428 resultados para Pacientes com necessidades especiais


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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática para avaliar a adesão medicamentosa ao tratamento em pacientes do espectro esquizofrênico. MÉTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed/Medline, Lilacs, SciELO e PePSIC, considerando artigos publicados entre 2001 e 2010. Na estratégia de busca, foram utilizados descritores de acordo com sua definição no DeCS e no MeSH: "schizophrenia" and "patient adherence" or "patient compliance" or "medication adherence". As correspondências em português e espanhol foram respectivamente "esquizofrenia/esquizofrenia" e "cooperação do paciente/cooperácion del paciente" ou "adesão à medicação/cumplimiento de lá medicación". Também foram realizadas buscas manuais nas referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: A busca bibliográfica resultou em 1.692 artigos. Contudo, apenas 54 preencheram os critérios para compor esta revisão. CONCLUSÕES: A maioria dos estudos sobre o tema foi realizada em países desenvolvidos, prejudicando a aplicação dos achados à nossa realidade. As taxas da adesão e os métodos utilizados para avaliação variaram bastante, porém os fatores associados à não adesão se repetiram, como falta de insight, comorbidade com uso de substâncias psicoativas, falta de apoio social, efeitos colaterais da medicação, comportamento violento, situação de rua, tentativa de suicídio, entre outros. Assim sendo, há necessidade da realização de mais estudos nacionais para investigar potenciais variáveis associadas a não adesão e suas consequências para a população estudada.

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OBJETIVO: Verificar a associação entre depressão, níveis de dor e falta de apoio social em pacientes clínicos internados. MÉTODOS: Em um estudo transversal, 1.147 adultos admitidos nas enfermarias de clínica médica de um hospital universitário foram selecionados por randomização e avaliados durante a primeira semana de internação. Foram utilizados: Subescala Cognitivo-afetiva do Inventário Beck de Depressão (BDI-13), Índice Charlson de Comorbidade Física e escalas numéricas para avaliar dor e percepção de gravidade física. Foram considerados deprimidos os pacientes que pontuaram acima de 10 no BDI-13. Investigou-se apoio social por meio da pergunta direta: "Com quantos parentes ou amigos você se sente à vontade e pode falar sobre tudo ou quase tudo?". Foram considerados como tendo falta de apoio social os pacientes que relataram ter menos que quatro parentes ou amigos confidentes. Foram utilizados os testes T de Student, Qui-quadrado e Regressão Logística. RESULTADOS: Dos 1.147 pacientes, 25,3% apresentavam depressão. Escolaridade [odds ratio (OR): 0,96; intervalo de confiança (IC): 0,89-0,96; p < 0,001], renda familiar (OR: 0,92; IC: 0,86-0,99; p = 0,018), maior intensidade de dor (OR: 1,04; IC: 1,00-1,08; p = 0,036), falta de apoio social (OR: 2,02; IC: 1,49-2,72; p < 0,001) e percepção de maior gravidade física (OR: 1,07; IC: 1,02-1,13; p = 0,008) se associaram independentemente à depressão. CONCLUSÃO: Pacientes clínicos deprimidos relatam mais falta de apoio social e dor, mesmo após controlar para variáveis confundidoras sociodemográficas e clínicas.

