756 resultados para concentração foliar de nutrientes


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O experimento, realizado em casa de vegetação no Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras, teve por objetivo estudar o efeito de diferentes relações de CaSO4/CaCO3, que simulam o uso de gesso e calcário, na movimentação de nutrientes no solo e no crescimento do algodoeiro, cultivar IAC-20. As proporções de CaSO4/CaCO3 utilizadas foram: 0/100, 25/75, 50/50, 75/25 e 100/0, com base em peso equivalente, além de um tratamento-testemunha, sem aplicação de CaSO4 e CaCO3. Observou-se acentuada movimentação de cálcio e de sulfato em profundidade, como íons acompanhantes, com o aumento da relação CaSO4/CaCO3. Para o N-NO3- e Mg2+, ao contrário do N-NH4+ e K+, observou-se um acúmulo em profundidade, com a elevação da relação CaSO4/CaCO3. Neste estudo, o gesso teve pouco ou nenhum efeito sobre a acidez e Al trocável presentes nas camadas subsuperficiais. A produção de matéria seca do algodoeiro foi reduzida com o aumento da relação CaSO4/CaCO3, porém, quando comparada à do tratamento-testemunha, a aplicação de gesso aumentou-a significativamente, atestando o potencial de uso do gesso agrícola.

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Uma das alternativas para diminuir o volume de lixo urbano a ser descartado é a compostagem, cujo produto - o composto - é utilizado na agricultura. Esses compostos podem apresentar substâncias tóxicas ao ser humano, a exemplo dos metais pesados. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características químicas de compostos de lixo urbano de seis capitais brasileiras. Analisaram-se, também, amostras de esterco, calcário, superfosfato simples, KCl e uréia, para comparações com os compostos de lixo. Foram feitas determinações de M.O., C, N, P, K, Ca, Mg, Cu, Mn, Mo, Zn, Fe, Al, Ba, Cd, Co, Cr, Ni, Pb, Sr, Ti e V. As análises foram realizadas, em 1995, nos Laboratórios do Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP. Houve diferenças nos teores de nutrientes entre os compostos, provavelmente devidas aos diferentes processos de compostagem, estando alguns deles acima dos níveis toleráveis em compostos na Alemanha. Os demais elementos analisados, incluindo os metais pesados, estão dentro da faixa observada em lodo de esgoto na Inglaterra. De acordo com a legislação alemã, o Pb, Cr, Ni e o Cd estão acima dos valores toleráveis para compostos de lixo. Na maioria dos compostos analisados, os teores totais de nutrientes foram menores do que no esterco, mas a concentração dos outros elementos, incluindo metais pesados, foi mais elevada do que no esterco. Embora os teores dos elementos avaliados nos compostos sejam os totais, é necessário cautela para seu uso, até que sejam obtidos resultados seguros sobre a "disponibilidade" desses elementos para as plantas.

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Para avaliar os efeitos da calagem e da aplicação de cobalto e molibdênio nas sementes sobre a concentração de clorofila em folhas de plantas de amendoim, foram instalados experimentos, no período "das águas", nos anos agrícolas 1990/91 e 1991/92, em área de ocorrência de Latossolo Vermelho-Escuro distrófico textura média. Foram utilizadas quatro doses de calcário dolomítico calcinado: 0, 4, 6 e 8 t ha-1; dois cultivares de amendoim: "Tatu" e "Tupã", e quatro tratamentos de sementes: não tratadas, tratadas com cobalto, com molibdênio e com cobalto mais molibdênio. Verificou-se que, em condições de elevada acidez do solo, a aplicação de molibdênio nas sementes aumentou a concentração de clorofila nas folhas do amendoim, com efeito semelhante ao da calagem na ausência de molibdênio. A concentração de clorofila correlacionou-se positivamente com o teor de nitrogênio nas folhas, indicando que os efeitos da calagem e da aplicação de molibdênio sobre a concentração de clorofila foram basicamente ocasionados pela melhoria do processo de fixação simbiótica do nitrogênio por maior atividade da nitrogenase. Houve aumento linear da produção de vagens e grãos do cultivar "Tatu" com o aumento da concentração de clorofila nas folhas e, no caso do cultivar "Tupã", a máxima produção de vagens e grãos foi obtida para concentração de clorofila nas folhas de 4,6 mg dm-2.

