943 resultados para planta daninha aquática


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Com o objetivo de verificar possíveis correlações entre níveis de predação de capítulos de B. pilosa e o tamanho das plantas, bem como com o seu grau de agrupamento, o presente trabalho foi desenvolvido em áreas ruderais nos arredores da cidade de Botucatu, SP. Em cada coleta, foram obtidos 15 indivíduos em fase reprodutiva, sendo dez deles provenientes de agrupamentos e cinco isolados, no período de março a setembro de 1993, totalizando seis coletas. Cada planta foi caracterizada quanto a parâmetros biométricos por meio de mensurações, contagens e determinação da biomassa das diferentes estruturas, avaliando-se também a ocorrência de predação nos capítulos. Nas duas condições de agrupamento, o tamanho das plantas foi altamente variável havendo, porém, maior freqüência nas menores classes de tamanho. De modo geral, não houve diferença significativa entre plantas agrupadas e isoladas no que se refere aos parâmetros biométricos analisados. Plantas maiores produziram maior número de capítulos e o nível de predação correlacionou-se positivamente com o tamanho das plantas, independentemente do grau de agrupamento das populações. A distribuição agrupada não condicionou, portanto, maiores níveis de predação, uma vez que plantas maiores dos dois grupos foram preferencialmente atacadas. Isto corrobora a Hipótese do Vigor proposta para explicar relações de preferência entre plantas e seus herbívoros.

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Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes épocas de controle de plantas daninhas, realizado através de capina manual ou aplicação de herbicidas, sobre a produtividade e características agronômicas do milho, foi instalado um experimento na Fazenda Escola "Capão da Onça" (UEPG), em Ponta Grossa-PR, no sistema de plantio direto na palha. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 5, com seis repetições. O híbrido utilizado foi XL 212, semeado no dia 11/11/97. Os herbicidas utilizados, com as respectivas épocas de aplicação, foram: atrazine (1400 + 1400 g/ha), aos 2 e 19 dias após a emergência (DAE); atrazine + nicosulfuron (1400 + 12 g/ha), aos 8 DAE; atrazine + nicosulfuron (1600 + 20 g/ha), aos 19 DAE; atrazine + nicosulfuron (1000 + 40 g/ha), aos 26 DAE e nicosulfuron (60 g/ha), aos 31 DAE. As capinas manuais foram efetuadas nestas mesmas épocas. As plantas daninhas predominantes foram Brachiaria plantaginea, Triticum aestivum, Raphanus raphanistrum, Galinsoga parviflora e Richardia brasiliensis. Observou-se que o atraso na época de controle das plantas daninhas, a partir de dez DAE, afetou negativamente as características das plantas avaliadas, mais acentuadamente para o controle com herbicidas. Exceto o peso de 100 grãos, os demais componentes da produção e a produtividade diminuíram com o atraso na época de controle a partir de dez DAE.

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A formação da cobertura vegetal morta sobre a superfície do solo constitui um dos principais requisitos da semeadura direta devido a seus efeitos alelopáticos e físicos, os quais proporcionam maior eficiência no controle de plantas daninhas. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de seis manejos da aveia preta sobre a taxa de decomposição do vegetal e a incidência de plantas daninhas, visando a formação de cobertura morta para semeadura direta de milho. Os sistemas avaliados foram: dessecação com sulfosate; dessecação seguida da rolagem; rolagem seguida da dessecação; rolagem exclusiva; trituração exclusiva e trituração seguida da dessecação. A eficiência no controle foi avaliada através da cobertura do solo por plantas daninhas aos 35 dias após a semeadura e pelo peso de plantas daninhas na colheita do milho. Houve diferenças significativas entre os manejos quanto à taxa de decomposição da aveia e o controle de plantas daninhas. Entretanto, os tratamentos com taxas diferenciadas de decomposição foram semelhantes em relação à eficiência do controle. Os tratamentos que se diferenciaram quanto ao controle de plantas daninhas foram a dessecação seguida do rolo-faca e o rolo-faca seguida da dessecação. A combinação dos manejos mecânico e químico não trouxe nenhum benefício em relação aos manejos exclusivos e os manejos mecânicos exclusivos foram iguais entre si.

