Acur��cia da mensura����o do enfisema pulmonar na tomografia computadorizada: pontos importantes

Para garantir a confiabilidade dos dados de quantifica����o computadorizada do enfisema pulmonar (densitovolumetria pulmonar) na tomografia computadorizada, alguns aspectos t��cnicos devem ser considerados. A altera����o das densidades na tomografia computadorizada com as mudan��as no n��vel de inspira����o e expira����o do pulm��o, com a espessura de corte da tomografia computadorizada, com o algoritmo de reconstru����o e com o tipo de tom��grafo dificulta as compara����es tomogr��ficas nos estudos de acompanhamento do enfisema pulmonar. No entanto, a densitovolumetria pulmonar substituiu a avalia����o visual e compete com as provas de fun����o pulmonar como m��todo para medir o enfisema pulmonar. Esta revis��o discute as vari��veis t��cnicas que alteram a aferi����o do enfisema na tomografia computadorizada e sua influ��ncia nas medi����es de enfisema.

Utiliza����o do res��duo l��quido de ind��stria de processamento de suco de laranja como meio de cultura de Penicillium citrinum: depura����o biol��gica do res��duo e produ����o de enzima

Penicillium citrinum grown in orange juice processing wastes medium under continuous agitation was studied in order to establish optimal conditions (incubation period, incubation temperature, initial pH and nitrogen addition) for biomass and ribonuclease production, as well as, biological depuration of the wastes. Nitrogen addition to wastes medium increased the biomass and ribonuclease production and provides COD reduction. The soy meal shows to be the best nitrogen source. The conditions for a more favorable enzyme and biomass production and COD reduction were initial pH 6.0 and temperature of 27��C. The maximum value obtained for these parameters on optimal conditions of cultivation was 11 U/mL of enzyme, 4 mg/mL of biomass (dry matter) and 55% of COD reduction, in 96 hours of incubation.

Lip��dios estruturados obtidos a partir da mistura de gordura de frango, sua estearina e triacilglicer��is de cadeia m��dia: II- pontos de amolecimento e fus��o

The aim of the present work is to investigate the effects of blending and chemical interesterification reactions on the softening and melting behavior of chicken fat, its stearin and medium chain triacylglycerols, and blends thereof in various ratios. Chemical interesterification is a promising alternative to the current processes of modifying the physical properties of fats. In the experimental design 7 samples corresponding to 7 different blend proportions were used. The results were represented in triangular diagrams. The addition of stearin influenced the softening and melting points. The mixture response surface methodology proved to be an extremely useful tool for the optimization of the fat mixtures.

Ci��ncia como cultura: paradigmas e implica����es epistemol��gicas na educa����o cient��fica escolar

"Science as culture" is based on the assumption that science is a valuable component of human culture. We therefore have to build the bridge, in cultural terms, from the scientific community to the common citizen. Teaching science as culture requires the co-construction of knowledge and citizenship. Ways of articulating science/technology with society are invoked, pondering on the ethical ambivalence of such connections. The goals of this reflection are to think about: a) epistemological obstacles that, in favouring the logic of monoculture, oppose the implantation of the science as culture; b) epistemological strategies that point towards a diversity of cultural practices and "constellations" of knowledge leading to the reconfiguration of the being through knowledge; c) imperatives that force us to (re)think the epistemological bases suited to the paradigmatic changes and which translate the dynamics and complexity of the evolution of the frameworks that currently sustain science and school scientific education.

Utiliza����o de res��duos agroindustriais para a produ����o de proteases pelo termof��lico Bacillus sp em fermenta����o submersa: otimiza����o do meio de cultura usando a t��cnica de planejamento experimental

Thermophilic Bacillus sp. SMIA-2, produced protease when grown on apple pectic, whey protein and corn step liquor medium, whose concentration was varied from 3 to 10 gL-1, according to the central composite design 2��. The experiments were conducted in shaker, at 50 ��C, 150 rpm and initial pH 6.5. The results revealed that the culture medium affected both, cell growth and enzyme production. After graphical and numerical optimization procedure, the enzyme production reached its maximum value at 30 h fermentation, reaching, approximately, 70 U protein mg-1, suggesting that this process was partially associated to the growth.