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Um experimento com soja, utilizando amostra de Latossolo Vermelho-Escuro distrófico textura média, previamente corrigido com 2,5 t ha-1 de calcário dolomítico, foi desenvolvido em casa de vegetação da Escola Superior de Agricultura ''Luiz de Queiroz", Piracicaba (SP), no período de dezembro/1993 a julho/1994, visando avaliar o efeito da compactação subsuperficial e de doses de gesso nos teores de N e de P da parte aérea da soja. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em fatorial 4 x 4, com quatro repetições, correspondendo à aplicação, na camada superficial, de quatro doses de gesso (zero; 3,25; 6,50 e 9,75 t ha-1) misturadas ao equivalente a 15 t ha-1 de matéria seca de crotalária (MSC) e 2,5 t ha-1 de calcário dolomítico, em quatro níveis de compactação (densidades: 1,32; 1,4 7; 1,62 e 1,77 kg dm-3). Utilizou-se prensa hidráulica no solo do anel central de uma coluna formada pela sobreposição de três anéis de PVC de 15 cm de diâmetro e altura de 5 cm para o anel central e inferior e 12,5 cm para o anel superior . Observou-se que as doses de gesso não tiveram influência no teor de N da parte aérea da soja, quando ocorreu o crescimento radicular em profundidade. Quando a compactação do solo restringiu o crescimento radicular somente à camada superficial, a concentração de N na parte aérea da soja foi maior, quando a dose de gesso estimada era de 5 t ha-1, reduzindo-se para doses maiores do que esta. De maneira geral, a aplicação dos níveis de compactação não alterou os teores de N na parte aérea na presença de gesso, mas levou à redução linear quando o gesso não foi aplicado. Com relação ao fósforo, observou-se que tanto as doses de gesso como os níveis de compactação elevados promoveram aumentos na quantidade de P absorvido pela soja.

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O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes combinações de doses de fertilizantes NPK, durante o período de formação do seringal, sobre as características químicas do solo, nutrição mineral e crescimento de árvores de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Müell. Arg.], clone RRIM 600. O experimento foi instalado em 1985 e realizado até 1993, no delineamento de blocos ao acaso, num esquema fatorial fracionado 1/2 (4 x 4 x 4), testando as doses anuais de 0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, aplicadas na forma de uréia, superfosfato triplo e cloreto de potássio. Foi usado Latossolo Vermelho-Amarelo Podzólico distrófico A moderado de textura arenosa/média, localizado no município de Avaí, estado de São Paulo, no período entre dois e oito anos de idade das árvores. A avaliação do experimento foi feita por meio da análise de solo, de folha e medida do perímetro do caule. O fertilizante nitrogenado (uréia) foi o que causou maiores alterações com intensa acidificação do solo. Além de alterar diversos atributos do solo, a aplicação de uréia elevou as concentrações de N e reduziu as de K e S nas folhas. A fertilização fosfatada aumentou a disponibilidade de P no solo e a concentração nas folhas, o mesmo acontecendo com a adubação potássica em relação à disponibilidade de K no solo e na planta. Apesar disso, as correlações entre as concentrações de P e K no solo e nas folhas e o período de imaturidade não foram coerentes com esse aumento de disponibilidade. Mesmo sem a aplicação de micronutrientes, observou-se que as concentrações de B nas folhas correlacionaram-se positivamente com o período de imaturidade, enquanto os demais micronutrientes pouco influíram na fertilidade do solo.

