520 resultados para artéria umbilical
Resumo:
Objective To evaluate the sonographic measurement of subcutaneous and visceral fat in correlation with the grade of hepatic steatosis. Materials and Methods In the period from October 2012 to January 2013, 365 patients were evaluated. The subcutaneous and visceral fat thicknesses were measured with a convex, 3–4 MHz transducer transversely placed 1 cm above the umbilical scar. The distance between the internal aspect of the abdominal rectus muscle and the posterior aortic wall in the abdominal midline was considered for measurement of the visceral fat. Increased liver echogenicity, blurring of vascular margins and increased acoustic attenuation were the parameters considered in the quantification of hepatic steatosis. Results Steatosis was found in 38% of the study sample. In the detection of moderate to severe steatosis, the area under the ROC curve was 0.96 for women and 0.99 for men, indicating cut-off values for visceral fat thickness of 9 cm and 10 cm, respectively. Conclusion The present study evidenced the correlation between steatosis and visceral fat thickness and suggested values for visceral fat thickness to allow the differentiation of normality from risk for steatohepatitis.
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Complications from central venous catheterization include infectious conditions, pneumothorax, hemothorax and venous thrombosis. Pericardial effusion with cardiac tamponade hardly occurs, and in infants is generally caused by umbilical catheterization. The authors describe the case of cardiac tamponade occurred in an infant during chest computed tomography with contrast infusion through a central venous catheter inserted into the right internal jugular vein.
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Durante o período de janeiro de 1994 a janeiro de 1997 foram submetidos ao método 120 pacientes, sendo 42 do sexo masculino (35%) e 78 do sexo feminino (65%). A idade variou de 16 a 60 anos, com média de 38. Todos apresentavam diagnóstico de colecistite calculosa crônica, sendo selecionados em consultório pelos seguintes critérios: inexistência de quadro inflamatório agudo da vesícula biliar, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase e classificação anestésica ASA I e II. A cirurgia era realizada em posição semiginecológica com utilização de três trocartes, sendo a colangiografia realizada de rotina. O tempo cirúrgico variou de 20 a 80 minutos com média de 50 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 105 pacientes (87,5%), demonstrando coledocolitíase em dois (1,9%). Não ocorreram conversões. As complicações pós-operatórias imediatas mais freqüentes foram náuseas em oito casos (6,6%), seguidas de vômitos em dois pacientes (1,6%). A dor foi de pequena intensidade e facilmente controlável com dipirona e antiintlamatórios não-hormonais. Não ocorreram casos de infecção de ferida cirúrgica, mas três pacientes (2,5%) apresentaram hiperemia da incisão umbilical. Todos tiveram condições de alta no mesmo dia da cirurgia. O período de permanência hospitalar foi em média de 10 horas. Não houve necessidade de reinternação em nenhum caso.
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O aumento da atividade simpática durante o exercício dinâmico progressivo associa-se à resposta da concentração de lactato sangüíneo. Com o objetivo de testar a hipótese de que a diminuição do fluxo da artéria mesentérica superior também tenha relação com a lactiacidemia, oito indivíduos saudáveis (idade de 21-26 anos) foram submetidos a exercício com incremento progressivo de cargas ajustadas para os limiares de lactato, sendo o fluxo da artéria mesentérica superior medido pelo EcoDoppler. O fluxo na artéria mesentérica superior, calculado por medidas planimétricas das velocidades e medidas da área de secção, foi avaliado em repouso, após carga de 30 Watts, no primeiro e segundo limiares de lactato e esforço máximo, O fluxo (média ± EP) no repouso foi de 1.034 ± 112 ml/min, de 1.002 ± 124 na carga de 30 Watts, de 869 ± 122 ml/min no primeiro limiar de lactato, de 866 ± 127 ml/min no segundo limiar de lactato e de 689 ± 104 ml/min logo após o esforço máximo, Ocorreu uma redução linear, sendo a redução média na carga máxima de 34% do fluxo de repouso, não havendo correlação com os limiares de lactato. Portanto, a redução do fluxo da artéria mesentérica superior apresenta uma resposta linear ao exercício progressivo.