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O capim-macho (Ischaemum rugosum Salisb.) é uma das invasoras mais importantes na cultura do arroz no Estado do Maranhão. O objetivo deste trabalho foi estudar em casa de vegetação, o crescimento de Ischaemum rugosum sob três níveis de sombreamento (70, 60 e 10%). As plantas foram coletadas aos 7, 14, 35, 42, 56, 70, 91, 112 e 133 dias após emergência (DAE). Em cada coleta, determinou-se a área foliar (Af) e matéria seca das folhas, colmos e raízes. O acúmulo de matéria seca das folhas, colmos e raízes foram menores nas plantas cultivadas sob o maior nível de sombreamento. A biomassa das raízes aumentou com a diminuição do nível de sombreamento. Tanto a área foliar como a taxa de crescimento relativo (Rw) foram maiores nas plantas cultivadas sob alto sombreamento (60 e 70%). No entanto, a taxa assimilatória líquida (EA) foi maior no tratamento sob baixo sombreamento (10%). A luminosidade influenciou a partição de assimilados na planta, sob baixo sombreamento, as raízes foram os drenos preferenciais durante a fase vegetativa, e os colmos na reprodutiva. No maior sombreamento, os colmos e as folhas foram os drenos preferenciais. Folhas mais espessas foram observadas no tratamento sob menor sombreamento.

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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar, por meio de eletroforese de isoenzimas, em casa de vegetação, a competitividade dos biotipos de tiririca (Cyperus rotundus L.) mais freqüentes que ocorrem no estado de São Paulo. Dos quatorze sistemas enzimáticos testados, seis apresentaram polimorfismo (a e b-EST, ACP, IDH, MDH e SKDH) e foram utilizados para a identificação das 66 amostras coletadas, classificando-as em 10 biotipos de Cyperus rotundus. Durante a amostragem, foram identificadas as espécies C. flavus, C. iria e C. esculentus. Foram identificados diferentes biotipos de C. rotundus, com diferentes freqüências de ocorrência no estado de São Paulo. Houve predominância de dois biotipos, que estiveram presentes em 48,5% e 21,2% dos pontos de amostragem. Os diferentes biotipos de C. rotundus mostraram-se distintos em termos de competitividade intra-específica. Os biotipos mais competitivos foram os mais freqüentes nas avaliações de campo.

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Com o objetivo de avaliar os efeitos do método de preparo do solo e do controle de plantas daninhas em resteva de aveia preta (Avena strigosa), na cultura da soja (Glycine max cv. 'IAC 14'), foi conduzido um experimento de campo na Fazenda Experimental Lageado - UNESP Botucatu - SP, em 1993/94. Os tratamentos de manejo do solo foram Plantio Direto e Plantio Convencional (preparado com uma aração e três gradagens). As formas de controle de plantas daninhas estudadas corresponderam a uma testemunha sem controle do mato; controle com uso exclusivo de herbicidas aplicados em préemergência (0,28 kg/ha de metribuzim + 1,29 kg/ha de orizalin); controle com uso exclusivo de herbicidas aplicados em pósemergência (0,25 kg/ha de fluazifop-p-butil + 0,25 kg/ha de fomesafen); controle com o uso conjunto dos tratamentos em pré e pós-emergência mencionados. Tanto no plantio direto quanto no convencional, utilizou-se glyphosate para a eliminação da aveia preta e das plantas daninhas antes da implantação da cultura. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tipos de manejo do solo foram aplicados às parcelas e os métodos de controle das plantas daninhas às sub-parcelas. Deve ser ressaltado que durante a fase inicial do ensaio, as chuvas foram escassas, limitando tanto o crescimento da cultura quanto a atuação dos herbicidas de pré-emergência e pósemergência. As avaliações baseadas na contagem do número de plantas/m2, realizadas aos 14, 28 e 35 dias após a emergência da cultura da soja, indicaram diferenças entre os métodos de preparo do solo e os métodos de controle. Entre as espécies daninhas mais freqüentes, Brachiaria plantaginea e Amaranthus viridis foram as predominantes no sistema de plantio convencional; estas espécies apresentaram pequena importância no plantio direto, no qual predominou Euphorbia heterophylla. No plantio convencional, os herbicidas de pré-emergência proporcionaram melhor controle de A. viridis do que de B. plantaginea; o controle com herbicidas pós-emergentes foi insatisfatório para ambas espécies. No plantio direto, o controle de E. heterophylla foi insatisfatório em todos os sistemas de controle testados. O plantio direto apresentou sempre menor número total de plantas daninhas, sobretudo de gramineas. A germinação de plantas daninhas limitou-se ao período de até 15 dias após a emergência da cultura, nos dois sistemas de cultivo.

