429 resultados para Complicações pós-operatórias Parede abdominal


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OBJETIVO: Investigar a relação entre fatores socioeconômicos, características maternas, aleitamento e hospitalização por bronquiolite no período pós-neonatal. MÉTODOS: Estudo caso-controle, aninhado a estudo de coorte de 5.304 crianças nascidas na cidade de Pelotas, RS. O estudo de coorte constitui-se de quatro subestudos, cada um com métodos e logística específicos. As mães foram entrevistadas por meio de questionário padronizado, em visitas hospitalares e domiciliares. Foram definidos como casos as crianças com idade entre 28 e 364 dias, que haviam sido hospitalizadas por bronquiolite. RESULTADOS: De 5.304 crianças da coorte, 113 (2,1%) foram hospitalizadas por bronquiolite. A análise multivariada hierarquizada, realizada pela regressão logística, mostrou os seguintes resultados: renda familiar, assim como idade gestacional, estiveram inversamente relacionadas ao risco de hospitalização por bronquiolite. O aleitamento materno desempenhou um fator protetor; crianças com tempo de aleitamento materno inferior a um mês tiveram risco 7 vezes maior de serem hospitalizadas por bronquiolite aguda nos primeiros três meses de vida. O risco de hospitalização por bronquiolite foi 57% maior naquelas expostas ao fumo materno. CONCLUSÕES: A hospitalização por bronquiolite está inversamente relacionada com renda familiar, idade gestacional e tempo de aleitamento materno, e diretamente relacionada com exposição a fumo materno. Não foi evidenciada associação com paridade ou história materna de asma brônquica.

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OBJETIVO: Analisar as complicações maternas associadas ao tipo de parto e comparar o parto cesáreo com o via vaginal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.748 partos realizados em hospital universitário de São Paulo no período de abril a dezembro de 2001, cujos recém-nascidos apresentaram peso superior a 500 gramas. Foram analisadas as complicações maternas ocorridas durante o parto e as diagnosticadas durante o puerpério, necessitando de nova internação da paciente. Para análise estatística, foram utilizados o teste t de Student e o teste Exato de Fisher. Adotou-se como nível de significância o valor de 0,05. RESULTADOS: O parto cesáreo foi realizado em 988 pacientes (56,5%) e o por via vaginal em 760 (43,5%). As complicações hemorrágicas ocorreram em 1,2% dos casos de cesárea e em 0,8% dos casos de parto via vaginal, sem diferença significativa entre esses grupos. A endometrite ocorreu em 0,4% dos casos de cesárea e em 0,1% dos partos por via vaginal, não sendo observada diferença significativa. Dois casos de infecção puerperal evoluíram para histerectomia no grupo cujo parto foi cesáreo. Não foi observado nenhum caso de óbito materno relacionado à cesárea. CONCLUSÕES: Não foram constatadas associações entre as complicações maternas e o tipo de parto no período analisado.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência e os fatores associados à depressão pós-parto. MÉTODOS: O estudo foi realizado na cidade de Pelotas, entre outubro e novembro de 2000. As mães (n=410) foram entrevistadas no hospital, utilizando dois questionários sobre informações obstétricas e psicossociais. Posteriormente, as puérperas foram visitadas em casa, entre 30 a 45 dias depois do parto, quando foi aplicada a Escala de Hamilton com o objetivo de medir e caracterizar a presença de sintomas depressivos. O teste do qui-quadrado foi utilizado na comparação entre proporções e a regressão logística não condicional, na análise multivariada. Os dados foram analisados hierarquicamente: no primeiro nível as variáveis socioeconômicas, no segundo, as variáveis demográficas, no terceiro, estavam as variáveis obstétricas e no último nível, as variáveis psicossociais. RESULTADOS: A prevalência de depressão pós-parto encontrada foi de 19,1%. As variáveis renda familiar (OR=5,24; IC 95%: 2,00-13,69), preferência pelo sexo da criança (meninos: OR=3,49; IC 95%: 1,76-6,93) e pensar em interromper a gestação (OR=2,52; IC 95%: 1,33-4,76), apresentaram associação com a ocorrência de depressão. CONCLUSÕES: Os achados sugerem que baixas condições socioeconômicas de vida da puérpera e a não aceitação da gravidez são elementos-chave no desenvolvimento da depressão pós-parto.

