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Os resíduos vegetais de uma cultura de cobertura de outono/inverno podem interferir na infestação das plantas daninhas das culturas de verão subseqüentes. Dessa forma, com o objetivo de avaliar o efeito da palha de híbridos de sorgo (Sorghum bicolor), associada ao uso do herbicida imazamox, no controle de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max), cv. 'Conquista', em sucessão, foi conduzido no ano agrícola 2000/2001 um experimento em Uberlândia-MG. Foram utilizados quatro tipos de cobertura: três provenientes de resíduos culturais de híbridos de sorgo (Sara, DKB 860 e Ambar) e uma sem restos vegetais (anteriormente sob pousio). Aos 24 dias após aplicação do herbicida, o controle das espécies Leonotis nepetifolia, Alternanthera tenella, Amaranthus hibridus, A. retroflexus, A. spinosus, Ipomoea grandifolia, Commelina benghalensis e Nicandra physaloides foi mais eficaz nas palhas dos híbridos Sara e Ambar, na ausência de imazamox, com porcentagens de controle de 40 e 41%, respectivamente. Quando associada a 15 g ha-1 de imazamox, a palha do Ambar resultou em melhor controle dessas espécies de plantas daninhas, com controle de 76%; e a 30 g ha-1 a palha do DKB 860 foi a mais eficaz, promovendo 85% de controle. Sem cobertura do solo, com 30 g ha-1 de imazamox obteve-se controle de 62,5%, e 47,5% com metade da dosagem. Os resultados indicaram variabilidade de controle em relação ao híbrido de sorgo estudado e a possibilidade de redução de dosagens do herbicida imazamox quando associado aos resíduos vegetais de sorgo.

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O estudo objetivou avaliar os coeficientes adsortivos e dessortivos de ametryn e trifloxysulfuron-sodium em seis solos brasileiros, com intuito de prever o comportamento e o potencial de movimentação desses herbicidas nos solos. Utilizou-se o método Batch slurry, conduzido em condições controladas de laboratório. Para isso, 10,0 mL das soluções em CaCl2 0,01 mol L-1, contendo 0, 5, 10, 25, 50 e 100 µg mL-1 de ametryn e 0; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; e 4,0 µg mL-1 de trifloxysulfuron-sodium, foram adicionadas em frascos com 2,0 g de solo, permanecendo sob agitação orbital até atingir o tempo de equilíbrio. Após centrifugação e filtração, a concentração do sobrenadante foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), com detector UV a 245 nm. A dessorção foi avaliada para a maior dosagem utilizada de cada composto. O solo Latossolo Vermelho distroférrico - LVdf (Sete Lagoas) apresentou o maior coeficiente de adsorção (Kf) para ambos os herbicidas, sendo o mesmo atribuído ao seu elevado teor de matéria orgânica (MO). Verificou-se correlação positiva do Kf de ametryn com MO (0,81), percentual de argila (ARG) (0,80) e capacidade de troca catiônica (CTC) (0,75) dos solos, sendo a MO identificada como o principal contribuinte na sua adsorção. Entretanto, o Kf de trifloxysulfuron-sodium apresentou apenas pequena correlação com ARG (0,48) e MO (0,28), sendo sua adsorção dependente, possivelmente, do teor de óxidos de Fe e Al presentes no solo. Baixos índices H de histerese foram verificados no ametryn em relação a trifloxysulfuron-sodium, representando maior potencial de dessorção e, conseqüentemente, risco de lixiviação desse herbicida no perfil dos solos estudados.