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O transporte de nutriente até à superfície das raízes pode ocorrer por fluxo de massa ou por fluxo de massa e difusão, dependendo da atividade do nutriente na solução do solo e da exigência nutricional da planta. Objetivou-se verificar a contribuição dos mecanismos de fluxo de massa e de difusão para o suprimento de potássio, de cálcio e de magnésio a plantas de arroz, em experimento realizado em casa de vegetação. Aplicaram-se em amostra de Latossolo Variação Una, os seguintes tratamentos: Na2CO3, K2CO3, CaCO3 e MgCO3. Aos 75 dias da semeadura, as plantas de arroz foram colhidas e determinadas as quantidades de potássio, de cálcio e de magnésio nelas acumuladas, bem como a concentração desses nutrientes na solução do solo. Essas concentrações, multiplicadas pelo volume de água transpirado, foram usadas para calcular o suprimento por fluxo de massa. A difusão foi estimada por diferença entre a quantidade do nutriente acumulado no vegetal e a transportada por fluxo de massa. Verificou-se que o potássio foi transportado predominantemente por difusão, exceto no tratamento com K2CO3, que gerou altos teores de K na solução de solo, tornando o fluxo de massa suficiente para atender à demanda das plantas. O cálcio e o magnésio foram transportados por fluxo de massa. Segundo os resultados, a difusão foi o principal mecanismo de transporte de potássio nas condições do experimento; todavia, o fluxo de massa pode satisfazer isoladamente a demanda nutricional da planta, quando a concentração de potássio na solução do solo for muito elevada.

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As espécies vegetais espontâneas, nas áreas de cultivo agrícola, têm sido tratadas como "plantas daninhas", "ervas invasoras", "inços" e outras denominações, do ponto de vista dos prejuízos que podem acarretar às espécies cultivadas. No entanto, as espontâneas podem promover os mesmos efeitos de proteção do solo e ciclagem de nutrientes que espécies cultivadas ou introduzidas para adubação verde. O crescimento e o acúmulo de nutrientes pela parte aérea de espontâneas e de leguminosas utilizadas como adubos verdes foram medidos em um experimento de campo em Sete Lagoas (MG), na Embrapa Milho e Sorgo. O experimento consistiu de cinco espécies de leguminosas (feijão-de-porco, feijão-bravo do Ceará, mucuna-preta, lab-lab e guandu), submetidas a duas condições de manejo (com e sem capina), e uma testemunha (somente espontâneas). No florescimento das leguminosas, foram obtidos a massa da matéria seca e o teor de nutrientes da parte aérea de cada espécie de leguminosa e das espontâneas presentes nas parcelas. O sistema com apenas as espontâneas produziu menos biomassa e acumulou menos nutrientes que os sistemas com leguminosas. Foram poucas as espontâneas que apresentaram teores de carbono, cálcio e nitrogênio próximos ou superiores aos das leguminosas. No entanto, para potássio, magnésio e fósforo, ocorreu o inverso. A maioria das espontâneas apresentou teores de potássio, magnésio e de fósforo superiores aos das leguminosas, destacando-se: Portulaca oleracea, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Commelina benghalensis e Melanpodium perfoliatum.

