612 resultados para Espécies nativas brasileiras


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A possibilidade do aproveitamento integral dos recursos pesqueiros tem produzido diversas pesquisas sobre os aspectos tecnológicos e nutricionais, objetivando estimular a exploração comercial de várias espécies, bem como oferecer suporte para a implantação de indústrias na região. O presente trabalho determinou o rendimento cárneo de dez espécies com maior volume de desembarque no estado do Amazonas, visando fornecer dados mais recentes para a indústria de beneficiamento de pescado. As espécies foram selecionadas segundo dados estatísticos do IBAMA e coletadas em dois períodos sazonais (cheia e seca), no município de Manacapuru-AM. No período da cheia, os percentuais médios de rendimento das espécies atingiram 69,4% de corpo limpo, 38,4% de filé com pele e 30,7% de filé sem pele, cortes preferenciais para comercialização. Na seca estes valores foram de 69%; 37,6%; 29,5%, respectivamente. As dez espécies de peixes amazônicos estudadas apresentaram bom rendimento cárneo, com potencial para uso em diversos procedimentos tecnológicos.

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Os benefícios obtidos por um organismo em uma associação mutualística podem variar em função de fatores ambientais, bem como entre as diferentes espécies que podem estar associadas. Neste trabalho demonstramos que quatro espécies de formigas, Crematogaster brasiliensis, Allomerus octoarticulatus e duas não identificadas do gênero Azteca podem ser encontradas associadas à mirmecófita Cordia nodosa em florestas ripárias sul-amazônicas. Essa composição de espécies de formigas é mais similar a encontrada na Amazônia Andina do que aquela da Amazônia Central brasileira. A colonização por formigas parece ser determinante, pois diminuiu a herbivoria e, consequentemente, aumentou a probabilidade de C. nodosa produzir frutos. Adicionalmente, mesmo não havendo diferença na herbivoria entre plantas colonizadas pelas diferentes espécies de formigas, a probabilidade de uma planta colonizada por formigas do gênero Allomerus produzir frutos é menor do que quando colonizadas pelas outras espécies de formigas. Esse estudo demonstra a dependência de C. nodosa pela colonização de formigas para sua reprodução. Contudo, conforme outros estudos realizados em outras áreas da Amazônia demonstram, nossos resultados também sugerem que Allomerus pode estar castrando as plantas hospedeiras, agindo como parasita em toda a sua distribuição geográfica.

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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade de painéis aglomerados produzidos com resíduos de processamento em serraria de nove espécies de madeiras tropicais da Amazônia. As espécies estudadas foram: Scleronema micranthum Ducke (Cardeiro), Ecclinusa guianensis Eyma (Caucho), Scleronema sp. (Castanha-de-paca), Copaifera multijuga Hayne (Copaíba), Ocotea sp. (Louro), Ocotea guianensis Aubl (Louro-espinho), Caryocar villosum Pers. (Piquiarana), Couratari oblongifolia Ducke & R. Knuth (Tauari) e Virola surinamensis Rol. Warb (Virola). Foram produzidos painéis experimentais com densidade nominal de 0,75 g.cm-3, utilizando a resina uréia-formaldeído na proporção de 8% de sólidos - base peso seco das partículas. Os painéis foram prensados com pressão específica de 4,0 MPa, temperatura de 160 ºC e tempo de prensagem de oito minutos. As avaliações dos resultados de ensaios obtidos nesta pesquisa indicam a viabilidade técnica de utilização das nove espécies provenientes de florestas tropicais da Amazônia na produção de painéis de madeira aglomerada, com destaque para Ecclinusa guianensis Eyma (Caucho) que, de uma forma geral, apresentou melhores resultados de propriedades físico-mecânicas.

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Avaliou-se a fitossociologia de floresta manejada em lotes de comunitários da Comunidade Santo Antônio no Assentamento Moju I e II, município de Santarém, Amazônia brasileira. Foram instaladas 12 parcelas de 50 m x 200 m (1 por lote) anotando-se indivíduos com CAP ≥ 157,1 cm (nível 3 de inclusão); 12 sub-parcelas de 50 m x 50 m, para os indivíduos com 94,2 cm ≤ CAP < 157,1 cm (nível 2 de inclusão) e 12 sub-parcelas de 50 m x 25 m, para os indivíduos com 31,4cm ≤ CAP < 94,2 cm (nível 1 de inclusão). Foram amostrados 1.227 indivíduos, distribuídos em 175 espécies e 38 famílias botânicas. A família Fabaceae apresentou maior número de espécies e o gênero mais rico foi Inga. O Índice de Diversidade de Shannon (H') foi 4,39 e o Índice de Equabilidade de Pielou (J) de 0,85. A avaliação do Valor de Importância Ampliado (VIA) das espécies da amostra revelou o estoque de espécies com potencial madeireiro e não madeireiro. Carapa guianensis, Caryocar villosum, Brosimum parinarioides, Aniba canellila, Bowdichia virgilioides e Andira surinamensis podem ser aproveitadas como produtos florestais não madeireiros e serem removidas da lista de espécies de corte para fins madeireiros, melhorando assim o retorno econômico comunitário. Manilkara huberi e Carapa guianensis foram espécies com utilização madeireira e não madeireira mais expressivas, considerando o mercado atual e potencial de usos conhecidos; portanto, tais características devem ser consideradas no planejamento e execução do manejo da floresta.

