525 resultados para relação adversativa


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OBJETIVO: Avaliar a relação da expressão da caderina-E com o intervalo livre de doença (ILD), com a sobrevida (S) e com o estadiamento de doentes operados por adenocarcinoma colorretal. MÉTODO: Foram estudados 89 doentes (41 homens e 48 mulheres) com média de idade de 62,3 anos. A distribuição segundo o estadiamento TNM foi: estádio I - 13 (14,6%) doentes, estádio II - 29 (32,6%), estádio III - 23 (25,8%) e estádio IV - 24 (27,0%). Sessenta e sete doentes foram submetidos à operação radical e acompanhados por um período médio de 37,9 meses. Os tumores foram examinados por técnica imuno-histoquímica e classificados como positivos ou negativos em relação à expressão da caderina-E. RESULTADOS: A caderina-E foi positiva em 49,4% e negativa em 50,6% dos doentes. A recidiva ocorreu em 22,4% dos doentes e não esteve relacionada à expressão da caderina-E. Não foi observada relação da caderina- E com intervalo livre de doença e com a sobrevida. Também não foi verificada a associação da caderina-E (p = 0,958) com o estadiamento TNM. CONCLUSÃO: Os resultados verificados nesta pesquisa não permitem relacionar a expressão tissular da caderina-E com o estadiamento e o prognóstico do adenocarcinoma colorretal.

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OBJETIVO: Estudo da sobrevida de pacientes portadores de carcinoma epidermóide (CEC) da faringe a partir do estadiamento e tratamento isolado (cirurgia ou radioterapia) e associação terapêutica (cirurgia e radioterapia ou quimioterapia). MÉTODO: consideradas variáveis como gênero, etnia, sintomas, estadiamento, tratamento e sobrevida, foram utilizados para cálculo da sobrevida o método de Kaplan Meyer e para verificar a associação de variáveis o teste do Qui Quadrado (p<0,05). RESULTADOS: A idade média foi de 56,5 anos ( ± 11,9 anos), sendo 456 homens e 51 mulheres (relação 9:1). Quanto à etnia, a branca foi constatada em 480 pacientes (94.7%) e a negra em 27(5.3%) com relação de 19:1. Quanto à sintomatologia, ferida na garganta (13.6%), linfonodo metastático cervical (11.8%) e rouquidão (7.9%). Quanto ao estadiamento, o estádio IV predominou (60.6%), o que justificou a indicação de cirurgia isolada, em 11.0% dos casos e da radioterapia isolada em 5.7%. No que diz respeito à sobrevida, tivemos com a cirurgia isolada para a hipofaringe 62.2% e 68.0% para a orofaringe, e 38.9% para a nasofaringe com a quimioterapia associada à radioterapia. CONCLUSÕES: A sobrevida a cinco anos foi satisfatória nos estádios iniciais na oro e hipofaringe com o tratamento cirúrgico e na nasofaringe com o tratamento quimioterápico associada à radioterapia.

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OBJETIVO: Estudar a relação dos vasos sanguíneos e as fibras de músculo liso presentes no saco herniário. MÉTODOS: Foram realizadas 250 operações para correção de hérnia inguinal em crianças e adultos de dois meses a 75 anos, no período de julho de 2002 a fevereiro de 2003. Foram isolados 192 sacos herniários em 184 procedimentos e somente oito pacientes foram tratados com hérnia inguinal bilateral. Foram excluídos os pacientes que não apresentavam saco herniário durante as operações, e nas mulheres por não haver material. Destes 184 casos, foram escolhidos, aleatoriamente, 90 pacientes para realização desta análise distribuídos em três grupos: 30 adultos masculinos, 30 crianças do gênero feminino e 30 crianças do gênero masculino. RESULTADOS: Os vasos sanguíneos estavam presentes em todos os campos estudados com uma média de 11 vasos por campo. As fibras de músculo liso estavam presentes em alguns casos e tanto na distância horizontal quanto na vertical com a arteríola escolhida, não apresentavam nenhuma relação. CONCLUSÃO: As fibras de músculo liso são próprias do saco herniário e não relacionadas com as dos vasos sanguíneos.

