484 resultados para Coeficiente de Mortalidade


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OBJETIVO: Analisar a taxa de mortalidade perinatal dos casos de gastrosquise e os possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo de coorte retrospectivo entre 1992 e 2012. Foram incluídos todos os casos de gastrosquise nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) naquele período. O diagnóstico de gastrosquise foi obtido por meio do exame ultrassonográfico morfológico ou pelo exame clínico ao nascimento nos casos desconhecidos no pré-natal. As variáveis de nascimento (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar, modo de parto, tipo de gastrosquise e anomalias associadas) e cirúrgicas (tipo de fechamento cirúrgico, reintervenção e sepse) foram comparadas entre os casos sobreviventes e os óbitos. Os resultados desta comparação foram analisados de acordo com o tipo de variável por meio de testes paramétricos e não paramétricos (Mann-Whitney ou teste t de Student, χ² ou teste exato de Fisher) sendo considerado o nível de significância de 5% (p=0,05). RESULTADOS: Foram incluídos 64 recém-nascidos com gastrosquise, 59 deles (92,2%) diagnosticados durante o pré-natal. Vinte e seis casos (40,6%) tinham somente intestino exposto, classificados como gastrosquise simples, 22 tinham intestino e estômago (34,4%) e 16 tinham intestino e outros órgãos (25%), totalizando 38 casos de gastrosquise complexa. O reparo cirúrgico primário foi realizado em 44 casos (68,8%). A mortalidade foi de 23,4% (15 mortes). Os casos de óbito tinham peso ao nascer (p=0,001), escore de Apgar (p=0,03) e idade gestacional (p=0,03) significativamente menores que os sobreviventes. Não houve diferença no modo de parto (p=0,8) e, com relação ao conteúdo eviscerado, não houve diferença entre os casos de gastrosquise simples e complexa (p=0,06). A mortalidade foi significativamente mais elevada entre os casos que necessitaram de reintervenção (p=0,001) e com sepse (p=0,008). CONCLUSÃO: A mortalidade perinatal da gastrosquise parece depender principalmente da prematuridade, baixo peso e complicações cirúrgicas.

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OBJETIVO: Avaliar a correlação entre o uso de corticoterapia antenatal (CAN), a frequência de reanimação em sala de parto e a evolução ao óbito de recém-nascidos menores de 1.500 g e idade gestacional menor ou igual a 34 semanas.MÉTODOS: Estudo de coorte no qual foram acompanhados, desde a internação até a idade gestacional corrigida de 34 semanas, todos os recém-nascidos admitidos na UTI neonatal de janeiro de 2006 a dezembro de 2011. Foram excluídos os recém-nascidos que apresentaram malformações, síndromes genéticas, infecções congênitas e os transferidos de ou para outras instituições. Os recém-nascidos foram separados em 2 grupos: os que receberam (n=182) e os que não receberam (n=38) corticosteroide antenatal. Os principais desfechos estudados foram a necessidade de reanimação neonatal, a presença das principais morbidades neonatais e a evolução ao óbito durante a internação. As médias das variáveis foram comparadas utilizando-se o teste t de Student ou teste não paramétrico e as frequências foram comparadas pelo teste do χ2, com correção de Fisher. Todas as variáveis que se apresentaram diferentes entre os grupos foram avaliadas por regressão logística. Foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 16.0 e a significância foi considerada 0,05.RESULTADOS:Foram avaliados 220 pacientes. Não houve diferença entre os grupos quanto ao peso de nascimento, à idade gestacional e à presença das principais patologias neonatais. O grupo de recém-nascidos que recebeu CAN apresentou mortalidade 3 vezes menor (IC95% 1,4-6,5) e necessitou 2,4 vezes menos de reanimação (IC95% 1,1-5,0). Além disso, houve diminuição da necessidade de procedimentos avançados de reanimação: em 3,7 vezes o uso de cânula traqueal (IC95% 1,7-7,6), 5,7 vezes o uso de massagem cardíaca (IC95% 2,0-16,5) e 8,9 vezes o uso de drogas (IC95% 2,0-39,4).CONCLUSÕES: A CAN reduziu a necessidade de reanimação em sala de parto, principalmente de procedimentos avançados de reanimação, além de ter diminuído a mortalidade nos recém-nascidos estudados.