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O objetivo do trabalho foi comparar os coeficientes dispersivo-difusivos de fósforo e de potássio e descrever o transporte desses nutrientes em diferentes classes de agregados de um Latossolo Vermelho distrófico, cultivado com milho por vários anos, usando dois modelos teóricos. O experimento foi realizado, em laboratório, com colunas de percolação, utilizando cinco classes de agregados (2,0-1,0, 1,0-0,5, 0,5-0,25, 0,25-0,105 e < 0,105 mm). A eluição foi realizada em um cilindro de vidro de 2 cm de diâmetro interno e 30 cm de comprimento, preenchido com agregados até 10 cm da borda superior. A coluna foi saturada, sob vácuo, com uma solução de CaCl2 0,005 mol L-1. A velocidade de percolação do efluente foi controlada e mantida próxima daquela obtida para a menor classe de agregados. Aplicou-se, a seguir, a solução saturante até percolação constante, seguida de um pulso de uma solução de KH2PO4 que continha 1.550 e 1.950 mg L-1 de fósforo e de potássio, respectivamente (Co). No efluente coletado, determinou-se a concentração de fósforo e de potássio (C), que permitiu obter a relação C/Co, de acordo com o número de volume de poros da solução percolada. Isso permitiu obter a curva de eluição experimental para esses elementos, a qual foi comparada com curvas teóricas estimadas por dois modelos, um dos quais considera o transporte dispersivo e o outro, o dispersivo-difusivo. O coeficiente dispersivo-difusivo para o potássio foi maior do que para o fósforo nas classes de agregados de diâmetro maior que 0,5 mm. Nas de menor diâmetro, ocorreu o contrário, indicando que o fósforo foi transportado mais rapidamente que o potássio nessas colunas de agregados. O modelo que considera apenas o fluxo dispersivo apresentou melhor predição de transporte do fósforo e do potássio, em todas as classes de agregados. As curvas teóricas descreveram melhor o transporte de potássio do que o de fósforo.

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Os solos mais intemperizados, desenvolvidos nos trópicos úmidos, apresentam baixa reserva de nutrientes nas frações mais grosseiras. Para avaliar a presença de potássio e magnésio nos minerais, amostras das frações areia e silte de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem e estádios de intemperismo dos estados de MG, ES, RS e RR foram estudadas por difratometria de raios-X (DRX), análise termodiferencial, análise termogravimétrica diferencial e microscopia eletrônica. Os teores totais de elementos da TFSA e das frações do solo foram determinados por digestão fluorídrica das amostras. A fração silte também foi submetida a extrações seqüenciais e seletivas dos minerais para estimar a contribuição das espécies minerais nos teores totais de K e Mg. A fração areia dos solos mais intemperizados é muito pobre em nutrientes, com predomínio de quartzo, indicando limitada reserva de K e Mg. Para os solos mais jovens, esta fração apresenta os maiores teores totais de K e Mg, superando as frações mais finas do solo, com presença de minerais primários, como mica, feldspato e anfibólio. Partículas de mica e agregados de caulinita foram as principais fontes de K e Mg totais para as frações areia e silte dos solos mais intemperizados. Os minerais micáceos nestes solos, identificados e analisados por microscopia eletrônica, apresentaram teores de K2O variando de 33,3 a 62,8 e 27,4 a 98,1 g kg-1 e de MgO de 76,5 a 116,8 e 19,7 a 68 g kg-1 para as frações areia e silte, respectivamente. Devido aos baixos teores de mica na fração silte dos solos mais intemperizados (menor que 1%) e a alta proporção de quartzo, mesmo após a extração de caulinita, a concentração da amostra não foi suficiente para detecção de minerais micáceos por DRX. Apenas para o LV de Barroso (MG), verificou-se o aparecimento de discreta reflexão de mica.

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Realizou-se um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a influência da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), associada à adição de formononetina (nas concentrações de 0, 5 e 10 µ mol L-1), quercetina e morina (nas concentrações de 0, 5, 10 e 15 µ mol L-1), no crescimento e teor de nutrientes de mudas de maracujazeiro, avaliadas em duas fases: produção das mudas em substrato estéril e após o transplantio para substrato não-estéril. Utilizaram-se as espécies Glomus clarum (Gc) e Glomus fasciculatum (Gf) e uma população nativa de FMAs (IN) isolada de um plantio de maracujá no município de São João da Barra (RJ). Todos os FMAs avaliados (Gc, Gf e IN) proporcionaram aumentos significativos na produção de matéria seca e no teor de nutrientes na fase de produção de mudas e após o transplantio para substrato não-estéril. A aplicação dos compostos fenólicos teve efeito apenas na fase após o transplantio, destacando-se as plantas não inoculadas que mostraram efeito benéfico da aplicação dos flavonóis quercetina e morina e do isoflavonóide formononetina (apenas na concentração 5 µ mol L-1) na colonização radicular pelos FMAs, indicando que tais compostos estimularam a população nativa de FMAs presente no substrato. Nas plantas inoculadas, não se verificou efeito dos compostos na colonização radicular pelo fungo, mas observou-se efeito positivo em algumas das variáveis analisadas.

