471 resultados para Everardo Maciel
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Inflammatory markers have been associated with clinical outcome in patients with acute coronary syndrome (ACS). The present study evaluated the role of high-sensitivity C-reactive protein (CRP) measurements as a predictor of late cardiovascular outcomes after ACS. One hundred and ninety-nine ACS patients in a Coronary Care Unit from March to November 2002 were included and were reassessed clinically after ~3 years. Clinical variables and CRP levels were evaluated as predictors of major cardiovascular events (MACE, defined as the occurrence of cardiac death, ischemic stroke or myocardial infarction) and mortality. Statistical analyses included Cox multivariable analysis and survival curves (Kaplan-Meier). Of the 199 patients, 11 died within 1 month (5.5%). Of the 188 remaining patients, 22 died after a mean follow-up of 2.9 ± 0.5 years. Baseline CRP levels for patients with MACE (N = 57) were significantly higher than those of patients with no events (median = 0.67 mg/L; 25th-75th percentiles = 0.32 and 1.99 mg/L vs median = 0.45 mg/L; 25th-75th percentiles = 0.24 and 0.83 mg/L; P < 0.001). Patients with CRP levels >3 mg/L had a significantly lower survival than the other two groups (1-3 and <1 mg/L; P = 0.001, log-rank test). The odds ratio for MACE was 7.41 (2.03-27.09) for patients with CRP >3 mg/L compared with those with CRP <1 mg/L. For death by any cause, the hazard ratio was 4.58 (1.93-10.86). High CRP levels predicted worse long-term outcomes (MACE and death by any cause) in patients with ACS.
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Sentinel lymph node biopsy (SLNB) is an appropriate method for the evaluation of axillary status in cases of early breast cancer. We report our experience in treating cases evaluated using SLNB. We analyzed a total of 1192 cases assessed by means of SLNB from July 1999 to December 2007. SLNB processing was successfully completed in 1154 cases with the use of blue dye or radiolabeled 99mTc-Dextran-500, or both. Of these 1154 patients, 857 were N0(i-) (no regional lymph node metastasis, negative immunohistochemistry, IHC), 96 were N0(i+) (no regional lymph node metastasis histologically, positive IHC, no IHC cluster greater than 0.2 mm) and 201 were N1mi (greater than 0.2 mm, none greater than 2.0 mm). Most of the tumors (70%) were invasive ductal carcinomas and tumors were staged as T1 in 770 patients (65%). A total of 274 patients underwent SLNB and axillary dissections up to April 2003. The inclusion criteria were tumor size equal to or less than 3 cm in diameter, no clinically palpable axillary lymph nodes, no neoadjuvant therapy. In 19 cases, the SLN could not be identified intraoperatively. A false-negative rate of 11% and a negative predictive value of 88.2% were obtained for the 255 assessable patients. The overall concordance between SLNB and axillary lymph node status was 92%. SLNB sensitivity for nodes was 81% and specificity was 100%. The higher sensitivity, specificity, accuracy, and lower false-negative rates of SLNB suggest that this method may be an appropriate alternative to total axillary dissection in early breast cancer patients.
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Male sex determination in humans is controlled by the SRY gene, which encodes a transcriptional regulator containing a conserved high mobility group box domain (HMG-box) required for DNA binding. Mutations in the SRY HMG-box affect protein function, causing sex reversal phenotypes. In the present study, we describe a 19-year-old female presenting 46,XY karyotype with hypogonadism and primary amenorrhea that led to the diagnosis of 46,XY complete gonadal dysgenesis. The novel p.E89K missense mutation in the SRY HMG-box was identified as a de novo mutation. Electrophoretic mobility shift assays showed that p.E89K almost completely abolished SRY DNA-binding activity, suggesting that it is the cause of SRY function impairment. In addition, we report the occurrence of the p.G95R mutation in a 46,XY female with complete gonadal dysgenesis. According to the three-dimensional structure of the human SRY HMG-box, the substitution of the conserved glutamic acid residue by the basic lysine at position 89 introduces an extra positive charge adjacent to and between the positively charged residues R86 and K92, important for stabilizing the HMG-box helix 2 with DNA. Thus, we propose that an electrostatic repulsion caused by the proximity of these positive charges could destabilize the tip of helix 2, abrogating DNA interaction.
