524 resultados para mucuna-preta
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estimar taxas de acúmulo de C orgânico em Latossolo Vermelho adubado com adubo solúvel e dejeto líquido de suíno e cultivado em plantio direto. O experimento foi conduzido em Campos Novos, SC, e os seguintes tratamentos foram aplicados anualmente: sem adubação; adubo solúvel; 25 m3 ha-1 de dejeto líquido + adubo solúvel; e doses de 25, 50, 100 e 200 m3 ha-1 de dejeto líquido. Foram determinados: os estoques de C orgânico (CO) na camada de 0-20 cm do solo; a adição de C pela fitomassa dos cultivos e pelo dejeto líquido de suíno; as taxas anuais de fixação de C; e os coeficientes de humificação (k1) e de mineralização (k2) de CO do solo. As taxas de fixação de C real e aparente aumentaram de acordo com as doses de dejeto, tendo variado de 0,6 a 1,7 e de 0,05 a 1,0 Mg ha-1 por ano, respectivamente. Os coeficientes k1 e k2 foram 0,17 e 0,011, respectivamente, enquanto o aporte de C requerido para manter o estoque inicial de CO do solo é de 4,14 Mg ha-1 por ano. O dejeto líquido de suíno aplicado anualmente em Latossolo Vermelho cultivado com a sucessão milho-aveia-preta em plantio direto aumenta o CO do solo em doses de até 200 m3 ha-1.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de plantas de cobertura de ciclo hibernal na proteção do solo, na região Sudoeste do Paraná, em função da taxa de cobertura, da produção de matéria seca (MS), da relação C/N e da manutenção da MS remanescente dos resíduos vegetais na superfície do solo. Foram utilizados como cobertura do solo: aveia-preta (Avena strigosa), azevém (Lolium multiflorum), centeio (Secale cereale), tremoço-branco (Lupinus albus), ervilhaca comum (Vicia sativa), nabo forrageiro (Raphanus sativus) e consórcios entre aveia-preta + ervilhaca comum (A+E) e aveia-preta + ervilhaca comum + nabo forrageiro (A+E+N). O experimento foi avaliado durante os anos agrícolas 2010/2011 e 2011/2012. A decomposição das plantas de cobertura foi determinada com uso de bolsas de decomposição ("litter bags"). A aveia-preta e os consórcios proporcionaram maiores taxas de cobertura do solo aos primeiros 50 dias após a semeadura, com aporte de MS superior a 2.600 kg ha-1 na superfície do solo. O consórcio entre A+E+N apresentou relação C/N equilibrada e decomposição intermediária em relação ao cultivo solteiro, tendo promovido 1.045 kg ha-1 de palhada sobre o solo, 120 dias após seu manejo. Gramíneas puras e consórcios com gramíneas apresentam maior potencial de proteção do solo
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo de plantas de cobertura na floração e na maturação fisiológica sobre a produtividade do milho cultivado em sucessão. O experimento, em delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, foi realizado em Latossolo Vermelho, em sistema plantio direto, com nove espécies. Foram avaliados: produtividade de matéria seca; tempo de ciclagem dos resíduos vegetais; teores de N das plantas de cobertura; e produtividade de grãos e teores de N nas folhas do milho. As espécies Pennisetum glaucum, Mucuna aterrima, Cajanus cajan e Canavalia brasiliensis apresentaram as maiores produtividades de matéria seca na floração. Na maturação fisiológica, Sorghum bicolor, P. glaucum, C. brasiliensis, Crotalaria juncea e C. cajan apresentaram produtividades mais elevadas de fitomassa. Não houve efeito da época de corte e da interação planta de cobertura e época de corte sobre a produtividade do milho. As maiores produtividades de milho foram obtidos após cultivo de Urochloa ruziziensis, C. juncea, C. brasiliensis, C. cajan, P. glaucum e Raphanus sativus, e estão relacionadas ao maior acúmulo de matéria seca e ao menor tempo de ciclagem dos resíduos vegetais das plantas de cobertura.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo do agrião d'água (Rorippa nasturtium-aquaticum) cultivado em solo sob diferentes telas de sombreamento e a pleno sol, em dois ciclos consecutivos (muda e rebrota). Os tratamentos consistiram do cultivo do agrião d'água sob telas de sombreamento preta 35%, prata 35%, vermelha 35%, branca/prata 20% e a pleno sol (controle), em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ciclo de desenvolvimento do agrião d'água, houve incremento de até 59% na produção de massa fresca sob sombreamento. A massa fresca proveniente da rebrota do agrião d'água variou de 419 g m-2, a pleno sol, a 3.027,7 g m-2 sob a tela prata 35%. Houve incremento do tamanho das folhas e da altura do dossel sob sombreamento. A temperatura do solo na profundidade de 4,0 cm foi reduzida em até 3ºC pelas telas de sombreamento, em comparação ao tratamento a pleno sol. Telas de sombreamento promovem aumento na produtividade, no tamanho das folhas e na altura do dossel do agrião d'água cultivado em solo, nos ciclos de muda e rebrota, com maior produtividade sob as telas preta 35% e prata 35%.