EFEITO DA ESTRUTURA MOLECULAR DE LIGANTES DE SUPERF��CIE EM PONTOS QU��NTICOS DE CdTe DISPERSOS EM ��GUA

Water-soluble CdTe quantum dots are synthesized to investigate how short-chain surface ligands bearing -SH, -COOH, and -NH2 groups interact with CdTe during nucleation/growth processes. Their optical properties and colloidal stability after the ligand exchange are also investigated. We then characterize the resulting CdTe by fluorescence, UV–Vis absorption, and infrared spectroscopies. The stability of the colloidal dispersions was determined by their Zeta potentials. The results show that in the synthesis of water-soluble CdTe, surface ligands with at least two functional groups are required and the hard/soft character of them is an important factor in the stability of CdTe.

PREPARA����O DE PONTOS DE CARBONO E SUA CARACTERIZA����O ��PTICA: UM EXPERIMENTO PARA INTRODUZIR NANOCI��NCIA NA GRADUA����O

Carbon dots (CDs) constitute a new class of carbon-based nanomaterials that measure less than 10 nm and display attractive physical and chemical features such as fluorescence. CDs have been considered the new “power” carbon nanomaterials since their accidental discovery in 2004. This study reports a simple, easy, and accessible experiment for undergraduate courses. The experiment involves the preparation of CDs by pyrolysis using commercial gelatin as a low cost precursor as well as CD purification and optical characterization. The optical properties of CDs such as absorption and emission properties make them a promising material for teaching the basic concepts and techniques used for characterization of nanomaterials. Also, the reactants and final product are suitable for undergraduate courses since they are non-toxic materials. The prepared CDs can be used in such applications as bioimaging, solar cells, and photocatalysis.

T��cnica de obten����o de filtrado de cultura de Alternaria solani

This work was developed to adapt culture filtrates of Alternaria solani to be used in vitro selection of resistant potato. Three isolates of A. solani (I1 and I2) from Eldorado do Sul and Rio Pardo were used. Two liquid media, V8 and Czapek, were used to grow each of the fungal isolate, giving six culture filtrates (I1V8, I2V8, I3V8, I1Cz, I2Cz and I3Cz). Two sterilization forms, Millipore and autoclave were tested. There was no difference in these two sterilization forms. Tissue culture and toxic filtrates of A. solani have a potential to reduce the time in selection of resistant potato.

Avaliando a taxa de expans��o de les��es de Bipolaris sorokiniana em trigo

Os primeiros sintomas de mancha marrom causada por Bipolaris sorokiniana em trigo (Triticum aestivum) t��m in��cio com pequenos pontos negros nas folhas. �� medida que se expandem, as les��es adquirem formato oval, com o centro marrom-escuro e halo amarelado. Em condi����es favor��veis, as les��es coalescem necrosando grandes ��reas da folha. O efeito da temperatura na taxa de expans��o de les��o de B. sorokiniana foi determinado em oito cultivares de trigo. Imagens digitalizadas das les��es de diferentes cultivares e em distintos regimes de temperatura foram capturadas a intervalos regulares e armazenadas eletronicamente. Um software espec��fico, denominado AreaScan, foi usado para medir a ��rea individual das les��es. A velocidade de expans��o de les��o de B. sorokiniana diferiu entre cultivares. A cultivar BR 18 apresentou a taxa de expans��o de les��o mais lenta. As cultivares Embrapa 15 e Embrapa 16 apresentaram a taxa mais r��pida, enquanto BR 15, BR 23, BR 35, Embrapa 40 e Embrapa 49 apresentaram taxa intermedi��ria. A rela����o entre a taxa de expans��o e a temperatura foi descrita por uma fun����o matem��tica y=(a+bx)/(1+cx+dx��), onde y �� a resposta, x a temperatura, e a,b,c,d par��metros. O regime de temperatura diurna de 30 ��C e noturna de 23 ��C foi o mais favor��vel ao desenvolvimento de les��o de B. sorokiniana. A obten����o de cultivares de trigo com resist��ncia parcial �� mancha marrom �� estrat��gico para o estabelecimento da cultura em regi��es tropicais e subtropicais. A metodologia usada provou ser uma importante ferramenta na identifica����o de cultivares de trigo com tais caracter��sticas.