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The objective of the present study was to determine if there is a relationship between serum levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and the number of T2/fluid-attenuated inversion recovery (T2/FLAIR) lesions in multiple sclerosis (MS). The use of magnetic resonance imaging (MRI) has revolutionized the study of MS. However, MRI has limitations and the use of other biomarkers such as BDNF may be useful for the clinical assessment and the study of the disease. Serum was obtained from 28 MS patients, 18-50 years old (median 38), 21 women, 0.5-10 years (median 5) of disease duration, EDSS 1-4 (median 1.5) and 28 healthy controls, 19-49 years old (median 33), 19 women. BDNF levels were measured by ELISA. T1, T2/FLAIR and gadolinium-enhanced lesions were measured by a trained radiologist. BDNF was reduced in MS patients (median [range] pg/mL; 1160 [352.6-2640]) compared to healthy controls (1640 [632.4-4268]; P = 0.03, Mann-Whitney test) and was negatively correlated (Spearman correlation test, r = -0.41; P = 0.02) with T2/FLAIR (11-81 lesions, median 42). We found that serum BDNF levels were inversely correlated with the number of T2/FLAIR lesions in patients with MS. BDNF may be a promising biomarker of MS.
Composição química e classes de lipídios em peixe de água doce Curimatã comum, Prochilodus cearensis
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O presente trabalho teve como objetivo obter dados quantitativos sobre as classes de lipídios presentes no filé de curimatã, Prochilodus cearensis. Os lipídios totais (LT) foram fracionados em classes de lipídios neutros (LN), gliceroglicolipídios (GL) e glicerofosfolipídios (PL) através de cromatografia em coluna aberta de sílica gel 60 (70-230 mesh). As análises foram realizadas em quatro lotes de amostras contendo cada uma três exemplares, adquiridos em feiras livres de Fortaleza-CE, nos meses de março, maio, junho e julho de 1998. Os LT representaram em média 3,8% em relação ao peso fresco da amostra. A classe lipídica dominante foi de LN com média de 75,1% dos LT ou 2,9g/100g de filé. Os GL e PL contribuíram em média com 1,6% (61mg/100g de filé) e 23,3% (885mg/100g de filé), respectivamente. A composição química centesimal apresentou média de 76,3% de umidade, 18,6% de proteína total e 1,3% de cinza.
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A ampla variabilidade genética nos pomares de aceroleiras brasileiros tem gerado frutos de coloração amarela a vermelha púrpura dificultando a obtenção de produtos de coloração avermelhada, cor esperada pelos consumidores. As antocianinas são pigmentos instáveis, responsáveis pela cor vermelha deste fruto maduro. Com o objetivo de determinar o teor destes pigmentos em polpa de acerola submetida ao congelamento foi instalado um experimento inteiramente casualisado. As polpas obtidas de frutos de 12 acessos (plantas) do Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) foram armazenadas a -18ºC, por um período de 06 meses. Unidades amostrais de 30g foram coletadas ao acaso, no período inicial e final do experimento, e submetidas a determinação quantitativa de antocianinas totais utilizando um método espectrofotométrico. Grande variação nos teores de antocianinas totais foi observada nos acessos estudados. No tempo zero de armazenamento o valor mínimo e máximo deste fitoquímico foi de 59,74mg e 3,79mg.100g -1 de polpa, respectivamente. Após seis meses de congelamento foi constatada uma redução de 3,4% a 23,6% no teor desse pigmento nas amostras avaliadas. Evidenciou-se, portanto, que o armazenamento a -18ºC por seis meses reduziu o teor de antocianinas e que os pigmentos antociânicos dos acessos 08 e 13 apresentaram-se mais estáveis ao congelamento.
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A atividade antioxidante de diferentes extratos de coentro (Coriandrum sativum L.), isolados, associados entre si e com o BHT foi investigada. A ação antioxidante, exercida pelos extratos etéreo, etanólico e aquoso, obtidos por processo de extração seqüencial, foi avaliada através de sistema modelo b-caroteno/ácido linoléico e os compostos responsáveis por esta ação identificados. O efeito sinergista entre os extratos aquoso e etéreo foi avaliado utilizado o planejamento fatorial 2 ² . Os extratos aquoso, etéreo e etanólico exibiram 69,83%, 61,89% e 40,50%, respectivamente, de proteção contra a oxidação. Compostos fenólicos foram detectados nos dois primeiros extratos e constatada a presença de carotenóides no etéreo. Ao combinar os dois extratos, em diferentes concentrações, o percentual de inibição da oxidação foi inferior ao dos extratos isolados, demonstrando não haver sinergismo entre eles. Associações de diferentes concentrações de BHT com o extrato aquoso exibiram elevada ação antioxidante, enquanto com o extrato etéreo esta ação foi levemente superior a do extrato isolado. A habilidade dos extratos aquoso e etéreo em retardar a oxidação pode ser atribuída, respectivamente, aos seus constituintes fenólicos e carotenóides. O extrato aquoso pode ser considerado como um potencial antioxidante, cuja ação pode ser intensificada ao ser empregado juntamente com BHT.