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Objetivo: Avaliar como se relacionam as atitudes alimentares e corporais de pacientes com anorexia ou bulimia nervosa. Métodos: Pacientes adultas de um ambulatório especializado, com diagnóstico de anorexia (n = 48) ou bulimia nervosa (n = 58), responderam à Disordered Eating Attitude Scale (DEAS) para avaliação das atitudes alimentares e ao Body Attitude Questionnaire (BAQ) para atitudes corporais – ambos traduzidos e validados para mulheres jovens do Brasil. A correlação entre os escores da DEAS e do BAQ foi avaliada utilizando o coeficiente de Pearson. Modelos de regressão linear testaram preditores para atitudes alimentares e corporais. Resultados: Pacientes com bulimia apresentam relação com o alimento mais disfuncional – subescala 1 da DEAS (p < 0,001) e piores atitudes corporais (BAQ total e cinco fatores). Correlações entre a DEAS e BAQ foram mais fortes para a anorexia do que para bulimia e houve forte correlação (r > 0,6) para ambas apenas quando se analisou a relação com o alimento e o sentir-se gorda e entre atitudes corporais como um todo e a relação com o alimento. O escore total da DEAS foi preditor da BAQ total: cada um ponto na DEAS aumenta 0,788 na BAQ (R2 = 0,628). Conclusão: Pacientes com bulimia apresentam pior relação com o alimento e piores atitudes corporais. As atitudes corporais se correlacionaram com as atitudes alimentares, de maneira mais forte para pacientes com anorexia; atitudes alimentares mais disfuncionais predizem pior relação com o corpo para ambos os diagnósticos.

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Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com diagnóstico de meningioma e glioma de alto grau submetidos à neurocirurgia oncológica. Métodos: Para a coleta de dados, foram aplicados dois instrumentos validados no Brasil: Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) e Item Short-Form Health Survey (SF-36). Resultados: Foram identificadas diferenças estatisticamente significativas quando comparados os dados do SF-36 de ambos os grupos tumorais, no pré e pós-operatório, nos aspectos: capacidade funcional (p = 0,043), aspecto emocional (p = 0,042) e saúde mental (p = 0,042) referente ao grupo meningioma. Quando comparados com respectivos grupos controle, houve diferenças significativas entre os grupos meningioma e controle, nos aspectos físico (p = 0,002) e emocional (p = 0,004), e entre os grupos glioma de alto grau e controle, nos aspectos capacidade funcional (p = 0,003) e físico (p = 0,003). Conclusão: A cirurgia oncológica gerou alterações de humor e na qualidade de vida em ambos os grupos, independente do tipo histológico do tumor. Apesar da relevância do tema, ainda são poucos os estudos sobre o tema.

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Objetivo Comparar os graus das sobrecargas objetiva e subjetiva sentidas por familiares cuidadores de pacientes com esquizofrenia e por familiares cuidadores de pacientes com depressão maior, bem como os fatores associados e as dimensões mais afetadas em cada grupo. Métodos Participaram desta pesquisa 50 cuidadores de pacientes com esquizofrenia e 50 cuidadores de pacientes com depressão maior. Esses familiares participaram de uma entrevista estruturada, na qual foram aplicados dois instrumentos: a escala de sobrecarga FBIS-BR e um questionário. Resultados Os resultados indicaram que os dois grupos apresentavam diferenças significativas quanto ao grau de sobrecarga, na análise detalhada dos itens da escala. Os familiares cuidadores de pacientes com esquizofrenia apresentaram sobrecarga objetiva significativamente mais elevada ao assistir o paciente na tomada de medicamentos e na administração do dinheiro e apresentaram maior sentimento de peso financeiro resultante do papel de cuidador. Os cuidadores de pacientes com depressão maior apresentaram maior frequência de supervisão de comportamentos autoagressivos, mais preocupação com a vida social dos pacientes e maior sentimento de incômodo nas tarefas de assistência na vida cotidiana. Não foram encontrados dados significativos referentes aos escores globais da escala de sobrecarga. Conclusão As diferenças encontradas nesta pesquisa apontam para a necessidade de os serviços de saúde mental planejarem intervenções específicas para cada grupo de cuidadores.