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OBJETIVO: Estudar as tendências da produção de teses e dissertações em saúde do trabalhador no País. MÉTODOS: As unidades de estudo foram teses e dissertações elaboradas por pesquisadores brasileiros em cursos de pós-graduação no país ou no exterior. Buscaram-se teses e dissertações em acervos previamente compilados, na base LILACS e no portal Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio dos termos saúde do trabalhador, ergonomia, higiene ocupacional, toxicologia e saúde ocupacional. RESULTADOS: Foram encontrados 1.025 documentos, sendo sete anteriores a 1970. Entre 1970 e 2004, foram publicados 31 na década de 70, 121 na de 80, 533 na de 90 e 333 entre 2000 e 2004. O crescimento foi geométrico com fator aproximadamente igual a 4 a cada década. A maioria dos estudos trata de questões de grande relevância para a saúde pública no País, como doenças ósteo-musculares, saúde mental e trabalhadores da área de saúde. Chamou a atenção o pequeno número de trabalhos sobre o desemprego, o câncer e suas relações com a ocupação, trabalhadores do setor primário da economia e da construção civil, reconhecidos como os de maior risco para acidentes de trabalho fatais. CONCLUSÕES: O crescimento dos programas de pós-graduação em saúde pública e saúde coletiva no País nos últimos anos foi o fator mais importante para o aumento da produção de estudos na área da saúde do trabalhador. Embora exista um número crescente de estudos acadêmicos, persistem desafios a serem superados no futuro próximo.

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OBJETIVO: Avaliar a importância relativa do Índice de Massa Corporal (IMC) e da circunferência abdominal na determinação da hipertensão arterial em adultos. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de funcionários (N=1.584), entre 18 e 64 anos de idade, de hospital geral privado do município de São Paulo. A coleta de dados envolveu questionário estruturado, medida da pressão arterial, peso, altura e circunferência abdominal. A hipertensão foi diagnosticada com pressão arterial > 140/90 mmHg ou uso de medicação anti-hipertensiva. A importância relativa do IMC e da circunferência abdominal foi calculada pela fração atribuível de hipertensão correspondente a cada indicador antropométrico, empregando-se níveis de cortes usuais e baseados na distribuição observada na população estudada. Adicionalmente, foi desenvolvido um indicador que combinou simultaneamente valores de IMC e circunferência abdominal. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão foi de 18,9% (26,9% em homens e 12,5% em mulheres). Em homens, a fração de hipertensão atribuível ao IMC superou aquela atribuível à circunferência abdominal segundo níveis de corte usuais (56% x 48%, respectivamente) e quartis da distribuição observada (73% x 69%, respectivamente). Para mulheres, a fração de hipertensão atribuível à circunferência abdominal superou ligeiramente aquela atribuível ao IMC nos níveis de corte usuais (44% x 41%, respectivamente); mas se observou situação inversa empregando a classificação em quartis (41% x 57%, respectivamente). Somente em mulheres a fração de hipertensão atribuível ao indicador que combinou IMC e circunferência abdominal (64%) superou a fração atribuível a cada medida isolada. CONCLUSÕES: Tanto o IMC quanto a circunferência abdominal se associaram positiva e independentemente com a ocorrência de hipertensão arterial, sendo superior a influência exercida pelo IMC em homens.

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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestação e pós-parto, segundo cor da pele. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no período pós-parto, no município do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionário de freqüência de consumo de alimentos aos 15 dias pós-parto (consumo referente ao período da gestação) e aos seis meses (consumo referente ao período pós-parto). Foi utilizada análise de covariância para analisar diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestação, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energético 34% e 20% acima das recomendações nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o período pós-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipídios 14,8% maior que as brancas; consumo de ácidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequação de consumo de lipídios e ácidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSÕES: Os resultados mostram ser necessário revisar estratégias de intervenção nutricional no pré-natal e implementar assistência nutricional no pós-parto, para ajustar o consumo alimentar a níveis adequados, considerando as diferenças por cor/raça identificadas.