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Considerando a importância das propriedades funcionais do amido resistente para a saúde, o elevado consumo de feijão macassar no Nordeste brasileiro e os efeitos do processo térmico e da estocagem sobre a estrutura do amido, foi realizado este trabalho com o objetivo de avaliar a influência de diferentes tratamentos hidrotérmicos (cocção sob pressão e sem pressão) e do armazenamento a 20ºC por 15 e 30 dias, sobre a formação de amido resistente do feijão macassar em dois estádios de maturação (verde e seco). Para analisar os fatores combinados foi realizado um planejamento fatorial do tipo 2³ com três variáveis independentes (fatores) e uma variável dependente (resposta). Todas as variáveis exerceram efeitos significativos na produção de AR e a maior formação foi registrada para o feijão seco devido à hidratação prévia a cocção sem pressão, além do tempo de armazenamento congelado de 30 dias. No que diz respeito às analises físicas, após os tratamentos hidrotérmicos, ocorreram transformações nos padrões de cristalinidade e no aspecto morfológico dos feijões.
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Este trabalho teve como objetivo efetuar a caracterização física e físico-química de frutos de genótipos de cajá-umbu (Spondias spp.) cultivados sob as condições climáticas da Zona da Mata de Pernambuco, visando identificar materiais promissores para uso comercial e para trabalhos de melhoramento genético. Frutos de cajá-umbu provenientes da coleção de germoplasma instalada na estação experimental de Itambé-Pe foram submetidos às determinações de peso de fruto (PF), peso da semente (PS), rendimento de polpa (RP), relação entre os diâmetros longitudinal e transversal do fruto (relação DL/DT), pH, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. Constatou-se que o PF e o PS apresentaram variação significativa sem, contudo, haver diferença no RP e na relação DL/DT dos frutos. A análise dos dados revelou haver diferença estatisticamente significativa entre os valores de pH, SST, ATT e SST/ATT dos frutos dos genótipos. todos os genótipos reúnem características físicas exigidas pelas indústrias de processamento. No que se refere à relação SST/ATT, os genótipos 6; 10; 19; 21; 23 e 27 apresentaram os melhores resultados.
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A proteólise, as propriedades viscoelásticas e a aceitação sensorial de queijo prato light fabricado com e sem adição de cultura adjunta (CAD) foram avaliadas. Os queijos foram fabricados a partir de leite microfiltrado. Dois tratamentos foram testados em duplicata: o queijo controle foi fabricado apenas com cultura mesófila tradicional (acidificante e aromatizante), e o outro foi fabricado com adição de CAD (Lactobacillus helveticus), além da cultura tradicional. A composição dos queijos foi determinada no quinto dia após a fabricação. A proteólise e as propriedades reológicas foram avaliadas nos dias 5, 25 e 45 após a fabricação. Os parâmetros viscoelásticos foram obtidos a partir de testes de relaxação. As amostras foram avaliadas sensorialmente por meio de testes de aceitação. Não houve diferença significativa (p>0,05) na composição dos queijos. Os índices de profundidade de proteólise foram significativamente (p<0,05) maiores ao final do tempo de maturação para o queijo fabricado com adição de CAD. As propriedades viscoelásticas dos queijos não foram influenciadas pelo uso de CAD (p>0,05). Nos testes de aceitação sensorial, o queijo produzido com CAD obteve notas significativamente (p<0,05) mais altas para os atributos aroma, textura e impressão global. Em relação ao atributo intenção de compra, 70% dos consumidores, certamente ou provavelmente, comprariam o queijo com CAD, enquanto apenas 43,4% teriam a mesma atitude em relação ao queijo controle.