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O controle de pragas da videira no Brasil restringe-se basicamente ao uso de inseticidas, devido à inexistência de trabalhos que visem a complementar o manejo de pragas através de controle biológico. Neste trabalho, objetivou-se verificar o efeito de diferentes coberturas vegetais nas entrelinhas de plantio de videira sobre a abundância e diversidade de potenciais inimigos naturais de pragas da videira no município de Caldas, região Sul do Estado de Minas Gerais. Foram testadas sete diferentes coberturas de solo (aveia-preta, aveia-preta e ervilhaca, ervilhaca, cobertura morta, uso de herbicida, capina mecânica e mato roçado). A cobertura vegetal do solo influenciou tanto a diversidade quanto a abundância de inimigos naturais, sendo o consórcio de aveia-preta e ervilhaca, cultivadas simultaneamente, o tratamento que proporcionou maior diversidade e abundância de inimigos naturais. Assim, a cobertura vegetal do solo pode, potencialmente, ser um componente importante em programas de manejo integrado de pragas na cultura da videira.
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O experimento de campo foi conduzido na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP (EECB), visando a avaliar a produção de matérias verde e seca e quantidade de nutrientes incorporados ao solo pelo cultivo intercalar de Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan, Mucuna aterrima, Mucuna deeringiana, Dolichos labe-labe e Canavalia ensiformis, nos anos agrícolas de 1989/90, 90/91, 91/92 e 92/93, em pomar de laranjeira-'Pêra' (Citrus sinensis L. Osbeck), enxertada sobre tangerineira-'Cleópatra' (Citrus reshi Hort.), plantada em maio de 1987 e espaçadas de 7x5 m, num Latossolo Vermelho-Escuro. A produtividade média das espécies plantadas sem adubações e cultivos pós-semeadura, nos quatro anos de estudo, foram: 6,55; 1,23; 3,42; 1,78; 1,75; 1,61 e 3,03 t/ha de matéria seca, respectivamente, considerando plantio apenas na área intercalar de citros (50% da área total). A análise química do material seco revelou a incorporação de volume considerável de N, P2O5, K2O, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn pelas leguminosas, onde podemos considerar que parte do N é proveniente da fixação simbiótica do N2 atmosférico pelas leguminosas e o restante e demais nutrientes provenientes do importante processo de reciclagem de nutrientes do solo, que são absorvidos pelas leguminosas das camadas subsuperficiais e incorporados na superfície do solo, onde estarão novamente disponíveis às plantas cítricas. A C. juncea foi a espécie que se destacou como maior produtora de biomassa e incorporadora de nutrientes, seguida pelo C. cajan e C. ensiformis.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica de evolução de doenças pós-colheita do mamão armazenado sob atmosfera controlada, contendo 3,0% de O2 e 6,0% de CO2 ou 3,0% de O2 e 3,0% de CO2, em relação aos armazenados sob atmosfera ambiente, na simulação de condições de exportação refrigerada (10ºC) via marítima, e de comercialização no mercado europeu dos mamões 'Sunrise Solo' e 'Golden'. Constatou-se que a atmosfera controlada contendo 3% de O2 e 6% de CO2 promoveu maior perda de frutos, descartados devido à ocorrência das principais doenças pós-colheita: Antracnose, Podridão Peduncular, Mancha Chocolate e, principalmente, Pinta Preta, em ambas as cultivares. Acredita-se que a elevação da concentração de CO2 tenha provocado injúria fisiológica e que isto tenha favorecido a infecção dos tecidos e sua colonização.