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Lauraceae é uma das famílias mais importantes na floresta amazônica. Diversas de suas espécies apresentam em sua composição substâncias com pronunciadas atividades biológicas. Nesse trabalho, os extratos obtidos em etanol de galhos e folhas de 20 espécies de Lauraceae foram coletados na Reserva Florestal Ducke e avaliados quant o às atividades antioxidante frente ao radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila(DPPH) e inibidora da enzima acetilcolinesterase. O extrato dos galhos de Licaria martinianal apresentou a maior capacidade de sequestro do radical DPPH (6,96 µg.mL-1),mas os extratos de Ocotea iminor foram os mais ativos na inibição da enzima acetilcolinesterase, apresentando também pronunciada atividade antioxidante. O perfil de atividade antioxidante e anticolinesterásico destes extratos está sendo relatado pela primeira vez neste trabalho.

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Este trabalho teve como objetivo agrupar espécies com características de teor de umidade e densidade básica da madeira semelhantes para compor cargas mistas de espécies para secagem em câmaras industriais de secagem da madeira. Foram amostradas nove espécies em floresta de terra firme na Amazônia Central com três repetições por espécie. Em todas as espécies os teores de umidade não diferiram entre base e topo do tronco, o que confere estabilidade da madeira durante o processo de secagem. Os valores de densidade básica variaram de 0,561 a 0,904 g cm-3. A partir do presente estudo foi possível separar as espécies em três grupos com base na densidade básica e teor de umidade, o primeiro com as espécies Minquartia guianensis, Lecythis poiteaui, Mezilaurus itauba, Manilkara huberi e Brosimum rubescens que são consideradas madeiras pesadas (densidade variando de 0,835 a 0,904 g cm-3) , de secagem mais lenta ou difícil. O segundo grupo contem as espécies Clarisia racemosa e Ocotea rubra (densidade média de 0,665 e 0,720 g cm-3, respectivamente) e o terceiro grupo com as espécies Parkia paraensis e Brasimum parinarioides que apresentam densidade média e secagem rápida (densidade de 0,561 e 0,588 g cm-3, respectivamente).

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Objetivou-se avaliar o emprego da colorimetria na caracterização da biodeterioração das madeiras de marupá, jequitibá e cumaru submetidas ao ataque de fungos de podridão branca e parda. Para tanto, corpos de prova de cada espécie amazônica foram submetidos a ensaios de apodrecimento acelerado, de acordo com a American Society for Testing and Materials - ASTM D2017, durante 20 semanas. Os parâmetros colorimétricos L* (luminosidade), a* (coordenada verde-vermelho), b* (coordenada amarelo-azul) e a variação total da cor (∆E) foram determinados semanalmente até a quarta semana, e posteriormente a cada duas semanas até a vigésima semana, com auxílio de um espectrofotocolorímetro. Adicionalmente, foram determinadas as perdas de massa dos corpos de prova. Os resultados permitiram destacar que a colorimetria foi eficaz no monitoramento da biodeterioração da madeira, bem como para diferenciação da podridão branca e parda. As melhores predições da resistência natural aos fungos de podridão branca e parda foram obtidas com os parâmetros b* e L*, respectivamente. Enfatiza-se também, o emprego da ∆E como parâmetro auxiliar na estimativa da biodeterioração da madeira, em razão de suas correlações significativas com a perda de massa.

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O potencial da cultura do amendoim forrageiro associada aos fungos micorrízicos arbusculares (FMA) tem sido objeto de alguns estudos, porém a influência do genótipo sobre essa associação é pouco relatada. O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade de esporos, riqueza de espécies, a frequência e ocorrência relativa de FMAs associados a genótipos de amendoim forrageiro. Foram coletadas amostras simples de solo de 45 genótipos pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma na Embrapa Acre. As amostras de solo foram coletadas a 5 cm de profundidade, com três repetições em delineamento inteiramente casualizado. As amostras de solo foram levadas para o Laboratório de Micorrizas da Embrapa Agrobiologia, para determinação da densidade de esporos e identificação das espécies de FMAs. Foi realizada análise de variância e teste de Scott-Knott. Destacaram-se quatro genótipos de A. pintoi e dois híbridos interespecíficos, que apresentaram maior densidade de esporos. Foi verificada a ocorrência de 21 espécies de FMAs nas amostras de solo. A riqueza variou entre três e dez espécies. Três espécies de FMAs apresentaram elevada frequência relativa: Glomus macrocarpum (100,0%), Acaulospora tuberculata (97,8%) e Racocetra verrucosa (88,99%). Conclui-se, assim que: (i) Existe variabilidade genética entre os genótipos de amendoim forrageiro quanto à promoção da esporulação e riqueza de espécies de FMAs nas suas rizosferas; (ii) As espécies de FMAs Glomus macrocarpum, Acaulospora tuberculata, Racocetra verrucosa possuem alta presença na rizosfera dos genótipos de amendoim forrageiro, devendo serem estudadas visando sua introdução na cultura.

