718 resultados para manejo plantas daninhas


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O trabalho objetivou avaliar a eficácia de diferentes sistemas de manejo de herbicidas no controle de plantas daninhas e no desenvolvimento e produtividade de diferentes cultivares de soja Roundup Ready®. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 5, sendo cinco sistemas de aplicação de herbicidas [(1) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) 14 dias antes da semeadura (DAS), paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) no dia da semeadura e glyphosate (960 g ha-1) 35 dias após a emergência da cultura (DAE); (2) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS, paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) no dia da semeadura e glyphosate (480 g ha-1) aos 17 DAE; (3) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS e glyphosate (960 g ha-1) aos 35 DAE; (4) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS e glyphosate (480 g ha-1) 17 dias após a emergência das plantas; e (5) testemunha - glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS, sem aplicação de herbicidas em pós-emergência] combinados com cinco cultivares de soja RR® (M-SOY 8585, P98R91, Valiosa, CD 219 e TMG 108), formando 25 tratamentos. Todos os sistemas de aplicação de herbicidas apresentaram controle das espécies de plantas daninhas Chamaesyce hirta, Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla, Spermacoce latifolia e Tridax procumbens superior ao da testemunha sem aplicação de herbicidas em pós-emergência, sendo eficientes no controle dessas espécies. No entanto, no "sistema 3" observou-se menor nível de controle das espécies Spermacoce latifolia, Tridax procumbens e Chamaesyce hirta, esta última somente nas parcelas semeadas com o cultivar CD 219. Os sistemas de manejo de herbicidas influenciaram a altura das plantas de soja, sendo os menores valores verificados no cultivar TMG 108 com a aplicação do "sistema 3". A produtividade de grãos dos cultivares de soja não diferiu entre os sistemas de aplicação de herbicidas, porém todos resultaram em produtividade superior ao da testemunha. O cultivar TMG 108 apresentou maior produtividade de grãos em todos os sistemas de aplicação de herbicidas, inclusive nas parcelas da testemunha, mas não diferindo do cultivar P98R91, nos "sistemas 1, 3 e 4" de aplicação de herbicidas e na testemunha, e do cultivar M-SOY 8585, no "sistema 3".

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de milho no cultivo consorciado com Brachiaria brizantha cv. MG5 Vitória e o efeito da aplicação de subdose da mistura dos herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron-methyl no manejo de B. brizantha, numa área sem interferência de plantas daninhas, em sistema de plantio direto. Cinco cultivares de milho foram avaliados: um híbrido simples (AGN 30A00), um híbrido simples modificado (30K75), dois híbridos duplos (RG2A e AGN 25A23) e uma variedade (UFV M100), conduzidos em dois sistemas de manejo de B. brizantha: com e sem aplicação de 30 g ha-1 da mistura comercial de foramsulfuron + iodosulfuron-methyl (300 + 20 g kg-1). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, sendo os cultivares de milho colocados nas parcelas principais e os sistemas de manejo de B. brizantha nas subparcelas. A aplicação do herbicida foi realizada aos 30 dias após a emergência do milho (DAE). Aos 30, 60, 90 e 120 DAE foram efetuadas avaliações da massa seca da parte aérea de B. brizantha. Para cultura do milho, na ocasião da colheita, que ocorreu aos 120 DAE, avaliaram-se a altura de plantas, o estande final e o rendimento de grãos. Verificaram-se maiores valores do rendimento de grãos de milho para os cultivares 30K75, AGN 30A00 e RG2A. Os híbridos simples (AGN 30A00) e simples modificado (30K75) foram mais competitivos com a forrageira, reduzindo o acúmulo de massa seca, em relação aos híbridos duplos e à variedade. A aplicação do foramsulfuron + iodosulfuron-methyl reduziu a taxa de crescimento de B. brizantha, sem, no entanto, afetar o rendimento de grãos de milho. Com isso, fica demonstrado que a forrageira não influenciou o rendimento da cultura, com o consórcio implantado em semeadura simultânea.