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Objetivo O estudo objetivou-se a fazer um rastreio cognitivo nos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), a fim de determinar pontos de corte de acordo com a idade, escolaridade e grau de comprometimento neurológico. Métodos Foi realizado um estudo transversal no qual participaram 109 pacientes ambulatoriais, sendo 61 homens, com média da idade de 59 anos (± 11), média do tempo de escolaridade de 5 anos (± 4) e do tempo de sequela de 16 meses (± 14). Os pacientes foram avaliados por meio do Miniexame do Estado Mental (MEEM) e pela National Institute of Health Stroke Scale. Os dados foram analisados pela regressão linear múltipla (stepwise forward). Resultados Verificou-se que as variáveis grau de comprometimento neurológico, idade e escolaridade contribuíram significativamente para o valor global do MEEM e explicaram a variância do estado cognitivo (R2 ajustado = 0,24). Cada aumento do comprometimento neurológico representou diminuição de 0,456 no escore do MEEM. Quanto maior a idade, ocorreu uma diminuição de 0,202 no MEEM, e à medida que diminui o tempo de escolaridade, houve uma diminuição de 0,190 no MEEM. Os pontos de corte variaram de 14 a 22 de acordo com o grau de comprometimento neurológico, idade e escolaridade. Conclusão Os resultados apontaram que, por meio do rastreio positivo de déficit cognitivo, foram encontrados pontos de corte associados ao comprometimento neurológico, necessitando também serem ajustados pela idade e escolaridade, sugerindo que essas associações sejam preferencialmente levadas em consideração na planificação da reabilitação neuropsicológica dos pacientes com AVC.

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Objetivo Discutir os significados da vivência de episódios maníacos para pacientes com transtorno bipolar (TAB). Métodos Trata-se de uma pesquisa qualitativa, feita por meio de entrevistas semidirigidas em profundidade, em uma amostra fechada pelo critério de saturação com oito pacientes com TAB em remissão. A técnica de tratamento de dados foi feita por meio da análise de conteúdo das entrevistas transcritas na íntegra e categorização. Os resultados foram submetidos à validação externa, no Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Unicamp, composto por 37 pesquisadores do método, entre eles mestrandos, doutorandos, pós-doutorados e pesquisadores seniores. Resultados Foram identificadas três categorias – Ambivalência e vergonha: pensar ou não pensar sobre os episódios maníacos; Organizando sentimentos pessoais: a remissão como um momento de autoconsciência; Episódios maníacos estruturando relações interpessoais versus projeções da angústia. Conclusão Os achados da presente pesquisa contribuem para a maior compreensão dos quadros maníacos no TAB, que podem auxiliar nas reflexões acerca da relação profissional-paciente, para elaborar estratégias para aderência e para as medidas terapêuticas e preventivas da recorrência dos episódios. Podem auxiliar a equipe de saúde envolvida no acompanhamento desses casos e também os pesquisadores na investigação da contribuição dos significados aqui discutidos nos fenômenos de aderência ao tratamento e de um melhor prognóstico.

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Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas.

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Objetivo Adaptar para o Brasil uma versão portuguesa do Caregiver Reaction Assessment (CRA) e gerar indicadores preliminares de validade e fidedignidade para sua aplicação em cuidadores de pacientes oncológicos internados. Métodos Participaram voluntariamente 53 cuidadores, que responderam a um questionário sociodemográfico, ao CRA e à Escala de Bem-Estar Psicológico (EBEP). A unidimensionalidade e a homogeneidade dos escores do CRA foram avaliadas por meio de análise de componentes principais e de consistência interna, respectivamente. Correlações de Pearson entre escores do CRA e EBEP foram examinadas e utilizadas como indicadores de validade divergente e de construto. Resultados As cinco escalas que compõem o CRA apresentaram bons níveis de unidimensionalidade e homogeneidade, porém as escalas de impacto nas finanças e impacto na saúde obtiveram alfas insuficientes (< 0,7). O escore total do CRA apresentou alfa elevado (0,886). Correlações entre o CRA e a EBEP produziram coeficientes teoricamente interpretáveis, com magnitudes variando entre nulas e moderadas. Conclusão O CRA apresentou bons indicadores de validade e fidedignidade. Algumas adaptações em relação ao conteúdo de determinados itens se mostram, todavia, necessárias, a fim de serem calibradas ao contexto de pessoas atendidas por serviços subsidiados pelo Sistema Único de Saúde.

