726 resultados para Cinema sul-coreano
Resumo:
I report on the occurrence of 16 species of birds in Rio Grande do Sul, southern Brazil, of which seven are new for the state - Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766), Brotogeris tirica (Gmelin, 1788), Hemitriccus margaritaceiventer (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837), Phyllomyias griseocapilla Sclater, 1862, Saltator coerulescens Vieillot, 1817, Orthogonys chloricterus (Vieillot, 1819), and Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) - and seven were previously known from unsubstantiated or poorly documented records - Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789), Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818), Coccyzus euleri Cabanis, 1873, Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni, 1901), Psilorhamphus guttatus (Ménétriès, 1835), Serpophaga griseicapilla Straneck, 2007, and Hemithraupis ruficapilla (Vieillot, 1818). Descriptive and natural history notes are presented for some of these species. The records of B. tirica, P. guttatus, P. griseocapilla, Myiozetetes similis (Spix, 1825), O. chloricterus, H. ruficapilla, and S. lineola represent significant southward range extensions of up to 300 km. Also, a new confirmed record of Myiarchus ferox (Statius Muller, 1776) is divulged. Finally, I argue that the Atlantic forests of north-eastern Rio Grande do Sul should be included in the Serra do Mar area of endemism (sensu SILVA et al., 2004) because of the presence of Orthogonys chloricterus, and comment on the possible range expansion of Myiozetetes similis, Sporophila lineola and other primarily tropical species in southern Brazil.
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O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, apresentando fauna e flora peculiares associadas às características morfoclimáticas da região. A diversidade de Testudines do Rio Grande do Sul é representada por seis espécies continentais e cinco marinhas. Este estudo apresenta comentários sobre a diversidade de quelônios continentais do Rio Grande do Sul, através de uma compilação de dados publicados e alguns inéditos sobre sua biologia e estado de conservação.
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É apresentada uma lista de 808 espécies de aranhas, incluídas em 51 famílias ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. São indicados localidade-tipo, municípios de ocorrência e a bibliografia taxonômica de cada espécie.
Resumo:
Neste artigo, a lista das aves do estado do Rio Grande do Sul (281.749 km²) é revisada e atualizada. A inclusão de espécies na lista seguiu dois critérios principais: (i) ocorrência no estado documentada por evidência tangível - pele ou espécime completo, foto, vídeo ou gravação de áudio - publicada na literatura ou disponível para verificação independente em coleções ou arquivos científicos de acesso público, ou (ii) pelo menos um registro no estado acompanhado de evidência não-material que permita a identificação segura do táxon, tal como um relato circunstanciado, publicado ou fornecido aos autores, contendo descrição detalhada ou referência às características diagnósticas observadas. Espécies com registros específicos para o estado que não estão em conformidade com esses critérios não foram incluídas na lista principal e foram consideradas "prováveis" ou "hipotéticas", de acordo com as evidências disponíveis e a coerência distribucional dos registros existentes. A lista resultante contém 661 espécies, das quais 649 estão documentadas por evidências físicas. Outras 10 e 16 espécies são consideradas de ocorrência provável e hipotética, respectivamente. Em comparação com a lista anterior, 44 espécies foram adicionadas e sete táxons foram excluídos ou substituídos, resultando em um incremento de 37 espécies. Fregetta grallaria (Vieillot, 1818), Polytmus guainumbi (Pallas, 1764), Nonnula rubecula (Spix, 1824), Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert & Teixeira, 1995, Fluvicola albiventer (Spix, 1825) e Xenopsaris albinucha (Burmeister, 1869) são aqui mencionadas para o estado pela primeira vez. O número de espécies adicionadas desde a última revisão da lista corresponde a um aumento médio de pouco mais de quatro espécies por ano. A análise retrospectiva das adições recentes indica que o número de espécies de aves com ocorrência assumida no Rio Grande do Sul deverá continuar crescendo a uma taxa similar ao longo da próxima década. Em vista disso, são propostas ações práticas para aperfeiçoar o processo de revisão da lista estadual no futuro. Também é recomendada a aplicação de critérios adequados para distinguir entre extensões e expansões de distribuição, e entre casos de vagância e pseudo-vagância, para que as novas ocorrências de aves registradas no estado ao longo do tempo possam ser mais bem interpretadas.