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Com objetivo de otimizar a utilização de trifloxysulfuron-sodium + ametryne e hexazinone + diuron em função da adoção de diferentes pontas de pulverização e manejo mecânico da palha de cana-de-açúcar na linha de plantio, dois experimentos foram conduzidos na Destilaria Parálcool S/A, localizada em Paraguaçu Paulista/SP. No experimento 1, 12 tratamentos foram estudados em esquema fatorial 2 x 2 x 3, com quatro repetições, contrastando a presença e ausência de palha da cana na linha de plantio; dos herbicidas trifloxysulfuron sodium + ametryne (37 + 1.463 g i.a. ha-1 e 0,2% v/v de Aterbane®) e hexazinone + diuron (330 + 1.170 g i.a. ha-1 e 0,2% v/v de Aterbane®) e das pontas de pulverização XR11002-VS (128 L ha-1), AI11002-VS (200 L ha-1) e TF-VP5 (310 L ha-1). No experimento 2, a deposição da calda de pulverização nas plantas de cana-de-açúcar e Digitaria horizontalis, gerada pelas interações entre herbicidas e pontas, foi monitorada utilizando-se solução traçadora constituída por corante FDC-1 + herbicida. Os resultados sugerem que a presença da palhada da cultura proporcionou controle excelente das espécies infestantes mesmo na ausência do tratamento herbicida. O controle químico de D. horizontalis (6 folhas até 1-2 perfilhos) e Brachiaria decumbens (2 a 6 folhas) apresentou-se eficiente (> 91%) nas linhas sem palha a partir dos 14 DAA (dias após aplicação) para os herbicidas e pontas de pulverização estudados. D. horizontalis foi mais rapidamente controlada aos 7 DAA pelo trifloxysulfuron-sodium + ametryne com a ponta AI11002-VS. Houve toxicidade até os 21 DAA, sendo esta mais intensa para os tratamentos com hexazinone + diuron associado com as pontas AI11002-VS e TF-VP5, em decorrência da maior deposição do herbicida nas folhas da cultura.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia do herbicida penoxsulam em função do início da irrigação permanente e da época de sua aplicação e dose no controle de capim-arroz (Echinochloa crusgalli e E. colona), bem como sua seletividade à cultura do arroz irrigado, cultivar Qualimax-1. O experimento foi conduzido a campo em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, no esquema fatorial 2 x 3 x 4, representando épocas de início da irrigação por inundação (21 e 30 dias após a emergência - DAE), épocas de aplicação (pré-emergência e pós-emergência inicial e tardia) e doses do herbicida penoxsulam (0, 18, 36 e 72 g ha-1), respectivamente. As variáveis avaliadas foram o controle de capim-arroz, a fitotoxicidade do herbicida à cultura e a produtividade de grãos do arroz. A antecipação do início da irrigação permanente na lavoura aumentou a eficiência do penoxsulam para controle de capim-arroz, porém o atraso na entrada de água foi parcialmente compensado pelo aumento na dose do herbicida. Ao atrasar o início da irrigação na lavoura, ocorreu diminuição na produtividade de grãos, independentemente da época de aplicação e da dose de penoxsulam.

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Mesmo após muitos anos de estudos e experimentação, a tiririca (Cyperus rotundus) permanece como sério problema para a cultura da cana-de-açúcar, exigindo a constante busca por novas alternativas de manejo. Assim, este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar um programa de manejo da tiririca em área da cultura da cana-de-açúcar densamente infestada, utilizando aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA, em dois anos sucessivos. Para isso, um experimento foi conduzido duas vezes, na mesma área, no período compreendido entre os anos de 1994 e 1996, ou seja, em dois anos agrícolas da cultura da cana-de-açúcar, variedade SP 71-1406. No trabalho, foram utilizados dez tratamentos com aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA sobre a tiririca, que foi a espécie dominante na área. Após as aplicações de MSMA, avaliaram-se a altura e seletividade dos tratamentos à cana-de-açúcar, bem como a altura e o controle percentual da tiririca e o número total, massa fresca e viabilidade dos tubérculos. Concluiu-se que o herbicida MSMA apresentou efeitos negativos iniciais sobre a altura e fitotoxicidade aparente da cana-de-açúcar, que regrediram com o decorrer das avaliações, não sendo observados ao término do experimento. A aplicação isolada de MSMA mostrou controle eficiente da tiririca, porém houve reinfestação. A aplicação seqüencial, para as duas maiores doses, resultou em constância no nível de controle. A análise do número, massa e viabilidade de tubérculos corrobora os dados de controle visual de desinfestação da área.

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As espécies da família Cyperaceae incluem-se entre as principais plantas daninhas que infestam as lavouras de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. Objetivou-se com este trabalho avaliar o controle de Cyperus esculentus, a seletividade e a produtividade de grãos de arroz, cultivar Qualimax 1, em função de épocas de início da irrigação por inundação, épocas de aplicação e doses do herbicida penoxsulam. O experimento foi instalado em campo, no ano agrícola 2005/06. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de duas épocas de aplicação (precoce e tardia) do penoxsulam, três épocas de início da irrigação (1, 15 e 30 dias após a aplicação dos tratamentos - DAT) e doses do herbicida (0, 24, 36, 48 e 60 g ha-1). Observou-se que o penoxsulam apresentou seletividade à cultura do arroz irrigado, independentemente da associação dos tratamentos testados. A aplicação do penoxsulam, associado à entrada de água até 15 dias após a aplicação dos tratamentos, mostrou eficiente controle de C. esculentus. A maior produtividade foi obtida pela aplicação do penoxsulam em doses iguais ou superiores a 36 g ha-1, independentemente da época de aplicação e quando a irrigação foi realizada nas épocas iniciais.