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Num ecossistema agrícola, a redução do banco de sementes é um dos aspectos mais importantes no manejo de plantas daninhas; e em solos de várzeas, o arroz vermelho (Oryza sativa L.) é atualmente considerado a principal planta daninha. Nesse sentido, conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar a evolução do banco de sementes de arroz vermelho no solo em diferentes sistemas de semeadura de arroz irrigado e em alternativas de manejo do solo de várzea. O experimento foi instalado em campo por dois anos consecutivos na mesma área (safras agrícolas 1996/97 e 1997/98) em Santa Maria, RS, em solo classificado como Planossolo, com infestação média de 516 sementes viáveis de arroz vermelho/m². A estimativa do banco de sementes de arroz vermelho foi realizada através de 10 coletas de solo, utilizando um cilindro com 0,10m de diâmetro a 0,10m de profundidade. Após a coleta, os grãos foram separados do solo e realizado teste de tetrazólio para determinar a quantidade de sementes viáveis na amostra. As coletas foram realizadas antes da instalação do experimento (set/1996), após a colheita do primeiro ano (mai/1997) e após a colheita do segundo ano (mai/1998). Os resultados mostraram que o cultivo do arroz no sistema convencional promove aumento no banco de sementes de arroz vermelho, enquanto que a semeadura de arroz em solo inundado (mix de pré-germinado, prégerminado ou transplante de mudas) é tão eficiente na redução do banco de sementes de arroz vermelho quanto a rotação com o sorgo, o pousio do solo sem a presença de animais e também o preparo de verão.

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Os resíduos das plantas constituem-se na parte mais importante do sistema de plantio direto. Apesar da cobertura reduzir a população de ervas, ela pode interceptar os herbicidas quando aplicados sobre a palha. Experimentos a campo, bioensaios e análises cromatográficas foram realizados, utilizando-se o imazaquin nas doses de zero, 75, 150 e 300 g/ha, aplicado sobre 7000 e 14000 kg/ha de resíduos de aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e também em solo sem cobertura. Amostras de solo e palha foram coletadas imediatamente após a aplicação do imazaquin. Vinte e quatro horas após a aplicação do herbicida, o experimento foi irrigado e novas amostras foram coletadas para bioensaios e análises cromatográficas. A população de ervas era formada por Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa. Antes da irrigação, os resíduos de aveia interceptaram aproximadamente 90% do produto em 7000 e 14000 kg/ha de cobertura. Praticamente todo o imazaquin foi lixiviado para o solo após a irrigação. Esses resultados indicam que o imazaquin tem perspectivas de uso em plantio direto na palha.

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Com o objetivo de estudar períodos de interferência entre plantas daninhas e a cultura da cana-de-açúcar, foi instalado um experimento no município paulista de Pradópolis, numa área pertencente à usina São Martinho, onde a cana-deaçúcar foi plantada no mês de abril de 1995 e colhida quinze meses depois. As condições climáticas no estado de São Paulo após o plantio deste experimento (época normal de plantio da cana-de-açúcar no estado de São Paulo) são caracterizadas por deficiência hídrica e temperaturas amenas, sendo que o períodos chuvoso iniciou-se apenas quatro meses após o plantio. O resultados obtidos no experimento permitiram concluir que a cana-de-açúcar suportou um pequeno período de convivência inicial, de zero aos 41 dias após o plantio (DAP), sem sofrer interferência significativa de diminuição da produção. No entanto, o controle da tiririca por um período curto (dos aos 22 dias após o plantio da cana-de-açúcar foi suficiente para assegurar a produção.