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Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra-MG no período de março a julho, em anos consecutivos, com o objetivo de avaliar possível interação proporcionada pela mistura de adubo molíbdico com herbicidas em relação à produtividade e ao controle de plantas daninhas na cultura do feijão, cv. Meia Noite. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, tendo as parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pela ausência e presença de capina, e as subparcelas, pelos tratamentos com os herbicidas metolachlor, fomesafen, bentazon, imazamox e fluazifop-p-butil + fomesafen e pela testemunha com capina, associados ou não ao molibdênio. Este micronutriente foi aplicado na dosagem de 80 g ha-1, aos 23 dias após a emergência da cultura, em mistura no tanque com os herbicidas aplicados em pós-emergência e isoladamente, quando o herbicida foi aplicado apenas em pré-emergência e nas testemunhas. Utilizou-se como fonte de molibdênio o molibdato de amônio. O molibdênio pode ser misturado aos herbicidas estudados e, mesmo assim, proporcionar aumento na produtividade; os herbicidas metolachlor + fomesafen, metolachlor + bentazon, fluazifop-p-butil + fomesafen e imazamox apresentaram de muito bom a ótimo controle de Ipomoea grandifolia, Brachiaria plantaginea e Acanthospermum hispidum. Não houve redução no controle das espécies daninhas presentes em ambos os experimentos quando o molibdênio foi misturado à calda.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência de pontas de pulverização com diferentes vazões e tamanhos de gotas na deposição e na dessecação de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, além da quantificação das perdas da calda de pulverização para o solo. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Cada unidade experimental constituiu-se de três linhas de 5 m de comprimento, espaçadas de 1 m. A aplicação dos tratamentos foi realizada 16 meses após a semeadura da braquiária; 40 dias antes da aplicação foi realizada uma roçagem para uniformização da área. Foram avaliadas as pontas de pulverização de jato plano XR 11001 VS (100 L ha-1) e XR 11002 VS (200 L ha-1), jato cônico TX-4VS (100 L ha-1) e TX-8 VK (200 L ha-1), ponta com indução de ar AI 11002 VS (200 L ha-1) e jato plano duplo TJ60 11002 VS (200 L ha-1). A calda foi aplicada com o herbicida glyphosate na dose de 1.800 g ha-1, mais um traçador (FD&C nº1 2.000 ppm). Foram coletados imediatamente após a aplicação da calda 25 perfilhos por repetição, sendo lavadas separadamente as folhas e caules de cada perfilho em 150 ml de água destilada, para posterior quantificação do traçador em espectrofotômetro. Os dados foram ajustados à curva de regressão pelo modelo de Gompertz. Todas as pontas utilizadas foram eficientes na dessecação das plantas de B. brizantha, independentemente do volume utilizado, o que evidencia a possibilidade de redução do volume de aplicação e da dosagem do herbicida na dessecação de pastagens, considerando-se a utilização de herbicidas sistêmicos. Ressalta-se que houve diferença na quantidade e na uniformidade de distribuição da calda pulverizada nos alvos avaliados em função da ponta testada e, conseqüentemente, do volume utilizado.

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Com o objetivo de avaliar a seletividade de diferentes herbicidas a dez genótipos de milho-pipoca em Campos dos Goytacazes-RJ, realizou-se a aplicação de herbicidas em dosagem máxima recomendada (atrazine + S-metolachlor + extravon - 1,665 + 1,035 kg ha-1 i.a. + 0,1%; foramsulfuron + iodosulfuron + hoefix - 45,0 + 3,0 g ha-1 i.a. + 0,5%; mesotrione + óleo mineral - 192 g ha-1 + 0,5%; tembotrione + óleo mineral - 240 mL ha-1 + 0,5%) e um tratamento sem aplicação de herbicida, em esquema fatorial 5 x 10 x 5. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Aos 2, 4, 8, 12 e 20 dias após aplicação (DAA) foram avaliados sintomas visuais de fitotoxicidade. Aos 36 DAA foram avaliados a altura das plantas e o diâmetro do caule, e aos 39 DAA, a área foliar e a massa seca da parte aérea. Entre os tratamentos, os mais seletivos às variedades testadas foram os herbicidas atrazine + S-metolachlor, aplicados em pré-emergência; no entanto, atrazine + S-metolachlor, mesotrione e foramsulfuron + iodosulfuron, aplicados em pós-emergência, causaram elevados níveis de fitotoxicidade às plantas de milho-pipoca, sendo as variedades Beija-Flor, Pr-023, SE-013, Angela, PA-038 e UFV extremamente sensíveis a esses produtos.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a formação de cobertura vegetal por Brachiaria brizantha e B. decumbens, bem como as interações entre as coberturas vegetais, as dosagens do herbicida glifosato e a aplicação da mistura fluazifop-p-butil + fomesafen, no manejo das plantas daninhas e na produção da soja MG/BR 46 - Conquista em sistema plantio direto. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso, num esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Testaram-se duas espécies de braquiária (B. brizantha e B. decumbens), duas dosagens do herbicida glifosato (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) e duas dosagens da mistura fluazifop-p-butil + fomesafen (0 e 0,25 + 0,25 kg i.a. ha-1). Foram realizadas avaliações de matéria seca das coberturas, eficácia do glifosato, rebrote das coberturas, altura das plantas de soja, número de vagens, altura de inserção da primeira vagem, acamamento, dificuldade de colheita, massa de 100 grãos e produtividade. Concluiu-se que B. decumbens e B. brizantha proporcionaram adequada cobertura do solo durante todo o ciclo da cultura, que a dosagem de 1,44 kg e.a. ha-1 de glifosato foi suficiente para o controle das duas espécies de braquiária e que a produtividade da cultura da soja não foi alterada significativamente pela palhada das duas espécies estudadas nem pela dosagem do glifosato, enquanto a aplicação de fluazifop-p-butil + fomesafen como controle complementar refletiu em maior produtividade e em menor dificuldade de colheita.