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Com o objetivo de avaliar a influência das práticas de manejo do solo e intensidades de raleio de frutas no crescimento e classificação comercial de pêssegos das cultivares Cerrito e Chimarrita, foi instalado o experimento em pomares de pessegueiros (Prunus persica L. Batsch), localizados no município de Pelotas-RS. Nestes, parcelas de solo vêm sendo manejadas desde 1996, com cobertura de aveia-preta (Avena strigosa Schreb), sistema de produção integrada de pêssego (PIP) e parcelas mantidas com gradagens, arações e emprego de herbicidas, sistema convencional (PC). As plantas, nos dois sistemas de manejo do solo (PIP e PC), foram submetidas a três intensidades de raleio de frutas, tomando-se por referência a relação, o número de frutas.cm-2 de área da secção transversal do tronco, medida a 20 cm da superfície do solo, permanecendo: 4; 5 e 6 frutas.cm-2. Avaliaram-se, nas frutas, no período de pós-raleio à colheita, o crescimento semanal do diâmetro sutural e, na colheita, a classificação comercial (tipo 1; 2 e 3). Na cv. Cerrito, não ocorreu influência do sistema de manejo do solo, assim como das intensidades de raleio, no crescimento final e classificação comercial das frutas, e não houve interferência da cobertura total do solo com aveia-preta, com o crescimento das frutas nos distintos períodos de avaliação, quando comparado ao sistema de manejo convencional do solo (PC).
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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a influência do estiolamento, técnica de incisão na base da estaca e aplicação do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas herbáceas de caramboleira. As estacas foram padronizadas com um par de folhas inteiras e 15 cm de comprimento. O experimento foi conduzido em delineamento estatístico inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, onde os fatores estudados foram técnicas aplicadas nas estacas (estiolamento e ferimento na base) e diferentes concentrações de AIB (0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg L-1). As estacas herbáceas foram utilizadas como tratamento-controle. O estiolamento foi realizado 45 dias antes da retirada da estaca no ramo, envolvendo-se a base da futura estaca com fita plástica preta. A incisão na base da estaca foi realizada no preparo das mesmas, através de dois cortes na base. As estacas foram mantidas em câmara de nebulização intermitente e, após 75 dias, avaliaram-se as porcentagens de estacas enraizadas, de sobrevivência e de calos formados, comprimento da maior raiz por estaca e as massas frescas e secas das raízes. Concluiu-se que estacas herbáceas sem a utilização do estiolamento, do ferimento na base da estaca e da aplicação de AIB apresentaram os melhores resultados de enraizamento (50,3%).
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A utilização de cultivos de cobertura em pomares de pessegueiro no Brasil ainda é pouco difundida, apesar de haver diversas espécies de cobertura vegetal com potencial para tanto. Neste trabalho, estudaram-se os efeitos da a utilização de cinco espécies de plantas para cobertura vegetal de inverno: aveia-preta, chícharo, ervilha forrageira; nabo forrageiro; tremoço-azul, quatro consorciações entre elas e mais a testemunha, com vegetação espontânea sobre o desenvolvimento vegetativo de plantas de pessegueiro cv. Maciel sobre capedeboscq. Todas as espécies vegetais avaliadas adaptaram-se como cobertura vegetal nas condições edafoclimáticas da região Sul do Rio Grande do Sul. As coberturas vegetais, com exceção, sobretudo, do nabo forrageiro, incrementaram o desenvolvimento das plantas de pessegueiro.