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Com a dessecação da vegetação espontânea, nem sempre se consegue obter controle total das espécies daninhas, o que leva à perenização e ao aumento da importância daquelas selecionadas. Em área de plantio direto com predominância de rebrotes de Digitaria insularis, foi testado nicosulfuron isolado (60 g ha-1) e em mistura em tanque com atrazine (40 + 1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron-methyl (45 + 3 g ha-1) e mesotrione em mistura em tanque com atrazine (144 + 1.500 g ha-1) sob delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Cada parcela apresentava 6 x 4 m, contendo seis linhas de milho. A aplicação dos herbicidas foi feita com pulverizador costal na pressão constante de 30 lbf pol-2, com gasto de 200L ha-1 de calda. Foram avaliadas a eficácia e a intoxicação dos herbicidas aos 7, 15 e 30 dias após a aplicação na cultura. Na época da colheita, realizouse levantamento da cobertura vegetal reinfestante e do seu grau de dificuldade de colheita mecanizada, além da produtividade da cultura. Pode-se inferir que o melhor resultado para o manejo de rebrotes de D. insularis foi com a utilização de nicosulfuron isolado a 60 g ha-1.

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A planta daninha capim-annoni-2 (Eragrostis plana) é um dos principais limitantes ao desenvolvimento da pecuária extensiva no Sul do Brasil. Vários fatores dificultam o controle dessa espécie em condições de pastagem natural. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de capim-annoni-2 por meio de herbicidas aplicados em pré-emergência que possam apresentar seletividade de posição no solo à pastagem nativa. Dois experimentos foram realizados neste estudo. O primeiro foi conduzido em casa de vegetação, onde sementes de capim-annoni-2 foram semeadas em vasos. O delineamento utilizado foi o completamente casualizado com seis repetições. Os herbicidas avaliados foram alachlor, ametryne, ametryne + tebuthiuron, atrazine, clomazone, diuron, flumioxazin, imazaquin, mesotrione, metribuzin, oxadiazon, S-metolachlor, sulfentrazone, terbuthylazine e trifluralin. Todos os produtos controlaram satisfatoriamente o capim-annoni-2. O segundo experimento foi conduzido em campo nativo com alta infestação de capim-annoni-2, em delineamento de blocos completamente casualizados, em esquema de parcelas subsubdivididas. Nas parcelas principais foram alocados os tratamentos de manejo da vegetação em antecedência a aplicação dos herbicidas: fogo técnico e roçada em altura alta e baixa; nas subparcelas, as doses dos herbicidas: 75 e 100% da dose de rótulo; e, nas subsubparcelas, os herbicidas atrazine, flumioxazin, mesotrione, S-metolachlor, sulfentrazone, trifluralin e testemunha não tratada. Nenhum dos herbicidas testados controlou efetivamente o capim-annoni-2 em campo, provavelmente devido à grande presença de plantas perenizadas. No entanto, os efeitos dos herbicidas foram mais pronunciados quando associados a fogo técnico e roçada baixa.

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O manejo químico da cobertura vegetal e a manutenção da palhada sobre o solo são preocupações comuns para os produtores que adotam o sistema plantio direto na região dos cerrados. Com o objetivo de estudar a influência da época de manejo químico de B. decumbens sobre o desenvolvimento e a produtividade da cultura da soja em sistema plantio direto, foram realizados dois ensaios a campo, respectivamente, com os cultivares BRS 154 e MG/BR 46-Conquista, no ano de 2003. Em cada ensaio, testaram-se quatro épocas de manejo de B. decumbens antecedendo a semeadura da soja (28, 14, 7 e 0 dias), utilizando-se o herbicida glifosato. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, utilizando-se três repetições no primeiro e quatro no segundo. Determinou-se a matéria seca da cobertura vegetal e avaliou-se a reinfestação de B. decumbens. Na cultura da soja, foram determinados: altura de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, umidade dos grãos, massa de 100 grãos e produtividade. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a época mais adequada para o manejo químico de B. decumbens com glifosato situa-se entre 7 e 14 dias antes da semeadura da cultura da soja e que a escolha da época de manejo químico da cobertura vegetal afeta de forma decisiva o desenvolvimento e a produtividade da cultura.