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Durante um período de sete meses, em noventa pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica foi realizada ultra-sonografia intra-operatória e, em 81 pacientes, a colangiografia intra-operatória foi possível. A ultra-sonografia laparoscópica (USL) foi realizada através dos trocartes umbilical e epigástrico, sem mobilização duodenal e após a colangiografia sistemática. A USL detectou coledocolitíase em 11 pacientes (12,2%), embora apenas seis (6,6%) destes pacientes tivessem este diagnóstico antes da cirurgia. A colangiografia diagnosticou coledocolitíase em 8,8% dos casos. As vias biliares foram visualizadas pela USL em todos os casos. Durante a colecistectomia laparoscópica, a ultra-sonografia intra-operatória é uma técnica simples e eficiente na detecção de cálculos na via biliar principal.
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A Colecistectomia Laparoscópica (CL) é freqüentemente realizada com quatro portos e três cirurgiões. Com o objetivo de possibilitar maior mobilidade à equipe cirúrgica e diminuir os custos do procedimento adotamos a CL por três portos. De setembro de 1994 a agosto de 1996, 169 CL por três portos foram realizadas, 133 (78,6%) no sexo feminino e 36 (21,3%) no sexo masculino. A média de idade foi de 45,6 anos. Houve a necessidade do quarto porto em três (1,8 %) e ocorreu a conversão para colecistectomia aberta em três (1,8%). Das 169 CL por três portos propostas houve sucesso em 163 (96,4%). O tempo médio do ato operatório foi de 78,4 minutos. As complicações peroperatórias ocorreram em seis casos (3,6%): lesão do ducto cístico - dois (1,2%), hemorragia do porto epigástrico - dois (1,2%), hemorragia do leito vesicular- um (0,6%), enfisema subcutâneo - um (0,6%). As complicações pós-operatórias estiveram em cinco casos (3,0%): infecção do porto umbilical - dois (1,8%), íleo prolongado - um (0,6%), coleperitôneo - um (0,6%), coledocolitíase residual- um (0,6%). Não houve óbito. Conclui-se que a CL por três portos apresenta vantagens frente à CL por quatro portos, pois propicia maior mobilidade à equipe cirúrgica, utiliza menor quantidade de instrumental laparoscópico sugerindo menor custo hospitalar e permite melhor resultado estético.
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A trombose venosa profunda e a embolia pulmonar são complicações dos atos cirúrgicos nem sempre diagnosticadas. Nas operações pela via laparoscópica, a insuflação do CO2 na cavidade peritoneal é provavelmente a principal determinante da estase venosa nos membros inferiores. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar a influência do pneumoperitônio na dinâmica circulatória dos membros inferiores. Distribuíram-se trinta porcas em três grupos: sem pneumoperitônio, com pneumoperitônio de 10mmHg e de l5mmHg de pressão intra-abdominal. Foram medidas a freqüência e débito cardíacos, pressão arterial média, pressão e diâmetro da artéria e veia femorais, velocidade do fluxo arterial e venoso femorais. Após a realização do pneumoperitônio foi encontrado aumento significativo na pressão e no diâmetro da veia femoral e diminuição significativa na velocidade do fluxo venoso femoral. A elevação da pressão venosa femoral e a diminuição da velocidade do fluxo venoso femoral foram mais intensas com o aumento da pressão intra-abdominal. Todos os parâmetros analisados retornaram aos valores iniciais após o esvaziamento do pneumoperitônio.