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Objetivos O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos e relacioná-los com os diferentes tipos e magnitudes de dor crônica; também objetivou caracterizar a população de casos novos agendados para atendimento no ambulatório de dor crônica, no serviço onde o estudo foi realizado. Métodos Estudo de corte transversal, realizado em um ambulatório docente-assistencial para tratamento de dor crônica, realizado entre maio de 2012 e abril de 2013, com 125 pacientes. Instrumentos utilizados Questionário sociodemográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e Escala Visual Numérica (EVN) para aferir a intensidade de dor. Resultados Dor intensa foi referida por 64% (n = 80) dos pacientes. Ansiedade atingiu 65% (N = 82) dos pacientes e a depressão, 48% (N = 60). Houve correlação significante entre os mais altos escores de ansiedade (p < 0,001) e depressão (p < 0,001) com a intensidade de dor. A correlação entre intensidade de dor e sintomas ansiosos e depressivos foi positiva para dor crônica neuropática e mista. Os fatores sociodemográficos associados à intensidade de dor crônica foram: renda e religião para depressão, e tempo de dor para ansiedade. Conclusão O estudo mostrou elevada prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor crônica, assim como relação significante desses sintomas psiquiátricos com alguns tipos e intensidade de dor.

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Objetivos Desenvolver e avaliar uma tipologia binária de alcoolistas. Métodos Analisados registros de 329 alcoolistas acompanhados em estudo prospectivo e observacional. Análise de Correspondência foi aplicada para selecionar o menor número de variáveis capazes de representar a máxima variabilidade dos sujeitos; Análise de Cluster para identificar dois subtipos; e Análise Heurística para organizar as variáveis selecionadas em grupos de sentido. Análises Bivariadas foram utilizadas para testar possíveis associações com 51 variáveis demográficas ou clinicamente relevantes. Resultados A Análise de Correspondência selecionou 20 variáveis, posteriormente categorizadas em três grupos de sentidos por meio de Análise Heurística: “comportamentos”, “crenças” e “sentimentos”. Os pacientes do subgrupo 1 possuem perfil de maior gravidade clínica, psicopatológica e social. Sentimentos e crenças identificados se associaram a variáveis de consumo e recaída e os comportamentos com repercussão social. Conclusões Os resultados deste estudo permitem supor que a tipologia aqui apresentada possa contribuir para o tratamento desses subtipos de alcoolistas identificados por meio de estratégias teórico-práticas adaptadas às necessidades desses sujeitos.

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RESUMO Objetivo Realizar uma revisão atualizada para avaliar a prevalência de síndrome das pernas inquietas e/ou movimentos periódicos dos membros em pacientes com demência, além de discutir dados sobre possíveis fatores de risco desses transtornos. Métodos A revisão foi realizada utilizando a base de dados do PubMed, com o seguinte cruzamento de descritores: (dementia, Alzheimer’s disease, dementia with Lewy’s body or frontotemporal dementia) e (restless legs syndrome or periodic leg movements). Resultados Foram selecionados sete artigos, os quais encontraram prevalência de síndrome das pernas inquietas, que variou de 4% a 24% em idosos com demência. Houve diferenças importantes entre os métodos utilizados para o diagnóstico, tamanho das amostras e causas de demência estudadas. Conclusão Mais estudos com o objetivo de refinar os critérios diagnósticos e definir fatores de risco, especialmente relacionadas a idosos com demência, são necessários. Além disso, deve-se ficar atento a essa comorbidade na prática clínica.

