424 resultados para Mamas - Câncer - Histologia


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Resumo:A fumonisina B1 (FB1) é um metabólito secundário produzido principalmente por Fusarium verticilioides em diversos tipos de alimentos, principalmente o milho, o qual constitui a base para composição de rações para várias espécies de animais domésticos. A FB1é particularmente tóxica para suínos, cujas manifestações clínicas são evidentes em animais expostos a altas concentrações de FB1 na ração (em geral, acima de 30mg/kg). No entanto, são escassos os estudos sobre os efeitos da FB1em suínos alimentados com rações contendo baixas concentrações de fumonisinas, as quais são mais prováveis de serem encontradas em condições de campo. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da exposição de leitões a baixos níveis de FB1 na ração, durante 28 dias, sobre o ganho de peso, consumo de ração, peso relativo de órgãos e aspectos histológicos do baço, fígado, pulmões, rins e coração. Vinte e quatro leitões foram distribuídos em 4 grupos experimentais e alimentados com rações contendo 0mg (controle), 3,0mg, 6,0mg ou 9,0mg FB1/kg de ração. As diferentes dietas não afetaram (P>0,05) o ganho de peso e nem o peso relativo dos órgãos analisados. Não foram constatadas lesões macroscópicas ou histopatológicas no baço, fígado, rins e coração. No entanto, foram observadas lesões histopatológicas nos pulmões de todos os suínos alimentados com rações contaminadas com fumonisinas, indicando que nenhum dos níveis de FB1 usados no experimento poderia ser considerado como seguro para suínos. São necessários novos estudos sobre os mecanismos de ação tóxica da FB1 em suínos, sobretudo em condições de exposição prolongada a baixos níveis de contaminação na ração.

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Resumo: Sapajus apella é um primata do Novo Mundo de porte médio e com distribuição geográfica desde a América do Sul até a Argentina. São bons modelos para estudo e nos últimos anos vêm sendo amplamente utilizados para este fim. A destruição progressiva do habitat natural desses animais os tem levado a migrarem para outras regiões, tornando-os, assim, mais susceptíveis à caça predatória. A necessidade de preservação das espécies silvestres desperta interesse por um maior conhecimento anatômico e clínico para estes animais. O presente estudo teve como objetivo examinar e descrever os aspectos morfológicos, quanto a anatomia macroscópica e microscópica dos órgãos do sistema urinário de fêmeas da espécie Sapajus apella visando estender o conhecimento anatômico para esta espécie. Foram utilizadas quatro fêmeas, oriundas do Centro Nacional de Primatas de Ananindeua/PA. istema urinário de S. apella apresenta características similares a outros primatas tanto humanos quanto não humanos e aos animais domésticos. Os rins apresentaram aspectos macroscópicos semelhantes aos rins de humanos, mas com a mesma classificação de outros primatas não humanos e alguns animais domésticos. A bexiga assemelhou-se aos animais domésticos e aos primatas de maneira geral, humano e não humano. O mesmo ocorreu quando analisamos estes órgãos histologicamente.

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Introdução: A injúria renal aguda (IRA) em pacientes que recebem a cisplatina é comum, portanto, a avaliação da função renal em pacientes utilizando drogas nefrotóxicas é fundamental. Objetivo: Avaliar a incidência da IRA e o papel da lipocalina associada à gelatinase neutrofílica (NGAL) na avaliação da função renal em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) que receberam a cisplatina. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 50 pacientes com CCP, tratados com três sessões de cisplatina. Foram coletados sangue e urina 24 horas antes da cisplatina, 24 horas após a infusão, 48 horas após cada aplicação e 35 dias após o término do tratamento (NGAL urinária, proteína C reativa, creatinina e taxa de filtração glomerular, desidrogenase lática e magnésio plasmáticos). Resultados: A IRA foi observada em 78% dos pacientes. Houve aumento na creatinina, ureia e queda na TFG após cada ciclo de cisplatina, e aumento da NGAL urinária. Foi observada associação positiva entre os níveis de NGAL e a creatinina e PCR. Evidenciou-se um aumento dos níveis de creatinina, NGAL, PCR e diminuição da TFG nos pacientes com IRA em relação aos pacientes sem IRA. Conclusão: Observamos IRA em 78% dos pacientes avaliados com CCP tratados com a cisplatina e correlação da NGAL com a creatinina e a TFG em demonstrar lesão renal. Os níveis de NGAL podem estar elevados em relação aos níveis basais, mesmo antes da utilização da cisplatina.

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ResumoIntroduçãoO câncer renal é uma doença oncourológica complexa e multifatorial.Objetivo:Realizar uma meta-análise para investigar a associação do polimorfismo nulo dos genes GSTM1 e GSTT1 no contexto do câncer renal.Método:Estudos em seres humanos, do tipo caso-controle, publicados no período de 1999 a 2013, que investigavam a associação do polimorfismo nulo dos genes GSTM1 e GSTT1 no câncer renal, foram agrupados para a confecção da presente meta-análise.Resultados:Foram selecionados 10 artigos sobre o tema proposto. Não foram encontradas associações entre o polimorfismo nulo dos genes GSTM1 (OR = 1,015; IC95% = 0,897-1,147) e GSTT1 (OR = 1,081; IC95% = 0,791- 1,479) e o câncer renal.Conclusões:Conclui-se que os polimorfismos nulos de GSTM1 e GSTT1 não estão associados ao risco do desenvolvimento de câncer renal, pois apresentam papel limitado, se é que existe alguma contribuição efetiva, no desenvolvimento dos tumores renais.