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O objetivo é apresentar a padronização da técnica operatória e os resultados obtidos com a utilização do acesso videolaparoscópico na reconstituição do trânsito intestinal em pacientes previamente submetidos à operação de Hartmann por causas diversas. Foram analisados prospectivamente 32 pacientes, no período de dezembro de 1991 a junho de 1997, com distribuição semelhante com relação ao sexo e com idade média de 42,4 anos. Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo preparo pré-operatório e à mesma técnica cirúrgica. Ocorreram três (9,3%) complicações transoperatórias. Uma (3,1 %) anastomose mecânica incompleta, necessitando de endossutura manual, uma (3,1 %) laceração do reto com o grampeador mecânico e uma (3,1 %) lesão da artéria epigástrica direita. Ocorreram ainda três (9,3%) conversões, sendo uma (3,1 %) devido à laceração do reto com o grampeador mecânico, outra (3.1 %) pela invasão tumoral na pelve e outra (3,1 %) pela presença de excessivas aderências intraperitoneais. O tempo operatório variou de 30 a 240 minutos, na média de 126,2 minutos (2,1 horas). A evolução clínica pós-operatória foi satisfatória. Nove (31,0%) pacientes não referiram dor, enquanto 13 (44,8%) a referiram em pequena intensidade, e apenas sete (24,0%) queixaram-se de dor com maior intensidade. A dieta líquida via oral foi instituída no período médio de 1,6 dias, e a primeira evacuação ocorreu na média de 3,2 dias de pós-operatório. O período médio de hospitalização foi de 4,7 dias. Ocorreram complicações pós-operatórias em oito (27,5%) pacientes. Duas (6,8%) infecções da ferida do estoma, dois pacientes (6,8%) com dor no ombro direito, uma (3,4%) deiscência de anastomose, um (3,4%) caso de peritonite por provável contaminação do material cirúrgico, uma coleção líquida pélvica e uma hérnia incisional. Em conclusão, a reconstituição do trânsito intestinal por videolaparoscopia apresentou-se segura e eficaz, podendo constituir-se no método cirúrgico de escolha, pois foi utilizada com sucesso em 90,6% dos pacientes.
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O aperfeiçoamento da técnica operatória do transplante hepático reduziu o número de complicações biliares, mas os índices de morbidade e mortalidade relacionadas a estas complicações ainda preocupam os cirurgiões. Assim, é importante avaliar novas opções terapêuticas relativamente aos procedimentos operatórios convencionais. De setembro de 1991 a setembro de 1998, foram analisadas as complicações biliares observadas em 78 pacientes submetidos ao transplante hepático; anastomose coledococoledociana com emprego do tubo em T (CCT) foi praticada em 16 pacientes ou 20,5%, anastomose coledococoledociana sem a utilização do tubo em T (CC) em 50 ou 64,1% e anastomose coledocojejunal (CJ) em 12 ou 15,4%. Foram observadas 24 (31,2%) complicações biliares sendo 12 durante o 1º mês e as demais no pós-operatório tardio. Ocorreram 12/78 (15,6%) fístulas (CCT = 5, CC = 6, CJ = 1), 9/78 (11,7%) estenose (CCT = 1, CC = 8) e 3/78 calculose (CCT = 1, CC = 2). A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) realizada em 19/78 pacientes ou 24,7% ofereceu resultados satisfatórios em 13 (61,9%). O tratamento endoscópico foi praticado em 11 casos de fístula biliar oferecendo bons resultados em quatro do grupo CCT e 5/6 do grupo CC; por outro lado, nos oito casos de estenose da anastomose (grupo CC) o tratamento endoscópico mostrou-se eficiente em 4/8 pacientes. Complicações biliares ocorreram em 7/16 casos ou 43,75% (grupo CCT) e 16/50 ou 32% do grupo CC, somente nove entre as 24 complicações biliares necessitaram de reoperações (CCT = 1, CC = 8). Além destas, entre os 78 , ocorreu trombose da artéria hepática (T.A.H.). Nesta casuística ocorreram 8/78 (10,4%) óbitos (5 T.A.H., 1 CCT e 2 CC). O tempo de seguimento médio pós-tratamento das complicações biliares foi de 14 meses variando de um a 6,8 anos. A incidência global das complicações biliares observadas nesta série consecutiva de 78 pacientes foi maior nos grupos CCT (7/16) CC (16/50) quando comparadas ao grupo CJ. Não houve diferenças significativa quanto à ocorrência de fístula e estenoses nos grupos CCT e CC, quando comparadas. A incidência de complicações biliares precoces e tardias foi semelhante em ambos os grupos CCT e CC. Estes resultados sugerem que a incidência de fístulas e estenoses biliares, não é significativamente pelo emprego do tubo em T. O tratamento endoscópico indicado em casos selecionados permite diagnóstico acurado apresentando-se como tratamento de primeira escolha frente a estas complicações.
