global da Organizao Mundial da Sade. MTODOS: Cinco opes alternativas de cardpio de caf da manh foram analisadas previamente implementao da refeio em unidade de alimentao e nutrio de uma universidade do estado de So Paulo, no ano de 2006. O custo de cada opo baseou-se em preos de mercado dos componentes de custo direto. Os benefcios em sade foram calculados com base em adaptao do Índice de Qualidade da Refeio (IQR). Foram calculadas a razo custo-efetividade dos cardpios pela diviso dos benefcios pelos custos e a razo custo-efetividade incremental pelo diferencial de custo por unidade de benefcio adicional. A escolha considerou unidades de benefcio sade em relao ao custo direto de produo, assim como a efetividade incremental por unidade de custo diferencial. RESULTADOS: A anlise resultou na opo mais simples com adio de uma fruta (IQR=64 e custo=R$1,58) como melhor alternativa. Observou-se maior efetividade das alternativas com uma poro de fruta (IQR1=64 / IQR3=58 / IQR5=72) sobre as demais (IQR2=48 / IQR4=58). CONCLUSES: O clculo da razo custo-efetividade permitiu identificar a melhor opo de caf da manh com base na anlise custo-efetividade e Índice de Qualidade da Refeio. Tais instrumentos agregam caractersticas de facilidade de aplicao e objetividade de avaliao, base fundamental ao processo de incluso de instituies pblicas ou privadas sob as diretrizes da Estratgia Global.
Sensibilidade e especificidade de critrios de classificao do ndice de massa corporal em adolescentes
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso em adolescentes conforme critrios de classificao do ndice de massa corporal (IMC) e respectivas sensibilidade e especificidade. MTODOS: Foram realizadas medidas de peso, estatura e dobras cutneas, subescapular e triciptal, em 934 adolescentes (masculino= 462 e feminino= 472) de 14 a 18 anos de idade (mdia= 16,2; dp= 1,0) da cidade de Florianpolis (SC), em 2001. O percentual de gordura estimado a partir das dobras cutneas (e"25% no masculino e e"30% no feminino) foi utilizado como critrio padro-ouro para determinar a sensibilidade e especificidade dos critrios de classificao do IMC em adolescentes. RESULTADOS: A aplicao de diferentes pontos de corte de classificao do IMC, em geral, resultou em prevalncias de excesso de peso similares (p>0,05). A sensibilidade dos critrios avaliados foi elevada nos adolescentes do sexo masculino (85,4% a 91,7%) e baixa nas do sexo feminino (33,8% a 52,8%). A especificidade foi elevada em todos os critrios, para ambos os sexos (83,6% a 98,8%). CONCLUSES: As estimativas de prevalncia de excesso de peso pelos critrios de classificao do IMC em adolescentes foram similares e apresentaram especificidade elevada para ambos os sexos, mas baixa sensibilidade nos adolescentes do sexo feminino.
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OBJETIVO: Avaliar a validade e a confiabilidade da verso brasileira de ndice de capacidade para o trabalho. MTODOS:Estudo transversal com amostra de 475 trabalhadores de empresa do setor eltrico no estado de So Paulo (dez municpios em Campinas e regio), realizado em 2005. Foram avaliados os seguintes aspectos da verso brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho: validade de construto, por meio de anlise fatorial confirmatria e da capacidade discriminante; validade de critrio, correlacionado o escore do ndice com medidas de sade auto-referidas; e confiabilidade, por meio da anlise da consistncia interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS: A anlise fatorial indicou trs fatores do construto capacidade para o trabalho: questes relativas aos "recursos mentais" (20,6% da varincia), autopercepo da capacidade para o trabalho (18,9% da varincia) e presena de doenas e limitaes decorrentes do estado de sade (18,4% da varincia). O ndice discriminou os trabalhadores segundo nvel de absentesmo, identificando mdia estatisticamente significativa (p<0,001) entre aqueles com absentesmo elevado (37,2 pontos) e baixo (42,3 pontos). A anlise de critrio mostrou correlao do ndice com todas as dimenses do estado de sade analisadas (p<0,0001). O ndice apresentou boa confiabilidade com coeficiente alfa de Cronbach (0,72). CONCLUSES: A verso brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho mostrou propriedades psicomtricas satisfatrias quanto validade de construto, de critrio e de confiabilidade, representando uma opo adequada para avaliao da capacidade para o trabalho em abordagens individuais e inquritos populacionais.