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A mistura formulada dos herbicidas imazethapyr e imazapic é utilizada para controlar arroz-vermelho em cultivos de arroz irrigado. Entretanto, esses herbicidas podem persistir no solo por longos períodos, causando introxicação ao arroz suscetível cultivado em sucessão. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes manejos de solo, durante a entressafra do arroz, sobre a ação residual do imazethapyr e imazapic, em arroz não tolerante. O residual desses herbicidas causou introxicação no arroz suscetível após um ano da última aplicação dos herbicidas. A introxicação atingiu valores máximos até 25 dias após a emergência (DAE), ocorrendo redução da introxicação após esse período, até praticamente desaparecer (60 DAE). O residual do herbicida alterou o estande de plantas, o número de colmos m-2, o número de panículas m-2 e a altura de plantas, porém não afetou a produtividade de grãos do arroz. O revolvimento do solo diminuiu a atividade do herbicida na camada superficial de solo (0-3 m).

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As famílias Convolvulaceae e Euphorbiaceae possuem diferentes espécies que infestam os canaviais de forma rápida e agressiva, especialmente em áreas cobertas pela palha remanescente da colheita que não foram queimadas. Essa infestação, associada às extensas áreas de cultivo, tem dificultado a operacionalidade do manejo químico exclusivamente durante a estação chuvosa do ano, levando aos produtores a necessidade de aplicar os herbicidas também no período de estiagem. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar a persistência dos herbicidas aplicados durante o período de estiagem em resistir às intempéries climáticas até o início da estação chuvosa, avaliando-se o controle sobre as espécies dos gêneros de Ipomoea, Merremia e Euphorbia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 42 tratamentos, distribuídos em esquema de parcelas subdivididas com seis repetições. Os herbicidas amicarbazone (1.050 g ha-1), imazapic (1.22,5 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) e as associações clomazone (1.000 g ha-1) + hexazinone (250 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) + diurom (936 g ha-1) + hexazinone (264 g ha-1), sulfentrazone (500 g ha-1) + amicarbazone (700 g ha-1) e testemunha foram alocados nas parcelas. As espécies Ipomoea nil, I. hederifolia, I. quamoclit, I. grandifolia, Merremia aegyptia e Euphorbia heterophylla foram semeadas diretamente no solo, cobertas com o equivalente a 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar e alocadas nas subparcelas. Após a aplicação dos herbicidas, registraram-se 70 dias de ausência de chuvas e o estresse hídrico impossibilitou a avaliação de controle, devido à não emergência das plantas daninhas em todos os tratamentos. Entretanto, com o início da estação chuvosa aos 90 dias após o tratamento, iniciaram-se as avaliações de eficácia devido à emergência das plantas daninhas. Aos 150 DAT (dias após os tratamentos) os herbicidas sulfentrazone e sulfentrazone associado a amicarbazone foram os mais persistentes e apresentaram média de eficácia de controle superior a 85%, considerando todas as espécies, quando comparada à da testemunha.

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A tiririca (Cyperus rotundus) é uma espécie daninha de difícil manejo, causadora da redução do estande e do rendimento em plantios comerciais das mais variadas culturas. Devido à sua agressividade, capacidade de reprodução, alta dispersão e rusticidade, seu controle é difícil e oneroso. Objetivou-se com este trabalho avaliar métodos alternativos de controle da tiririca baseados na alelopatia e na homeopatia. No manejo com alelopatia, testaram-se extratos aquosos de feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), alecrim-pimenta (Lippia sidoides) e capim-limão (Cymbopogon citratus). Com a homeopatia foi utilizada a escala centesimal hahnemanniana, onde se testaram as dinamizações 3CH, 6CH, 9CH e 12CH. Ambos os experimentos foram conduzidos em caixas gerbox transparentes, contendo areia grossa lavada, grãos de 1 a 3 mm de espessura, e 10 tubérculos sadios de tiririca, distribuídos uniformemente ao longo do recipiente. Após a aplicação dos tratamentos, os recipientes foram dispostos em estufa do tipo BOD a 25 ºC, com fotoperíodo de 12 horas, onde permaneceram por 15 dias até a avaliação final. O extrato que apresentou o melhor manejo da tiririca foi o de alecrim-pimenta, que diminuiu o percentual de emergência e o vigor das plântulas; o extrato dessa espécie ocasionou maior efeito na redução do comprimento das plântulas de tiririca do que 2,5 kg ha-1 i.a. atrazina - herbicida utilizado para comparação. A homeopatia não apresentou diferença entre as dinamizações, não tendo assim efeito satisfatório no controle da tiririca. Os extratos de capim-limão, mucuna-preta e feijão-de-porco não apresentaram efeitos alelopáticos. No entanto, o extrato de alecrim-pimenta é promissor no manejo alternativo de tiririca, sendo necessários novos estudos para elucidação dos princípios químicos envolvidos e da sua real ação no metabolismo da planta.