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OBJETIVO: Avaliar os eventos adversos pós-vacina contra a difteria, coqueluche e tétano (EAPV-DPT) e os fatores associados à sua gravidade. MÉTODOS: Estudo transversal com componente descritivo e analítico, abrangendo os eventos adversos pós-vacina DPT notificados no Estado de São Paulo, de 1984 a 2001, entre crianças menores de sete anos de idade. A definição de caso foi a adotada pela vigilância de EAPV-DPT; os dados obtidos foram originados da vigilância passiva desses eventos. No cálculo das taxas, o numerador foram os EAPV e o denominador o número de doses aplicadas. A associação entre a gravidade dos EAPV-DPT e as exposições de interesse foi investigada pelas estimativas não ajustadas e ajustadas da odds ratio, com os respectivos intervalos de 95% de confiança, usando regressão logística não condicional. RESULTADOS: Identificaram-se 10.059 EAPV-DPT relativos a 6.266 crianças, apresentando um ou mais EAPV, 29,5% foram internadas e em 68,2% houve contra-indicação das doses subseqüentes de DPT. Cerca de 75% dos eventos ocorreram nas primeiras seis horas após a aplicação da vacina. Os eventos mais freqüentes foram: febre<39,5°C, reação local, evento hipotônico hiporresponsivo e convulsão. Mostraram-se independentemente associadas à gravidade: intervalo inferior a uma hora entre a aplicação da vacina e o evento (OR=2,1), primeira dose aplicada (OR=5,8), antecedentes neurológicos pessoais (OR=2,2) e familiares (OR=5,3). CONCLUSÕES: A vigilância passiva de EAPV mostrou-se útil no monitoramento da segurança da vacina DPT, descrevendo as características e a magnitude desses eventos, assim como permitiu identificar possíveis fatores associados às formas graves.

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OBJETIVO: Avaliar a conformidade das condutas pós-exposição ocupacional a material biológico relatadas por cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário com aquelas preconizadas pelas autoridades de saúde do Brasil. MÉTODOS: Foi realizado inquérito epidemiológico no município de Florianópolis, Santa Catarina, em 2003. Os participantes (289 cirurgiões-dentistas e 104 auxiliares de consultório dentário) foram selecionados por meio de amostragem probabilística sistemática. Os dados foram coletados utilizando questionários auto-aplicáveis. RESULTADOS: A lavagem do local afetado foi a conduta mais adotada pelos dentistas (98,5%) e auxiliares (89,2%) após sofrerem lesão percutânea. Perguntar a situação sorológica ao paciente-fonte foi mais freqüente entre os dentistas que sofreram lesão percutânea (44,6%) do que entre aqueles que sofreram respingo (14,3%). A realização de quimioprofilaxia, a notificação do acidente e a solicitação de exames para os pacientes foram os procedimentos menos lembrados e adotados. Após sofrerem exposição ocupacional a material biológico, 10,8% dos dentistas e 2,7% dos auxiliares buscaram atendimento médico. CONCLUSÕES: Com base nas recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, as condutas pós-exposição ocupacional a material biológico na população estudada foram consideradas insuficientes, especialmente entre os auxiliares.