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A distribuição e desenvolvimento de plantas, a exemplo daquelas que infestam as áreas agrícolas, é influenciada por diversos fatores, a como aqueles ligados às caraterísticas do solo, naturais ou impostas pelo homem. Assim, o presente trabalho de pesquisa foi desenvolvido em condições de casa-de-vegetação com o objetivo de estudar o efeito de níveis crescentes de calagem no crescimento e estado nutricional de Senna obtusifolia, planta daninha comum em ecossistemas agrícolas. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se em quantidades de calcário dolomítico calcinado com 38% de CaO e 20% de MgO, com um poder de neutralização total (PRNT) de 104%: 0, 2, 4, 6, 8 e 10 t/ha. As parcelas experimentais constituíram-se de recipientes de plástico com capacidade de 5 litros, preenchidos com terra coletada na camada arável de um latossolo vermelho escuro distrófico, "A" moderado, textura média. Após um período de crescimento de 56 dias as plantas foram coletadas e separadas em seus componentes vegetativos, sendo colocados a secar em estufa de circulação forçada de ar (70ºC por 72 horas) para determinação do peso seco. O material foi pesado e moído e analisado a nível de composição de nutrientes. Os resultados mostraram efeitos negativos dos níveis crescentes de calcário, sobre o crescimento das plantas de S. obtusifolia, evidenciando-se decréscimos nos valores da matéria seca acumulada a partir da dose de 4 t/ha de calcário (pH 5,8), com efeitos mais marcantes nas raízes. A aplicação de doses crescentes de calcário promoveu um aumento progressivo nos teores de Ca e Mg no solo, o que talvez possa ter estimulado a competição entre cátions, reduzindo a absorção do K. Os elementos N e P foram os mais absorvidos pela planta.

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Foi conduzido um trabalho em casa de vegetação com o objetivo de estudar o efeito de 10 dias de estresse hídrico (Yw de ³2,6; -2,2; -0,35 e -0,2 MPa) sobre a eficiência do halosulfuron (150g p.c./ha+Aterbane-0,25% v/v) no controle de tiririca em pós-emergência . A aplicação do halosulfuron em plantas de tiririca sob estresse de até -2,6 MPa controlou satisfatoriamente a tiririca desde que irrigadas até 24 horas após a aplicação, mas quando a irrigação ocorreu 48 horas após, houve comprometimento na translocação do herbicida nas plantas. Quando o estresse foi menor que -2,0 MPa, o herbicida manteve-se eficaz no controle de tiririca, principalmente para aquelas com Yw de -0,35 MPa.

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A aplicação de herbicidas em pósemergência inicial e em pós-emergência dirigida pode causar injúrias às plantas de milho, quando estas são atingidas por produtos não totalmente seletivos. Como esses herbicidas são basicamente bloqueadores de processos metabólicos, surge a dúvida de quais serão os efeitos dessas injúrias na produção final de grãos de milho. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da fitotoxidade causada pela aplicação de herbicidas na fase inicial e na pós-emergência tardia da cultura e o seu efeito na produção de grãos. Foi utilizado o híbrido BRS 3123, em 12 tratamentos repetidos 4 vezes. Esses tratamentos consistiram da aplicação dos seguintes herbicidas: cyanazine + simazine + assist, aplicados nos estádios de crescimentos de 4 e 6 folhas e paraquat + extravon e ametryn + assist, aplicados no estádio de 12 folhas, em jato dirigido. Foram incluídos também testemunhas com e sem capinas, além dos tratamentos com retirada mecânica das folhas do 1o e do 1o ao 3o pares de folha. Foram avaliados: área foliar, matéria seca, teor de clorofila nas folhas, altura da planta e da inserção de espigas, diâmetro do colmo, índice de espigas, peso de 1000 grãos e produção de grãos. Observou-se que no no primeiro ano agrícola (94/95), as variáveis de crescimento não foram afetadas pelos tratamentos, ao passo que no ano seguinte, o melhor desenvolvimento das plantas foi obtido com a aplicação de cyanazine + simazine, enquanto que paraquat + extravon, ametryn + assist e testemunha sem capina, (devido ao efeito de matocompetição), resultaram nos piores tratamentos até a floração do milho. A maior produção de espigas e grãos no primeiro ano foi obtida com o tratamento cyanazine + simazine + assist, enquanto que, no segundo ano, paraquat + extravon e ametryn + assist proporcionaram as maiores produções, apesar das injúrias observadas na área foliar.