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Estudou-se o efeito da calagem na correção da acidez do solo, disponibilidade de alguns nutrientes e produtividade de milho e soja em um Latossolo Vermelho com diferentes tempos de cultivo sob sistema de semeadura direta (três, seis e nove anos). Quatro doses de calcário (0, 33,3, 66,7 e 100% da quantidade calculada para elevar a saturação por bases a 70%) foram aplicadas na superfície, além de um tratamento adicional, constituído pela maior dose, incorporada na camada de 0-20 cm. Houve distribuição mais uniforme em profundidade de Ca, Mg e V% no solo com o maior tempo de cultivo. Nesse solo, os teores de Al foram baixos e não variaram com a profundidade, enquanto os valores de pH variaram pouco no perfil. No solo com três anos de cultivo, a maior dose de calcário aplicada na superfície resultou em maiores teores de Ca e Mg na camada de 0-5 cm, enquanto o pH e a V% não variaram. A incorporação da dose integral elevou o pH e o teor de Ca na camada de 10-20 cm e o teor de Mg e a V% das camadas de 10-20 e 20-30 cm, diminuindo o teor de Al da camada de 20-30 cm. No solo com seis anos de cultivo, pH, Ca e Mg da camada superficial geralmente aumentaram com a aplicação das maiores doses na superfície. A incorporação, em geral, diminuiu o teor de Al e aumentou os de Ca e Mg e a V% nas camadas inferiores do solo. No solo com maior tempo de cultivo, a aplicação superficial quase sempre acarretou maiores teores de Ca e Mg e maiores valores de pH e V% na camada de 0-5 cm do que a incorporação. Os teores de N, P, K e S nas folhas de soja não variaram com a calagem. As produções de grãos de milho e soja não foram influenciadas pela calagem, mas o local com seis anos apresentou a maior produtividade de grãos de soja.

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A acidez elevada dos solos da região sudeste e centro-oeste do Brasil predomina onde se concentra a maior área cultivada com cana-de-açúcar. Grandes depósitos de escória de siderurgia, que contêm nutrientes como cálcio e magnésio e apresentam ação corretiva de acidez, localizam-se também naquelas regiões. O presente trabalho objetivou avaliar diferentes níveis de saturação por bases, utilizando como corretivo do solo a escória de siderurgia, comparando-a com calcário calcítico, nas alterações de alguns atributos químicos do solo, bem como na resposta da cana-de-açúcar, durante os dois primeiros cortes. Para isto, foi realizado um experimento com a cana-de-açúcar, variedade SP 80-1842, nos anos agrícolas 98/99 e 99/00. Os tratamentos, dispostos em blocos casualizados em esquema fatorial com quatro repetições, constaram de duas fontes de corretivos, calcário calcítico e escória de siderurgia, e quatro níveis de correção, estimados pelo método da saturação por bases (V%): testemunha sem correção e correção para V% de 50, 75 e 100. Concluiu-se que os efeitos da aplicação do calcário e da escória de siderurgia foram semelhantes na correção da acidez do solo, na elevação da concentração de cálcio e magnésio do solo e na saturação por bases. As doses de calcário proporcionaram efeito quadrático sobre a produtividade e perfilhamento da cana-de-açúcar, enquanto as de escória resultaram em resposta linear.