Esporula����o de Mycosphaerella fijiensis em diferentes meios de cultura

Avaliou-se a esporula����o de con��dios de Mycosphaerella fijiensis (isolado LPM472) em sete meios de cultura (batata dextrose ��gar, V8 ��gar, V8 CaCO3 ��gar, ��gua de coco ��gar, batata cenoura ��gar, folha de banana ��gar e micophil) sob quatro regimes de luminosidade (escuro cont��nuo, fotoper��odo de 12 h, luz cont��nua e seq��encial - dez dias no escuro e cinco dias sob luz cont��nua). O ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repeti����es. A esporula����o foi determinada em erlenmeyer de 125 ml, contendo 20 ml de seu respectivo meio de cultura e 0,5 ml de suspens��o com 5 x 10(4) con��dios de M. fijiensis/ml, mantidos a 25 ��C + 2 ��C, durante 15 dias. N��o ocorreu esporula����o em todos os meios de cultura sob regime de escuro cont��nuo, assim como no meio de folha de banana ��gar, sob todos os regimes de luminosidade. No regime de fotoper��odo, ocorreu esporula����o apenas nos meios V8 CaCO3 ��gar e michophil, e no regime de luz cont��nua, apenas no micophil. No regime seq��encial, os meios de batata dextrose ��gar e V8 CaCO3 ��gar propiciaram as maiores produ����es de con��dios.

Efeito do substrato na morfologia de con��dios de Bipolaris sorokiniana e da densidade de in��culo na intensidade da mancha marrom em cevada

O fungo Bipolaris sorokiniana causa a mancha marrom da cevada (Hordeum vulgare), doen��a foliar amplamente distribu��da no mundo. A sua identifica����o ou diferencia����o de outras esp��cies baseia-se principalmente na varia����o morfol��gica dos esporos. Por��m, muitos fatores podem alterar o tamanho e a septa����o dos con��dios dentro da esp��cie. O presente trabalho objetivou estudar o efeito de diferentes substratos no tamanho, septa����o e morfologia de con��dios de B. sorokiniana, assim como o efeito da densidade de in��culo na intensidade da mancha marrom em plantas de cevada. Os substratos constaram de seis meios de cultura, de sementes e folhas verdes de cevada, trigo (Triticum aestivum), centeio (Secale cereale) e triticale (Triticum secalotricum). O tipo de substrato afetou significativamente o comprimento, a largura e o n��mero de pseudoseptos de B. sorokiniana. Os esporos desenvolvidos em meios de cultura (68,2 �� 21,9 mm; 5,7 pseudoseptos) e em sementes (78,3 �� 20,4 mm e 7,2 pseudoseptos) foram mais curtos, mais largos e com menor n��mero de pseudoseptos, al��m de serem mais escuros e retos, em rela����o aos recuperados de tecidos verdes (92,9 �� 18,2 mm e 7,7 pseudoseptos). O efeito da densidade de in��culo foi testado atrav��s da aplica����o de suspens��es de esporos contendo 2,5 x 103, 5 x 10��, 10 x 10��, 15 x 10�� e 20 x 10�� con��dios/ml a plantas de cevada do cultivar BR-2. A rela����o com a intensidade da mancha marrom seguiu uma tend��ncia polinomial quadr��tica, na qual os pontos m��ximos corresponderam a 183 manchas/folha (16.500 esporos/ml) e 79% de severidade (14.000 esporos/ml). Estimou-se que 50 a 90 esporos foram necess��rios para produzir uma les��o.

Efeitos da rota����o de cultura, de cultivares e da aplica����o de fungicida sobre o rendimento de gr��os e doen��as foliares em soja

A rota����o de culturas �� um m��todo eficiente e de baixo custo para o controle de doen��as de final de ciclo (DFC) da soja (Glycine max). Em experimentos de campo, nas safras 1998/99 e 2000/01, avaliaram-se os efeitos da rota����o de culturas de ver��o, com os sistemas soja e milho (Zea mays), de diferentes ciclos e cultivares de soja e da aplica����o de fungicidas, sobre a ocorr��ncia e intensidade das DFC. Na safra 98/99, detectou-se diferen��a significativa no rendimento de gr��os na compara����o da m��dia dos dois sistemas (soja/soja e soja/milho), devido, principalmente, ao controle da podrid��o-parda da haste, que causou danos em monocultura. N��o houve diferen��a significativa para o uso de fungicida na parte a��rea na safra 98/99 para o rendimento. Na safra 00/01 n��o houve efeito significativo da rota����o para intensidade de o��dio e DFC. A aplica����o de fungicidas proporcionou menor severidade do o��dio e das DFC, diferindo significativamente da testemunha em todos as cultivares. Em rela����o �� severidade do o��dio e das DFC houve diferen��as significativas para a aplica����o de fungicida. A maior resposta em rendimento de gr��os foi obtida nas cultivares suscet��veis ao o��dio. Os maiores rendimentos de gr��os foram detectados quando a soja foi cultivada em rota����o com o milho e com a aplica����o de fungicidas, principalmente nas cultivares suscet��veis ao o��dio, e na safra 00/01 devido a maior precipita����o pluvial onde houve maior severidade de DFC.