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Como objetivo de avaliar a capacidade antioxidante de 15 hortaliças comercializadas na Cidade do Recife, extratos metanólicos foram testados quanto a atividade antioxidante em sistema modelo beta-caroteno/ácido linoléico e a habilidade de seqüestrar o radical estável 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (DPPH). Todas as hortaliças investigadas exibiram propriedade antioxidante, entretanto a ação foi diferenciada entre os vegetais. Os extratos metanólicos da couve folha, tomate, batata, couve-flor, repolho verde, espinafre e alface crespa, com percentual de inibição superior a 70%, foram os mais eficazes em seqüestrar o radical livre. Os extratos metanólicos da alface lisa, cebola branca e vagem apresentaram ação moderada (60-70% de inibição), enquanto que a cebola roxa, chuchu, pepino e cenoura exibiram a mais fraca capacidade de seqüestrar o radical DPPH. No sistema modelo beta-caroteno/ácido linoléico, os extratos metanólicos do espinafre e couve-folha exibiram a mais elevada atividade antioxidante (superior a 70%). Ação antioxidante moderada (60-70%) foi exibida pelos extratos da alface lisa, cebola branca e couve-flor, enquanto que os do chuchu, cenoura, pepino, tomate e vagem, com atividade inferior a 60%, foram considerados com fraca ação antioxidante. As hortaliças testadas podem ser vistas como fontes dietéticas de antioxidantes que podem trazer benefícios à saúde, portanto o seu consumo deve ser estimulado.
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Objetivou-se neste trabalho extrair peroxidase de folha de Copaifera langsdorffii (COP), medir sua atividade, compará-la com a peroxidase de raiz forte (Horseradish peroxidase - HRP) e determinar o pH ótimo, a melhor solução extratora e o efeito de aditivos sobre a atividade da COP. Os resultados mostraram que a COP atingiu 81,6% da atividade de HRP e a faixa de pH ótimo foi de 5,5 a 6,0. A melhor solução extratora da enzima foi o tampão fosfato de sódio 50 mM, pH 6,0 e o melhor aditivo foi o PVPP. Concluindo, a COP apresenta atividade mais alta que outras peroxidases de diferentes fontes citadas na literatura.
Resumo:
Em recentes publicações têm sido descritos vários processos para obtenção de peroxidases. O propósito deste trabalho foi extrair peroxidase de folhas de Copaifera langsdorffii e caracterizar parcialmente a enzima usando planejamento experimental e teste univariado, para confirmação dos resultados obtidos por planejamento experimental. A atividade da peroxidase foi medida usando sistema guaiacol: peróxido de hidrogênio. A peroxidase isolada apresentou 81,6% da atividade da horseradish peroxidase e é de fácil obtenção, a partir de folhas de uma árvore abundante em todo o país. A peroxidase semi-purificada (COP) foi obtida pela precipitação do extrato bruto com acetona 65% (v.v-1), produzindo o pó cetônico. A COP apresentou atividade ótima na faixa de pH 5,0 a 7,0 e temperatura de 5 a 45 °C, com atividade máxima em pH 6,0 e 35 °C. A enzima mostrou-se estável em temperaturas inferiores a 50 °C e pH entre 4,5 e 9,0, por até 24 horas. A peroxidase foi inativada após 4 horas a 80 °C e após 3 minutos a 96 °C. Esta enzima demonstra possibilidade para ser usada como reagente para diagnósticos, construção de biossensores e outros métodos analíticos em vários campos da ciência.
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A extração de pigmentos carotenóides constitui uma possível alternativa, de grande agregação de valor, para o aproveitamento da cabeça do camarão Litopenaeus vannamei. O objetivo do presente trabalho foi a identificação, a extração e a quantificação dos principais pigmentos desta matéria-prima, coletados a partir de uma planta de beneficiamento de camarão no Ceará - Brasil. Após cocção dos resíduos a 100 °C, na proporção 1:2 cabeça de camarão e água durante 15 minutos, obteve-se uma pasta de pigmentos brutos extraindo-se os carotenóides com acetona resfriada e, posteriormente, com hexano, obtendo a fase pigmento-hexano. Obteve-se também a fase DMSO, após o material ser particionado com dimetilsulfóxido, e uma fração acidificada. Estas frações sofreram evaporação e secagem, sendo os carotenóides identificados em coluna aberta, utilizando-se o parâmetro de eluição das frações, o espectro de absorção visível e o valor de Rf na camada delgada de sílica gel. Os espectros de absorção de cada fração foram obtidos a 350 a 550 nm e quantificados por cromatografia de camada delgada. Para o cálculo de carotenóides totais (37,62 µg.g-1 da pasta de pigmentos), utilizou-se o somatório das frações hexano, DMSO e acidificada, e coeficientes de extinção 2592, 2100 e 1690 referentes ao beta-caroteno, astaxantina e astaceno, respectivamente. A astaxantina foi o pigmento mais abundante (45,5%), seguido do beta-caroteno-5,6-epóxido (33,5%) e do astaceno (21,0%).