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OBJETIVO: Analisar variaes do ndice de massa corporal (IMC) entre adultos segundo fatores individuais e caractersticas ambientais das cidades. MTODOS: Foram utilizados dados de 2006 do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL). Trata-se de inqurito baseado em entrevistas telefnicas realizadas em amostras probabilsticas da populao com idade >18 anos nas 26 capitais estaduais brasileiros e no Distrito Federal. A anlise de fatores associados incluiu variveis socioeconmicas e demogrficas, individuais e ambientais da cidade referentes a 49.395 participantes do VIGITEL. O consumo alimentar foi avaliado por escore de alimentao saudvel e pelo consumo de frutas e hortalias cinco ou mais vezes por dia. Atividade fsica foi avaliada pela freqncia e durao de exerccios, e pela presena local de equipamentos para realiz-los. As associaes foram testadas em modelos lineares multinvel (p<0,05). RESULTADOS: As associaes do IMC com as variveis explicativas individuais diferiram entre os sexos. Escolaridade associou-se positivamente ao IMC em homens e negativamente em mulheres. Consumo de frutas e hortalias associou-se positivamente ao IMC em homens. Para ambos, a existncia de localidades para realizar exerccios associou-se negativamente com o IMC. CONCLUSES: Embora haja grande discrepncia nas mdias de IMC entre as cidades brasileiras, a existncia de local para atividade fsica, caractersticas econmicas e de consumo alimentar pouco explicaram a variao no IMC.
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OBJETIVO: Estimar valores de referncia e funo de hierarquia de docentes em Sade Coletiva do Brasil por meio de anlise da distribuio do ndice h. MTODOS: A partir do portal da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior, 934 docentes foram identificados em 2008, dos quais 819 foram analisados. O ndice h de cada docente foi obtido na Web of Science mediante algoritmos de busca com controle para homonmias e alternativas de grafia de nome. Para cada regio e para o Brasil como um todo ajustou-se funo densidade de probabilidade exponencial aos parmetros mdia e taxa de decrscimo por regio. Foram identificadas medidas de posio e, com o complemento da funo probabilidade acumulada, funo de hierarquia entre autores conforme o ndice h por regio. RESULTADOS: Dos docentes, 29,8% no tinham qualquer registro de citao (h = 0). A mdia de h para o Pas foi 3,1, com maior mdia na regio Sul (4,7). A mediana de h para o Pas foi 2,1, tambm com maior mediana na Sul (3,2). Para uma padronizao de populao de autores em cem, os primeiros colocados para o Pas devem ter h = 16; na estratificao por regio, a primeira posio demanda valores mais altos no Nordeste, Sudeste e Sul, sendo nesta ltima h = 24. CONCLUSES: Avaliados pelos ndices h da Web of Science, a maioria dos autores em Sade Coletiva no supera h = 5. H diferenas entres as regies, com melhor desempenho para a Sul e valores semelhantes entre Sudeste e Nordeste.
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O Índice de Qualidade da Dieta Revisado um indicador de qualidade da dieta desenvolvido consoante com as recomendaes nutricionais vigentes. Os dados dietticos foram provenientes do estudo de base-populacional, Inqurito de Sade e Alimentao (ISA)-Capital-2003. O Índice contm 12 componentes, sendo nove fundamentados nos grupos de alimentos do Guia Alimentar Brasileiro de 2006, cujas pores dirias so expressas em densidade energtica; dois nutrientes (sdio e gordura saturada); e Gord_AA (calorias provenientes de gordura slida, lcool e acar de adio). O Índice de Qualidade da Dieta Revisado propicia mensurar variados fatores de riscos dietticos para doenas crnicas, permitindo, simultaneamente, avaliar e monitorar a dieta em nvel individual ou populacional.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito dos programas de intervenes com a atividade fsica e/ou a educao nutricional na reduo do ndice de massa corporal em escolares. MTODOS: Reviso sistemtica com metanlise de estudos controlados randomizados disponveis nas seguintes bases de dados eletrnicas entre o ano de 1998 a 2010: PubMed, Lilacs, Embase, Scopus, Web of Science e Cochrane Library, com os descritores: estudo controlado randomizado, sobrepeso, obesidade, ndice de massa corporal, criana, adolescente, atividade fsica, educao nutricional e escolas. Medida de sumrio baseada na diferena das mdias padronizadas foi usada com intervalo de 95% de confiana. O teste de inconsistncia foi utilizado para avaliar a heterogeneidade dos estudos. RESULTADOS: Foram identificados 995 estudos, dos quais 23 foram includos e realizadas trs metanlises. Intervenes isoladas com atividade fsica no apresentaram efeito significativo na reduo do ndice de massa corporal, com diferena das mdias padronizadas: -0,02 (IC95% -0,08;0,04). Resultado semelhante (n = 3.524) foi observado nas intervenes isoladas com educao nutricional, com diferena das mdias padronizadas: -0,03 (IC95% -0,10;0,04). Quando combinadas as intervenes com atividade fsica e educao nutricional, o resultado da metanlise (n = 9.997) apresentou efeito estatisticamente significativo na reduo do ndice de massa corporal em escolares, com diferena das mdias padronizadas: - 0,37 (IC95% -0,63;-0,12). CONCLUSES: As intervenes combinadas de atividade fsica e educao nutricional tiveram mais efeitos positivos na reduo do ndice de massa corporal em escolares do que quando aplicadas isoladamente.