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A incidência de danos pós-colheita em goiabas foi quantificada no período de abril de 2005 a agosto de 2006 em quatro permissionários do Entreposto Terminal de São Paulo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). As amostragens foram feitas de forma estratificada, utilizando calibre, procedência, cor da polpa e ensacamento do fruto como critérios de estratificação. Injúrias mecânicas e doenças pós-colheita foram quantificadas por meio de análise visual de todos os frutos de 323 caixas de goiaba. Foram avaliados 5.081 frutos, dos quais 51,1 % foram provenientes de pomares onde a prática do ensacamento dos frutos era utilizada. Injúrias mecânicas pós-colheita foram observadas em 63 % dos frutos, mas apenas 5,5 % dos frutos mostraram sintomas de doenças. A incidência de doenças pós-colheita foi correlacionada à incidência de injúrias mecânicas apenas nos frutos ensacados (R=0,20, p< 0,05). Essas variáveis não foram correlacionadas nos frutos não- ensacados (R=0,09). Pinta-preta (Guignardia psidii) foi observada em 3,5 % dos frutos e antracnose (Colletotrichum spp.), em 1,1 % deles. Podridões pós-colheita ocasionadas pelos fungos dos gêneros Fusicoccum, Rhizopus e Pestalotia ocorreram em menos de 1% dos frutos. A incidência de doenças provocadas por patógenos quiescentes foi significativamente maior em frutos ensacados (7,7 % dos frutos) que em frutos não-ensacados (2,1 % dos frutos). O oposto foi observado para patógenos que penetram o fruto exclusivamente por ferimentos, cujas médias foram de 0,3 % e 0,8 % de incidência de frutos sintomáticos, respectivamente para frutos ensacados e não-ensacados. Não houve diferença estatística significativa na incidência de doenças quiescentes nos frutos ensacados das variedades de polpa branca (7,8 %) e nas variedades de polpa vermelha (7,3 %).
Indução da expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'pêra-rio'
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.
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O presente trabalho teve por objetivo determinar o efeito de genótipos de maracujazeiro quanto à atratividade e à não-preferência para alimentação de lagartas de Dione juno juno, em diferentes idades, através de testes com e sem chance de escolha. Os experimentos foram conduzidos no Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP de Jaboticabal-SP, sob condições ambientais controladas (T=26=±=1°C=U.=R.= 60 ± 10% e fotofase = 14 horas), utilizando-se dos genótipos Passiflora edulis, P. gibertii, P. alata, Sul Brasil, IAC-275, Flora FB 300, P. serrato-digitata, P. edulis f. flavicarpa, Maguary FB-100 e P. foetida. Para o teste com chance de escolha, foram utilizadas placas de Petri, onde foram distribuídos, de forma eqüidistante, um disco foliar (3,2 cm) de cada genótipo estudado e liberando-se em seguida, no centro da placa, 5 lagartas recém-eclodidas ou uma lagarta com 10 dias de idade por material. No teste sem chance de escolha, foi colocado apenas um disco de cada genótipo por placa de Petri (9 cm de diâmetro), mantendo-se o mesmo padrão de infestação utilizado no teste com chance. As avaliações foram realizadas em duas etapas, sendo que, na primeira, avaliou-se a atratividade, contando o número de lagartas em cada material a 1; 3; 5; 10; 15; 30; 60; 120; 240 minutos e 24 horas após a liberação das mesmas. Na segunda etapa, observou-se o consumo foliar 24 horas após o início do teste. O genótipo menos atrativo às lagartas recém-eclodidas e de 10 dias de idade foi P. alata em testes com e sem chance de escolha. O genótipo P. alata foi o menos consumido em teste com chance de escolha, sendo que, no teste sem chance, P. alata e P. foetida destacaram-se como os menos consumidos para as duas fases larvais.