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OBJETIVO: Identificar padrões espaciais da distribuição da mortalidade neonatal nas microrregiões do estado de São Paulo e verificar o papel das causas evitáveis na composição desse indicador de saúde.MÉTODOS: Este estudo ecológico e exploratório utilizou dados sobre mortalidade neonatal obtidos do Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período entre os anos de 2007 e 2011. A malha digital das microrregiões do estado de São Paulo foi obtida do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram calculados os coeficientes de Moran, que indicam o grau de correlação espacial, para taxa de mortalidade neonatal total e para taxa por causas evitáveis; foram construídos mapas temáticos com essas taxas e com a diferença entre elas; foi construído o Box Map.RESULTADOS: A taxa de mortalidade neonatal total foi 8,42/1.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade neonatal por causas evitáveis de 6,19/1.000 nascidos vivos. Os coeficientes de Moran (I) para essas taxas foram significativos (valor p<0,05) - para a taxa de mortalidade neonatal total I=0,11 e para taxa de mortalidade por causas evitáveis I=0,19 -, e os óbitos neonatais se concentraram na região sudoeste e no Vale do Paraíba. Se as causas evitáveis fossem abolidas, haveria uma redução significativa da taxa média de mortalidade neonatal total, de 8,42 para 2,23 óbitos/1.000 nascidos vivos, representando uma queda de 73%.CONCLUSÃO: Foi possível mostrar que, se as causas de mortes evitáveis fossem de fato abolidas, a taxa de mortalidade neonatal se aproximaria da taxa de países desenvolvidos.

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OBJETIVO: Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura.MÉTODOS: Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2).CONCLUSÃO: Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso.

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Botulismo em bovinos resulta da ingestão de toxina previamente formada. No presente trabalho são descritos sete surtos da intoxicação onde os dados clínico-patológicos, epidemiológicos e os achados laboratoriais indicaram a possível ingestão da toxina através da água contaminada. O coeficiente médio de mortalidade foi de 20,1%, com letalidade de 99,92%, e morbidade de 31,62%. Dos cerca de 9.000 bovinos envolvidos nos surtos, 2.844 morreram com quadro clínico predominantemente superagudo e agudo. A alta morbidade e mortalidade foram registradas num curto período de tempo e envolveram todas as categorias animais, com quadro clínico-patológico caracterizado por paresia e paralisia da musculatura da locomoção, deglutição e mastigação e ausência de lesões macroscópicas. As circunstâncias em que ocorreram os surtos estiveram relacionadas com a existência de carcaças de animais decompostas ou matéria orgânica vegetal na água de dessedentação. Foram detectadas toxinas botulínicas C e/ou D nas coleções de água, nas vísceras e no soro sangüíneo de parte considerável dos materiais examinados.

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Surtos de botulismo causados pelos tipos C e D da toxina botulínica são freqüentes no país, estando originalmente associados à osteofagia e à ingestão de alimentos e água contaminados. No presente trabalho são descritos os aspectos epidemiológicos, clínico-patológicos e laboratoriais de sete surtos da intoxicação em bovinos de corte e leite alimentados com cama de frango, ocorridos nos estados de São Paulo e Minas Gerais entre 1989 e 2000. Cinco surtos ocorreram em rebanhos de corte confinados ou criados extensivamente e suplementados com o subproduto, e dois em propriedades leiteiras. De um total de 1.535 animais alimentados regularmente com a cama de frango, 455 (29,64%) morreram em um período que variou de 2 a 4 semanas. A morbidade nos sete surtos estudados variou de 3,47 a 100%, da mesma forma que a mortalidade. Em uma das propriedades a letalidade foi de 60,52%, e em todos os outros surtos ela foi acima de 88,43%; em três propriedades o coeficiente foi de 100%. Os sinais clínicos de paralisia progressiva, dificuldade na locomoção, decúbito e estado mental aparentemente normal, diminuição do tônus da musculatura da língua e cauda, sialorréia e dificuldade respiratória caracterizaram o quadro clínico. À necropsia de 30 animais não foi observada qualquer alteração macroscópica digna de nota. A presença de esporos de Clostridium botulinum foi detectada em amostras de cama de frango colhidas nas sete propriedades. Nas amostras de fígado, líquido ruminal e intestinal, provenientes dos 30 animais necropsiados, foi possível detectar toxinas botulínicas tipos C (5) ou D (9), ou classificada como pertencente ao complexo CD (1), em pelos menos um dos materiais provenientes de 15 animais, confirmando assim o diagnóstico clínico-patológico e epidemiológico de botulismo.