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O milheto é uma espécie de destaque entre aquelas cultivadas em sucessão na região dos cerrados brasileiros. Embora o herbicida atrazine apresente potencial para ser utilizado nessa cultura, pouco tem sido feito para determinar a suscetibilidade dessa espécie em função do seu estádio de desenvolvimento no momento de aplicação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade do herbicida atrazine à cultura do milheto (Pennisetum glaucum), determinando a dosagem máxima de aplicação e os estádios da cultura que apresentem menor sensibilidade. Foram realizados dois ensaios em casa de vegetação, onde se determinou primeiramente a seletividade do herbicida para os cultivares ADR-300, ADR-500 e ADR-7010. Posteriormente, o cultivar ADR-500 foi avaliado em condições de dose-resposta do atrazine, em função do estádio fenológico de desenvolvimento. Este experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições, correspondendo a cinco doses de atrazine: 0; 0,5; 1,5; 2,5 e 4,0 kg de i.a. ha-1, aplicadas em três estádios de crescimento do milheto (duas, quatro e oito folhas expandidas). O cultivar ADR-500 apresentou a maior suscetibilidade entre os avaliados. Aplicações realizadas nos estádios mais precoces de crescimento do milheto promoveram os maiores níveis de intoxicação, redução do número de afílhos e do acúmulo de biomassa seca da parte aérea. Esses resultados intensificaram-se com o incremento da dose de atrazine. Com relação à massa da espiga, doses inferiores a 1,5 kg ha-1 não prejudicaram significativamente essa variável, independentemente do estádio de aplicação. É possível concluir que doses inferiores a 1,5 kg ha-1 de atrazine podem ser usadas de forma segura na cultura do milheto quando as plantas apresentarem quatro ou mais folhas no momento da aplicação.

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O estudo da seletividade e dos efeitos secundários dos herbicidas nas culturas agrícolas é de extrema importância para o sucesso da agricultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de formulações de glyphosate sobre o acúmulo de nutrientes e produção de matéria seca na parte aérea de dois cultivares de soja resistente ao glyphosate (RR). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso com seis repetições. Os tratamentos resultaram do arranjo fatorial entre formulações de glyphosate (Roundup Original®, Roundup Ready®, Roundup Transorb®, Roundup WG®, Roundup Ultra® e Zapp Qi®), mais uma testemunha e cultivares de soja RR (CD 225 RR e V Max RR). As aplicações dos herbicidas ocorreram quando as plantas se apresentavam no estádio V3, na dosagem de 960 g e.a. ha-1. O acúmulo de macronutrientes e micronutrientes e a produção de matéria seca na parte aérea das plantas sempre foram maiores no cultivar V Max RR em relação ao CD 225 RR. As formulações Roundup Ready® e Roundup Ultra® não proporcionaram redução no acúmulo de nutrientes e na produção de matéria seca na parte aérea dos cultivares. Por sua vez, Roundup Transorb®, Roundup Original® e Roundup WG® prejudicaram a nutrição dos cultivares e a produção de matéria seca. Conclui-se que o acúmulo de nutrientes e a produção de matéria seca na parte aérea de plantas de soja são alterados em função da aplicação de glyphosate, mesmo para cultivares RR.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade do herbicida nicosulfuron em três estádios fenológicos de milho-pipoca (híbrido White A 448). O experimento foi conduzido em campo, seguindo o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos obedeceram a um esquema fatorial 5 x 3, referente a cinco dosagens de nicosulfuron (0; 17,5; 35; 70; e 140 g ha-1) e três estádios fenológicos (V3, V5 e V7), totalizando 15 tratamentos. A resposta do milho-pipoca ao nicosulfuron foi verificada por meio de avaliações visuais de intoxicação e efeitos sobre a altura das plantas aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação, componentes de produção (plantas m-2, espigas m-2, comprimento de espigas, massa de 100 grãos e número de grãos por espiga) e produtividade de grãos. De modo geral, o híbrido A 448 White evidenciou maior nível de tolerância aos tratamentos aplicados no estádio V3. A produtividade de grãos não sofreu interferência significativa do nicosulfuron nos estádios V3 e V5, mesmo na dosagem mais alta. Assim, dentro do intervalo de dosagens avaliado, o herbicida nicosulfuron pode ser aplicado em plantas de milho-pipoca nos estádios V3 e V5, sem riscos de redução de produtividade.