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OBJETIVO: Avaliar as diferenças anatômicas na região inguinal de fetos e adultos do gênero masculino, assim como a existência de uma possível base morfológica para a maior incidência de hérnias inguinais à direita em crianças e adultos. MÉTODOS: Foram dissecados 20 fetos natimortos e 20 cadáveres humanos adultos in natura, todos do gênero masculino, comparando-se o comprimento do canal inguinal, o maior diâmetro dos anéis inguinais superficial e profundo em ambos os lados de cada cadáver e a existência ou não de superposição entre os anéis superficial e profundo. RESULTADOS: Não foram observadas, nos dois grupos, diferenças significativas na comparação das medidas dos anéis profundos e superficiais, assim como dos canais inguinais, com seus respectivos contralaterais em cada espécime. Entretanto, houve diferença significativa entre os diâmetros dos anéis inguinais homolaterais, sendo o anel superficial maior do que o profundo nos fetos (p = 0,0002) e nos cadáveres adultos (p < 0,0001). A razão canal inguinal/altura mostrou diferença significativa entre os grupos (p<0,0001), evidenciando que o canal inguinal em fetos é relativamente mais curto que em adultos. Foi observada, também, superposição dos anéis inguinais superficial e profundo ipsilaterais em dois fetos, porém não houve em nenhum dos adultos. CONCLUSÃO: A morfometria dos canais e anéis inguinais não justifica a maior incidência de hérnia do lado direito no gênero masculino.

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OBJETIVO: Comparar os níveis séricos de CA19-9 e CEA e a expressão tecidual do CA19-9 e relacioná-los com os aspectos morfológicos do carcinoma colorretal. MÉTODOS: Quarenta e cinco pacientes com carcinoma colorretal foram operados com coleta de CEA e CA19-9 séricos pré-operatórios. Valores séricos de CEA = 5,0ng/mL e de CA19-9 = 37UI/mL foram considerados aumentados. A avaliação da imunoexpressão do CA19-9 no tecido neoplásico foi realizada por meio de estudo imunoistoquímico com anticorpo monoclonal anti-CA19-9. A intensidade de expressão do CA19-9 no tecido neoplásico foi semiquantificada em leve(+/+++), moderada(++/+++), intensa(+++/+++) e ausente. RESULTADOS: Os valores do CA19-9 sérico foram progressivamente maiores conforme o aumento da expressão do CA19-9 no tecido neoplásico, porém sem significância (p=0,06). O aumento do nível sérico do CA19-9 foi acompanhado de elevação significante (p<0,001) do nível sérico do CEA. O nível sérico do CA19-9, a imunoexpressão tecidual do CA19-9 e o nível sérico do CEA não apresentaram associação significante com características morfológicas do carcinoma colorretal. CONCLUSÃO: As expressões sérica e tissular do CA19-9 demonstraram relação diretamente proporcional entre si, enquanto que os aspectos morfológicos da neoplasia não tiveram influência no CEA e CA19-9 séricos ou na imunoexpressão do CA19-9 tissular.

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Um laboratório de cirurgia experimental representa um dos pontos chave para a universidade, principalmente na área biomédica. Este aborda em sua estrutura o tripé primordial de uma universidade que é o ensino, a pesquisa e a extensão, elementos essenciais para a formação prática e humanística de um bom médico, que se baseia, principalmente, em evidências científicas e no pensamento crítico. A importância de um laboratório de cirurgia experimental para centros de ensino médico foi regulamentada a partir das novas diretrizes curriculares do Ministério da Educação e Cultura, que institui a obrigatoriedade de um laboratório dentro dos campi universitários. Portanto, é de grande importância a contribuição dos laboratórios de cirurgia experimental na grade curricular, tanto na disciplina de Técnica Operatório de Cirurgia Experimental, como no incentivo à pesquisa básica. Assim, o estudo expõe a experiência de 15 anos do Laboratório de Cirurgia Experimental da Universidade do Estado do Pará, com o objetivo de lucidar e frisar a importância deste para a graduação médica e para a universidade.

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Objetivo: o estudo longitudinal, entre o 18º e o 21º dias de prenhez, das alterações bioquímicas e histoquímicas das placentas de ratas diabéticas, cujos fetos tiveram macrossomia e retardo de crescimento intra-uterino (CIUR). Material e Método: usando modelo experimental em ratas, foram estudados 3 grupos: controle, diabete moderado e grave. A prenhez foi resolvida por cesárea no 18º ou no 21º dia. Compararam-se as glicemias materna e fetal; a incidência de recém-nascidos (RN) de peso pequeno (PIP), adequado (AIP) e grande (GIP) para tempo de prenhez; peso, índice e conteúdo de DNA, RNA e proteínas placentários e quantidade de glicogênio na superfície de trocas materno-fetais. Resultados: no diabete moderado houve maior proporção de RN-GIP com placentas ricas em DNA e diminuição progressiva de glicogênio em suas membranas no final da prenhez. No diabete grave houve predomínio de RN-GIP e as placentas exibiram menor conteúdo de DNA, síntese aumentada de RNA e tendência a maior produção protéica, com manutenção dos depósitos de glicogênio. Conclusões: concluiu-se que, entre o 18º e o 21º dias, os desvios do crescimento fetal no diabete materno, moderado e grave relacionam-se a alterações placentárias distintas. No moderado há apenas hiperplasia celular, com desaparecimento do glicogênio no final da prenhez. No grave, a superfície de trocas materno-fetais é mais espessada e, além de hiperplasia, há hipertrofia das células, com manutenção dos estoques placentários de glicogênio.