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade global da dieta em uma amostra de gestantes, a partir de um parmetro nico, simples e objetivo. MTODOS: Gestantes entre a 16 e 36 semana de gestao (n = 712) foram arroladas em unidades bsicas de sade em Porto Alegre e Bento Gonalves, RS, em 2010. Com base no ndice americano Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P) foi criado o Índice de Alimentao Saudvel para Gestantes Brasileiras (HEIP-B). Foram aplicados o questionrio de frequncia alimentar e o questionrio sociodemogrfico. Foi utilizada a anlise de componentes principais focada para avaliar a relao entre os ndices e os nutrientes relevantes gestao. RESULTADOS: A mediana e o intervalo interquartlico dos ndices AHEI-P e HEIP-B foram 66,6 (57,8-72,4) e 67,4 (60,0-73,4), respectivamente. O HEIP-B mostrou boa correlao positiva com os nutrientes que tm recomendao especfica no perodo gestacional folato (r = 0,8; p < 0,001), clcio (r = 0,6; p < 0,001) e ferro (r = 0,7; p < 0,001). CONCLUSES: A qualidade da dieta das gestantes do presente estudo foi classificada dentro do ponto de corte "precisando de melhorias", o que mostra a necessidade de se trabalhar mais especificamente com educao alimentar nesse ciclo da vida. O ndice aplicado mostrou boas correlaes e, portanto, pode ser considerado um bom instrumento de avaliao da qualidade da alimentao durante a gestao.
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OBJETIVO Analisar a associação entre mobilidade social, estilo de vida e índice de massa corporal de adolescentes. MÉTODOS Estudo de coorte com 1.716 adolescentes de dez a 17 anos de idade, de ambos os sexos. Os adolescentes eram participantes de um estudo de coorte e nasceram entre 1994 e 1999. Os adolescentes foram avaliados em escolas públicas e privadas entre 2009 e 2011. O estilo de vida foi avaliado por meio de entrevista e a antropometria foi utilizada para o cálculo do índice de massa corporal. Para a classificação econômica na infância e na adolescência foram utilizados critérios preconizados pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Mobilidade social ascendente foi considerada como aumento em pelo menos uma classe econômica no período de dez anos. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar a associação entre a mobilidade social ascendente e os desfechos avaliados. RESULTADOS Dos adolescentes (71,4% de seguimento da coorte), 60,6% apresentaram mobilidade social ascendente. Destes, 93,6% pertenciam à classe econômica D e 99,9% à E. Maior prevalência de ascensão social foi observada para escolares de cor da pele preta (71,4%) e parda (61,9%), matriculados na escola pública (64,3%) e cujas mães apresentaram menor escolaridade na primeira avaliação (67,2%) e na reavaliação (68,7%). A mobilidade social ascendente mostrou-se associada apenas aos comportamentos sedentários (p = 0,02) após ajuste para variáveis de confusão. A classe econômica na infância mostrou-se mais associada aos desfechos avaliados do que a mobilidade social ascendente. CONCLUSÕES A mobilidade social ascendente não mostrou associação com a maioria dos desfechos avaliados, possivelmente por ter sido discreta e porque o período considerado no estudo pode não ter sido suficiente para refletir mudanças substanciais no estilo de vida e no índice de massa corporal dos adolescentes.
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Foram estudados 50 pacientes com epilepsia em trs Servios de Neurologia do Municpio de Londrina, Paran. A prevalncia da positividade da reao imunoenzimtica (ELISA) para cisticercose no lquido cefalorraquidiano (LCR) e no soro desses pacientes foi de 34,0% e 20,0%, respectivamente. Houve diferena estatisticamente significativa quando essas duas taxas foram comparadas com a positividade da reao, no LCR e no soro, no grupo controle, constitudo por pessoas que no apresentavam doena neurolgica. No houve associao entre o tipo de convulso (generalizada ou parcial) e o ndice de positividade da reao imunoenzimtica (ELISA) para cisticercose no LCR. Encontrou-se nmero maior de pacientes com ELISA reagente para cisticercose em moradores da zona rural em relao aos moradores da zona urbana do municpio.