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RESUMO - (Teores de ligninas, nitrogênio e taninos em folhas de espécies típicas de mangue). Mediram-se os teores de ligninas, N total e taninos em folhas de Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle, coletadas em manguezais de Suape, Ilha Madre de Deus (um local muito poluído na Bahía), Cananéia e duas localidades de Bertioga, uma delas fortemente impactada por descargas poluentes, na qual não se observam indivíduos de Rhizophora, e outra situada à margem desta última área. Verificou-se que as folhas de Laguncularia e Rhizophora contêm altos teores de taninos, sendo as da primeira espécie três a quatro vezes mais ricas que as da última. As folhas de Avicennia apresentaram-se desprovidas de taninos e com os mais altos teores de N. Os teores de ligninas em geral crescem na seqüência Avicenniadosagem de taninos para as folhas de Laguncularia é maior nas amostras de Bertioga do que de Cananéia, o inverso ocorrendo em Rhizophora. A dosagem de taninos na amostra de Laguncularia proveniente de Madre de Deus apresentou o valor mais baixo entre todas as localidades pesquisadas. Os teores de lignina parecem ser fortemente influenciados pela poluição, observando-se um decréscimo regular na série Cananéia>Bertioga/área limítrofe>Bertioga/área impactada. Aparentemente, os teores de N e ligninas são afetados pela poluição, os primeiros assumindo valores mais altos em locais poluídos, e os últimos, valores mais baixos. Também a amostra de Laguncularia proveniente de Madre de Deus apresentou teor muito pequeno de ligninas, possivelmente devido ao impacto ambiental. Aventa-se a possibilidade de que a redução na produção de ligninas possa ser uma das causas para a substituição de Rhizophora por Laguncularia em locais fortemente impactados por poluição.

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Devido à grande variedade fisiológica e morfológica entre os fungos ectomicorrízicos, é possível observar variações no seu comportamento durante o estabelecimento da simbiose. Este trabalho teve como objetivos caracterizar as etapas da infecção micorrízica por dois isolados de P. tinctorius em E. urophylla, além de verificar a ocorrência de defesas estruturais e bioquímicas na planta. Plântulas de E. urophylla foram inoculadas com os isolados de P. tinctorius obtidos de eucalipto (1604) ou de Pinus (185). Após 0, 12, 24, 72, 96 e 120 horas da inoculação com cada um dos isolados, foi efetuada a dosagem de compostos fenólicos no tecido radicular. Nestes mesmos períodos foram feitos cortes anatômicos das raízes para verificar o desenvolvimento da infecção. Os cortes histológicos não evidenciaram reações estruturais de defesa das plantas nestes períodos testados. No entanto, foi observada colonização mais rápida pelo isolado 1604, o qual iniciou a adesão à raiz 24 horas após a inoculação. O isolado 185 só foi observado na raiz após 96 horas. A dosagem de compostos fenólicos mostrou variação significativa durante a infecção pelo isolado 185 e maior concentração nas raízes inoculadas com este isolado após 96 horas da inoculação. Porém, este acúmulo não impediu a continuidade de seu desenvolvimento na raiz. Neste trabalho não foi observada relação entre o atraso na infecção pelo isolado 185 e a produção de compostos fenólicos pelas raízes.

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O beta-caroteno sintético pode ser adicionado tecnologicamente ao macarrão na forma de solução oleosa, emulsões dispersíveis em água ou sob a forma de esferas coloidais, com a finalidade de melhorar a sua cor e valor vitamínico. Todavia, a inexistência de uma metodologia confiável e especificamente testada para a extração e dosagem do beta-caroteno em macarrão enriquecido dificulta a avaliação da possível relevância nutricional da medida. O presente trabalho compara dois métodos de extração para produtos secos (LIVINGSTON, 1986 [método I] e RITTER & PURCELL, 1981 [método II]) e um para verduras e frutas (RODRIGUEZ-AMAYA et al., 1976 [método III]), quanto à eficiência de extração do beta-caroteno no macarrão cru e cozido. A matéria-prima utilizada foi um lote de macarrão produzido com quantidade conhecida de beta-caroteno, na forma de suspensão oleosa a 30%. Os resultados mostraram uma taxa de recuperação para beta-caroteno de 89 e 84% pelos métodos III e I, respectivamente, enquanto que o método II apresentou recuperação de apenas 44%. Conclue-se que, tanto os métodos I e III podem ser usados para quantificar o beta-caroteno em macarrão enriquecido. Por outro lado, a separação dos produtos de degradação do caroteno permite calcular o valor vitamínico real do macarrão cru e cozido. A superestimação dos valores vitamínicos, quando tais produtos não foram excluídos, foi de 24% para o macarrão cru e 25% para o cozido.