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As causas de mortalidade perinatal em ovinos foram estudadas de março de 2002 a outubro 2004 em 27 fazendas da região semi-árida da Paraíba. De 90 cordeiros necropsiados, 41,1% morreram de infecções neonatais, 23,3% por malformações, 10% por inanição/hipotermia, 10% por distocia, 2,2% por predação e 4,4% foram abortos sem causa identificada. Em relação ao momento da morte, 4,4% dos cordeiros morreram antes do parto, 10% durante o parto, 30% no primeiro dia de vida, 20% entre o 2º e 5º dia e 35,6% entre o 4º e 28º dia após o parto. A assistência das ovelhas durante o parto, a desinfecção do umbigo dos cordeiros, a ingestão de colostro 2 a 6 horas após o parto, e a manutenção das ovelhas em locais adequados durante e após o parto contribuiriam para diminuir as mortes perinatais por distocia e infecções neonatais. A alta freqüência de malformações, em diferentes raças, sugere que esses defeitos sejam causados por uma planta tóxica. Os principais defeitos observados foram a flexão permanente dos membros anteriores, braquignatismo, fenda palatina e outras alterações dos ossos da cabeça. Recentemente foi demonstrado o efeito teratogênico de Mimosa tenuiflora ("jurema-preta"), uma planta muito comum na região semi-árida, nas áreas de caatinga, que aparentemente é responsável pelas malformações. Os cordeiros mortos por inanição/hipotermia tiveram baixo peso ao nascimento (1,37 ± 0,7kg) o que sugere que a principal causa dessas mortes é a deficiente nutrição da mãe durante o último terço da gestação. Considerando-se que na região nordeste, na maioria das fazendas, os carneiros permanecem com as ovelhas durante todo o ano, a adoção de uma estação de monta definida contribuiria para a diminuição da mortalidade perinatal.

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As causas de mortalidade perinatal em cabritos foram estudadas de maio de 2002 a agosto de 2004. Em 118 cabritos necropsiados as causas de morte foram: infecção neonatal (50%), distocia (12,71%), complexo hipotermia/inanição (11,86%), malformações (7,62%), síndrome do cabrito mole (6,77%) e abortos (1,69%). Com relação ao momento da morte 1,69% dos cabritos morreram antes do parto, 16,94% durante o parto e 81,34 % após o nascimento. A alta ocorrência de infecções neonatais, distocias e hipotermia/inanição é provavelmente devido a fatores relacionados com erros no manejo sanitário, reprodutivo e nutricional. Artogripose dos membros anteriores foi a principal malformação observada. Este defeito é endêmico em rebanhos de caprinos no semi-árido do Brasil. A maioria das mortes ocorreu após o nascimento (25,42%) e do quarto ao vigésimo dia de vida (38,98%) sugerindo que o cuidado com os cabritos durante os primeiros 28 dias de vida é importante para melhorar as taxas de sobrevivência dos mesmos.

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O presente trabalho teve por objetivo descrever a ocorrência periódica de mortalidade de bovinos por hipotermia após inversão térmica no estado de Mato Grosso do Sul. São relatados 16 surtos encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal da FAMEZ/UFMS, ocorridos de agosto de 2000 a julho de 2010, em 13 municípios do Estado. O diagnóstico de hipotermia baseou-se na ocorrência de mortes após queda brusca de temperatura acompanhada de chuvas e ventos, simultaneamente em diversas propriedades, nos sinais clínicos observados e na ausência de lesões macro e microscópicas significativas. Em todos os surtos houve uma queda brusca de temperatura, de até 29ºC, em intervalos de um a quatro dias associada a chuva e vento. Na maioria das vezes a morte dos bovinos ocorreu em locais onde havia escassez de pasto e ausência de abrigos naturais ou artificiais. Os bovinos afetados estavam magros, com baixo escore corporal, e, em grande parte dos casos, eram encontrados mortos nos cantos das invernadas e próximos a cercas no dia seguinte à queda brusca da temperatura. Foram afetados bovinos de diferentes idades. Os sinais clínicos se caracterizavam por cegueira, incoordenação, dismetria, fraqueza, decúbito esternal, movimentos de pedalagem, opistótono, tremores musculares, e dificuldade respiratória e morte. Em 30 bovinos necropsiados os principais achados macroscópicos foram edema subcutâneo, cavitário e pulmonar, e, em alguns casos, histologicamente havia eosinofilia neuronal. A hipotermia é uma importante causa de mortalidade quando bovinos com pobre estado nutricional, pouca disponibilidade e qualidade dos pastos e ausência de abrigos naturais, são submetidos a uma condição de mudança climática com queda brusca de temperatura combinada com ventos fortes e chuvas.