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A presente pesquisa teve por objetivo estudar a influência de diferentes densidades de plantas e genótipos de soja Roundup ReadyTM (RR) em algumas características morfoagronômicas da soja, semeada em duas safras distintas. O experimento foi conduzido na região dos Campos de Cima da Serra, no Estado do Rio Grande do Sul, nas safras agrícolas 2006/07 e 2007/08, com os cultivares CD 213RR e BRS 255RR, nas densidades de 12, 18, 24, 30 e 36 plantas aptas por m². O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para isso, foram avaliados altura de plantas, diâmetro da haste, número de ramificações por planta, número de vagens por planta, número de grãos por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos e rendimento de grãos por hectare. O manejo das plantas daninhas com glyphosate em duas etapas (pré-semeadura e em V4) evitou eficientemente a matocompetição. O aumento da densidade de plantas de soja RR promoveu incremento linear da altura das plantas (0,5 a 0,9 cm por planta m-2), influenciada pelo genótipo e pelo ano de cultivo. O diâmetro da haste foi diminuído com o aumento da densidade de plantas de soja RR de forma linear (-0,03 a -0,2 mm por planta m-2). O número de ramos por planta reduziu com o aumento da densidade (-0,05 a -0,19 ramos por planta). Na segunda safra, o rendimento de grãos e a massa de mil grãos foram menores, afetados por um período de estiagem e também por uma geada no final do ciclo, mais acentuadamente para o CD 213RR. A combinação de maior número de plantas m-2 levou a uma redução do número de vagens por planta e de grãos por vagem, embora de magnitudes distintas entre as cultivares, o que foi discutido pela interação entre os fatores; no entanto, o rendimento de grãos não foi alterado nas diferentes densidades testadas, e sim sofreu influência da safra de cultivo.

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Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de controle de herbicidas inibidores da ACCase aplicados em pós-emergência em plantas de Brachiaria plantaginea submetidas a diferentes teores de água no solo. O estudo foi conduzido em casa de vegetação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, utilizando-se o esquema fatorial 9 x 4, sendo a combinação de três manejos hídricos (-0,03, -0,07 e -1,5 MPa) com três herbicidas (fluazifop-p-butil, haloxyfop-methyl e sethoxydim + óleo mineral Assist) e quatro doses destes (100, 50, 25 e 0% da dose recomendada). A aplicação dos herbicidas foi realizada em dois estádios vegetativos das plantas: 4-6 folhas e 2-3 perfilhos. As avaliações visuais de fitointoxicação das plantas de B. plantaginea foram realizadas aos 3, 7 e 14 dias após a aplicação, sendo determinada a massa seca das plantas no final do experimento. A eficiência de controle foi menor em plantas mantidas em potencial de água no solo de -1,5 MPa (manejo hídrico de 8%), independentemente do herbicida utilizado, nos dois estádios de aplicação, com exceção do herbicida haloxyfop-methyl aplicado no estádio de 2-3 perfilhos. Não houve diferenças de controle entre as aplicações com 100 e 50% da dose recomendada dos herbicidas nas plantas no estádio de 4-6 folhas, independentemente do manejo hídrico.

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Conyza bonariensis é uma das principais plantas daninhas da região Sul do País; com a seleção de biótipos tolerantes e resistentes ao herbicida glyphosate, demandas são crescentes por alternativas de manejo para essa espécie. Com esse intuito, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes estratégias de manejo de inverno e de verão sobre o controle de Conyza bonariensis, utilizando a mistura em tanque de glyphosate+2,4-D associada ou não com herbicidas residuais. As combinações de manejo foram realizadas após a colheita do milho safrinha (manejo de inverno), associadas a manejos antecedendo a semeadura da soja (manejo de verão), totalizando 15 tratamentos. Os manejos de inverno avaliados foram eficientes na dessecação das plantas daninhas e mantiveram excelentes níveis de controle residual até a pré-semeadura da cultura da soja. A semeadura da aveia após o manejo de inverno com posterior manejo de verão com glyphosate+2,4-D+diclosulam mostrou-se eficiente no controle de Bidens pilosa. Em todos os manejos em que o herbicida 2,4-D foi associado ao glyphosate houve controle total de Conyza bonariensis.