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OBJETIVO: Analisar a associação entre o consumo de bebidas alcoólicas e adiposidade abdominal. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra de homens doadores de sangue (N=1.235), de 20 a 59 anos, em Cuiabá (MT), realizado de agosto/1999 a janeiro/2000. Os indicadores de adiposidade abdominal foram circunferência da cintura e relação cintura/quadril, ajustados pela adiposidade total. As medidas aferidas foram: peso, estatura, circunferências da cintura e do quadril. O consumo de álcool foi avaliado utilizando-se um questionário sobre tipo, freqüência e quantidade da bebida consumida. A associação entre o consumo de álcool e adiposidade abdominal foi analisada por regressão linear múltipla, com os modelos ajustados para idade, atividade física, tabagismo e adiposidade total. RESULTADOS: Após ajuste, a circunferência da cintura e a relação cintura quadril mantiveram-se associadas positivamente ao consumo de cerveja (p=0,02) e ao total de álcool consumido (p=0,01 e 0,03, respectivamente). O consumo de aguardente mostrou associação somente com a circunferência da cintura (p=0,04). CONCLUSÕES: O consumo de álcool, particularmente de cerveja, associou-se com a localização abdominal de gordura.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da suplementação materna com dose única de retinil palmitato no pós-parto para o fornecimento de vitamina A ao lactente. MÉTODOS: Ensaio clínico realizado em Natal (RN), entre março e dezembro de 2007, com 85 mulheres aleatoriamente distribuídas em dois grupos. As suplementações de retinil palmitato no pós-parto corresponderam à dose única de 200.000 (grupo experimento) UI e 0 UI (grupo controle). A quantificação do nível de retinol no leite foi obtida pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. Com base nas concentrações de retinol obtidas no leite materno e por meio de simulações, foi calculado o consumo de vitamina A dos lactentes nos momentos 24h e 30 dias pós-parto. RESULTADOS: No momento 24h pós-parto, o fornecimento diário de retinol ao recém-nascido via colostro foi de 1,63 µmol para o grupo controle e 2,9 µmol para o grupo experimento, considerando ingestão adequada de 1,40 µmol/dia e volume de leite consumido de 500 mL/dia. Trinta dias pós-parto, esses valores corresponderam a 0,64 µmol/dia (controle) e 0,89 µmol/dia (experimento), um aumento de 39% na concentração de retinol no grupo experimento em relação ao grupo controle ou 64% da recomendação para lactentes de zero a seis meses de idade. CONCLUSÕES: A suplementação materna com 200.000 UI de retinil palmitato no pós-parto imediato e a promoção de práticas de aleitamento materno são eficientes para melhorar o estado nutricional em vitamina A do binômio mãe-filho.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência de letalidade e de complicações decorrentes de angioplastia coronariana em hospitais públicos. MÉTODOS: Foram analisados dados obtidos no Sistema de Autorização Hospitalar do Sistema Único de Saúde referentes aos 2.913 procedimentos de angioplastia coronariana realizados no município do Rio de Janeiro, RJ, de 1999 a 2003. Após amostragem aleatória simples e ponderação de dados, foram analisados 529 prontuários de pacientes, incluindo todos os óbitos, submetidos à angioplastia coronariana em quatro hospitais públicos: federal de ensino, estadual de ensino, federal de referência e estadual de referência. Os testes de comparação entre as letalidades segundo características dos pacientes, co-morbidades, complicações, tipos e indicações de angioplastia coronariana foram feitas com modelos de regressão de Poisson. RESULTADOS: A letalidade cardíaca geral foi de 1,6%, variando de 0,9% a 6,8%. De acordo com grupo etário, a letalidade foi: 0,2% em pacientes com idade inferior a 50 anos; 1,6% entre 50 e 69; e 2,7% acima de 69 anos. A letalidade na angioplastia coronariana primária e de resgate foram elevadas, 17,4% e 13,1%, respectivamente; nas angioplastias eletivas foi de 0,8%. As principais complicações foram dissecção (5% dos pacientes, letalidade cardíaca = 11,5%) e oclusão do vaso (2,6%; letalidade cardíaca = 21,8%). Sangramento ocorreu em 5,9% dos pacientes (letalidade = 5,6%) e em 3,0% houve necessidade de transfusão (letalidade = 12,0%). Infarto agudo aconteceu em 1,1% com letalidade de 38% e o acidente vascular encefálico indicou uma letalidade de 17,5%. CONCLUSÕES: A letalidade foi elevada para as angioplastias primárias e de resgate nos quatro hospitais públicos estudados no período de 1999-2003. As angioplastias coronarianas eletivas apresentaram letalidade e complicações acima do esperado.

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OBJETIVO: Avaliar a utilização da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo como instrumento de triagem no sistema público de saúde. MÉTODOS: A Escala foi administrada entre o 40º e 90º dia do pós-parto, a 245 mulheres que tiveram parto em uma maternidade privada no município de Belo Horizonte (MG), entre 2005 e 2006. As participantes foram submetidas a uma entrevista psiquiátrica estruturada (Mini-Plus 5.0) utilizada como padrão-ouro para diagnóstico de depressão. Foram calculadas sensibilidade e especificidade da escala e utilizou-se a curva ROC para achar o melhor ponto de corte. Foi utilizado o teste t de Student para comparação das variáveis numéricas e o qui-quadrado para as variáveis categóricas. A confiabilidade foi aferida pelo coeficiente de consistência interna á de Cronbach. RESULTADOS: Foram diagnosticadas 66 mulheres com o quadro depressivo pós-parto (26,9% da amostra). Não houve diferença entre as mulheres com e sem depressão pós-parto em relação à idade, escolaridade, número de partos anteriores e estado civil. Utilizando-se o ponto de corte de 10, a sensibilidade da escala foi 86,4, a especificidade 91,1 e o valor preditivo positivo 0,78. CONCLUSÕES: As propriedades psicométricas da Escala a caracterizam como um bom instrumento de triagem da depressão pós-parto e seu uso disseminado no Sistema Único de Saúde poderia repercutir positivamente com aumento significativo na taxa de reconhecimento, diagnóstico, e tratamento da depressão pós parto.