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Euphorbia heterophylla, também conhecida como amendoim-bravo ou leiteira, é considerada planta invasora importante em mais de 56 países, inclusive no Brasil, tendo acarretado perdas de até 33 % na cultura da soja. Fenotipicamente, é uma espécie de características variáveis, especialmente em relação ao formato do limbo foliar. Esta variabilidade fenotípica tem sido utilizada para diferenciar e classificar as plantas, sugerindo a vários autores que a leiteira seria, de fato, constituída por diferentes espécies. Para estudar a variabilidade genética a nível de DNA entre plantas de Euphorbia heterophylla, que apresentam folhas morfologicamente diferentes, foram analisadas dez plantas diferentes coletadas em campos de soja, em Londrina/PR. As plantas foram transplantadas para casa-devegetação e o DNA das folhas foi extraído para análise pela técnica de RAPD. Vinte seis diferentes "primers", de dez nucleotídeos de sequência aleatória, geraram total de 102 bandas de DNA, sendo 38 delas polimórficas. A distância genética entre os indivíduos foi calculada em função da presença e da ausência das bandas, variando de 1 a 39% entre plantas. A análise de agrupamento dividiu as plantas em dois grupos, considerando limite de distância relativa de 22%. Os grupos gerados separaram nitidamente as plantas quanto ao formato do limbo foliar (estreito ou arredondado) e quanto á ramificação (densa ou normal).

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A mistura em tanque de herbicidas dessecantes com residuais tem sido utilizada com frequencia pelos agricultores no sistema de plantio direto. Sabe-se, no entanto, que alguns herbicidas residuais têm problemas de retenção na palha quando utilizados isoladamente em préemergência nesse sistema. O objetivo do presente trabalho, foi estudar o comportamento dos herbicidas residuais atrazine e acetochlor em mistura com dessecantes no manejo em plantio direto. Para tal, foi instalado um experimento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos, alocados na parcela, em número de nove, foram constituidos pelas seguintes misturas de herbicidas: 1) acetochlor + glyphosate; 2) acetochlor + glyphosate + 2,4D; 3) acetochlor + paraquat; 4) acetochlor + paraquat + 2,4D; 5) atrazine + glyphosate; 6) atrazine + glyphosate + 2,4D; 7) atrazine + paraquat; 8) atrazine + óleo vegetal; 9) testemunha não tratada. Os tratamentos da sub parcela, em número de dois, foram constituidos pelas modalidades de aplicação dos herbicidas na cobertura vegetal: 1) aplicação com a cobertura "em pé"; 2) aplicação com a cobertura "rolada". A cobertura vegetal de inverno era formada pela consorciação de aveia-preta + ervilhaca comum. Os resultados mostraram que o controle de Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa foi melhor efetuado com os tratamentos onde entrou o atrazine. De maneira geral, o controle obtido na modalidade "em pé," foi melhor do que na modalidade "rolada," principalmente nos tratamentos com acetochlor. A análise cromatográfica de resíduos feita em amostras de solo retiradas do experimento antes e após uma chuva de 41mm ocorrida 24 horas após a aplicação dos tratamentos, mostrou que menos de 6 % do acetochlor aplicado foi detectado no solo, em ambas as modalidades de aplicação. Quanto ao atrazine, no entanto, mais de 78 % do total aplicado foi detectado no solo após a chuva na modalidade "rolada", em qualquer tratamento; neste caso, os maiores valores foram 91% para atrazine+óleo vegetal e 90% para atrazine+glyphosate+2,4D. Na modalidade "em pé'', os maiores valores foram obtidos com atrazine+óleo vegetal (77 %) e com atrazine+glyphosate+2,4D (70 %).

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Com o objetivo de avaliar o efeito competitivo de Cyperus esculentus sobre o crescimento inicial da cultura do arroz irrigado, foi instalado um experimento em casa-devegetação, na Estação Experimental da Faculdade de Agronomia - UNITINS, no munícipio de Gurupi-TO. O delineamento estatístico utilizado foi um fatorial 5x4 com três repetições completamente casualizado. Os tratamentos constaram de cinco períodos de convivência do arroz com C. esculentus (15, 25, 35, 45 e 60 dias após a emergência da cultura) e quatro densidades de C. esculentus (0, 2, 4 e 8 tubérculos/vaso), correspondentes a 0; 71; 142 e 286 plantas de C. esculentus por m2, respectivamente. No final de cada período foram avaliados na cultura do arroz os seguintes parâmetros: matéria seca de plantas/vaso; área foliar/planta; matéria seca de perfilhos/vaso; n.º de perfilhos/vaso e altura média de plantas. Os resultados mostraram que o efeito da presença de C. esculentus foi mais marcante nas densidades de quatro e oito tubérculos/vaso a partir dos 35 dias de convivência. O parâmetro mais afetado foi a matéria seca de plantas/vaso, como resultado do decréscimo do número de perfilhos/vaso. A altura das plantas de arroz irrigado não foi afetada pela presença da planta daninha em nenhum período de convivência.