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A efetividade do suprimento de nitrogênio ao feijoeiro, por meio de fertilizante e, ou, de fixação biológica, e a dependência desses processos à disponibilidade de molibdênio constituem, ainda, um problema mal resolvido. Objetivando avaliar os efeitos da aplicação foliar de Mo na atividade das enzimas nitrogenase e redutase do nitrato e na produtividade do feijoeiro, realizou-se um experimento, em condições de campo, em um Podzólico Vermelho-Amarelo do município de Coimbra (MG). Os tratamentos constituíram-se de doses crescentes de Mo (0, 40, 80 e 120 g ha-1 de Mo), aplicadas em adubação foliar aos 25 dias da emergência. Na adubação de base, usaram-se 20 kg ha-1 de N e 60 kg ha-1 de K2O. Não foi aplicado nitrogênio em cobertura. A aplicação foliar de Mo aumentou as atividades da nitrogenase e da redutase do nitrato, mantendo-as em patamares mais altos durante o ciclo da cultura, proporcionando maiores teores de N nas folhas e maior produtividade. A eficiência máxima foi alcançada com 80 g ha-1 de Mo, com produtividade de 1.893 kg ha-1 de grãos, 3,23 vezes maior que a da testemunha (sem Mo). A aplicação foliar de Mo aumentou, também, em 1,54 vez o número de vagens por planta, em 0,23 o número de grãos por vagem e em 0,15 o peso de 100 grãos, em comparação ao tratamento que não recebeu Mo.

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O consórcio de eucalipto e acácia negra pode trazer benefícios ecológicos e econômicos, tendo em vista a diversidade ambiental e redução dos custos com adubação nitrogenada. Este trabalho teve o objetivo de quantificar os nutrientes no solo e nas plantas e avaliar o crescimento e a produção de eucalipto em consórcio com acácia negra. Foram estudados sistemas de cultivo simples e consorciado de Eucalyptus saligna (Smith) e Acacia mearnsii (De Wild.), com 45 meses de idade, em Argissolo Vermelho-Amarelo, no estado do Rio Grande do Sul. O espaçamento foi de 4,0 x 1,5 m e, no consórcio, as espécies foram plantadas em fileiras alternadas. Quantificaram-se N total, P, K, Ca, Mg, Al e matéria orgânica no solo e N total, P, K, Ca e Mg nas plantas. Avaliaram-se altura e diâmetro das árvores, bem como o volume de madeira produzido. As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm. Os resultados demonstraram maior teor de matéria orgânica e nitrogênio total no solo do consórcio em relação ao eucalipto simples. Solo sob cultivo simples de acácia mostrou maior teor de K, Ca e Mg que nos povoamentos em que o eucalipto estava presente. Plantas de eucalipto consorciado absorveram mais nitrogênio (22%) do que as do cultivo simples. O volume total de madeira no consórcio não diferiu do cultivo simples de eucalipto, embora o eucalipto tenha contribuído com 64% da produção do consórcio. O consórcio beneficiou a nutrição de nitrogênio do eucalipto e aumentou o estoque de nitrogênio no ecossistema, enquanto manteve a produção total de madeira.

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O Si absorvido pelas plantas é, em sua maior parte, depositado na parte externa da parede celular de folhas como uma camada de sílica amorfa (SiO2.nH2O) e poderia afetar a decomposição da palha no solo. Com o objetivo de avaliar o efeito da presença deste elemento no tecido vegetal sobre a decomposição da palha, foi desenvolvido um experimento. Nesse experimento, a parte aérea de plantas de aveia preta, cultivadas em solução nutritiva com e sem adição de Si, foi incubada em tubos de PVC com areia e solo. Aos 6, 14, 30, 66, 100 e 182 dias, foram realizadas percolações com água destilada e determinados os teores de Si, carbono orgânico solúvel, N mineral, Ca, Mg, Na e K. Os resultados dos teores dos elementos na água percolada em cada período foram convertidos em quantidade liberada por kg de substrato (solo ou areia) e acumulados no tempo para serem utilizados como índices da decomposição da palha. Em todos os parâmetros avaliados, não houve diferença significativa entre a palha c/Si e s/Si, exceto para o teor de Si e este somente quando a palha foi decomposta na areia. O silício absorvido pelas plantas de aveia preta, quando comparado com plantas cultivadas sem adição deste elemento, não alterou a liberação de carbono e nutrientes presentes na água de percolação durante o período de 182 dias da decomposição da palha.