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Objetivo: avaliar o estado imune de mulheres em idade reprodutiva, em relação ao vírus da rubéola. Métodos: foram analisadas alíquotas de soros de 2.243 mulheres na faixa etária dos 15 aos 45 anos (média de 26 anos), residentes na área urbana de Natal, RN, para avaliação do estado imune em relação ao vírus da rubéola. Do total das mulheres examinadas, 1.170 (52,1%) eram gestantes e 1.073 (47,9%) não-gestantes. Foi pesquisada a presença de anticorpos das classes IgM e IgG no soro de todas as pacientes, empregando-se a técnica de ELISA em fase sólida, revelada mediante fluorescência (ELFA). Resultados: do total das pacientes analisadas, 1.632 se apresentaram imunes e 611 se mostraram suscetíveis ao vírus da rubéola. Os índices médios de imunidade e de suscetibilidade observados nos 4 anos estudados foram 73,0 e 27,0% respectivamente. No grupo das mulheres consideradas suscetíveis, 14,5% não apresentaram qualquer sinal da presença de anticorpos contra o vírus da rubéola, 7,7% apresentaram anticorpos da classe IgM isoladamente e em 4,8% delas foi detectada a presença simultânea de anticorpos IgM e IgG. Conclusão: os achados revelaram que uma parcela significativa da população feminina de Natal, em idade reprodutiva, ainda se encontra suscetível ao vírus da rubéola, revelando a existência real de risco de infecção congênita por esse patógeno. Recomenda-se a vacinação seletiva dessas mulheres contra a rubéola, como forma segura de prevenir as manifestações relacionadas à síndrome de rubéola congênita.

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Objetivo: avaliar alguns aspectos epidemiológicos, do diagnóstico e do prognóstico em mulheres com tumores epiteliais ovarianos borderline e francamente invasores. Métodos: foram revisados os prontuários de 198 pacientes tratadas no CAISM/UNICAMP de 1986 a 1996. Para análise estatística foram utilizados os testes chi², exato de Fisher, t de Student e curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meyer comparadas pelo teste log-rank. O seguimento médio das pacientes foi de 50 meses (de 11 a 168). Dos 198 casos, 24 eram tumores borderline (12%) e 174 (88%) carcinomas francamente invasores. Resultados: a média de idade das pacientes com tumores borderline foi significativamente menor que a das mulheres com carcinoma francamente invasor: 43 ± 14,8 anos vs 52 ± 12,6 anos (p<0,002). Os tipos histológicos mais freqüentes foram serosos (81 casos - 41%) e mucinosos (46 casos - 23%). As mulheres com tumores borderline tiveram sua doença diagnosticada em estádios mais precoces (p<0,0001). A biópsia de congelação, realizada em 77 pacientes, mostrou uma boa concordância com a biópsia de parafina nos casos de carcinoma francamente invasor. Entretanto, nos tumores borderline a taxa de erro foi alta (13%), sendo que a maioria das falhas diagnósticas da congelação ocorreu entre os tumores mucosos. Em relação ao prognóstico, a taxa de sobrevida foi significativamente maior nas pacientes com tumores borderline (p<0,001). Conclusões: as pacientes com tumores epiteliais ovarianos borderline foram mais jovens que aquelas com tumores francamente invasores, apresentaram a doença em estádios iniciais e tiveram melhor prognóstico quando comparadas àquelas com carcinoma francamente invasor.

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Objetivo: estudar a correlação entre a saturação de oxigênio fetal medida pela oximetria de pulso durante o segundo período do parto e o pH da artéria umbilical ao nascimento. Pacientes e Métodos: a saturação de oxigênio fetal (FSpO2) foi monitorizada pela oximetria de pulso durante o segundo período do trabalho de parto em 64 gestações simples a termo com apresentação de vértice. O sangue dos vasos umbilicais foi obtido imediatamente após o nascimento para subseqüente medida dos gases e do pH venoso e arterial. Todos os fetos mantiveram a FSpO2 > ou = 30% durante o primeiro período do parto, até o início do segundo período. Resultados: a média da FSpO2 durante o segundo período do parto correlacionou-se significantemente com o pH da artéria umbilical ao nascimento (n = 64, r = 0,79, p<0,001). Não houve correlação significante entre a FSpO2 no segundo período do parto e a saturação de oxigênio do sangue da artéria umbilical ao nascimento. Conclusão: a saturação de oxigênio fetal medida pela oximetria de pulso durante o segundo período do trabalho de parto tem uma boa correlação com o pH da artéria umbilical ao nascimento.