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Realizou-se um estudo para a determinao do ndice de transmisso da esquistossomose mansnica na cidade de Riachuelo, no estado de Sergipe, cuja prevalncia determinada previamente pelo exame de fezes foi de 50,54%. Considerou-se como ndice de transmisso, a percentagem de crianas de 0 a 10 anos com exames negativos (fezes ou reao intradrmica) que aps 1 ano de exposio aos focos, tornam positivos os mesmos. Dividiu-se a cidade em duas reas distintas do ponto de vista econmico e sanitrio (rea I e rea II) e calcularam-se os ndices de transmisso atravs de exames de fezes e de reao intradrmica. Observou-se que a rea I, de melhor condies econmicas e sanitrias apresentou ndices de transmisso discretamente menores, tanto por exames de fezes (11,62%) quanto por reao intradrmica (13,46%), quando comparadas com a rea II (12,39% e 17,59%, respectivamente). Os autores concluem, que os ndices de transmisso decorrem da intensidade de contato entre as crianas e os focos de infeco e que os mesmos refletem o nvel de higiene e de educao sanitria da comunidade. Julgam tambm que aes de sade pblica visando o combate esquistossomose, podem ser avaliados em funo da determinao da oscilao destes ndices.
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Entre 1974 e 1981 em 53 municpios pertencentes regio administrativa de Campinas, SP, foram coletados pela SUCENe encaminhados ao laboratrio deMogi- Guau, 36.406 triatomneos, dos quais foram examinados 33.131 exemplares; destes, foram observados 3.176 (9,60%) infectados peloT. cruzi. No referente ao local de captura, constatou-se que 4.516 (12,40%), foram encontrados nas casas, sendo 1.827 (40,46%) habitadas e a grande maioria, 30.460 exemplares (83,67%) coletados em anexos de diferentes tipos e os 1.429 (3,92%) restantes em focos silvestres. A espcie predominante foi o P. megistus, com 33.263 exemplares capturados e tambm aquela de maior ndice de infeco pelo T. cruzi (10, 26%).
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A insuficincia cronotrpica constitui achado comum entre os pacientes chagsicos. Novas metodologias esto sendo empregadas na avaliao da resposta cronotrpica em vrios grupos de pacientes. O ndice cronotrpico-metablico, um desses novos mtodos, quantifica a relao entre o aumento da freqncia cardaca e o consumo mximo de oxignio (VO2 max) durante o teste ergomtrico. A resposta normal linear, com ndice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrpica e em indivduos saudveis e pacientes chagsicos com e sem disfuno ventricular esquerda, utilizando-se do ndice cronotrpico-metablico. Foram avaliados 171 pacientes com doena de Chagas sem doenas associadas e 24 controles submetidos a protocolo clnico e ao teste ergomtrico mximo. Os chagsicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com frao de ejeo (FE) > 39% e Ch 2= FE<40%. A anlise e o clculo do ndice cronotrpico-metablico foram feitos pelo mtodo de Wilkoff. Os pacientes chagsicos apresentaram maior idade e maior prevalncia de bloqueio completo de ramo direito, assim como menor VO2 max ao teste ergomtrico. Ambos os grupos de chagsicos apresentaram menor inclinao do ndice cronotrpico-metablico (Ch1: 0,910,10, Ch2: 0,890,08) do que os controles (1,00,12, p< 0,001). Pacientes com doena de Chagas com e sem disfuno ventricular esquerda podem apresentar resposta cronotrpica deprimida, manifesta por menor inclinao do ndice cronotrpico-metablico.
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Analisa as variaes florsticas em uma floresta equatorial de terra-firme, prximo de Manaus, atravs do ndice de Expanso Florstica (IEF), obtido atravs da taxa de regenerao natural, ponderada pela abundncia relativa das espcies, concluindo que existe um grupo de cinqenta e quatro espcies que ampliaram sua representatividade na composio florstica, ocupando os espaos deixados por outro grupo de cinqenta e uma espcies que reduziram sua representatividade florstica. Sendo esses dois grupos responsveis pelas variaes florsticas na rea, estudada. Um outro grupo de cento e vinte e trs espcies, representando cerca de 30% dos indivduos e mais 50% das espcies, responsvel pela manuteno da fisionomia estrutural da floresta.
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Um método de inversão de modelo físico de penetração de radiação solar em meio vegetal para estimar o índice de área foliar(IAF) é apresentado e testado neste trabalho para diferentes tipos de vegetação, como uma alternativa aos experimentos destrutivos, trabalhosos e de difícil implementação em coberturas florestais. Os dados de radiação foram obtidos durante o período seco de 1996 na Estação Experimental da Embrapa, (BR 174 - km 54, 2º 31' S, 60º 01' O), Manaus, Brasil. O método produziu valores de IAF convergentes entre as classes de radiação adotadas, com estimativas mais estáveis para ocasiões em que há predomínio de luz difusa. A aplicação do procedimento de inversão deu origem aos seguintes valores de índice de área foliar e respectivos incrementos anuais: 3,5 (0,35.ano-1) para a vegetação secundária intacta; 2,0 (0,5.ano-1) para o sistema agroflorestal com palmeiras; e 1,6 (0,4.ano-1) para o sistema agroflorestal multiestratificado.