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Foi estudada a expressão da ACC oxidase em maçãs, cv. Jonagold, colhidas no estádio pré-climatérico e armazenadas sob refrigeração em atmosfera normal (0ºC, 95% UR - AN) e controlada (0ºC, 95% UR, 1,5% O2 e 2,5% CO2 - AC), durante 180 dias. Na instalação do experimento, aos 90 e aos 120 dias, foram coletadas amostras para a determinação da firmeza de polpa, da acidez total titulável, dos sólidos solúveis totais, da produção de etileno, da atividade ACC oxidase e para a detecção imunoquímica das isoformas desta enzima. A dosagem da atividade ACC oxidase foi realizada por cromatografia gasosa a partir de extrato protéico solúvel acrescido de 250µM de ACC, 10µL de sulfato ferroso e 30µL de ascorbato de sódio. Para a detecção imunoquímica utilizou-se a técnica "western blot", com anticorpos policlonais anti-ACC oxidase de maçã, após separação das proteínas em eletroforese e isoeletrofocalização. Não foi detectada ACC oxidase em maçãs pré-climatéricas. Porém, após 120 horas em condições ambientais, houve a síntese dessa enzima e um incremento na produção de etileno. A refrigeração não exerceu controle na síntese da ACC oxidase e produção de etileno, resultando em significativas perdas físico-químicas nas frutas armazenadas em AN. Já a utilização de AC permitiu controlar a via de biossíntese do etileno, pela inibição da síntese da ACC oxidase, mantendo o material com boa qualidade para o consumo in natura. A adição de ACC e dos cofatores aumentou a atividade ACC oxidase e alterou o pI da ACC oxidase.

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Além do ferro ser muito pouco absorvido pelo organismo poucos alimentos contêm ferro em quantidade considerável. Assim, faz-se necessário estudar meios de enriquecimento estratégico de alguns alimentos. O aumento do teor de ferro no leite mediante um processo de coagulação poderia ser de utilidade visando obter um produto nutricionalmente mais completo. O ferro, na forma de Fe(NH4)2(SO4) 2.6H2O, foi adicionado ao leite de vaca em dosagens de 15, 20 e 25mg de Fe/100ml e sua concentração determinada na coalhada dessorada e no soro. Foi observado que a maior parte de ferro adicionado ao leite fica retida na coalhada dessorada em um proporção superior a 70% para as três dosagens estudadas e que conforme a quantidade de ferro adicionado aumenta, a taxa de retenção também aumenta, exceto para a dosagem mais elevada.

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A clarificação é uma etapa relevante no processo de obtenção de adoçantes a base de esteviosídeo. Neste trabalho, utilizou-se o polieletrólito aniônico (BETZDEARBORN TM F11) na decantação da suspensão do extrato cru, que possui cor escura, e avaliou-se sua aplicabilidade. O extrato utilizado era obtido a partir de plantas selecionadas e modificadas geneticamente, no Núcleo de Estudos em Produtos Naturais (NEPRON) no Universidade Estadual de Maringá (UEM), o qual mantém uma linha de pesquisa denominada Projeto Stevia e planta piloto em parceria com a iniciativa privada. Os ensaios foram realizados em aparelho Jar Test divididos em duas etapas, que se distinguiam na dosagem do polímero e na utilização do sobrenadante ou da suspensão total após tratamento com óxido de cálcio, o qual realizava o ajuste do pH. Realizou-se leituras de absorbâncias em 420 (cor) e 670etam (turbidez) e, fez-se cálculos de percentagem de despigmentação e de velocidade de decantação. Os melhores resultados na etapa 1, onde se aplicou baixas quantidades de polieletrólito aniônico e utilizou-se o sobrenadante, foram 72,2 e 97,0% para despigmentação em 420etam e 670etam, respectivamente e velocidade de decantação de 0,72cm/min. Já, na etapa 2, onde elevou-se a quantidade do polieletrólito e utilizou-se a suspensão total, os melhores resultados obtidos foram de 70,5% de despigmentação em 420etam, 85,6% de despigmentação em 670hm e velocidade de decantação de 0,71cm/min.