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Ácaros das famílias Eriophyidae, Tarsonemidae e Tetranychidae são citados como de importância econômica na cultura de amora-preta (Rubus fruticosus, Rosaceae), framboesa e outras frutas pequenas. Este estudo foi conduzido de novembro de 2001 a outubro de 2003 nas cultivares Brazos, Caigangue e Tupy no município de Ilópolis, Rio Grande do Sul, com o objetivo de conhecer a acarofauna e sua dinâmica populacional em amora-preta. Foram coletados 36.094 ácaros pertencentes a 11 famílias. A maioria dos ácaros coletados pertence às famílias Diptilomiopidae (80,9%) e Tetranychidae (13,9%), compostas por espécies fitófagas. Chakrabartiella sp. (Diptilomiopidae), foi a espécie mais abundante, seguida por Neotetranychus asper Feres & Flechtmann, 2000 (Tetranychidae). Stigmaeidae (2,1%) e Phytoseiidae (0,4%) foram os ácaros predadores mais comuns, sendo Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira, 2002 (Stigmaeidae) e Typhlodromalus aripo DeLeon, 1967 (Phytoseiidae), as espécies de predadores mais abundantes.
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This study presents original data on the reproduction and feeding ecology of two syntopic amphisbaenians, Amphisbaena munoai Klappenbach, 1969 and Anops kingi Bell, 1833, from southern Brazil. Sampling was carried out from April 2004 to April 2006 at a highland area located in São Jerônimo and Barão do Triunfo municipalities, Rio Grande do Sul, Brazil. A total of 647 amphisbaenians were collected, 510 specimens of A. munoai and 137 specimens of A. kingi, of which 130 and 93, respectively, had their gonads and gut content analyzed. Both species presented a unimodal pattern of seasonal distribution, sexually mature females with significantly larger snout vent length (SVL) than sexually mature males, and seasonal reproductive cycle. Adults of A. kingi had significantly larger (SVL) than those of Amphisbaena munoai. Both species had generalist diets, but termites (Isoptera) was a staple item in their diet. Greater predominance of insect larvae was observed in the diet of A. kingi, which may be due to its larger body in comparison to A. munoai. Insect larvae ingested by A. kingi were significantly larger than those ingested by A. munoai. Diets of adult males and females of both species were not significantly different. The ontogenetic diet comparison in both species revealed significant numerical differences, with adults consuming higher numbers of prey.
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O tamanho da primeira maturação sexual (TPM) em Aegla platensis Schmitt, 1942 foi estimado através das mudanças nas proporções de dimensões corporais dos animais. Para isso, foram realizadas coletas mensais, de julho de 2007 a junho de 2008 no Lajeado Bonito (27º25'27''S, 53º24'39''W), um tributário de primeira ordem do Rio da Várzea, município de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul. Foram utilizados 437 machos com comprimento de cefalotórax (CC) variando de 6,00 mm a 31,75 mm e 368 fêmeas, com tamanhos entre 6,08 mm e 27,92 mm de CC. As seguintes dimensões corporais foram mensuradas em todos os indivíduos coletados: comprimento do cefalotórax (CC), largura do abdome (LA), comprimento do própodo do quelípodo direito (CPD) e comprimento do própodo do quelípodo esquerdo (CPE). Após o registro dessas medidas, os animais foram devolvidos ao mesmo local de captura. As análises de maturidade sexual morfológica foram realizadas com auxílio do software Mature 2, nas quais foram utilizadas as medidas de CC, considerada como variável independente e relacionada com as demais dimensões. As relações que melhor se ajustaram para estas análises, em machos, foram CPD x CC (TPM: CC=18,2 mm) e CPE x CC (TPM: CC=20,1 mm) e LA x CC (TPM: CC=16,5 mm) nas fêmeas.