Resumo:
Avaliou-se o efeito de genótipos de maracujazeiro no desenvolvimento de Dione juno juno (Cramer) (Lepidoptera: Nymphalidae). O experimento foi conduzido em laboratório, sob condições ambientais controladas (temperatura de 26 ± 1ºC, U. R. de 60 ± 10% e fotofase de 14 horas). Lagartas recém-eclodidas foram alimentadas com folhas de genótipos de maracujazeiro: Passiflora edulis Sims., P. alata Dryand., P. serrato-digitata L., P. edulis f. flavicarpa Deg. ('Sul Brasil'), P. edulis f. flavicarpa, P. edulis f. flavicarpa ('Maguary FB-100') e P. foetida L. Para cada genótipo estudado, utilizaram-se 50 lagartas, provenientes de ovos coletados no campo. Essas lagartas foram mantidas em ramos de maracijazeiro, no interior de tubos de PVC até a pupação. Observações e reposição do alimento (ramos), diárias, foram realizadas. Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso das lagartas, peso das pupas e longevidade do adulto. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete tratamentos e dez repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e quando observadas diferenças, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os genótipos P. alata, P. serrato-digitata e P. foetida não são adequados ao desenvolvimento de D. juno juno, impossibilitando a sobrevivência das lagartas, o que mostra o alto grau de antibiose desses materiais. Entre os demais, P. edulis, P. edulis f. flavicarpa, Maguary FB-100 e Sul Brasil foram mais adequados.
Resumo:
Em processos de aclimatação, o controle ambiental assume papel de vital importância, pois, ainda na condição in vitro, as plantas não operam eficientemente a absorção de luz, água e nutrientes. Devem, portanto, ser submetidas a ambientes controlados sob condições favoráveis de luminosidade, temperatura (ao redor de 28ºC, com mínimas a 18ºC e máximas a 34ºC) e umidade relativa (acima de 75%). Para tanto, foram construídos 5 mini-túneis com temperatura e umidade relativa controladas. No controle da temperatura, usaram-se resfriadores evaporativos do tipo ventilador-meio poroso, 28/25ºC. No controle da umidade relativa, usou-se nebulização durante o dia a 75% sob intermitência de 6s a cada 40s. Para o monitoramento da temperatura e umidade relativa, foram instalados 3 psicrômetros aspirados em cada casa de vegetação, ligados a sistema programado para leituras diárias com partição de 60s. Os resultados indicam controle satisfatório nos ambientes, oferecendo condições favoráveis para as plantas de bananeira sob o 2º estágio de aclimatação, embora tenham sido observadas diferenças significativas entre eles. Para o estudo da luminosidade, sob filme plástico transparente PEBD de 100µm, foram utilizadas telas com média de sombreamento na faixa RFA (400 a 700nm) de 69,92%, 50,73%, 29,73% e 57,77%, sendo as 3 primeiras de cor vermelha (com picos na faixa de 580nm e redução abrupta a partir daí), e a última de cor preta (comportamento linear), respectivamente. O 5º ambiente contou apenas com o filme, apresentando 12,74% de interceptação da radiação solar. Esses valores foram obtidos a partir de amostras pareadas, tela e filme para os 4 primeiros ambientes e apenas o filme para o último, utilizando-se de espectro-radiômetro programado para a faixa de 400 a 1.100nm, com resolução espectral de 2nm. Dentro e fora de cada ambiente, obtiveram-se dados de irradiâncias RFA e global, por meio de sensores fotovoltaicos de silício, por volta das 9h, 12h e 15h, sob condições de céu claro e encoberto, durante o verão de 2004/05 e inverno de 2005. As malhas vermelhas apresentam transmitâncias diferenciadas ao longo do espectro da radiação fotossinteticamente ativa, constituindo-se assim em interessantes materiais para os pretendidos estudos sobre aclimatação. Resultados mostram maiores reduções na faixa RFA para as telas vermelhas, independentes do horário, insolação e estação do ano, concordantes com aqueles obtidos por espectro-radiômetro.