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OBJETIVO: Comparar o grau de repercussão, fatores responsáveis e época de aparecimento dos sintomas do defeito do septo atrioventricular (DSAV), em pacientes com e sem síndrome de Down. MÉTODOS: Foram estudados 80 pacientes com idade <2 anos, sendo 55 (69%) com síndrome de Down - grupo I (GI) e 25 (31%) sem síndrome de Down - grupo II (GII). Avaliaram-se a idade de manifestação dos sintomas, sua intensidade, classe funcional (CF), repercussão clínica, tipo anatômico e grau de malformação da valva atrioventricular (VAV). RESULTADOS: A idade média de manifestação dos sintomas foi de 50 (±75) dias nos dois grupos. A CF II (NYHA) predominou no GI (31 casos - 56,5%) e a CF III-IV no GII (19 - 76%) p<0,005. O quadro de insuficiência cardíaca esteve presente em 34 (62%) pacientes do GI e em 21 (84%) do GII e, o de hipertensão pulmonar em 21 (38%) do GI e em 4 (16%) do GII, p<0,04. Pressão média da artéria pulmonar >50mmHg ocorreu em 56% dos casos do GI em relação a 28% do GII p<0,019. A evolução até a cirurgia foi instável (agravamentos da insuficiência cardíaca) em 33 (60%) do GI e em 21 (84%) do GII p<0,03. O tipo A de Rastelli foi o mais encontrado nos dois grupos, 35 (67%) pacientes no GI e nos 25 (100%) do GII. A alteração anatômica da VAV foi importante em 8% no GI e em 38% no GII. CONCLUSÃO: Há sugestão de predominância de hiper-reatividade vascular pulmonar nas crianças com síndrome de Down e de manifestações de insuficiência cardíaca nas geneticamente normais.

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OBJETIVO: Avaliar a estrutura e função do ventrículo esquerdo (VE) e a rigidez arterial em portadores de diabetes mellitus tipo II. MÉTODOS: Foram estudados 13 doentes diabéticos de ambos os sexos (55±8 anos) sem outras doenças. A estrutura e função do VE foram avaliadas por meio de ecodopplercardiografia associada à monitorização não invasiva da pressão arterial (PA). Os resultados foram comparados aos obtidos em grupo de indivíduos normais de mesma idade (n=12). RESULTADOS: Não houve diferenças entre os grupos quanto a PA diastólica, dimensões das câmaras esquerdas e índices de função sistólica e diastólica. Os pacientes diabéticos apresentaram índice de massa do VE (101±10 vs 80±14g/m²; p<0,001) e índice de rigidez arterial sistêmica (0,86±0,26 vs 0,69±0,19mmHg/mL; p<0,05) significantemente maiores que os controles. CONCLUSÃO: O diabetes mellitus está associado a aumento da rigidez arterial sistêmica e esse fator poderia contribuir para seus efeitos adversos sobre o VE.

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OBJETIVO: Identificar lesões estruturais na parede arterial uterina em mulheres com hipertensão arterial (HA). MÉTODOS: Vinte e seis pacientes com indicação de histerectomia eletiva foram divididas em dois grupos. O grupo 1, constituído por mulheres normotensas e, o grupo 2, por hipertensas sem tratamento regular. Foram obtidos dois segmentos da artéria uterina de cada paciente imediatamente após a cirurgia. Os fragmentos foram preparados em lâminas e submetidos ao estudo morfológico à microscopia óptica. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos em relação à idade, com média de 46,8+7,6 e 46,7+6,4 anos nos grupos 1 e 2, respectivamente. As médias de pressão arterial sistólica e diastólica máximas durante o período de internação foram de 130,0+3,4 x 83,8+6,5mmHg no grupo 1 e de 163,8+4,3 x 105,8+9,9mmHg no grupo 2 (p<0,0001). As pacientes hipertensas apresentaram espessamentos maiores da camada íntima (p<0,05). As fibras do complexo elástico encontravam-se mais numerosas e homogêneas no grupo com pressão arterial elevada e a hipertrofia celular mais freqüente (53,8%) que no das normotensas (23,1 %). CONCLUSÃO: HA parece acelerar o espessamento intimal relacionado à idade. As pacientes hipertensas apresentam elevada tendência para um aumento quantitativo e maior homogeneidade das fibras elásticas intimais na parede arterial uterina, indicando que a HA pode determinar alterações estruturais semelhantes ao processo de envelhecimento vascular.