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Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de determinar o tamanho da maturidade morfológica e fisiológica de machos e fêmeas em duas populações de Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) de Tamandaré, Pernambuco, Brasil. Os caranguejos foram coletados mensalmente (abril/2008 a março/2009) nos manguezais dos rios Ariquindá e Mamucabas, por um catador, através da técnica de braceamento, durante a maré baixa em três áreas distintas de 25 m² cada. Os caranguejos capturados foram separados por sexo e medidos (largura da carapaça, comprimento do própodo do quelípodo dos machos e largura do 5º somito abdominal das fêmeas). Além disso, os caranguejos foram caracterizados em relação ao estágio de desenvolvimento gonadal. Os caranguejos com gônadas imaturas e rudimentares foram considerados jovens, enquanto os demais foram classificados como adultos (gônada em desenvolvimento, desenvolvida, avançada ou esgotada). O tamanho da largura da carapaça no qual 50% da população de U. cordatus foi considerada madura morfologicamente foi de 38,0 mm (machos) e 35,4 mm (fêmeas) em Ariquindá, enquanto para Mamucabas estes valores foram de 37,3 e 32,9 mm, respectivamente. Na determinação da maturidade sexual fisiológica, os machos e fêmeas de Ariquindá foram considerados maduros com 38,5 e 37,8 mm, respectivamente, enquanto em Mamucabas os tamanhos obtidos foram de 36,2 e 35,8 mm. A maturidade morfológica dos machos ocorreu com tamanho superior ao das fêmeas, provavelmente devido ao seu maior investimento em crescimento somático, enquanto as fêmeas investem mais no processo reprodutivo. Os caranguejos provenientes do manguezal de Mamucabas atingiram a maturidade sexual com tamanhos inferiores aos de Ariquindá, provavelmente devido ao maior impacto verificado para este manguezal.
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Apesar de machos e fêmeas de serpentes nascerem com o mesmo tamanho, as taxas de crescimento e a idade da maturação sexual podem ser diferentes, determinando dimorfismo sexual em estágios posteriores da vida. Avaliamos a ocorrência de variação morfométrica sexual e ontogenética em Bothropoides jararaca (Wied, 1824), explorando as relações entre tamanho corporal e amadurecimento sexual através de 14 variáveis morfométricas. Foram analisados 142 espécimes provenientes do estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Os dados morfométricos - comprimento da cabeça, rostro-cloacal, da cauda, comprimento total; largura da cabeça, ocular, nasal, loreal, da cauda; distância ocular-nasal, ocular-loreal, loreal-nasal, ventral-sinfisal e rostral-labial - e comprimento/diâmetro dos folículos ovarianos, foram tomados em milímetros, através de régua simples e paquímetro analógico de precisão 0,05 mm. A determinação sexual foi realizada por inspeção das gônadas. A classificação etária foi associada à maturidade sexual. Para as análises estatísticas foram utilizadas análises de variância (ANOVA) com teste de Tukey post hoc, regressão linear e análise discriminante canônica (ADC). A maioria das medidas indicou dimorfismo sexual (ANOVA, P<0,05) apenas em adultos (Tukey, P<0,05). As análises de regressão mostram que o comprimento rostro-cloacal explica o comportamento das demais variáveis (P<0,001) e que em todas as medidas as fêmeas crescem mais que os machos. A ADC foi exitosa em separar as classes sexuais e etárias, apresentando significado biológico, considerando 79,2% dos casos como corretamente classificados.
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Este trabalho teve como objetivo estimar a densidade e o tamanho populacional de quatro espécies de primatas [Alouatta clamitans Cabrera, 1940; Callicebus nigrifrons (Spix, 1823); Callithrix aurita (É. Geoffroy, 1812); Cebus nigritus (Goldfuss, 1809)] que ocorrem em um fragmento de Mata Atlântica de aproximadamente 350 ha, localizado no município de Pouso Alegre, estado de Minas Gerais e reunir subsídios para a conservação dessas espécies na região. O levantamento populacional foi realizado através do método de amostragem de distâncias em transecções lineares (Distance Sampling). Os dados foram coletados entre os meses de abril e agosto de 2008 a partir de quatro transecções implantadas na área de estudo. Os cálculos de densidade e tamanho populacional foram realizados empregando-se o programa Distance 5.0. As densidades foram estimadas em 23,83 ± 9,78 ind./km² para Callicebus nigrifrons, 14,76 ± 5,92 ind./km² para Callithrix aurita e 7,71 ± 2,13 ind./km² para Cebus nigritus. O tamanho populacional foi estimado em 83,0 ± 34,0 indivíduos para C. nigrifrons, 52,0 ± 20,8 indivíduos para Callithrix aurita e 27,0 ± 7,4 indivíduos para Cebus nigritus. Com relação ao bugio (A. guariba clamitans), constatou-se que apenas um grupo com seis indivíduos sobrevive na área. Conclui-se que, no caso de continuarem isoladas, essas populações têm poucas chances de sobrevivência no futuro frente aos riscos de eventos estocásticos. A criação de corredores ecológicos conectando a área de estudo aos outros fragmentos em seu entorno e a translocação de indivíduos de outras áreas da Mata Atlântica para esta região poderão constituir alternativas para garantir a viabilidade dessas populações em longo prazo. Para tanto, é necessário que se consolide uma política pública no município de Pouso Alegre voltada à criação, ampliação e gestão de Unidades de Conservação, e ao incentivo para a adoção de práticas produtivas sob critérios de sustentabilidade no entorno dessas áreas de interesse ecológico.