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The authors present two cases of unsuspected carcinoma of the gallbladder after laparoscopic cholecystectomy in which trocar site metastasis developed during their follow-up. In the first case, a 68 year-old woman with cholecystolithiasis underwent an uneventful laparoscopic cholecystectomy. Histologic examination revealed adenocarcinoma invading the mucosa and muscular layers of the gallbladder. The patient refused additional treatment. Seven months later, metastasis developed in the umbilical port site, which was excised. In the second case, laparoscopic cholecystectomy was performed for a symptomatic gallstone in a 78 year-old man. The gallbladder inspection showed thickenning of the infundibulum wall. Histological examination revealed adenocarcinoma invading serosa. No additional treatment was performed because of the patient's advanced age. A metastasis was identified in the 5 mm port site nine months after the operation. Two hepatic metastasis were also demonstrated by ultrasonography.
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A particularly rapid and fatal outcome has been noted in cases of malignant soft-tissue metastases occurring after cancer surgery. Abdominal wall metastases occurring in scars after laparotomy for cancer resection show a similar poor outcome. On the other hand, neoplasm seeding at trocar sites after laparoscopy has been reported with an increasing frequency. A case is presented of a 68-years-old woman with metastatic seeding of non-diagnosed colon cancer at the umbilical trocar site used for a laparoscopic cholecystectomy. The gallbladder was extracted through the umbilical incision. Pathological examination confirmed chronic cholecystitis. Eight months latter, the patient was seen with a tender umbilical mass protruded through a 4,5 cm the umbilical incision site. Biopsies of this tissue were taken and histopathological examination showed metastatic adenocarcinoma, probably of a gastrointestinal origin. A colonoscopy performed at the same time revealed a 2-cm lesion at the hepatic flexur which was shown to be a differentiated adenocarcinoma. An 8.0 x 6.0 x 6.0-cm pelvic mass without signs of liver metastases was identified by computerised tomography. Diagnostic laparoscopy showed a diffuse peritoneal carcinomatosis. The pelvis could not be approached, except for simple biopsy, and no surgical procedure was performed. It is presumed that the primary colon cancer existed prior to cholecystectomy. Laparoscopy is the procedure of choice to perform cholecystectomy and fundoplication. It has also been increasingly used to diagnose, resect and perform the staging of malignant tumours. As in any relatively new technique, questions arising about its safety and risk of complications must be extensively studied. Many questions about the specific features of laparoscopy promoting cancer growth remain unanswered.
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OBJETIVO: O objetivo do estudo é apresentar as complicações vasculares arteriais e venosas observadas em um serviço de transplante hepático universitário brasileiro. MÉTODOS: Os prontuários de todos os pacientes submetidos a transplante hepático no período de setembro de 1991 a janeiro de 2000 foram analisados para determinar as complicações vasculares e correlacioná-las a dados clínicos e do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: Foram realizados 169 transplantes, sendo quatro inter vivos e nove retransplantes. Um total de 24 complicações vasculares (14,3%) foi identificado em 22 pacientes (13,0%). A complicação vascular mais comum foi a trombose da artéria hepática (15 casos), seguido da trombose da veia porta (quatro casos). Complicações da veia cava inferior infra ou supra-hepática foram incomuns, ocorrendo em um total de três casos (1,8%). As complicações vasculares foram mais freqüentes nas crianças (26,06%) do que em adultos (13,14%) (p<0,05). Dos pacientes com trombose da artéria hepática, um foi submetido à angioplastia, um a trombectomia, oito a retransplante e cinco evoluíram para o óbito enquanto aguardavam retransplante. Dos quatro casos de trombose da veia porta, dois foram a óbito, um foi submetido à colocação percutânea de prótese e um a tratamento conservador. Os pacientes com estenose da veia porta e da veia cava inferior infra e supra-hepática foram submetidos a tratamento conservador, com boa evolução clínica. CONCLUSÕES: que as complicações vasculares são freqüentes após o transplante hepático, principalmente em crianças, e são associadas à elevada morbidade, mortalidade e retransplante.