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É descrito um surto da infecção por Strongyloides westeri em potros. Cinco de seis potros recém desmamados desenvolveram diarreia, perda de peso, hipoalbuminemia e anemia. Grande número de ovos de nematódeos foi detectado nas fezes de dois desses potros. Três potros morreram naturalmente e um quarto foi eutanasiado in extremis. Os achados de necropsia em três potros consistiam de edema subcutâneo, ascite, hidrotórax e petéquias na mucosa do duodeno. Histologicamente, as alterações eram restritas à mucosa do duodeno e caracterizadas por atrofia das vilosidades e infiltrado inflamatório linfoplasmocítico na lamina propria. Múltiplas pequenas cavidades preenchidas por parasitas nematódeos e ovos embrionados ocorriam na ponta das vilosidades duodenais. Com base na epidemiologia, nas características morfológicas dos nematódeos e nos achados de necropsia no três potros necropsiados, um diagnóstico de infecção por S. westeri foi feito.

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Para determinar a teratogenicidade de Mimosa tenuiflora, 15 ovelhas, distribuídas em dois grupos, foram introduzidos em área invadida pela planta. O Grupo 1, com seis ovelhas prenhes, foi introduzido na área experimental 20 dias após o acasalamento. O Grupo 2, formado por nove ovelhas não prenhes e um carneiro, foi introduzido na área experimental no início do experimento. O experimento começou no mês de outubro de 2009, período de estiagem, quando M. tenuiflora estava sementando. Nesse período as plantas foram rebaixadas a 40 cm de altura e os galhos com folhas e sementes foram disponibilizados para os ovinos na mesma área onde M. tenuiflora foi rebaixada. M. tenuiflora começou a rebrotar ainda na estação seca antes do período de chuvas. No período de rebrota, as ovelhas ficavam livres para pastar M. tenuiflora e recebiam concentrado em quantidade equivalente a 1% do peso vivo. Após as primeiras chuvas, em meados de janeiro do ano seguinte, quando o estrato herbáceo apareceu, essas ovelhas foram confinadas em baias, onde M. tenuiflora foi fornecida até o fim do experimento. A cada 15 dias eram realizados exames ultrassonográficos para acompanhamento da gestação. No Grupo 1, três ovelhas abortaram, cada uma um feto sem malformações. Outra ovelha pariu dois cordeiros, um com hiperflexão na articulação inter-falangeana proximal no membro torácico direito e outro sem malformações. Outra ovelha pariu um cordeiro com hiperflexão dos dois membros pélvicos na região da articulação tarso-metatársica. No grupo formado pelas ovelhas que foram acasaladas na área experimental, uma ovelha abortou um feto sem malformações e cinco pariram cordeiros normais. Três das ovelhas desse grupo não emprenharam durante todo o período experimental, mostrando retornos repetidos ao cio, sugerindo perda embrionária. Trinta e duas ovelhas e um carneiro, que permaneceram numa área vizinha a área experimental e foram utilizados como controle, pariram cordeiros normais. Conclui-se que M. tenuiflora, além de causar malformações causa, também, mortalidade embrionária e abortos em ovelhas.

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Conduziu-se um experimento na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, no ano agrícola 1996/97, para avaliar a mortalidade de sementes de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) colocadas sob cinco níveis (0 a 10t/ha) de resíduo de aveia-preta (Avena strigosa) sobre o solo, duas profundidades das sementes (2 e 10 cm) e cinco períodos de enterrio (de 40 a 300 dias). Níveis de palha na superfície do solo inferiores a 5,2 t/ha aceleram a mortalidade de sementes. Sementes de capim-marmelada posicionadas a 2 cm da superfície do solo apresentaram maior mortalidade do que aquelas posicionadas a 10 cm, exceto em solo desnudo, onde a mortalidade foi similar para sementes em ambas profundidades. O período de tempo necessário para se obter 50% de mortalidade das sementes de capim-marmelada foi 5 e 72 dias, quando a superfície do solo se encontrava sem palha ou com 10,5 t/ha de palha, respectivamente. Os resultados sugerem que técnicas de manejo da cultura que mantenham as sementes de B. plantaginea próximas à superfície do solo aumentam a mortalidade das sementes tendo maior potencial de reduzir novas infestações do que técnicas que acumulem palha na superfície do solo.

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A abordagem de crescimento e mortalidade de ramos fornece informações essenciais a respeito da dinâmica de crescimento de espécies arbóreas. Este estudo mostrou os padrões de expansão e mortalidade de ramos em dez espécies arbóreas comuns em região de cerrado sensu stricto. O crescimento médio anual foi variável entre as espécies estando entre 1 a 17 cm. Miconia pohliana Cogn. e Vochysia thyrsoidea Pohl foram as espécies com os maiores valores de crescimento de ramo. A mortalidade dos ramos ocorreu majoritariamente na estação seca. O estudo demonstra que a mortalidade de ramos é comum nas espécies lenhosas do cerrado e que se deve atentar para seus efeitos em análises e estudos de crescimento e de produtividade.