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O conhecimento da anatomia da folha é crucial para o entendimento da adaptação das plantas ao ambiente. O objetivo deste estudo foi descrever a anatomia da lâmina foliar de 11 espécies lenhosas, frequentes nas savanas do extremo norte da Amazônia, com ênfase na identificação de atributos adaptativos a ecossistemas abertos, sujeitos a forte insolação e déficit hídrico sazonal. Amostras de folhas foram coletadas e processadas segundo técnicas usuais para estudos de anatomia e histoquímica. Bowdichia virgilioides, Byrsonima coccolobifolia, By. crassifolia, By. verbascifolia, Casearia sylvestris, Curatella americana, Erythroxylum suberosum, Himatanthus articulatus, Miconia albicans, Roupala montana e Xylopia aromatica apresentaram caracteres típicos de plantas heliófilas e xerófilas, como cutícula espessa e estômatos predominantes na face abaxial, além de forte investimento em tecido fotossintético. Em oito das onze espécies, o parênquima paliçádico (PP) ocupa 50% ou mais do espaço do mesofilo. Curatella americana, mesofilo isobilateral, e Bo. virgilioides, mesofilo homogêneo, foram as espécies com maior investimento em PP (~80% e 100%, respectivamente). Além disso, destaca-se a presença de hipoderme (Bo. virgilioides e X. aromatica) ou de epiderme estratificada, densos indumentos, idioblastos cristalíferos e extensões da bainha de feixes. Em síntese, este conjunto de atributos estruturais protege a lâmina foliar contra o excesso de luminosidade, aumenta a resistência mecânica, minimiza a transpiração e contribui para manutenção do balanço hídrico da planta, favorecendo, portanto, o estabelecimento destas espécies nas savanas sazonais do norte da Amazônia.

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A insatisfação com a imagem corporal é avaliada por meio da diferença entre a figura real e a idealizada e pode influenciar comportamentos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a insatisfação corporal de universitárias do sexo feminino nas cinco regiões do país e possíveis associações e correlações com a idade, o estado nutricional, a renda e o grau de escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.402 universitárias responderam à Escala de Silhuetas de Stunkard. As regiões foram comparadas por meio da análise de variância; correlações entre as variáveis foram analisadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: 64,4% gostariam de ser menores do que sua figura atual, e mesmo as estudantes eutróficas escolheram figuras saudável e ideal menores. Na região Norte foram apontados os mais magros padrões ideais e de saúde e na região Centro-Oeste, os maiores. CONCLUSÃO: A ocorrência de insatisfação corporal foi bastante expressiva, com algumas diferenças regionais e sociodemográficas que devem ser consideradas.

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A mídia tem impacto na satisfação com a imagem corporal e risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a influência da mídia em universitárias e possíveis associações com idade, estado nutricional, renda e escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.489 estudantes do sexo feminino das cinco regiões do Brasil responderam à Sociocultural Attitudes Towards Appearance Scale (SATAQ-3). O escore na SATAQ foi comparado entre as regiões por meio de uma análise de variância. Uma análise de covariância foi utilizada para verificar a influência das variáveis estudadas no escore da SATAQ. Uma regressão logística foi realizada para verificar a interferência conjunta das variáveis em relação à influência da mídia. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças regionais na SATAQ total (p = 0,164) e subescalas Internalização atlética (p = 0,293) e Pressão (p = 0,150); houve diferença para as subescalas Internalização geral (p = 0,010) e Informação (p = 0,002). Idade, estado nutricional e renda influenciaram o resultado. CONCLUSÕES: O escore total na SATAQ foi similar entre as regiões, mas o Sul e o Nordeste apresentaram maiores pontuações para subescalas Internalização geral e Informação respectivamente. Estudantes com menos de 25 anos, com excesso de peso e maior renda foram em média mais influenciadas pela mídia.

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OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos de idosos com doenças cardiovasculares (DCV), no Brasil. MÉTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 serviços de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados através de questionário aplicado aos que tinham consulta marcada para o período analisado (um mês). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), pressão arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminuído (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalência nas mulheres, com três ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergométrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnósticos mais comuns foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) (67%) e insuficiência coronária (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diuréticos (42%). CONCLUSÃO: Foi observada alta prevalência de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqüente, aumentando de prevalência com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnóstico; menor investigação e diagnóstico de ICo em mulheres; diuréticos, como os fármacos mais freqüentemente prescritos; insuficiência cardíaca como principal doença associada a internação (31%) e atendimento de emergência (10%).