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OBJETIVOS: Com o intuito de definir a função da videotoracoscopia no diagnóstico e tratamento no trauma torácico, foram estudados 51 traumatizados por traumas penetrantes ocasionados por arma branca, ferimentos por projétil de arma de fogo ou traumas fechados do tórax, com suspeita diagnóstica por exame clínico e/ou radiológico de lesões torácicas. MÉTODOS: Foram selecionados doentes estáveis vítimas de trauma torácico (pressão arterial sistólica igual ou superior a 90mmHg) com diagnóstico de: hemotórax em 20 (cinco hemotórax estacionários, quatro hemotórax progressivos e 11 hemotórax coagulados), contusões e ferimentos precordiais (três), ferimentos da zona de transição tóraco-abdominal (24), corpo estranho no tórax (dois) e ferimentos transfixantes do mediastino (dois). Todos foram submetidos à videotoracoscopia. RESULTADOS: A videotoracoscopia se mostrou eficiente na investigação diagnóstica nos casos de hemotórax progressivo (quatro casos), hemotórax coagulado (11 casos), contusões e ferimentos precordiais (três casos), ferimentos da zona da transição tóraco-abdominal (confirmação de nove lesões diafragmáticas em 24 traumatizados examinados, 37,5%) e corpos estranhos no tórax, retirada do corpo estranho com sucesso (dois casos). O procedimento também foi eficiente, além do diagnóstico, no tratamento de hemotórax progressivo (ligadura de artéria mamária um caso, cauterização de vasos intercostais um caso), hemotórax coagulado (remoção de coágulos e decorticação, 11 casos) tendo evitado a realização de toracotomia em 33,3% dos traumatizados examinados. CONCLUSÕES: A videotoracoscopia é método eficiente para diagnóstico e tratamento no traumatismo do tórax e ainda pode evitar a toracotomia em expressivo número de pacientes submetidos ao procedimento.
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OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo avaliar a anatomia arterial hepática em doadores e receptores de 150 transplantes hepáticos. MÉTODOS: 246 pacientes foram analisados, 129 doadores e 117 receptores de fígado. RESULTADOS: A anatomia arterial hepática era normal em 189 (76,82%) pacientes. Alterações anatômicas foram encontradas nos demais 57 (23,18%), sendo as principais: artéria hepática direita ramo da artéria mesentérica superior, artéria hepática esquerda ramo da artéria gástrica esquerda, artéria hepática direita ramo da artéria mesentérica superior associada à artéria hepática esquerda ramo da artéria gástrica esquerda e artéria hepática comum ramo da artéria mesentérica superior. Algumas anomalias raras foram visualizadas. CONCLUSÕES: Os achados deste estudo demonstram a variabilidade da anatomia do sistema arterial hepático e alertam para a necessidade de cautela nas dissecções cirúrgicas, principalmente nas captações de enxerto dos transplantes de fígado, para se evitar comprometimento do suprimento sangüíneo hepático.
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OBJETIVO: Apresentar, descrever e propor como método de treinamento e/ou aperfeiçoamento em colecistectomia videolaparoscópica, um modelo desenvolvido em cadáver de feto humano. MÉTODO: No Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará foram utilizados 70 cadáveres de fetos humanos, de ambos sexos, frescos-congelados, com tamanhos entre 39 e 54 centímetros (média = 49cm) e pesos entre 1.210 e 3.900 gramas (média = 2.900g). Foi empregado, ainda, todo o arsenal de equipamentos e instrumentais de cirurgia videolaparoscópica. Cada feto foi submetido à videocolecistectomia experimental e os dados referentes aos aspectos técnicos e anatômicos registrados em fitas de vídeo e em protocolo para análise posterior. A técnica cirúrgica utilizada seguiu todos as etapas operatórias da videocolecistectomia in vivo. RESULTADOS: Foi possível manter um pneumoperitônio eficiente, em torno de 18mmHg, em todos os casos. A adequada clipagem do ducto cístico foi possível em 66 dos 68 casos operados, e da artéria cística em 62 casos. A vesícula foi extirpada satisfatoriamente em 67 fetos. O tempo cirúrgico médio foi de 70 minutos. Observou-se que o método proposto permite ao cirurgião adquirir, a partir de um treinamento adequado, habilidades técnicas, bem como segurança na execução de manobras necessárias para a prática desta modalidade cirúrgica. CONCLUSÃO: A videocolecistectomia em cadáver de feto humano representa um método factível, de grande importância, que pode ser aplicado no treinamento e/ou aperfeiçoamento de cirurgiões videolaparoscópicos.