Efeito de exsudatos de cultura de c��lulas de plantas em juvenis de segundo est��dio de Meloidogyne incognita

Calus foram obtidos de tomateiro (Lycopersicon esculentum), cafeeiro (Coffea arabica), alfafa (Medicago sativa), orqu��dea (Dendrobium nobile), mostarda (Brassica rapa), batata doce (Ipomoea batatas), fumo (Nicotiana tabacum), cenoura (Daucus carota) e Crotalaria juncea em meio s��lido de Murashige & Skoog (MS) seguido do cultivo em meio l��quido MS em temperatura de 25-28 ��C. Ap��s um m��s, a suspens��o foi passada em membrana Millipore 0,22 ��m, obtendo-se, assim, o exsudato da cultura de c��lulas de cada planta testada. Ovos ou juvenis de segundo est��dio (J2) de Meloidogyne incognita foram incubados nesses exsudatos e avaliadas as percentagens de eclos��o, mobilidade e mortalidade dos J2. Com exce����o dos ovos incubados em exsudato de orqu��dea, todos os demais inibiram a eclos��o quando comparados com a incuba����o em ��gua (testemunha). Entretanto, nos exsudatos de L. esculentum, cafeeiro e C. juncea a inibi����o foi mais dr��stica, semelhante ao aldicarb, mas significativamente diferente e menor do que em solu����es contendo ingredientes do meio MS (1-5). Todos os exsudatos reduziram a mobilidade e aumentaram a mortalidade, com maior intensidade em 24 h de exposi����o. Por��m, maior redu����o na mobilidade ocorreu nos exsudatos de tomateiro e alfafa, enquanto maior mortalidade no exsudato de tomateiro, seguido pelo de mostarda.

Produ����o de mic��lio de Crinipellis perniciosa em quatro meios de cultura, visando extra����o de DNA

A produ����o de massa micelial �� o primeiro passo para obter amostras de DNA de qualidade e quantidade suficiente para an��lises moleculares. Neste trabalho, objetivou-se analisar a quantidade e a qualidade do DNA de Crinipellis perniciosa extra��do a partir de massa micelial obtida em quatro meios de cultura. Foi avaliado o peso de mic��lio liofilizado produzido nos seguintes meios de cultura: 1. extrato de levedura (2,5%); 2. extrato de malte (2,5%); 3. BD (batata 20% e dextrose 2%) e 4. extrato de malte + BD (50% de cada meio). O crescimento micelial foi iniciado a partir de um disco de mic��lio colocado no centro de placas de Petri de 90 mm contendo o meio testado e mantidas a 25 ��C e fotoper��odo de 12 h, por dez dias. Foi utilizado o DIC com dez repeti����es. O mic��lio produzido foi liofilizado e o DNA extra��do utilizando-se o m��todo do SDS com a desproteiniza����o feita com ou sem fenol. A pureza do DNA baseada na rela����o A260/A280 e a integridade em gel de agarose 0,8% foram analisadas. A quantidade de mic��lio produzida nos meios de cultura 1 e 4 foi maior do que nos meios 2 e 3. O DNA extra��do a partir de mic��lio produzido nos meios 2 e 3 apresentou maior integridade, obtendo-se produtos de amplifica����o mais n��tidos. A desproteiniza����o com fenol possibilitou a extra����o de DNA mais puro. Por��m, DNA de ��tima qualidade e em quantidade suficiente pode ser extra��do a partir de mic��lio produzido em meios baratos como o BD, sem a necessidade da desproteiniza����o com fenol.