Resumo:
Nós investigamos as mudanças na riqueza, densidade e composição da comunidade zooplanctônica em resposta à formação de um reservatório na área da usina hidrelétrica Dona Francisca. Amostras de zooplâncton foram coletadas trimestralmente durante quatro anos, compreendendo dois anos antes e dois anos após a formação do reservatório. A riqueza de espécies e a densidade de Cladocera, Copepoda e Rotifera aumentaram após o enchimento do reservatório. Além disso, a comunidade zooplanctônica apresentou uma nítida alteração na composição de espécies entre os períodos antes e após a formação do reservatório. A distinta composição de espécies entre os dois períodos esteve relacionada às alterações nas características limnológicas decorrentes da formação do reservatório.
Resumo:
A fauna de Scarabaeinae (Coleoptera: Scarabaeidae) foi amostrada através de armadilhas de queda iscadas com excremento humano e peixe apodrecido em fragmentos florestais de Silveira Martins, Rio Grande do Sul, Brasil, de novembro de 2010 a janeiro de 2011. Foi coletado um total de 1.611 indivíduos, pertencentes a seis tribos, 11 gêneros e 28 espécies. As espécies mais abundantes foram Canthon latipes Blanchard, 1845 (49,9%), C. chalybaeus Blanchard, 1845 (13,9%), Deltochilum sculpturatum Felsche, 1907 (4,9%) e Eurysternus caribaeus (Herbst, 1789) (4,3%), que juntas representaram 73% do total de indivíduos capturados. As armadilhas iscadas com excremento humano capturaram maior número de espécies do que as iscadas com peixe apodrecido. Não houve diferença estatística significativa entre os tipos de iscas utilizados em relação à abundância de Scarabaeinae. A maior parte da comunidade de Scarabaeinae capturada foi representada por espécies de hábito alimentar generalista e comportamento escavador. A comunidade amostrada segue os padrões gerais de estrutura trófica e comportamental de Scarabaeinae encontrados por toda a região Neotropical.
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Três espécies de Cryptachaea Archer, 1946 são descritas, duas delas para o Brasil: C. amazonas sp. nov. da Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas e Cryptachaea maldonado sp. nov. da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, Porto Urucu, rio Urucu, Coari, Amazonas, com base em machos. Uma nova associação de macho e fêmea é proposta para Achaearanea hieroglyphica (Mello-Leitão, 1940). O macho da Guiana Francesa, atribuído à última espécie, é considerado uma espécie nova de Cryptachaea, C. ingijonathorum. O macho de Achaearanea tingo Levi, 1963 é descrito pela primeira vez. Novas ocorrências são listadas para A. trapezoidalis (Taczanowski, 1873).
Resumo:
Novos táxons descritos: Acanthoderini, Nesozineus osorioensis sp. nov., do Brasil (Rio Grande do Sul); Calliini, Drycothaea clara sp. nov., do Brasil (Rondônia) e Drycothaea hovorei sp. nov., do Equador (Napo); Forsteriini, Itacolomi gen. nov., espécie-tipo I. letiziae sp. nov., do Brasil (Minas Gerais); Yapyguara gen. nov., espécie-tipo Y. fusca sp. nov., da Bolívia (Santa Cruz); Xenofreini, Xenofrea zischkai sp. nov., do Equador (Napo) e da Bolívia (Santa Cruz).
Resumo:
A distribuição horizontal da macrofauna bentônica na praia do Cassino, Rio Grande do Sul, Brasil foi estudada durante o período de um ano (junho 2004 a maio de 2005) com base em coletas mensais. Foram escolhidos três locais, com 50 m de distância um do outro, sendo que em cada local foram fundeadas três transversais 2 m equidistantes. Cada transversal estendeu-se da base das dunas primárias até aproximadamente 1 m de profundidade no infralitoral. A distância dos níveis de coleta em cada transversal foi de 20 m até o limite superior da zona de varrido, a partir do qual a distância foi de 10 m. Em algumas ocasiões foi evidenciada variação espacial horizontal de alguns dos principais táxons, bem como da comunidade bentônica dentro de uma escala de 50 m e 100 m. Esta variação foi provavelmente reflexo da ação das marés meteorológicas que causam abrupta elevação do nível do mar.